O último dia de aula

Conto de phillbecsialmeida como (Seguir)

Parte da série Um Amor da água pro vinho

... Ta tudo escuro onde estou.

- Thiago?

- Alguém me chamando?

- Thiago, me ajude!

- Quem ta me chamando? Eu não estou vendo nada...

- Thiago, me ajude! Me ajuuuuuudeee...

Tic-Toc, Tic-Toc, Tic-Toc...(Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim)

São 5:40, huuum minha cabeça parece que levei uma pancada, eu tava sonhando com algo mais consigo me lembrar. Nossa já ia me esquecendo hoje é o ultimo dia de aula. Todos esperam por hoje, pra ter quele velho momento de despedida no colégio, bom preciso acordar o Hugo, acordar é muito gentil digamos que vou derruba-lo da cama, ele dorme que nem pedra, chamar ele vai parecer canção de ninar é perca de tempo.

- Bora Hugo acorda hoje é o ultimo de aula... falo subindo em cima dele e o sacudindo pra acorda-lo

- Thiago eu sei mais não precisa agir assim, que horas são?

- São 5:45 da manhã..

- O que? Tu vai varrer a escola? Me deixa dormir mais um pouco.

- É mais hoje ainda tenho que ir na biblioteca antes de ir pra escola.

- Nãm um irmão como você quem precisa de inimigo. nunca viu aquele ditado se você ama alguém deixe ele dormir?

- Esse ditado não existe.

- Existe sim se você me ama faça isso.

- Ok, mais não diga que eu não te ajudei acordar

Hugo mora comigo a 6 anos os pais dele morreram num antigo incêndio que houve aqui na cidade meu pai era o bombeiro que tentou ajudar os pais dele mais não teve sorte, então mamãe adotou Hugo, não foi difícil vendo que nossos pais eram melhores amigos e Hugo e Eu somos amigos desde que nascemos temos a mesma idade, imagino que tenha sido difícil ele superar a morte dos pais, superar a morte do meu pai foi tão difícil que não consigo me imaginar perdendo minha mãe. Bom preciso me arrumar. terminando de me arrumar pego minha mochila e desço as escadas mais antes disso faço uma surpresinha pro Hugo. - RISOS.

Da escada já consigo sentir o cheiro maravilhoso das panquecas que mamãe faz, coração até acelera.

- Bom Dia mãe!

- Bom Dia Thi cadê o Hugo?

- Ta acordando ainda sabe como ele é né mãe.

- AHHHH MEU DEUS - Hugo Grita do quarto...

- Risos!

- O que Você fez Thiago Azzo?

- Nada mãe, apenas o motivei a acordar.

Um barulho vem da escada como se algo tivesse caído. Hugo Grita.

- ESTOU BEEEM...

- AI, AI, AI TÔ ATRASADO!

- Atrasado com o que menino? - Diz Regina sem entender.

- Já são 7:15 mãe

- De onde tu tirou isso? agora que é 6:00h

- Thiiiiiiih... - Hugo faz aquela cara de zangado.

- Sinto muito.. (Risos) - não resisti...

- Que irmão é esse...? ta vendo né mãe, se preocupe não vai ter volta.

- bom eu adoraria ter domado café com você, Hugo vai com o Thomas pra escola como eu disse tenho que passar na Biblioteca.

- sim onde está Thomas no banheiro ainda ta cedo.

- Ótimo, qual a necessidade de ter me acordado cedo?

- simples se eu não estou aqui você não acorda... Te amo irmãozinho... vou indo te encontro na sala de aula, beijo mãe.

Dou mais uma mordida na panqueca e saio, na porta olho pro céu está diferente, não costuma ficar muito nublado nessa época do ano, mais do que to reclamando o clima ta maravilhoso. Sigo em direção a biblioteca pensando no maravilhoso dia que eu vou ter, aquele momento que os amigos deixam suas assinaturas no uniforme da escola te dão presentes, discurso, choro, alegrias mil emoções pra um só dia... O silêncio se quebra com uma buzina o tempo parece não andar o que ouve com minhas pernas olhei pro lado um carro? (o soar dos freios dominaram a rua) me deparo no chão caído.

- Oi você está bem? Sinto muito, não se levante irei ligar pro hospital.

- Não espere estou bem o carro só me empurrou eu estou inteiro apenas com um arranhão em minha mão.

