CAPITULO 29 – AMENO (A GUERRA)

Conto de Puckerman como (Seguir)

Parte da série AMENO

Interimo adapare, Lantiremo, Ameno Dori me – Renova-me, Liberta-me, Ameniza minha dor...

JULIANE

Depois do meu sumiço, retornei minhas investigações só que agora tinha um suspeito Uriel. Vasculhei de norte a sul naquele país em busca de informações que pudessem me levar ao infeliz. O mais curioso é que checando fotos do rosto dele com o de alguns suspeitos, descobri que Uriel na verdade era Antônio, um jovem estudante do Cansas desaparecido há mais de vinte anos e o curioso é que na época o rapaz já tinha seus vinte e dois anos de idade. Algo estava errado e eu sabia disso. Comecei a ligar os pontos, quando Uriel me falou que estava me dando avisos para abandonar a investigação contra João Bittencourt, a imagem do velho assombrado veio á minha cabeça assim como as mensagens de sangue no meu espelho. No dia em que ele apareceu em minha casa para me matar, quando atirei e ele desapareceu como fumaça. Eu estava lidando com algo sobrenatural, aquilo era fato, mas como eu conseguiria derrota-lo?

Fiz minha lição de casa, espíritos, demônios, almas e afins não se prendia com a justiça humana, eu deveria ir além. Descobri um tipo de ritual de proteção que usaria para me aproximar, e descobri também uma espécie de banimento que os antigos usavam para expulsar inquilinos de corpos alheios. Não sabia se iria dar certo, mas estava preparada. Restava-me descobrir onde ele estaria. Veio-me então á cabeça que a pessoa que o maldito mais amava, a ponto de me matar pra salvar a pele dele seria o João. E naquela noite me dirigi até a casa do bilionário e quando vi uma movimentação estranha no andar de cima, corri e encontrei todos juntos lá.

-Parados, todos! Uriel você está preso por homicídio a três pessoas, incluindo o filho do governador, tentativa de homicídio a um agente federal e por explodir minha casa seu desgraçado!

-Chegou bem na hora pra participar da festinha delegada!

-Juliane corra! – gritou João desesperado, mas não dei atenção.

JOÃO

A coisa não estava nada boa e para piorar a delegada tentou prender Uriel, só depois de algum tempo que ela percebeu que ele tinha asas e então se afastou. Corri junto com Otávio e a puxei dali, indo para fora de casa. Segundos depois vejo o Deus das trevas sendo arremessado ao chão por Uriel. A batalha entre eles havia começado.

URIEL

Aquele desgraçado do anjo negro não iria se dar bem nessa jogada, fazer o pacto de sua vida com uma alma poderosa igual a de João e depois se tornar mais forte que o próprio Deus! Eu não iria permitir. Reuni toda a minha força e avancei pra cima dele, fiz minha espada cruzar e acertar seu braço, e ao mesmo atempo o arremessei para fora da casa, fazendo com que ele caísse bem ao chão. Sem dar tempo pra o maldito se recuperar avancei em cima dele e comecei a golpeá-lo, mas fui rapidamente interrompido. Obus era muito forte e não me deu tempo de me defender, agarrou em minhas asas e me jogou para o lado em que os três estavam assistindo a cena, só ouvi o grito de desespero deles e não sabia o porquê, meu corpo pesava e eu estava sem reação, quando me virei senti as garras do meu inimigo entrando em meu peito e arrancando meu coração. Tive tempo apenas de olhar para João e dizer que o amava.

...

OTÁVIO

Aquela com certeza seria marcada como a pior noite de nossas vidas, o diabo que acabava de matar um antigo amor de João agora se encaminhava pra ele. Vi meu amor se debruçar em cima do corpo do outro e começar a chorar desconsoladamente, eu não sentia ciúmes, apenas um aperto no coração, pois sabia que nem eu e nem a Juliane que estava ao meu lado, seríamos capazes de salvar João. Doía muito em meu peito.

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