Bem vindo a Papanduva

Parte da série O prostituto

Estava tão frio, o sol estava nascendo atras das montanha cobertas de névoa. O carro estava andando a mais de 40 horas sem descansar, apenas alguns pausas para comermos mas tirando isso andamos sem parar como lobos selvagens. Minha mãe estava no banco de trás segurando minha irmã Alice de 1 ano, ao lado estava meu irmão mais novo, Diego, de 6 anos, e do lado dele estava minha irmã Lana de 17 anos, um ano mais velha que eu, estavam todos dormindo nos bancos de trás, eu e meu pai estávamos na parte da frente do carro, acordados e expertos.

-Filho, olhe ao lado, essa é sua nova escola e o da sua irmã Lana também.

Era uma grande construção com paredes de vidro, Madeira e concreto, achei muito despojado, a escola mais bonita fisicamente que ja vi.

-É bonita- eu disse encostando o rosto na janela do carro.

-Olha, eu sei que você não queria essa viajem mas tente somente desta vez fazer alguma amizade na escola, eu juro que não vai se arrepender.

Fiz que sim com a cabeça, eu estava constrangido e encabulado.

-tudo bem pai, vou tentar.

A escola estava se distanciando cada vez mais do para-brisa dianteiro.

-Adorei esse lugar, é frio e refrescante, bem diferente de São Paulo.- disse Lana, com os olhos vermelhos de sono.

-já estamos chegando filha- meu pai disse.

-Vou acordar o pessoal.

A casa era grande, do tipo colonial, uma mansão comparado as casas minúsculas de São Paulo. Feita de Madeira, a casa tampava um grande jardim atras, eu tinha a impressão de ter visto essa casa em algum filme de suspense americano. A névoa cobria todo o campo de trás da casa,

-sinistro- meu pai disse.

-vamos tirar as coisa do carro- minha mãe disse- o caminhão de mudança ainda não chegou.

Tiramos todas as malas e objetos pessoas do carro, entramos e os deixamos na sala de entrada.

-vocês estão esperando o que? Vão escolher os seus quartos.- disse minha mãe com um sorriso de orelha a orelha.

Era um inferno escolher quarto quando o assunto são meus irmãos, eles sempre vencem de mim em correr e pegar o melhor quarto, sentei na escadaria de Madeira e esperei eles escolherem, a gritaria podia ser ouvida do outro lado da rua. Quando tudo se acalmou e o caminhão da mudança chegou eu me levantei e fui ver qual quarto havia sobrado para mim. O que sobrou foi um quarto de 6 metros quadrados, era pequeno mas eu gostei, achei aconchegante. Já havia um armário embutido na parede e uma portinha que levava para o banheiro, o chão era de Madeira encaixada, como se fossem grandes pedaços retangulares, tentei tirar um mas elas eram coladas com um tipo de cola de Madeira bem potente!!! A janela do meu quarto era de frente ao campo-jardim de nossa casa, o campo era grande mesmo, era maior que a casa e tinha uma arvore centenária no meio dele, a outra janela dava de frente a algum cômodo do vizinho.

Minha mãe gritou para a gente ir conhecer os vizinhos, estava sem a mínima vontade de conversar com eles mas teria que fazer esse sacrifício pela minha mãe.

Tocamos na casa ao lado, uma moça de 40 anos atendeu, ela era uma mulher bonita, com tudo em cima,nem aparentava essa idade.

-Olá novos vizinhos- a vizinha disse com um sotaque gaúcho de arrepiar os cabelos.

-Oi, meu nome é Jane e o seu?- minha mãe disse alongando o braço na direção da mão da moça.

-o meu é Andréia, muito prazer. Vamos entrar?- A casa tinha um cheiro de perfume que me fez enjoar.- sobe lá, tenho um filho da sua idade, ele esta trancado no quarto dele escutando alguma música.

Corri lá para cima, não agüentava ficar ouvindo papo de mães. Bati na porta 3 vezes, um garoto lindo abriu e disse:

-quem é você?- franzindo o rosto.

-eu sou o novo vizinho- eu disse com surpresa.

-aah é, o senhor Mathias saiu da casa ao lado, muito prazer me chamo Lucas.- ele deu um abraço rapido em mim, me puxou para dentro do quarto e trancou a porta.

