(IN)DIFERENTE-CAP. 28

Parte da série (IN) DIFERENTE

Oiee, meus lindos! Esse foi o me maior atraso até agora, me perdoem, eu estou passando por uns problemas daí não consegui escrever, mas o que importa é que eu estou aqui novamente. Muito obrigado!

Respondendo aos comentários:

*diegocampos: Diiii meu gostosão! Pois é, eles são tão fofos, veremos no que vai dar então. Obrigado por tudo Dii! Kisses, Niss.

*Mana: Lindos! Hahaha Que bom mana, mas vai com calma, não sabemos se vai dar certo. Eu autorizo, pode ir estapear esse incansável do Léon... Uma hora ele para, não sei quando. Obrigado Mana, por tudo mesmo! Kisses, Mana Nissan.

*luan silva: HAHAHAHAHHA... Veremos!! Não sei se eles vão ficar juntos mesmo, mas eu também estou na torcida hmuahuhauauah. O Léon é assim mesmo, mas acho que ele estava arrependido mesmo, ele vacilou feio e viu que o Niel era tudo o que ele queria, mas, a vida é assim meu caro, se a gente não dá valor na hora, quer dar quando perde, e não é legal. Pois é, o Luke é um lindo. Me desculpe essa demora toda. Obrigado por tudo Lu! Kisses Niss.

Um feliz natal a todos vocês! Comam bastante! Nada de porra de projeto de verão pra emagrecer, sejamos todos gordinhos e sejamos felizes hahaha. Kisses!!

Apreciem!

OS: PEÇO DESCULPAS AOS MEUS AMIGOS ESCRITORES PELA MINHA AUSENCIA NOS COMENTÁRIOS.

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PARTE NARRADA POR LUCI:

Acordei com o barulho da porta do banheiro batendo, levei um baita susto. Olhe no relógio ao meu lado, eram 07:09 da manhã em Faro. O sol ainda nem havia aparecido, mas a janela já estava aberta e uma brisa muito gostosa entrava pela janela. Levantei e fui em direção ao banheiro.

-Bom dia amor -Disse Edgar, que estava de trono. Hahaha

-Bom dia anjo. Que horas vamos sair?

-Assim que o sol nascer. -Ele disse me dando um sorriso daqueles.

-Tudo bem então, vou dar mais um cochilo, ok?

-Tudo bem amor. Quando eu terminar eu vou lá te chamar.

-Vou te esperar anjo. -Disse, e o beijei rapidamente.

Voltei pro meu cochilo. Parecia não ter passado uns poucos minutos quando sinto alguém subir em cima de mim, logo sinto uns respingos caindo sobre o meu rosto, abri os meus olhos e vi o Edgar sorrindo. Depois de um loooongo beijo, finalmente fui ao banheiro. Depois disso nós nos arrumamos e descemos pro café. De lá fomos pro carro, e o sol já estava dando as caras.

Fomos de carro até Olhão, que é uma cidade vizinha a Faro. Lá nós embarcamos num barco. Esse barco nos levaria a três praias. Até que legalzinho, cores variadas no branco, preto e prata. Ele era de dois andares, e era relativamente grande, fazia parte de um pacote que compramos pela internet. mas, eu me lembro de como eu e o Niel odiávamos andar de barco, nós temos esse desgosto em comum hahaha.

Eram 09h em ponto quando nós saímos do barco e andamos por uma longa passarela, mas que contrastava com a vista de algumas praias e com aquela água verdinha.

Ao terminar esse percurso, nós entramos num ônibus e fomos até a Praia da Culatra. Toda essa área de praias tem pescadores locais como moradores, então é bem comum ver iscas, redes de pesca, canoas, botes e até barcos grandes nas casas. Peixe é o que não falta. Enquanto fiquei sentada a beira-mar, eles foram andar mais ao redor da praia. Passamos umas duas horas, tiramos fotos, comemos uns petiscos, ouvimos histórias de pescadores... Hahaha. Depois retornamos ao ônibus e a bordo, fomos até a Praia do Farol e Hangares.

De longe, já se via um farol branco e bem alto, junto com alguns hangares justificava-se o nome. Esses hangares, segundo o guia, foi usado pela marinha, para serem guardados os hidroaviões.

Essa era uma praia mais bem frequentada, haviam barracas e mais pessoas na anterior. As ondas iam e vinham o tempo todo, o vento frio de 9°C, fazia delas somente paisagem, até porque quem seria o louco de tomar banho um frio desses? Hahaha. Acredite, vi uns por lá se arriscando.

Nós apenas tiramos fotos, quem sabe no meio do ano não poderíamos voltar.

-Ai, não sei por que vocês querem visitar praias... -Disse o Lucas, visivelmente entediado.

-A paisagem, ora.-Rebateu a mamis.

-Exatamente. Mas essas são as únicas praias que aparecem nesse nosso roteiro, ou seja, praias só no

verão.

