O FIM DO PESO EM MINHAS COSTAS

Parte da série Um Amor da água pro vinho

Acordei e senti falta do meu despertado tocar, ai lembrei que o Hugo tinha desligado o alarme estava me acostumando a acordar tarde já se passava do meio dia me levantei... - Ai!

O meu braço, ótimo não foi um sonho. limpei o meu braço e fiz um curativo novo. desci até a cozinha e mamãe estava lá me esperando...

- Agora você pode me contar o que está acontecendo? - Disse ela.

- Mãe eu posso contar isso quando eu me sentir a vontade?

- não você vai me contar agora e não é porque depois que seu pai se foi e você se tornou mais maduro que eu ainda não sou sua mãe e você aos 16 anos ainda não manda totalmente em você.

Peguei um copo com água e coloquei em cima da mesa mais eu tava desejando que aquela água fosse pura vodka aquele momento merecia uma coragem que eu ainda não tinha ou tinha e só precisava de uma boa pressão.

- Mão eu sei por onde eu começo. - Disse com os olhos cheios de lagrimas.

- Comece pelo começo filho, não se preocupe que eu vou procurar entender tudo que me disser. - Ela me disse passando uma confiança como se ela já soubesse da historia.

- Mãe lembra o dia doa acidente... Então fui contando toda estória evitando alguns detalhes lógico. - Pois é e eu estou apaixonado por ele me desculpa se não sou o filho que você deseja.

- Filho você é o melhor filho do mundo e toda forma de amor é valida e sabe o que tem de mais importante em se amar?

- Não mãe.

- Você ter algo pra se lutar. Eu venci muitas batalhas na minha vida por amor ao seu pai e hoje venço por amor de vocês... você continuará sendo o meu filho e seus pai estaria orgulhoso de você. o melhor amigo do seu pai também era gay e vivia um relacionamento escondido.

- Serio mãe... - Disse surpreso.

- Sim e seu pai foi um escudo pra ele, sempre o defendendo e do lado dele sempre que precisava seu pai era um bom homem e você tem a mesma essência dentro de você.

- Eu te amo mãe - Disse chorando ao abraçar ela.

- Também te amo filho. E por sinal o Christian é lindo. - Disse sorrindo.

- Para mãe. - Respondi vermelho de vergonha.

- Que foi eu falei a verdade.

- Mãe não conta nada pro Hugo não sei a reação dele tenho medo que ele não goste e se afaste de mim.

- Acho que isso não será possível eu ouvi tudo, desculpa mãe sei que é feio ouvir conversa dos outros mais eu precisava saber o que Thiago estava passando. - Disse ele saindo da sala.

Ele ficou calado olhando pra baixo e aquilo me deixou tenso.

- Hugo me desculpa tenta entender, que eu...

- Entender o que? Que você o que? - Disse ele contando minhas palavras.

Meus olhos encheram-se de lagrimas.

- Eu entendi a muito tempo Thiago que eu ganhei a melhor família depois dos meus pais eu sei que nunca vai substituir mais é a família que eu tenho e que eu amo e você é meu irmão desde que nascemos e eu te amo por você ser o meu espelho pois todo dia eu vejo você e digo esse cara me é o reflexo de cada passo meu desde pequenos caminhamos juntos, brincamos juntos e você esteve do meu lado sempre inseparáveis. Só quero que saiba que eu te amo muito...

Naquele momento eu chorava tanto tanto que eu não tinha nenhuma palavra então o abracei forte e ele retribuiu o abraço que tirou todo o medo e receio das minhas costas de que um dia eu perderia o meus espaço na minha família por eu ser quem eu sou...

- Quando você vai apresentar o meu cunhado. - Disse ele tentando me fazer rir.

- Para ta igual mamãe. - Disse todo vermelho de novo.

- bobão. Ei ta bom pode me soltar - Disse rindo

- Não, só vou te soltar quando eu não tiver mais vermelho...(risos)

- Tá acontecendo alguma coisa que eu não sei? - Disse Thomas com um pote de sorvete na mão.

- Tá sim me abraça aqui pivete...

- abracei o Hugo e Thomas ao mesmo tempo.

- Você contou Thi? - Disse Thomas.

- Sim e Obrigado você foi o começo de tudo isso e minha maior força eu não sei se eu teria conseguido se não fosse você.

- Bom não sou muito bom em melancolias mais eu te amo assim do jeito que você é...Quer sorvete?

- Quero! opa agora!

- Não mesmo. - Disse mamãe.

- Porque?

- Ta tudo muito lindo, tudo em família mas já esta na hora do almoço ai depois vocês podem devorar esse sorvete.

Então fomos almoçar como se nada tivesse acontecido eu apenas ainda estava um pouco com vergonha eles sabiam agora, só que tudo estava super bem e o dia continuou assim eu com eles almoço tarde no vídeo game nós três sorvete, a noite filme e pipoca e eu tava começando a me a costumar com aquilo.

"Eu vou te procurar logo, logo" Olhei pro celular. - Christian. - Pensei