- Mesmo assim preciso te examinar, não posso deixa-lo ir.

- Examinar? E o Sr. é medico?

- Sim sou... Prazer me chamo Oliver Botti, sou médico do Hospital of Grace.

- Momento não muito ideal para apresentações mais, deixamos isso pra lá, sou Thiago Azzo.

- Azzo? Você por um acaso é filho do Carlos Azzo?

- Sim sou. Porque?

- Ele foi um grande bombeiro... me salvou de um acidente um vez..

- Sério? gosto de ouvir os feitos do meu pai me faz vê-lo como um herói.

- vamos venha. vou pro hospital eu mesmo te levo em meu carro.

A caminho do Hospital O Dr. começa a falar um pouco de meu pai.

- Seu pai era um grande Homem merecia ser muito mais do que foi, alem de um simples bombeiro, ele merecia reconhecimento.

- Como assim Dr.?

- De todos os bombeiros ele era o que mais se arriscava e o que mais salvava vidas, mais os lideres do corpo de bombeiro não quiseram subir o cargo dele pois ele sairia de pequenos casos e ele era o mais qualificado pra tudo.

- Entendo por isso quase não o via em casa.

- Isso mesmo o seu pai quase não tinha tempo pra família...

- Já cuidei dele algumas vezes quando se machucava com alguns incêndios ele era corajoso mais não era o super homem...

- Nossa! faz tempo que não ouço falar do meu pai apenas o primeiro mês depois da morte dele e depois todos o esqueceram.

- Isso acontece rapaz... Mas não se preocupe garanto que será melhor que seu pai.

- Se serei só o tempo irá dizer.

- Eu tenho certeza... Bom chegamos.

- Uau... Isso é um Hospital ou um Shopping Center?

- (RISOS) É um hospital sim não se assuste...

- Nossa o Sr. deve ter orgulho de trabalhar aqui.

- Sim não só trabalho como sou o Dono.

Nesse momento fiquei paralisado e sem jeito diante do dono daquela cidade que se passava por um hospital.

- Não precisa ficar com vergonha, vamos eu mesmo vou cuidar de você em respeito e agradecimento ao seu pai.

Entrando no corredor do Hospital fiquei imaginando como era possível existir algo como aquilo, o corredor do térreo quase não tinha fim o recepção dava duas da minha casa, e a quantidade de gente era enorme...

- Dr.?

- Sim.

- Eu percebi que aqui tem muita gente e mais do que o normal, vocês tem pacientes suficientes pra poderem cobrir as despesas do hospital? Não digamos que tenha que entrar muito dinheiro aqui...

- (Risos) - está certo, esse hospital tem convênios com empresas não nos é cobrado energia e nem água e damos atendimentos aos funcionários das mesmas empresas que nos fornecem a distribuição dos mesmos, nossa lista de clientes não se limita só a essa cidade mais a outros países e são pessoas extremamente ricas. Esse hospital ele recebe não só o suficiente como o triplo do que seria necessário pra bancar os seus gastos.

- Uau.

- Bom entre essa é minha sala aqui no térreo atendo aqui apenas pessoas que eu vejo que são especiais.

- Obrigado, nem sei se mereço acabamos de nos conhecer por acidente literalmente.

- Uma vida não tem preço jovem e seu pai salvou a minha não tenho como agradece-lo a não ser dando uma assistência a você e isso ainda é pouco.

- Você fala do meu pai com um brilho no olhar, você deveriam ser grandes amigos.

- Sim. grandes amigos mais eu quase não o encontrava como eu disse ele era muito ocupado com o seu trabalho.

- Hum entendo.

- Bom vejamos como você está.

alguns minutos depois...

- É... você não teve nada apenas uns arranhões a acho que bateu a cabeça tem um pequeno volume atrás da sua cabeça um remédio pra dor e um bom descanso vai resolver.

- Você pode ir, vou pedir que meu motorista o leve pra casa ou onde você desejar.

- Obrigado Dr.

peguei minhas coisas e fui em direção a porta, quando cheguei próximo ela se abriu com velocidade acertando minha testa e me derrubando no chão.

- AI! ... disse em tom alto ao cair no chão.

- Me Desculpa você está bem.

- Não graças a porta.

- Me perdoe eu tava distraído eu devia ter batido na porta é que raramente tem gente aqui e eu não imaginava.

- Não tudo bem. AI! ... disse dessa vez segurando minha mão.