-Ah, me poupem. Vamos logo acabar com isso é que é...

Com esse enchimento de saco do Lucas, fomos logo por um fim nisso. Acabamos por voltar pro ônibus.

-Confesso que estava odiando também. -Disse Edgar, arrancando risadas do Lucas.

-Só vocês mesmo que gostam de paisagens. -Disse Lucas.

-Vocês não gostaram porque não tinham portuguesas fazendo topless.-Rebateu mamãe por nós duas.

-Má que? Só assim teria algo de interessante pra ver, né não? -Disse Lucas dando um cutucão no Ed.

Apenas olhei para os dois, com aquele olhar, vocês sabem.

-Ah... -Resmungou Lucas, dando uma coçadinha na cabeça.

Depois disso, apenas paramos uns minutos na praia da Ilha Deserta, o nome já diz tudo, não tem nada, poucas pessoas andando pela praia somente, dava até pra contar. Na água? Uns dois barcos somente...

Ao retornarmos ao barco, seguimos em direção a marina de Olhão. Lá nós almoçamos, e fomos pro hotel.

Chegamos lá as 15hs, compramos uns enfeites e umas lembranças pra mandar pro povo. Ao chegarmos no hotel, cerca das 16hs, nós começamos a arrumar as malas.

-Pra onde é que nós vamos mesmo? -Perguntou Lucas meio que com deboche, já estava me irritando.

-Má que porra é esse Lucas? O que tu tem?

-Quem? Eu?

-Não, to perguntando pra porta, são tão parecidos, até confundi.

-Seu cú Luci.

-Para com isso, deixa de ser assim. Me poupe.

-Affs, tu não entenderia.

-Por que?

-Não é nada Luci...

-Pode falar. -Disse me sentando na cama, e cruzando as pernas, como quem iria esperar. Ele se

sentou ao meu lado.

-To sentindo falta...

-De que? -Perguntei já preocupada, nunca vi meu irmão assim.

-De tudo... É tão difícil sabe? As pessoas lá na Inglaterra são tão diferentes... Sinto falta do Brasil, dos

meus amigos, de sair junto com eles... É muito ruim você morar num lugar em que não conhece ninguém, e o pior de tudo é ainda ter que trabalhar por lá...

-Eu te entendo mano, mas olha... É complicado, e sei.

-Acho que eu quero voltar pra lá...

-Como assim Lucas? Nós já temos uma vida em Londres.

-Eu sei... Você fala isso porque você já tem o Edgar...

Refleti no que ele disse, na hora foi meio que um choque, mas... Mas era a realidade de momento... Ele e a mamãe viviam sós, eu ainda tinha o Eloy e o Rey, mas eles só tinham um ao outro...

-Então tu quer voltar pro Brasil de uma vez?

-Que? Não, eu... Eu preciso de férias, só disso...

-Estamos em Portugal mano, já não são férias?

-Digo pra voltar ao Brasil sabe? Rever tudo aquilo, rever o papai, voltar no Rio ou em Fortaleza... Sinto

saudades desse tempo...

-Então... Vamos?

-Sério? -Vi seus olhos brilhando.

-Claro!

-Pra onde? -Disse mamãe acompanhada do Ed.

-Pro Brasil.

Disse, e todos sorriram.

-Pra quando?

-Sei lá...Quando a gente voltar de viagem daqui uai.

Todos estávamos ansiosos pra voltar pro Brasil, nem que sejam poucas semanas, mas já aliviaria.

Pegamos o notebook. E fomos pro carro. No caminho até Albufeira, nós reservamos as passagens e os hotéis. Vamos visitar seis cidades: Manaus, Fortaleza, Campo Grande, Rio de Janeiro, Florianópolis e Porto Alegre. Tudo isso pra matar as saudades do Brasil.

PARTE NARRADA POR DANIEL:

Foram três horas de voo muito turbulento, pegamos uma frente fria no espaço aéreo do Caribe e uma esteira de turbulência severa até o pouso em Miami.

Depois de quase oito horas e meia vagando pelo aeroporto de lá, conseguimos embarcar pra o nosso ultimo voo até Seattle, finalmente.

O voo está sendo perfeito, apesar de agora estarmos na econômica da American, porém está tudo bem calmo e silencioso, bom pelo menos até agora.

Estou agarrado com o "travesseirinho" que ganhei do Luke agora, é tão cheiroso, tão fofinho. Mal posso esperar pela volta, chega o meu coração aperta só de pensar que serão mais de dez dias sem vê-lo... É isso, ele me acostumou com suas visitas diárias.

-E esse sorrisinho tem nome? -Perguntou Biel me olhando e se esticando na poltrona ao lado.

-Oh se tem. -Rimos.

-Fico feliz por vocês.

-Mas, calma... Ainda não respondi nada pra ele.

-Affs Niel, nem vem tá! Eu te conheço, para disso logo cara. -Disse ele me olhando- Ó esse sorrisinho ae.

