Lucas

Parte da série O prostituto

Estava no final da aula de matemática, meu corpo estava sentado na 3ª cadeira do lado da porta mas minha mente estava a 5 quadras dali, junto com Lucas, minha mente estava imaginando o corpo forte e seduzente de Lucas deitado na cama, pelado e me chamando...

O sinal da saída bateu e eu não pude esperar, cruzei a sala como um raio em direção a saída. Havia uma forte tempestade vindo do lado sul, as nuvens estavam ficando cada vez mais carregadas, corri para o carro.

-Boa tarde pai.

-Como foi a escola filho? conheceu alguém?

-Sim, conheci uma menina que me convidou para uma festa, eu nem vou mas disse para ela que eu pensaria em ir.

-Como assim?-Meu pai gritou- como assim você não vai? é sua chance, filho... de ser popular!

Os trovões já começaram a ser ouvidos, flashes clareavam o céu escuro, tão rápidos que me faziam temer.

-Aqui tem alagação?- perguntei

-Não, mas quando chove, chove mesmo!!!

-Meu deus, que saco!- nada poderia dar errado na noite do filme na casa do Lucas.

As arvores balançavam com uma ferocidade inigualável, pareciam dançarinos da noite.

Meu pai guardou o carro na garagem, descemos e eu fui direto ao chuveiro, tomei banho, escovei os dentes e aproveitei para tirar os pequenos pelos do meu rosto que são chamados de "bigode", coloquei um moletom, um casaco e uma calça.

Bati na porta de Lucas e ninguém atendia, o vento frio estava me congelando enquanto eu ficava ali em pé na frente da porta dele.

-Espera um pouco, guri!!!!

-Estou esperando!!!

Ele abriu a porta, olhou para mim, me puxou pelo braço fazendo com que eu adentre naquela gigantesca casa quentinha.

-Só tem a gente aqui em casa!- ele disse- minha mãe e meu pai foram na cidade vizinha resolver um negocio, estão voltando umas 21:00

-Vish, e agora?

-E agora a gente vai assistir o filme normalmente. Vamos assistir no meu quarto, certo?

-Não sei...

-Vamos sim, lá em cima esta mais quentinho.

-Ok então...

Subimos as escadas e para minha surpresa o quarto de Lucas já estava todo arrumado, com pipoca, o dvd estava preparado e a cama dele estava cheia de roupa de cama aconchegadamente preparado para minha pessoa. Deitamos na cama dele, ele colocou o filme e pegou a pipoca, me cobri e sentia o cheiro dele nos cobertores, estava uma delicia, aquele cheiro de perfume de madeira.

O filme já estava rolando quando Lucas encostou a mão em minha coxa, me senti um pouco envergonhado mas sei lá, só deixei que rolasse, ele não fez mas nada, parecia que aquele foi um ato inconsciente, alguns minutos depois os pelinhos de nossas pernas se encontraram, separei-os imediatamente.

O telefone tocou no final do filme, ele deu pausa e atendeu, um silencio reinou na casa, ele estava apenas escutando o que a voz no telefone dizia, apenas concordava com um "aham" "ok" "pode deixar", depois ele desligou e virou-se para mim.

-A minha mãe disse que não vai voltar hoje por causa da tempestade, lá a tempestade já esta caindo.

-Então a casa é nossa por 1 dia?

-Isso aêeeee! (risos)

-Cala a boca e dá play que eu quero acabar de assistir.

Ele iniciou o filme e já nos últimos minutos algo aconteceu... senti o braço dele se encostar por entre meus ombros, aquela tipica cena de filmes românticos estava acontecendo comigo! Fiquei muito envergonhado, dava para ver pelo meu rosto, estava vermelho quase ficando roxo.

-Acabou...-ele disse -perai que eu vou lá em baixo pegar uns outros DVDs...

-Tá bom-

Ele tirou os braços do meu ombro e foi direto lá em baixo, o frio ainda estava intenso... 15 minutos depois ele voltou com 8 filmes em uma mão e na outra um balde de pipoca.

