O início de tudo pt.1
Parte da série Descobrindo o amor
Olá, brevemente me apresentando me chamo Rodrigo Oliver, tenho 25 anos, estudante de direito na Estácio de Sá pelo Rio de Janeiro. Nascido no Rio, na região dos lagos. Tenho 1,76, 72 quilos, moreno e enfim, vamos ao conto.
Estava no terceiro ano do ensino médio quando conheci Ricardo, um rapaz muito popular no colégio por ser do time de futebol da escola - lembrando que nesse ano, eu era conhecido por ser o nerdzinho que vivia em bibliotecas- apesar de ser um bom jogador de futebol, Ricardo ia de mal a pior nas notas do colégio, principalmente em matemática, no meio do ano o nosso professor de matemática Leandro, avisou a Ricardo que ele precisava recuperar notas para ao menos conseguir passar e terminar o ensino médio. Como naquela época eu era muito bom em matemática o professor Leandro me pediu para eu ensinar algumas matérias pro Ricardo, de início não queria porque gente popular demais era na minha cabeça muito mesquinha, mas aceitei o convite do professor Leandro para dar aulas pro Ricardo, e então o Ricardo veio até a mim e disse:
- Oi, tudo bem Rodrigo?
- Tudo bem sim, Ricardo, e você? (Eu nunca tinha prestado atenção o quanto Ricardo era belo, seu rosto em perfeita harmonia com o corpo, Ricardo era moreno, tinha 1,85 de altura, pesava cerca de 75 quilos, possuía alguns músculos devido ao futebol)
- Tô ótimo, mas ferrado em matemática, você vai poder me ajudar né??
- Claro que sim! Poderei com certeza, só me dizer quando! - Disse eu, Rodrigo
- Olha eu tô disposto a parar com o futebol, para estudar! Preciso passar, se não minha mãe vai me matar!
- Olhe Ricardo, meus pais vão passar o fim de semana fora, e se quiser ir lá em casa a partir de 11h, por mim tudo bem.
- Tudo bem então - Assentiu Ricardo.
Passei o resto da semana, estudando a melhor forma de ajudar Ricardo, já que a responsabilidade de ensinar ele seria minha. Chegando o final de semana, no sábado as 11:30 ele estava na porta da minha casa apertando a campainha, chegando a porta para atendê-lo ao abrir me deparo com ele sem camisa, com uma bermuda taktel folgada, boné pra trás e um skate, nem preciso dizer que naquele momento eu surtei com aquele Deus grego na minha frente. Ricardo sorriu e falou:
- Oi! Cheguei atrasado? Não né?
- Não, não! Na verdade acabei de descer, iria tomar um banho pra despertar! - Inventei que tinha que tomar um banho antes porque depois de ver aquela cena, fiquei de pau duro imediatamente.
Levei Ricardo até a fala, e pedi para que ele aguardasse enquanto eu tomava um banho, ele concordou e fui em direção ao banheiro, cheguei lá comecei a tocar uma no banho, demorei um pouco mas gozei uma quantidade enorme. Me enxuguei, coloquei uma roupa, e fui em direção a sala, sem camisa, não pude deixar de notar que ele analisava meu corpo dos pés a cabeça, fiquei meio sem graça mas pensei que fosse coisa da minha cabeça, mas ele falou:
- Cara seu corpo é massa! Já pensou em jogar com a gente no time? -Disse Ricardo.
- Ah Ricardo, eu não me dou muito bem com esportes! Minha onda é livros! Se tiver um jeito de jogar com livros, me avise! - Ri um pouco, ele também riu, e comecei a explicar a matéria pra ele.