Rimos de novo, meu coração acelerado, as saudades cada vez mais apertadas...

É apenas o começo!

-Ladies and gentlemen our aircraft was authorized to landing at Tacoma Airport in Seattle. This, has a bad weather, but nothing so dangerous for us. Thank you all for the flight, from the cabin, Captain Hein Brand.

-É hoje! -Disse ao Biel, que sorriu.

-É agora!-Completou.

Não demorou muito e iniciamos a descida. Uma chuvarada só, com direito a vento de través e 2°C de temperatura nos recepcionou na cidade localizada ao noroeste dos EUA. Depois de ligarmos aos nossos pais, ao Max e ao Luke, nós seguimos de táxi até o Hotel. Este, que ficava bem em frente da fabrica da Boeing, era bem confortável, no qual eu me hospedei na ultima vez.

O relógio marcava 1h da manhã e eu e o Gabriel não podíamos deixar de comer, obvio, então estávamos nós diante da Televisão, caindo de sono, mas com um sorriso no rosto e duas pizzas na mesinha.

Lá pelas tantas resolvemos ir dormir. Pagamos cerca de U$ 10 a mais, cada um pra dormir em duas king sizes, uma promoção que eu nunca havia pegado antes. Até aí tudo bem, logo pela manhã, o Gabriel me acordou aos gritos.

-Daniel acorda porra, vamos perder a decolagem-teste do 787.

-Caraleo.

E corremos para a varanda do quarto, a qual nos deixou contemplar da melodia dos RR Trent 1000, que era o nome dos motores do avião.

-Gozei. -Disse Gabriel extasiado.

Não aguentei, ri alto depois dessa. Logo descemos para o café, sentamos perto a uma janela, a dava vista para um céu nublado, de nuvens altas e temperatura de 0°C, no relógio marcavam 9hs.

-Bom dia, o que vão querer pra beber? -Disse uma moça com um caderninho na mão ao lado do Biel.

-Suco de laranja.

-Expresso bem forte.

-Perfeito, a comida é self-service, fiquem a vontade, qualquer coisa é só chamar.

-Self service?-Perguntou Biel.

-Olha, da ultima vez não era assim não, mas foda-se eu estou com uma fome.

-Então partiu.

Santa miséricórdia, tinha tanta coisa boa. Desde besteiras a coisas saudáveis. Pegamos um de cada, e retornamos a mesa com três pratos cheios cada.

Nos sentamos naquela mesma mesa, aonde a moça nos esperava com a bebida. Essa que se espantou com a quantidade de comida.

-Nossa! Vocês comem mesmo hein.

-Só pra forrar o estômago.

Rimos.

Depois de comer tudo aquilo com ajuda de café, suco água e chá, voltamos nos apoiando um no outro até o nosso quarto.

-Ufa! -Gememos aliviados ao sentarmos cada um em sua cama.

-O que fazer em Seattle numa manhã chuvosa de domingo?

Apenas o olhei sorrindo.

Então compramos um CityPass que nos dá direito a ir em cinco pontos turísticos, escolhemos ir no SpaceNeedle, The Museum of Flight, University of Washington, Seattle Symphony e no SkyView Observatory. Hoje iremos somente ao SpaceNeedle, que é um mirante bem famoso na cidade.

Ao chegarmos, fomos direto nas lojinhas que têm embaixo do mirante, ele por fora é lindo. Compramos de tuudo, saimos com um monte de sacolas, o Gabriel tinha essamesma mania de compras que nem eu. Depois subimos ao mirante, lá nós contemplamos a vista de toda a cidade, realmente é lindo demais, Seattle é vida. Tem até um restaurante rotativo lá, claro, não deixei passar mesmo, compramos um prato regional de frutos do mar pra dois e almoçamos vendo a pista da Boeing do alto.

Descemos e fomos a um shopping mall, onde passamos o resto da tarde até o horário do por-do-sol quando usamos a segunda entrada no mirante e assistimos tudo. Nesse momento eu mandei umas fotos pro Luke e estava publicando uma nas redes sociais quando ele me ligou.

CHAMADA DE LUCAS:

-Não aguentei, fiquei louco pra ouvir a tua voz.

-Awn, mas, nós nos falamos mais cedo.

-Mesmo assim, estou com saudades de você Daniel, não demora muito não.

-Eu... Eu também estou com saudades...

Ainda ficamos conversando por uns minutos, mas o Biel disse que poderíamos conversar quando chegássemos ao hotel. Uma despedida que durou mais uns vinte minutos e por fim desligamos, claro que eu fiquei com o coração na mão de fazer aquilo com o Luke, ele estava sendo tão fofo.

Ficamos até de noite, onde pudemos ver Seattle do alto e aquela imensidão de luzes...

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CONTINUA

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Obrigado por lerem, desejo a todos um Feliz Natal!

Kisses, Niss.