Ele era lindo de morrer, tinha cabelos pretos com topete natural. O corpo era muito malhadinho, ele tinha 16 anos e mesmo assim tinha braços fortes e sadios saindo das mangas da blusa.

Eu estava em pé na frente da porta, ele disse que eu poderia sentar na cama dele que estava toda cheia de roupas sujas, sentei ao lado da cueca usada dele, posso até parecer maluco mas ele estava mexendo no pc, e eu vi a oportunidade de me aproveitar das roupas de baixo daquele deus grego, então eu roubei a cueca usada dele, coloquei no bolso e me levantei, fiquei ao lado dele, ele estava sentado em uma cadeira, eu vi uma janela no pc aberta onde estava escrito "'alguma coisa'... Gay"... Ele fechou a janela assim que percebeu minha presença, não sei se foi ilusão dos meus olhos pervertidos mas eu pude ler claramente a palavra "GAY" .

Ele se virou e começou a conversar comigo, tentando mudar o assunto que nem começou, conversamos por 1h e 35min, foi pouco tempo mas esse pouco tempo foi o suficiente, parecia que já nos conhecíamos de muito tempo atras, de outros carnavais mas a verdade eu nunca havia conversado com alguém tão lindo e perfeito como Lucas Dantes.

Fui embora, minha mãe me chamava para ajuda-lá a pintar meu quarto.

Havia escolhido a cor marrom-claro, achava forte e fofa, pintei as paredes de gesso e ainda escrevi uma mensagem de tinta dentro do armário. "ME AMEM MAIS" eu escrevi, não me julguem estava sem criatividade no momento. Toda aquela alegria de nova casa e tals iria acabar quando chegasse o primeiro dia de aula, af, de novo.

Escutei alguem gritar meu nome fora do quarto, olhei para uma das janelas e vi que o meu quarto é de frente ao quarto de Lucas.

-PIETRO!!!! Vem aqui.

-Espera que eu vou descer.

- Não, vem pelo telhados

-não, o telhado vai quebrar e eu vou estourar meu crânio no chão!!!!

-não vai não, eu e minha antiga vizinha fazíamos isso o tempo inteiro.... Eu vou até ai então.

Lucas saiu pela janela e foi caminhando por cima do telhado, nossos telhados eram juntos como se fossem braços de 2 amantes intercalados pela noite. Ele chegou a minha janela e entrou no meu quarto.

- eae?- eu perguntei.

-tú quer assistir meu filme preferido?- éramos amantes do cinema, ele adorava assistir filmes de terror de antigamente, e eu também.

-claro, qual é?

-Carrie a estranha, né!?

- ah sim, agora me lembrei.- nunca havia assistido esse filme, só li o livro a muito tempo atras. -mas hoje nós vamos a cidade jantar em um restaurante.

-Eu sei, amanha depois da escola que tal?

-Pode ser, espero que sua pipoca seja boa. (Rimos)

Dei tchau para Lucas que se empinava para passar pela minha janela, fui ao banheiro e tirei a cueca suja dele, cheirei a parte onde o pênis fica posicionado, cheirei a parte da bundinha, lambi a marca de gozo seco que estava sobre a parte do Pinto dele, peguei a cueca e enrolei no meu pau, bati uma punhetinha gostosa e gozei por toda a cueca, lavei ela rapidamente e colquei-a para secar na janela do lado do campo, me arrumei, jantei em um restaurante japonês, voltei e fui dormir pensando em Lucas Dantes, estava com medo de cair dos braços dele direto aos seus pés se eu contasse alguma coisa do meu romance secreto.

(Continua)

Comentários

Há 4 comentários.

Por em 2013-03-22 06:37:59
Se voce é de Papanduva, meu msn é: max_taylor@live.com
Por em 2013-03-16 02:33:41
O conto parece ser ótimo! Espero que continue logo!! luciano
Por em 2013-03-13 15:03:48
gostei do conto... so vê se não demora e não estica demais... porque tem uns ai que nos faz esperar dia pra ler meia duzia de linhas... e isso me mata... Parabéns pelo conto... ta Show!
Por em 2013-03-13 05:47:20
Tem komo ser o + breve pk ésse seu conto é muito legal gostei.. Seje bem vindo a kasa!! Dill garcia