- Deixa eu ver sua mão. Nossa com certeza fraturou, precisamos dar um jeito venha sente-se aqui, vou aqui na outra sala venho já.

- Me desculpa mesmo não foi porque eu quis.

- Não tudo bem, mas se você pedir desculpa mais uma vez vai ter que se desculpar por pedir desculpa.

- Tudo bem. (risos) - Qual o seu nome?

- Thiago Azzo

- O meu é Christian Botti.

- Espera o Dr. ele é seu pai?

- Sim.

- Ta explicado a forma que nos conhecemos.

- Porque?

- Conheci seu pai hoje cedo, o carro dele quis me beijar. (RISOS)

- Meu atropelou você?

- Não chegou a ser um atropelamento sai inteiro do acidente. Que irônico não é? saio ileso de um acidente de carro e uma porta consegue me arrebentar.

- Digamos que você não ta com sorte hoje. (risos)

- Pelo menos não me falta humor. Espero que o próximo acidente não tire meus dentes.

- E já ta pensando no próximo acidente?

- Depois de hoje eu to com medo de sair dessa sala.

- Não vai acontecer nada de mais rapaz.

- Pronto Thiago, vamos arrumar sua mão. - Disse o Dr. entrando na sala.

Alguns minutos depois com o braço já engessado eu sou liberado pra ir pra casa pego novamente minhas coisas, antes de sair o Dr. faz um pedido.

- Christian você ta de carro né?

- Tô sim pai. porque?

- Poderia levar o Thiago com você ele mora perto da biblioteca.

- Sim e eu estava indo pra lá, eu vim aqui apenas pegar umas anotações da faculdade que deixei aqui na sala.

- Então tudo certo, se cuide rapaz e mais cuido hoje.

- Pode deixar Dr.

- Vamos - Diz Christian com um sorriso no rosto.

- CHRISTIAN! - Uma voz de mulher grita seu nome.

- Oi mãe.

- Não foi lá em cima falar comigo.

- Desculpa acabei esquecendo ouve um pequeno contratempo aqui e acabei nem lembrando.

- Quem é seu amigo?

- Ah não mãe acabei de conhece-lo aqui na sala o pai estava atendendo ele, esse é o Thiago.

- Prazer Thiago, Martha Botti.

- O prazer é meu, e obrigado bom não me receber com um acidente de boas vindas.

- Não entendi rapaz.

- Não mãe é que meu pai acabou batendo o carro nele mais não aconteceu nada e eu quando entrei na sala bati a porta de frente com ele e ele quebrou acabou fraturando a mão.

- Nossa sinto muito por esses dois desastrados.

- Nada, ainda to vivo isso é o que importa.

- Bom foi um prazer conhece-lo, tenho que ir agora, estou com umas reuniões atrasadas e preciso coloca-las em dias e filho mais tarde vou pra casa não tenho plantão e nem seu pai chega cedo pra jantarmos junto saudade de ter aquele momento família.

- Tudo bem mãe vou dar um jeito.

- Eu seu que você vai.

- Vamos Thiago.

saímos do hospital e no caminho lembro de que não avisei nada pro Hugo e ja são 9:30 minha nossa espero que ele não tenha falado nada pra mamãe vou ligar pra ele.

- preciso ligar pro meu irmão com essa confusão acabei esquecendo. Ai não - digo tirando o telefone do bolso e vendo que ele está totalmente quebrado.

- Tá tudo bem?

- Não tem como me emprestar seu telefone acabei quebrando o meu acho que foi na hora que cai quando o carro do seu pai bateu em mim.

- Sim, ele está no porta luvas.

- Nossa tem umas trinta chamadas aqui perdidas de uma tal de Chris.

- Ah deixa ai já eu ligo pra ela.

- Sua namorada?

- Sim ela e eu estamos prometidos a casar desde que nascemos.

- (RISOS ALTOS) Sério? isso ainda existe?

- Nossa família é de uma linhagem meio antiga e ainda mantemos essa tradição e temos relacionamentos apenas com pessoas de mesma classe social.

- Entendi sua classe deve ser A+ ...

- Porque?

- A classificação Rico pra vocês é pobre.

- Que isso, não é bem assim, eu não gosto muito dessa ideia de casamento arranjado o bom é que não temos aquilo de se conhecer apenas na hora do casamento e tenho uma vida com ela desde pequeno então a conheço bem ela é uma pessoa boa, então digamos que vale a pena casar com ela.

