(IN)DIFERENTE-CAP. 26

Parte da série (IN) DIFERENTE

Oieeeeee meus amores!! Me desculpem pelo atraso, todos sabem que eu gosto de postar logo as 0h, mas, dessa vez não pude. A todos que me acompanham, muito obrigado. Respondendo aos comentários da semana passada:

*luan silva: Não não não! Mas vou deixar passar só por que pediu desculpas. Pois é, agora a Luci tá namorando oficialmente. Fiquei tão orgulhoso dela. Dan e Lucas??? Veremos... Obrigado por comentar. Kisses, Niss.

*Mana: Sim, foi realmente m lindo momento o deles, e agora eles estão oficialmente namorando. Nostálgica é?? Hahahahaha. Verdade, desde o primeiro. Muita coisa aconteceu, e muitas acontecerão. Vamos ver no que isso vai dar. Muito obrigado Mana, por tudo mesmo! Kisses, Mana Nissan.

*Felex11: Hahahaha, obrigado Feee. Sim eles são lindos. Obrigado por tudo. Kisses, Niss.

*Rich: TEMOS UM NOVO LEITOOOOR EBAAAA!! Hahahaha. Obrigado Rich! Que bom que estas gostando. Comente mais. Kisses, Niss.

*Mana Carioca: Pois é né hahahah, depois de dias lendo. Pois é, até eu me espanto as vezes hahaha, obrigado. Em dois capitulos seguidos??? Hahaha, que ótimo. Vamos ver no que vai dar essa história deles dois haha. Será que vem o Max? E o Leon? E o Ben? Quantos homens né?! Hahaha. Wey <3 Arrazou!!! Vamos ser viado pra sempreee!! Hahahahaha. Mana Luana é a mais afeminada hahahahaha. Niterói?? Hahahaha, quem sabe... Obrigado mana Carioca, por tudo mesmo. E diz pro Otávio que eu o espero hahaha. Kisses, Mana Nissan.

*diegocampos: Diiiiii meu amoor!! Sim, eles são fofos... Quanto ao Niel?? Veremos amigo. Obrigado por tudo Diii. Eu espero pelo proximo capitulo de Maneira Errada.

Music suggestion: Ritmo perfeito -Anitta

PS: GENTEEEE VOCÊS NEM SABEMM!!! EU ESTOU ACOMOANHANDO A HISTÓRIA "O SOL NÃO É PRA TODOS" DO "DISTURBIA" E ELA É MARAVILHOSAAA!!! VALE A PENA CONFERIR!! VAI LOGO LÁ TAMBÉM!!

******** http://romancegay.com.br/disturbia/o_sol_nao_e_para_todos **************

Apreciem!! Kisses, Niss.

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PARTE NARRADA POR LUCI:

Numa ensolarada, mas fria manhã, adentramos o Terminal do lindo Gatwick Airport, era bem limpo e cheiroso, notava-se também os toques finos de decoração. Era bem espaçoso, e haviam janelas por todas as partes, até na parte de cima. O nosso voo iria decolar por volta das 10h, enquanto o Edgar e o Lucas foram despachar as malas, eu e a minha mãe fomos dar uma voltinha pelas lojinhas do aeroporto, nada de interessante à venda, bom pelo menos pra mim. Seguimos todos juntos passando por um longo corredor até o portão de embarque. Por volta das 10:15 o A319 da EasyJet deixava a capital inglesa, uma balançada logo de início. O resto do voo passou literalmente voando, e logo já estávamos em aproximação final do Aeroporto da Portela em Lisboa. Da janela já se viam as casas bem espalhadas, umas praias, e antes da curva para a aproximação final, tive uma visão panorâmica de Lisboa. Já sobre o Rio Tejo, alinhados a cabeceira 03 do aeroporto, a aeronave começou a sofrer uns solavancos fortes, com vento de través , pude notar a experiência da tripulação técnica (Pilotos), eles tentavam de toda forma alinhar a aeronave, mas, estava bem difícil. O chão se aproximava muito rapidamente, e então arremetemos. Pude confirmar os meus pensamentos, quando o comandante justificou o procedimento, iríamos fazer toda a aproximação novamente. O tempo não mudou, a asa da aeronave balançava pra cima e pra baixo de uma forma inacreditável, por causa dos ventos fortes a aeronave foi praticamente jogada contra a pista, foi um pouso bem perigoso, por pouco a aleta (ponta da asa) não encostou no chão. Logo, todos os passageiros aplaudiram o esforço dos "caras do cockpit", poderia ter sido bem pior. Praticamente parados, a aeronave continuava o seu trajeto normalmente, e meio que de forma irônica, a comissária nos dava as boas vindas a Portugal.

