Capítulo III
Parte da série Vibrações
CAPITULO III
Nunca um filme terminou tão rápido, ou será que ele demorou mais que devia? Enfim, não prestei atenção em mais nenhum pedaço só queria curtir o momento em que estava. A sala escura, poucas pessoas dentro, e as mesmas vidradas na discussão que o casal protagonista criavam, enquanto isso eu e John continuávamos nosso beijo que já durava bastante tempo, pois minha boca começava a ficar seca e meu maxilar começou a doer. Parei, olhei dentro dos olhos dele e pedi um tempo.
-Uou, calma ae... Preciso respirar!
-Hahaha tá certo, eu também!
-Espera, eu... Eu... Não devíamos...
-Quer conversar sobre isso agora ou aproveitar o restinho do filme e continuarmos de onde paramos?
-É... Eu...
-Foi o que eu imaginei...
Ele segurou meu rosto novamente e continuamos nosso beijo. Era como se eu tivesse ido ao céu e voltado, estava nas nuvens. Caralho que beijo gostoso, que vontade de ficar naquele momento o resto da minha vida. John me beijava de uma maneira como se me quisesse somente para ele. Quando finalmente paramos todos estavam saindo e não ficamos pra trás. Entramos no meu carro e John assumiu a direção, não perguntei onde ele estava me levando, apenas confiei. Depois de algumas quadras chegamos a um prédio, descemos e subimos ao 5° andar. Ele tirou umas chaves do bolso e abriu a porta, ali era o seu novo apartamento na cidade, portanto ainda não havia quase nada, apenas um sofá e uma cama.
Ao entramos John me agarrou e voltamos ao nosso delicioso beijo, só que dessa vez feroz e ousado, ele mordia meu pescoço, me dava uns chupões e falava coisas safadas no meu ouvido.
-Eu quero você! Desde a primeira vez que te vi. Quero beijar sua boca, te fazer enlouquecer, quero estar dentro de você... Você é muito gostoso!
-Você também é muito gostoso John...
Antes que eu terminasse de falar ele me pegou no colo e me colocou em sua cama, parou e ficou me admirando. Começou lentamente a tirar cada peça de roupa que ele estava vestido, ficando somente de cueca e subiu em cima de mim. Nossas bocas se cruzaram novamente e ele praticamente rasgou tudo o que eu estava vestindo. Pra mim tudo aquilo era especialmente novo, afinal eu nunca havia feito sexo com ninguém, e não sabia como reagir.
-Eu nunca fiz nada assim...
-Fica tranquilo que eu vou te ensinar tudo o que você precisa saber e vou fazer com carinho. Mas antes me responde você realmente quer fazer isso?
Sem ao menos vacilar, disse que era o que eu mais desejava no momento.
John começou a beijar meu pescoço e foi descendo em direção aos meus mamilos, meu corpo estremeceu quando ele os chupou. Ambos estávamos excitados e duros de tanto tesão, me deixei levar pela situação e o virei e comecei a chupar seu pau, bem desastrado eu presumo pois ele me “ensinava’’ como eu deveria fazer, depois de um certo tempo eu já chupava com gosto e maestria e era uma sensação muito gostosa. Eu realmente fiquei surpreso quando ele se pôs de quatro e pediu para que eu metesse nele, lá no fundo eu achei que seria o passivo, mas John percebeu meu nervosismo e decidiu que seria melhor eu começar. Ainda estava todo desastrado tentando forçar a entrada naquele cuzinho, que realmente era uma delicia, cara como ele era gostoso por completo! Quando finalmente consegui, fui devagar até ele se acostumar e em seguida já bombava bastante e com vontade. Mas todo mundo sabe que na primeira vez sempre é rápido, e comigo não foi diferente, em poucos minutos eu gozei dentro da camisinha, John saiu de sua posição e se deitou com o pinto pra cima, eu fui em sua direção e fizemos um 69 só que ao invés dele chupar meu pinto, ele enfiava a língua no meu cú enquanto eu o chupava e lhe masturbava. Não demorou muito e ele gozou em meu rosto, confesso que senti um pouco de nojo e corri para me limpar. Quando voltei ele ainda continuava pelado em cima da cama e me encarou dando risadas:
-Hahaha você é uma graça!
-Cala a boca! – falei sem graça
-Vem deita aqui! (deitei)
-E agora o que faremos?
-O que você sente por mim? O que isso significou pra você?
-Eu... Eu não sei direito.
-Tá afim de abrir mão de tudo que você tem para se assumir gay?
-É claro que não! Isso é muito novo pra mim... E tem sua irmã
-Eu sei, ela não vai gostar nada do que fizemos!
-Ela, seu pai, sua mãe, meus pais... Todos vão me odiar
-Mas você gostou do que fizemos? De nós?
-Acho que sim... Eu nunca tinha sentido atração por outro homem, mas você...
-Eu sei como é... Essa não é a minha primeira vez com outro cara, mas sei lá acho que você mexeu comigo.
-O que faremos? Eu... Ainda quero você
-Vamos deixar rolar, você segue sua vida normal e eu a minha e o que acontecer entre nós fica em segredo!
-Mas...
- A não ser que você esteja preparado para se assumir, esse é o único jeito.
-Seremos amantes então!
Dormimos abraçados e nus, acordei assustado olhei no relógio e notei que já se passavam das dez horas da manhã. Minha família deveria estar preocupada, pois nunca fui de passar a noite fora, olhei no meu celular e não havia nenhuma mensagem ou mesmo alguma chama perdida. Levantei da cama, que por sinal estava deitado sozinho e encontrei John só de cueca olhando pela sacada do prédio, que cena linda! Como ele era perfeito! Cheguei de fininho e o abracei por trás que rapidamente se virou e me beijou. Ficamos nos beijando por uns dez minutos e só paramos quando a campainha tocou e ouvimos a voz de Samantha gritar pelo irmão. Fugir da situação em que nos encontramos foi extremamente fácil para John que tem certo ‘dom’ para essas coisas, ele inventou uma desculpa qualquer que em certo momento foi tão convincente que até eu mesmo cheguei a acreditar.
continua...