(IN)DIFERENTE-CAP. 8

Conto de Niss como (Seguir)

Parte da série (IN) DIFERENTE

Olá meus amores, tudo bem? Então, gostaria de agradecer a todos os que estão me acompanhando até aqui! Felex11, Luã, diegocampos, luan silva, Edu dentre outros, muito obrigado mesmo!

Respondendo aos comentários:

*Luã: kkkkkk, não queridinho, não brinco com os sentimentos das pessoas, essa é a vida meu caro hahaha. Pois é, eu também fiquei feliz pelos dois, mas, não passou de uma utopia... será? Não sei. A junção deles dois eu não posso garantir, mas, quem sabe? A vida é uma caixa de surpresas. Kkkkkkk, espero que vc fique bem agora Luã, kkkk. Muito obrigado por comentar, continue comentando. Abraços. Kisses, Niss.

*diegocampos: Relaxa Di, isso acontece com os melhores leitores hahaha, sei bem o que é ler com sono, hahaha. Novamente, kkkk eu não brinco com os sentimentos das pessoas ahaah, sim, não passou de uma ilusão. Muito obrigado Di, continue comentando. Kisses, Niss. PS: Eu irei ler a sua história!! Bjs.

*Felex11: Pois é Fe!!! Não sei se vai ser realidade, não posso te garantir, mas, continues lendo e saberás. Muito obrigado por comentar, continue com os mesmos. Kisses, Niss.

Music suggestion: Count On Me-Bruno Mars

Apreciem!

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PARTE NARRADA PELO AUTOR

O sábado do Daniel transformou-se em choro, chorou, e chorou muito, o pranto descia descontroladamente, lágrimas saiam como ondas desesperadas a cair na dolorosa praia petrificada.

Mares vastos angustiados a escorregarem-se por uma pálida derme facial.

Não acreditava estar passando por isso novamente.

Torturado, judiado, por fim iludido, sem esperanças.

Por consequência da forte depressão que teve no passado, é comum ele ter crises. O Daniel sempre teve um temperamento muito mutável, mas, ele felizmente foi fortalecendo-se o suficiente para aguentar tais mudanças. Ele acreditava ser incapaz de se relacionar, via a sociedade impondo corpos perfeitos, que fugiam da realidade dele. Em plenos 17 anos de vida, malmente beijou alguém, bem ao contrário dos outros jovens, os quais, já viveram relações de diversos tipos. O Daniel até um tempo atrás se apaixonava facilmente, e nunca foi correspondido, isso influenciou muito no desenvolvimento da doença. Ele não tinha muito a atenção dos outros, apesar de procurar falar com todos a sua volta, as pessoas o procuravam por interesse. É difícil entender a situação do mesmo, pode até parecer exagero, mas a realidade é essa.

PARTE NARRADA POR DANIEL SUREMANN

A semana após o sábado, era a ultima semana de aulas antes das férias de verão. Então tratei de inventar uma desculpa pra faltar, não queria vê-lo. Meu irmão chega na terça á tarde, estou há um tempão sem falar com ele e o meu pai, bom ele já deve estar voltando.

Era madrugada de segunda, e eu estava ali, não conseguia enxergar nem as colorações da decoração do meu quarto, de repente as memorias voltaram, e isolei-me com a minha insignificância em um canto qualquer, estava angustiado demais.

Sentia a fraca brisa adentrando pela janela entreaberta, adormeci por ali mesmo. Acordei com a minha garganta seca e dolorida, e logo comecei com os rios de lágrimas. Passei umas horas ainda. Eram 5h da manhã, desci silenciosamente e fui pra cozinha, peguei tudo o que havia para comer e voltei. Comi desde batatas fritas, a chocolates e doces. Depois de mais umas duas horas eu resolvi ligar o meu celular, tinham diversas mensagens, tanto no What's app quanto SMS, a maioria era do grupo da sala, falando sobre tarefas, e férias; outras do grupo dos meus amigos, perguntavam o por que do meu sumiço... Pareciam tão felizes, talvez, ficavam até melhores sem mim. Apenas avisei que não iria comparecer as aulas, e todos já me perguntavam o porque disso tudo, e especularam sobre tudo, desde que eu tive uma noite de sexo maravilhosa com o Leon, até de que eu tinha feito uma doação de perna, eram tão doidos kkk uns dos poucos que me fazem bem, resolvi adotar a desculpa da preguiça, afinal de contas não era necessário ir para as ultimas aulas, mas, eles desconfiaram... No final eu falei, disse tudo a eles, desde os abraços inesperados no aeroclube, ao sonho. Marcaram de virem todos os dias após a aula na minha casa. Dormi mais, e até senti uma leve melhora de humor, mas, logo que me lembrei da tristeza, lembrei do motivo, e voltei a chorar debaixo do chuveiro. Passei não sei quanto tempo, mas, acho que foi o equivalente a de causar uma enchente, hiperbolicamente falando obvio. Passei um pó na cara para disfarçar as olheiras e a cara fantasmagórica, e desci para almoçar.

