CAPITULO 7 – REENCONTRO

Conto de Puckerman como (Seguir)

Parte da série AMENO

Já se passavam das dez horas da manhã quando Rafael chegou em minha casa, eu o aguardava para irmos devolver o celular do bilionário João. Tínhamos passado a noite procurando qualquer coisa que nos desse o endereço de onde aquele rapaz morava, depois de muita pesquisa descobrimos no próprio celular, que meu amigo não parou de mexer desde a hora que a “MORTE” ligou.

Subi na moto com Rafael e fomos ao endereço que tinha salvo em uma das mensagens de João. O lugar era um pouco afastado, nas serras. Quando finalmente chegamos encontramos uma linda mansão com muitos seguranças vestidos de preto guardando o local, não entendi pra quê tudo aquilo, mas como ele era rico poderia ter o que quisesse. Na entrada fomos abordados por um segurança que parecia um incrível Huck negro, o cara era imenso e assustador, trememos na base.

-Quem são vocês? – aquela voz soou como um trovão.

-Oi... So-Somos...

-Viemos entregar o celular do bacana que mora ai – Rafael disse me interrompendo.

-Qual o nome de vocês? E Cadê o aparelho?

-Me chamo Otávio e esse é o Rafael! Olha aqui o...

-Espere! – disse Rafael novamente me interrompendo, só então que percebi o que ele pretendia. – Só entregaremos pessoalmente!

-Hum... Quer dizer que quer algo em troca, não é mesmo?

-Moramos longe, e devemos receber uma recompensa! Aqui deve ter muitas informações importantes que seu patão não gostaria de perder, eu presumo...

-Espere um pouco! – disse o segurança desconfiado. Após alguns segundos no interfone ele permitiu nossa entrada. – Vocês podem entrar, e cuidado com o que vão pedir!

A mansão era realmente muito linda e bem decorada, deixamos a moto bem na frente e entramos. Na sala fomos recepcionados por um mordomo muito estranho, sua pele era pálida e ele tinha um ar de morto. Não me deixei assustar com aquilo e perguntei sobre João, o mordomo avisou que ele já nos aguardava em seu escritório.

-Olá novamente...? Perguntou João me estendendo a mão para um cumprimento.

-Otávio! – correspondi seu cumprimento.

-Otávio! Sim, muito prazer...

-E esse é o meu amigo Rafael!

-Muito prazer Rafael! – dessa vez ele se virou para Rafael que no mesmo instante se aproximou mais e sussurrou em seu ouvido

-O prazer é todo meu!

-Vamos sentem-se! – Disse o anfitrião se afastando do abraço repentino do meu amigo e nos mostrando que deveríamos sentar nas poltronas de couro que ficava de frente á sua enorme mesa. A sala era de uma decoração impecável.

-Viemos devolver seu celular que caiu na hora que você me atropelou!

-Ah sim, estive a procura dele a alguns momentos! E onde ele está?

-Aqui... – disse estendendo minha mão e entregando o aparelho que no mesmo instante voltou a tocar e novamente a imagem de a morte ligando aparecera.

-Desculpem o transtorno crianças!

-Jovens! – corrigiu Rafael, que ficara curioso com o ar de preocupação que surgiu de repente nos olhos de João. – O que realmente é isso? Ontem também ligou, porém recusamos.

-Ah , isso? Não se preocupe! Deve ser apenas uma brincadeira boba de algum amigo meu!

-Amigos estranhos os seus hein! – Rafael retrucou em contra partida.

-Bem, obrigado por terem vindo e por me trazerem meu celular. Terei que deixa-los agora, foi um prazer... – João disse olhando dentro dos meus olhos, meu rosto naquele momento corou, devo ter ficado vermelho igual pimenta.

-Espere ai, não teremos nenhuma recompensar pelo trabalho de ter vindo aqui?

-Rafael! – disse bravo olhando em sua direção e desaprovando a atitude do meu amigo.

-Ele tem razão! Perdoem-me... Aqui está! – João estendeu para Rafael algumas notas de cem e virando-se para mim, me surpreendeu – enquanto a você, Jantas comigo hoje?

-E- Eu...? – disse surpreso com o convite.

-Claro que sim! Ainda quero me desculpar pelo incidente que ocorreu entre nós! E não aceito um não como resposta hein!

-Ele aceita sim! – prontamente meu amado amigo respondeu por mim, o fuzilei com o olhar. Aquilo não iria ficar barato para ele.

No caminho de volta vinha beliscando Rafael por toda sua costa enquanto ele pilotava e me xingava entre suas risadas escandalosas. O mais engraçado é que ele tinha pego o numero do segurança grandão que havia nos barrado na entrada, ou seja, teria muito trabalho para suprir aqueles quase dois metros de altura.

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