CAPITULO 1 – VIDA NORMAL

Conto de Puckerman como (Seguir)

Parte da série AMENO

Eu sempre fui um cara popular, e por toda a escola eu tinha uma fama de pegador. Não era pra menos, afinal, sou loiro de um tom quase platinado, tenho um belo corpo definido e olhos da cor de mel. Nunca tive problema algum em relação a minha preferencia sexual, minha mente sempre foi aberta e o que importava era apenas se eu teria uma boa transa ou não, independente de quem me proporcionaria isso. Minha família mantinha um padrão de vida bem elevado, e eu nunca soube viver de outra maneira.

Durante meus curtos vinte e dois anos de idade eu nunca me apaixonei por ninguém. Já havia namorado dezenas de garotas e ficado com alguns rapazes, mas nada além do tradicional “eu gosto de você”, na realidade eu não acreditava no amor ou coisa do tipo. Meu tio Frank já havia conversado comigo a respeito de sentimentos e aquelas baboseiras do coração, mas nunca dei ouvidos, na verdade nunca prestei atenção em nada do que ele falava, já que ele dizia também que conversava com espíritos e que teve uma rápida experiência no inferno. Meu pai disse que ele enlouqueceu depois da morte de sua primeira esposa a tia Marta, que morreu de uma maneira assustadora. Enfim, não prestei atenção no que o tio Frank dizia por que ele falava com mortos e mexia com magia negra que ele alegava ser para nossa proteção. Eu sabia que lá no fundo papai tinha vontade de interna-lo, mas ainda não o tinha feito pelo enorme afeto que os uniam.

Meus pais me obrigaram a fazer faculdade e no ano seguinte comecei, as aulas eram entediantes e tudo era muito chato! A maioria dos alunos já tinha um grupo formado e ficavam em rodinhas ignorando quem quer que não fosse da “turma” deles. Tínhamos nossa patricinha que todos detestavam e que adorava se exibir, tinha os nerds, os largados pelo destino e os populares (que era onde eu me encaixava), fora isso nada além do normal.

Por diversos dias quando chegava em casa ouvia meus pais discutindo, assuntos relacionados a empresa de nossa família. Certa vez, quando ia subindo pro meu quarto escutei uma conversa que me deixou quase sem ar:

- Paulo Roberto eu já lhe disse que não vamos vender a nossa casa de praia!

-Você tem que entender Marta que não tem outro jeito! Estamos falidos e se não amenizarmos o arrombo que o Domingues deixou na empresa, corremos o risco até de perdermos a nossa casa e ir morar de baixo da ponte! É isso que você quer?

-Mas... Você tem razão! Vamos vender tudo o que for desnecessário por enquanto, e temos que avisar o João! Ele não permanecerá com aqueles dois carros e todas aquelas motos que coleciona.

-Vai ser um choque, mas vamos ter que mudar nossa vida radicalmente.

Como num passe de magica, em seis meses perdemos tudo (incluindo nossa casa) e começamos a viver como uma família de classe media. Meu pai passou de dono á funcionário, e minha mãe agora cuida somente da casa. Tio Frank se mudou para Nova Iorque e me deixou um baú com alguns dos seus livros de maluco. Precisei procurar um emprego para manter a faculdade e ter alguma grana pra quando eu tivesse vontade de sair pra me divertir. Meus amigos foram poucos os que restaram, e minha popularidade caiu me deixando QUASE no anonimato na faculdade. Precisava fazer algo para mudar aquilo tudo, e era URGENTE!

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