CAPITULO 4 – UM SACRIFICIO MAIOR
Parte da série AMENO
Há diversas formas de se conseguir o que deseja, mas para Uriel a mais importante era sem duvida uma morte bem dolorosa e sombria. Estávamos em frente à casa de Juliano, meu patrão, e observávamos uma pequena movimentação na parte de dentro. Depois de algumas horas, uma caminhonete vermelha saiu trazendo consigo aquele homem grande, branco e sem expressão que adorava me dar ordens. O seguimos por um tempo, e quando já estávamos afastados o suficiente da grande movimentação da cidade, Uriel jogou nosso carro em frente ao de Juliano provocando um leve acidente. Meu chefe saiu bufando para descobrir quem havia sido o infeliz a amassar a lataria do seu precioso carro, quando me viu seu rosto ficou de um vermelho sangue, começou a me xingar de uma imensidão de nomes impróprios e grosseiros. Ele não percebeu quando um rapaz pálido se pôs atrás dele e lhe injetou uma dose de tranquilizante que o paralisou e fez com que desmaiasse rapidamente.
Juliano abriu os olhos e estava em um galpão preso em uma espécie de alvo grande e redondo que girava seu corpo rente à parede, ele estava de cabeça pra baixo, pelado e sua expressão era de desespero. Quando me viu começou a gritar, mas seus gritos eram abafados por uma venda que tampava sua boca e impedia de fugir qualquer som vindo de lá. Uriel se aproximou com um espeto grande de churrasco, sua ponta estava vermelha pois acabara de sair de dentro do fogo, quando aquela ponta começou a tocar o corpo de Juliano, ele tentou se contorcer devido a dor que estava sentindo. Lágrimas escorriam pelo seu rosto e eu o encarava com uma expressão fria.
O demônio que se apossava de Uriel era cruel, ele pegou uma tesoura de aparar arvores e em apenas um movimento decepou o pênis de Juliano que gritava insistentemente devido a dor que dilacerava seu corpo. Confesso que senti um pouco de nojo quando a barriga do meu ex-patrão foi cortada deixando suas tripas escorrerem livremente por cima de sua cabeça, sim ele ainda estava vivo. Ainda sentiu quando uma fina faca lhe perfurou seu globo ocular esquerdo arrancando-o para fora de seu corpo. Uriel quando viu que a vítima estava quase morrendo, lhe abriu um pouco mais acima do peito e arrancou de uma vez o coração que poucos segundos depois parou de pulsar. Juliano estava morto, e eu estava livre e sem nenhum arrependimento.
A parte seguinte foi cortar cada membro do corpo e ensacá-lo, até o momento eu só tinha servido como testemunha, mas resolvi ajudar meu namorado. Depois que embalamos todo o corpo e limpamos o galpão de um velho fazendeiro que também havíamos matado, e oferecido seu corpo como sacrifício para mais alguns anos de vida para mim, fomos embora e espalhamos o corpo de Juliano em alguns pontos da cidade. Se não tínhamos medo de sermos descobertos? Na verdade não! Tínhamos o diabo ao nosso lado.
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