Chegou em um determinado ponto, quando fui pegar um lápis, ele acabou pegando o mesmo e nossas mãos se tocaram pela primeira vez, nem eu nem ele tiramos a mão, e por algum segundo estávamos meio de mãos dadas alí, até que eu tirei a mão e ficamos em silêncio, quebrei o silêncio, e vi que já passava das três horas da tarde, e perguntei se ele queria algo para comer ou beber, ele fez que sim com a cabeça, e fui até a cozinha, preparei dois sanduíches com um suco de guaraná, e trouxe dois copos, naquele momento começamos a falar de coisas banais, namoradas, e essas coisas, falei pra ele que nunca tive uma namorada e que eu era virgem! Ele não acreditou e falou:
- Duvido que um cara como você, bonito assim seja virgem!
Naquela hora eu fiquei vermelho e falei:
- As aparências enganam! Nunca namorei, nem nunca fiz sexo.
Nessa hora, ele riu e disse:
- Então vamos providenciar isso! Vamos fazer uma troca, você me ensina matemática e eu coloco uma garota.... ou um garoto na sua mão - Ele riu
Nessa hora eu fiquei vermelho, porque me perguntava se ele havia desconfiado que eu era gay devido ao que ele me falou.
- Garotos nem garotas! No momento quero saber disso aqui - peguei o livro de matemática ao qual estava me baseando para ensinar ele, e ele riu e falou-
- Ok então! Nem garotos nem garotas no momento.
Voltamos a estudar, ficamos estudando até as cinco horas, até que ele falou que precisava ir, não notamos mas lá fora estava caindo um temporal, e os telefones estavam sem área, e como eu estava sem carro e ele estava de skate, pedi para ele ficar para não ir na chuva, ele concordou e ficamos conversando pelo resto da noite enquanto a chuva não passava, num momento, a luz acabou, peguei o celular coloquei na lanterna e fui até a cozinha pegar uma caixa de velas, ele foi atrás de mim. Peguei a caixa de velas acendi uma, e fui pro quarto, e lembrei que a parte de cima da casa, era abastecida por luz solar, chamei ele para ir ao meu quarto, ele concordou, cheguei lá, liguei a caixa de força, a luz funcionou perfeitamente.
- Nossa legal esse sistema! Deve ter custado caro! - Falou Ricardo
- Nada, foi meu pai quem fez! Ele trabalha com isso! - falei
- Agora sei da onde você puxou tanta inteligência - Falou ricardo.
Sorri meio de lado, fiquei vermelho e ele riu, as horas iam passando até que a chuva não passava, e perguntei a ele se ele queria dormir alí, mesmo sem opção ele falou que sim. Peguei um colchão que ficava em baixo da cama, preparei a cama pra mim, e pedi pra ele dormir na cama, até que ele falou :
- Cara eu não me importo com dois homens dormindo na mesma cama! A cama é sua, quem tem que ficar no chão sou eu!
- Ricardo... Então beleza, e não gosto muito de dormir no chão, e esse colchão ferra a coluna de qualquer um.
Deitamos nós dois na mesma cama, logo peguei no sono, até que durante um ponto na madrugada, senti um braço em volta de mim, era Ricardo, dormindo abraçado comigo, eu galei, mas fiquei alí, parado com aquele homem atrás de mim e com os braços em volta de mim. Me mexi um pouco, e pra minha surpresa ele também estava acordado, percebendo que eu havia acordado ele falou:
- Desculpa... mas... Desculpa!
- Cara, relaxa! Nunca dormir agarrado com ninguém, mas se quiser tô aí.
Ele sorriu e nesse momento, me roubou um beijo, um beijo que me deixou abalado, sem saber o que fazer, apenas retribuí. Ao final do beijo ele sorriu e disse:
- Sabia que você era gay! Eu também sou, podemos guardar esse segredo?
Pro meu espanto, ele se revelou gay na minha frente, e eu só pude concordar com a cabeça, e voltei a dormir, dessa vez, ele se encaixou atrás de mim, segurou minha mão e dormimos.
Espero que tenham gostado dessa primeira parte, esse é meu primeiro conto-história que escrevo! Então não sei muito bem como redigir, a segunda parte posto em breve!