Não havia ninguém em casa, falei com a minha mãe e ela deixou o cartão para eu pedir algo pra comer. Pedi Bolonhesa, estava necessitado de uma massa, com bastante molho. Logo a portaria interfonou e eu confirmei a entrada dos meus amigos e do pedido. Sai e fui caminhando até a entrada, Enzo veio deixa-los, acenei e sorri para o mesmo, que retribuiu, depois de ter pagado o entregador, eu voltei, abri a porta e o som estava ligado, as meninas sumiram, e de um lado Carmen aparece de biquíni preto, do outro a Ster também de biquíni, só que o dela era rosa-pink e lá do final, desfilando veio o Lubbe vestido com um shorts azul e com outro laranja nas mãos...

-Tá, vocês são loucos hahha-Minha primeira gargalhada.

-Vamos, almoça logo querida, você é uma modelo plus size, vai desfilar pra piscina com a gente.-disse

o Lubbe me apressando. Comi e me vesti. Fomos pra piscina com direito a musica de entrada e tudo, chegamos desfilando ao som de Crazy In Love..

-Hahhahaa, só vocês mesmo viu-disse gargalhando

-Ah querida esse é só o primeiro dia. Disse o Lubbe

-Ei América você está muito saida viu...-Ster ironizou.

-Pois é, já chega logo se achando-Completou a Carmen

-Nem vem paraguaia apaixonada-Disse o Lubbe com um sorrisinho e olhando pra mim.

-O que foi?-Disse

-A paraguaia. Ela está no modo "fall in love".

-HAHAHAHAHA, só que nunca-Disse

-É serio, sabe o Davi?

-Sim

-Pois é..

-Como assim Carmen??

-Simmmm- ela disse pulando de felicidade- Nós vamos nos encontrar-Ela disse com um sorriso que nem cabia na cara.

-Sério? Caralhooooo, finalmente hein, esse bophe deu trabalho neah kkkkkk-Disse.

-Ai não aguento mais, vou fazer uma caminhada pra ver se eu descolo um vizinho rico do Niel.-Disse a Ster já saindo.

-Vai lá...

-Danielzinho?-Disse a Carmen com cara de cachorro abandonado.

-Tá bom, já sei. O que é que tu quer?

-Ai eu hein, não se pode mais nem tratar bem os amigos..

-Sua falsiane...

-Rejeito-me a dirigir minha palavra a você..

-Ah é... Tá booom-Eu disse já sorrindo de lado pro Lubbe.

-Não perai, ei, é.. Kkk, posso trazer o Davi pra cá amanhã?

-Pode, mas, amanhã o Cassio chega. Daí já viu, ele sempre chega com aquele mooonte de coisas.

-Relaxa, tu não vai estar fazendo nada, tem mais é que arrumar a casa pra visita...-Disse ela depositando um beijo na minha bochecha.

-Ei coisinha, vá devagar viu?!

-Hihihi, tá, to zoando... Ele vai vir assim mesmo. Vou falar com ele hoje a noite.

-Lubbe já pegou as tuas roupas em casa?

-Já sim, o Enzo levou-nos na minha casa e na das meninas. Já estamos com as coisas aqui.

-Beleza, chama ele pra cá, vamos ver o por-do-sol na Ponta Negra.

-Ah sim, vou chama-lo então.

Passaram-se as horas e a mamãe chegou da faculdade.

-Niel? Carmen? Lubbe? Onde estão?

-Mãããe aqui fora.

-Ah sim-disse com um sorriso passando pela porta.-Oi Lu, Carmen.

-Oi tia.

-Oie tiaa-disse Lubbe abraçando-a

-Hei essa Ster não muda mesmo não é?-Disse gargalhando- Vi ela ajudando o vizinho a lavar o carro

hahhah.

-Ah isso é normal.

-Bom crianças eu tenho que ir agora, tenho umas provas à corrigir ainda. -Disse dando um beijo nas nossas testas.- Cuidem-se, e antes de sair pra PN me avisem.

-Pode deixar mãe.

Passaram-se uns minutos. Chega o Enzo, e mais uns minutos depois vem a Ster.

-Oie amores da minha vida-Chega Ster gritando.

-Virgem Santa! - Eu disse- Tu bebeu?

-Não, mas, não seria uma má ideia. Mas iai? Vamos eu não para a praia?

