CAPITULO 16 - PESADELOS

Conto de Puckerman como (Seguir)

Parte da série AMENO

Acordei de sobressalto, minhas pernas tremiam e meu corpo se arrepiava somente de lembrar o ocorrido. Sim, eu morri! Mas não, eu não morri de verdade, foi apenas um terrível pesadelo que se apossou de meu corpo e de minha mente. Suava frio e logo minha mãe estava batendo na porta do quarto aflita com o grito que eu acabara de dar após despertar. A tranquilizei e voltei a deitar-me, só que dessa vez o sono não veio e meus olhos faziam questão de ficar bem abertos.

4 horas antes

- Aline me tira daqui AGORA!

Falei aquelas palavras com um ódio tão grande em meu olhar que simplesmente apaguei, acordei em meu quarto, em cima da minha cama. Não consegui entender exatamente o que aconteceu, apenas lembro-me que quando a Aline tentou se aproximar de mim uma forte rajada de luz a queimou em eu desapareci. Senti como se eu tivesse criado asas e em um pulo para o nada, me joguei ou fui jogado. Toda aquela situação foi muito estranha, principalmente por sentir uma energia que emanava de meu corpo tão forte e tão limpa, que era como se estivesse presente em algum lugar celestial, como se ali houvesse um anjo.

Ainda estava furioso por conta das mentiras que aquela maldita demônia me contou, mas aos poucos me acalmei e comecei a ler as inúmeras mensagens que chegavam de João e de Rafael. Eles tentavam entender o que havia acontecido comigo e me pediam principalmente para não entender errado aquela situação. Antes de dormir, liguei para o João. Queria ouvir sua voz, estava morrendo de saudades.

-Amor, você está bem? – João perguntava aflito.

-Estou sim João! Eu... Eu... – fiquei sem ter o que dizer naquele momento.

-Olha não é nada disso que você está pensando! Não há nada entre mim e o Rafael, ele somente está me ajudando. – João tentava se explicar

-Ajudar em quê? – perguntei

-Resolver um problema!

-Qual problema João, que você não me contou?! –Estava ficando chateado por ele preferir se abrir com meu amigo, que comigo.

-Amor não fique assim, ainda não é o momento certo para você saber de algumas coisas sobre mim! Logo contarei tudo a você. Mas, por favor, tenha paciência! – ele praticamente implorou.

-Ok João! Eu vou dormir, amanhã conversamos. Boa noite!

-Boa Noite, dorme bem!

Aquela historia não estava me cheirando nada bem, e pra quem recebe visitas de um demônio, nada bem significa que tem algo muito errado nessa historia. Eu sabia o que tinha que fazer, e Rafael teria muito que me explicar no dia seguinte.

Acordei todo suado por conta do pesadelo, e sem conseguir dormir me bateu uma vontade desesperadora de ver João. Eu precisava daquilo e não descansaria até conseguir realizar meu desejo. A única coisa que precisei fazer foi me concentrar na imagem de João deitado em sua cama, e de repente eu estava ali, vendo-o dormir feito um anjo. Aconcheguei-me em seus braços a finalmente adormeci.

Como eu fui parar ali? Isso fica para o próximo capítulo!

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