- entendo menos mal assim. bom vou ligar pro Hugo.

Ligando...

- Alô!

- Oi Hugo é o Thi.

- Onde você tá? Como que você some assim e não dá noticias?

- Calma aconteceu um pequeno acidente ai tive que mudar os planos do meu dia.

- To indo na biblioteca ainda e vou pra casa.

- Chegando lá te conto. Você ligou pra mamãe falou algo?

- Não ainda não.

- Ótimo menos mal.

- até o almoço então avisa ai que eu não fui porque houve um pequeno acidente e eu fraturei a mão.

- Tudo bem se cuida.

Chamada encerrada...

- Aqui obrigado.

- Que isso. Ai chegamos.

- Ótimo preciso entregar esses livros antes que eu tenha que pagar alguma multa.

Cheguei no balcão e comecei a resolver minhas pendencias e o Christian entrou nos corredores da biblioteca e sumiu. Tendo terminado eu fui a sessão de história procurar algo não sei o que me deu, mas tive vontade de ir lá. Estava olhando uns livros e encontrei um interessante, um livro sobre a Historia da cidade mais ele era enorme não imaginei que a historia da cidade fosse tão extensa e era bem velho a capa dele estava bem suja quando eu ia abrir uma mulher branca, cabelos ondulados negros, olhos cor de mel e lábios vermelho irresistíveis.

- Oi Thiago

- Como sabe meu nome?

- Digamos que apenas sei, e você é muito mais bonito pessoalmente...nossa pena que sentira outros desejos.

- Não estou entendendo.

- Não quero que entenda quero que descubra.

- Descobrir o que?

- Hoje o dia foi bem estranho não é, saiba que nada é por acaso, e você saberá disso com o passar do tempo.

- Você deve estar bêbada.

- Será mesmo Thiago? Só quero te dizer algo, não adianta fugir, quanto mais você fugir mais o trará pra perto e o que sentes só irá aumentar já foi selado o destino de vocês dois.

- De quem você está falando?

- Você saberá Thiago e não se preocupe sua vida não será tranquila.

- MAIS...

-Thiago? ta falando com que?

- Oi. Christian? tava... olhei e não vi mais a mulher ao meu lado. - Nada não tava pensando em voz alta...

- Bom estou indo, vamos te levo em casa.

- Não se preocupe mora a uns oito quarteirão daqui.

- por isso mesmo não é nem um problema te deixar em casa e outra do jeito que foi seu dia vai acabar sofrendo outro acidente creio que a sorte não tá nem perto de você hoje.

- pensando por esse lado hoje o dia ta bem confuso vou aceitar sim...

Christian me deixa em casa e nos despedimos fico parado olhando o carro dele partir e sumir no fim da rua, não entendi bem o que houver e nem porque eu to parado ali na calçada, acho que a pancada que eu levei deve estar me deixando meio desnorteado preciso descansar. Entro dentro de casa ainda não tem ninguém subo pro quarto vou em direção ao banheiro e tomo um belo banho com muito cuidado com o gesso na minha mão. terminando me deito e não demoro muito a pegar no sono...

- Onde estou? essa não é minha cama e quem é aquele rapaz de costas na minha frente? EI, EI, EI... minha voz não saia eu estava mudo. O que será que esta acontecendo e porque aquele rapaz não se move?

Parei e fiquei observando ele começou a tirar a camisa, era um rapaz claro e bem definido não muito forte mais bem dividido um corpo médio, eu já tinha me esquecido de onde eu estava e eu não parava de olhar pra ele foi quando começou a tirar a bermuda e ficou só de cueca e então...

- Espera eu conheço aquela cueca é minha, espera aquele sou eu como assim como que eu to me vendo e esse quarto de quem é? O que ta acontecendo aqui?

Mais eu não conseguia controlar meu corpo muito menos falar, eu não entendia o que se passava. Naquele momento uma fumaça preta se formava atrás de mim ali só de cueca e tomava forma de uma pessoa e deixava de ser apenas uma fumaça ele estava também só de cueca ele era bem mais forte e bem mais definido cabelos escuros ondulados e pegava na minha cintura e começava a me beijar o meu pescoço eu não fazia nada que porra era aquela, o que ta acontecendo aquele não pode ser eu, não acredito. Aos poucos o rapaz que era idêntico a mim se virava e falava pro outro que eu ainda não sabia quem era..