-Aê mais pipoca!!!- eu disse

Ele colocou o filme "madrugada dos mortos", depois ele tirou o moletom do mickey que usava e depois tirou a camiseta, ficando com o tanquinho semi-peludinho todo a amostra. Ele sentou do meu lado e pôs o braço no meu ombro de novo, nossa que delicia!!!! o cheiro de perfume invadia meu nariz, a quentura do braço dele esquentava meu rosto pálido, os pelos da axila encostavam no meu ombro, o que me deixou com mais tesão ainda.

Na metade do filme ele quis tirar as calças. "Tá muito calor aqui!!!" ele disse, mas eu estava morrendo de frio, não sei se é por que ele já estava acostumado com o clima e tals. Ele tirou a calça ficando apenas com uma samba-canção azul marinha.

O filme estava começando a ficar muito pesado, e eu juro que não dei em cima dele mas eu levei um susto tão grande em certo momento que eu me agarrei ao corpo musculoso dele, ele apenas ria e dizia "para de ser crianção!". O final do filme já estava chegando e meu medo estava apenas aumentando, eu dizia "não vou ver, não vou ver..." e ele me acalmava fazendo cafune no meu cabelo, eu estava no paraíso e não sabia.

Não me lembro o momento em que peguei no sono só me lembro que acordei no dia seguinte dormindo de conchinha com Lucas que por acaso estava de pau duro e roncando nas minha costas. Tentei me levantar mas acabei ocasionando um susto em Lucas, ele olhou para mim de canto de olho e disse:

-Bom dia, bebe.

-Bom dia...- não sabia o que responder, tudo que saia da boca dele soava hétero e tudo que saia da minha boca soava gay.

-Espera aí, vou fazer o café para você!

Esperei deitado e assistindo o natgeo. Lucas entrou pela porta e disse:

-Vamos se alimentar bem que eu não quero ver meu bebe com fome!- ele disse olhando para mim, achei essa maneira dele falar ridícula e brochante.

-Nossa, tá tudo bem?

-Sim, vamos comer meu amor! - ele aproximou o pão e o café com leite - você gosta do pão molhado no café?

-Amo!

-Ótimo então...- ele pegou o pão, molhou no café e deu na minha boca.

-Eu sei comer sozinho...

-Eu só estava tentando ser gentil- ele colocou o pão na bandeja e se levantou, parecia estar muito triste mesmo...

- Lucas? desculpa, é que eu achei desnecessária, eu não gosto de usar as pessoas para esse tipo de bobeira.

- Mas quem disse que voce estava me usando? eu gosto de ajudar as pessoas que eu amo...

-Mas ajudar desse jeito?

-Sim...

Meu celular tocou no meu bolso. Interrompi a nosso conversa e atendi o telefone apressado. Era minha melhor amiga, ela viria a minha cidade passar um mês lá em casa, ela era a unica que eu já contei da minha opção sexual em todo o mundo! com ela eu saia para as baladas e podia ser eu mesmo, teve uma vez que eu até perdi o BV com um homem maior de idade, ele tinha 25 eu tinha 15 anos.

-Vamos para todas as baladinhas para que você beije muitos rapazes aí, né?- ela disse

-Isso mesmo... - Eu disse e desliguei o telefone

-Quem era?- Lucas disse franzindo o rosto.

-Minha amiga, ela vai vir aqui para a cidade, vamos ir para a balada amanha! vai ser irado!!!

-BALADA?- Lucas gritou surpreso- Cuidado amor, baladas são perigosas! vê se não vai ficar beijando qualquer uma garota que chegar pedindo para trepar com você.

-Eu sei Lucas.

Peguei minha coisas que estavam espalhadas pela casa e fui embora meio triste por não ter transado com Lucas nem nada do tipo. Eu estava morrendo de vontade de perder minha virgindade, e já que não foi com Lucas, iria ser nessa balada aí...

Escutei Lucas chamar meu nome, virei meu rosto e ele disse:

-Pietro, vem dormir aqui em casa amanha de novo... quando voltar da sua balada, vou ficar sozinho e dessa vez não vou perder tempo- ele piscou os olhos.

Concordei com a cabeça e me virei, eu sabia que aquele "não vou perder mais tempo" tinha um duplo sentido.

(continua)

Comentários

Há 3 comentários.

Por em 2013-05-26 13:18:54
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Por em 2013-04-25 16:49:12
caramba a história é boa, mas que tal contar o resto?
Por em 2013-04-08 22:46:20
Como assim Quero sabe do resto HEHE ansioso