-Vamos, vou trocar de roupas, e avisar a mamãe, me esperem na garagem.

Subi, troquei de roupas e desci no escritório.

-Mãe? Já estamos indo.

-Tudo bem filho, tem dinheiro?

-Sim.

-Ok. Cuidado

Fui pra garagem. Cheguei lá e o Enzo estava tocando violão, Lubbe encantado, Ster e Carmen cantando que nem duas loucas.

-Vamos? -Disse

-Argh finally-Disse Ster.

-Ebaa-Lubbe disse.

-Vamos amor- Enzo finalizou.

Entramos no carro, na frente fomos eu e a Ster, atrás foram a Carmen cantando e o Lubbe e o Enzo se pegando. Eu fui dirigindo, pois nesse horário não é assim tão movimentado, e ficava há uns cinco á dez minutos de carro, era bem perto, no mesmo bairro que eu moro.

Chegamos, estacionei, e descemos rumo á areia. Sentamos á beira-rio, estendemos a esteira, e ficamos lá, observando, cantando, tocando, tirando fotos, esses eram os meus amigos, os que me fizeram melhorar bastante hoje. Por um momento eu me senti ótimo, mas, aí eu imaginei: E eu? Vou ficar assim sempre? Será que ninguém vai me amar? Porque é tão difícil assim?

Deixei bastante lágrimas caírem ainda, e fui me molhar.

Ficamos por mais uns minutos, subimos e fomos tomar sorvete, ficamos um tempo observando a paisagem, o rio escuro, a ponte bem lá atrás, os edifícios, me sentia muito bem ali... Depois nós voltamos pra minha casa.

-Niel?-disse Lubbe- Nós já vamos!

-Tudo bem amigo, muito obrigado!-disse abraçando-o

-Que isso, conte sempre comigo

-Muito obrigado Enzo!

-Eu quem agradeço, hahaha..

Acompanhei-os até a porta, e de lá eles seguiram.

As meninas ficaram um tempo e a minha mãe foi deixa-las em suas casas.

Uns cinco minutos depois da minha mãe ter saído, ouço o som da campainha, antes de sair, eu conferi pela imagem da câmera, e vi que era o meu pai. Estava aparentemente cansado.

Desci, e ajudei-o com as malas.

-Pra quê tanta mala pai? Não era apenas um congresso?

-Sim, fui pra um congresso e essas malas estão cheias de livros, e aproveitei para comprar uns

presentes pra vocês.

-Hum-digo- E a July? Onde está?

-Ela apenas me deixou aqui e seguiu para o hospital.

-Ok. Quer comer algo?

-Sim, peça alguma coisa pra comermos, vou tomar um banho.-disse subindo

-Tudo bem.

Nós não tínhamos diaristas, então resolvi instalar aqueles aplicativos de pedidos, era bem mais facil assim. Aliás, somente uma senhora que ajudava-nos a organizar a casa, coisa da minha mãe, ela fala que devemos praticar organização. Depois que ela cursou psicologia, é sempre comum ela vir com essas ideias hahaha.

Subi e avisei:

-Pai, eu pedi China In Box, tá?

-Porra, lá vem tu com essas comidas industrializadas. Deixa com a tua mãe, eu vou pedir sopa.

-Tuuuudo bem-saí rindo da cara que ele fez.

A mamãe estava demorando bastante, achei estranho, resolvi ligar.

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CONTINUA

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E ai pessoal?

O que vocês acham?

Será que o Niel vai ser amado?

Lindos esses amigos não?! Hahaha

Obrigado por acompanhar.

Comentem por favor!

PS: ME PERDOEM QUALQUER ERRO DE DIGITAÇÃO.

Kisses, Niss..

Comentários

Há 4 comentários.

Por Luã em 2015-09-26 11:35:22
Amigo desculpa a demora pra comentar, maaas enfim adorei o capítulo! Gosto muito das meninas, o Dan tem ótimos amigos. Espero que ele não fique na depre, ele não merece sofrer assim. Logo ele vai achar alguém especial que faça ele feliz ( se ele nao achar eu bato na sua cara) kkk abraços!
Por stanley em 2015-09-25 04:11:14
Acompanhando a historia é parece ser boa
Por Felex11 em 2015-09-25 02:21:57
O Niel tem amigos super legais, tenho certeza que um dia ele vai ser amado...gostei muito du capitulo de hoje e vou amar o proximo beijos
Por diegocampos em 2015-09-25 01:02:48
Esse capítulo foi muito bom, me identifiquei muito com o niel já que as vezes também penso que nunca serei amado devido ao meu peso, que bom que o niel tem os amigos dele para o ajudar, espero ansiosamente o próximo capítulo