- É isso mesmo que você quer Christian?

- Christian? como assim?

- É tudo que eu mais quero... - Responde ele e os dois se beijam

Tudo virou fumaça... (Triiiiiiiiim)

- O despertador tocou era 7:15 da noite.

- Graças a Deus foi apenas um sonho como eu pude sonhar com aquilo?

- Não Thiago esquece você não sonhou com aquilo. - Digo pra mim mesmo.

- Nossa eu dormi bastante em, cadê o Hugo ou mamãe. Huuuum Cheiro bom de comida, com certeza estão na cozinha... - Que fome!

saio do quarto e quando chego na escada a campainha toca.

- Quem será a essa hora? - MÃE DEIXA QUE EU ATENDO TO NA ESCADA JÁ.

- Tudo bem filho e vem jantar já está pronto.

Ao abrir a porta, era o Christian...

- O que ta fazendo aqui? - Disse surpreso e assustado.

- Nossa achei que seria melhor recebido. Você esqueceu sua mochila no meu carro então vim te devolver, talvez tivesse algo importante nela.

- A sim desculpa a cabei de acordar e não tive um sonho legal.

- Sério que sonho?

- Esqueci... só sei que não era legal.

- Bom tudo bem. vou indo.

- Oi não vai apresentar os amigos filho? - disse minha mãe atrás de mim.

- Ah desculpa mãe esse é o Christian ele é filho do Dr.Oliver que cuidou de mim hoje, ainda não te contei a historia.

- Ah Prazer sou Regina Azzo...

- sim sei mãe do Thiago e pelo visto Ótima Chefe de cozinha o cheiro está maravilhoso.

- Um elogio? não vindo dos meus filhos eu acredito. Não quer se sentar a mesa com a gente?

- Não, deixa pra próxima preciso ir pra casa.

- Oh é rápido fiz lasanha é uma receita de minha mãe, é secreta.

- Bom meia hora então tudo bem? porque tenho um jantar com meus pais..

- É o suficiente.

sentamos na mesa e eu estava tentando entender eu não estava naquele lugar me sentia distante de minha mãe e Christian conversavam como se fossem amigos faz tempo o Hugo e o Thomas só queriam saber de devorar a lasanha e eu só passava o garfo em cima da lasanha pensando no sonho... o que ta havendo comigo olhei pra Christian seu sorriso estava diferente ou eu estava o vendo de outra forma?

- Bom Tenho que ir Dona Regina sua lasanha realmente é a melhor que eu já provei.

- Obrigados Christian.

- Vai me deixar na porta Thiago.

- Oi? desculpa não ouvi.

- Tá voando onde rapaz?

- Nem eu sei. mais o que você tinha dito mesmo?

- Me deixar até a porta.

- Ah sim. vamos!

- Mais uma vez estava uma delicia, Obrigado.

- Nada venha mais vezes - disse Minha Mãe.

- Bom daqui eu sei ir sozinho, obrigado pela lasanha fico te devendo uma almoço ou uma janta la em casa..

- Não que isso não precisa.

- Não temos nenhuma intimidade assim hoje foi só um acaso mesmo do destino talvez a gente nem se encontre mais..

- Quem sabe, creio que nos veremos mais vezes...

- Porque? você quer?

- Como assim?

- Nada, como eu disse estou com o pensamento voando vou dormir de novo.. Tchau.

Christian foi em bora e eu fechei a porta dei boa noite pra minha Mãe, Thomas, Hugo e segui pro quarto, escovei os dentes olhei no espelho...

(- É isso mesmo que você quer Christian? )

(- É tudo que eu mais quero... )

- O que ta acontecendo comigo?

Lavo o meu rosto e vou me deitar, logo pego no sono...

CONTINUA...

Comentários

Há 3 comentários.

Por Niss em 2015-07-27 22:39:27
Genteeeeeeeeeeeee, babaaaadoooo, toamando essa ideia de um possivel relacionamento entre os dois hehehe.
Por phillbecsialmeida em 2015-07-27 01:51:19
Obrigado Igor sempre tive vontade porém as vezes fico com medo... Mais tomei coragem e tentei é meu primeiro e quero dar o melhor... 😄
Por igoroliveira em 2015-07-27 00:52:02
Nooossa... Já está começando muito bem ^^ Não demora a postar, por favor 🙌