PARTE NARRADA POR LUBBE:

Depois de todas as comemorações, agora estamos em clima de despedida, últimos dias por aqui. Os meus tios já voltaram a trabalhar todos os dias, e o Enzo está meio estranho por esses dias, deve ser por causa do tempo fora de casa, mas isso está me abalando um pouco, eu quero proteger ele, quero vê-lo feliz, mostrando aquele sorriso que só ele sabe dar.

-Amor, você está estranho esses dias, aconteceu alguma coisa?

-Eu? To.. To não amor. Eu estou ótimo -Respondeu esboçando um sorriso, mas, não era aquele sorrisão que ele

dava.

-Você não me engana! Vamos, conte logo, o que eu puder fazer, eu farei. -Digo me pondo a sua frente, ele apenas

abaixou a cabeça.

-É que.. Sei lá. Os seus tios são tão legais, você é tão feliz aqui com eles, e já tá acabando né?! Daí eu vou sentir

saudades, de ficar aqui com eles, de dormir todos os dias com você ao meu lado, de Portland, de tudo isso Lub... Foram momentos que eu passei aqui, e que eu nunca vou me esquecer, nunca me senti tão feliz, tão completo! -Ele deu aquele sorrisão nesse momento- Eu tenho saudades dos meus pais, da minha família, mas, eu amo tudo isso aqui, eu amo você, eu amo essa vida aqui de Portland, e isso está e deixando meio confuso, porque eu também amo a minha família, amo a minha cidade, mas, lá eu não sei se eu posso ser feliz lá como eu sou aqui. Lubbe, nós temos 17 anos, vamos pro terceiro ano do ensino médio agora, e eu não vou poder ficar o tempo todo com você, meus pais não me deixarão sair de casa, e nem eu quero dar gastos para as suas mães...

-Ei amor! Eu sei disso, as coisas não serão como são aqui, mas, a gente não mora tão distante um do outro, eu vou sentir saudades disso também, só de pensar que eu não vou dormir todos os dias com você já me deixa triste... E olha, a gente vi poder vir pra cá todos os anos, já completaremos 18 nesse ano, e no Brasil, você será legalmente maior de idade.

-Eu sei, mas, não é suficiente amor, eu quero estar com você, respirar o mesmo ar que você, dormir na mesma cama, sob o mesmo lençol, passar todos os momentos olhando nos seus olhos, te admirando, te olhando, tendo você só pra mim. Lubbe, eu não consigo mais viver sem você!

E foi o suficiente para nos encher de emoção, eu fiquei muito feliz quando ele disse isso, quando o amor da gente é correspondido na mesma medida, nós sentimos um sentimento inexplicável.

>>>

Manhã do dia 08 de janeiro, colocamos as nossas malas no carro, demos mais uma volta pela casa, e entramos no carro, o caminho foi todo de silencio, o clima de despedida nos afetou bastante. Ao chegarmos no aeroporto, os meus tios nos ajudaram com as malas, que agora eram quatro, comprei bastante presentes pro pessoal. Nos sentamos os quatro na mesa de uma lanchonete.

-Tios Mike e Richard, eu quero agradecer por tudo mesmo, até um dia desses eu dizia ao Lubbe, passei momentos marcantes aqui, o ano novo, o natal, as festas, os passeios em São Francisco, as comilanças, os churrascos, foi tudo maravilhoso, vocês são maravilhosos, e ter o Lubbe ao meu lado, só fortaleceu o sentimento que temos um ao outro, vocês são maravilhosos. Muito obrigado!

-Enzo, quando o Lubbe disse que iria trazer o namorado, nós não gostamos de início, mas, ele falava tanta coisa boa de você, que nós resolvemos te dar essa chance, e eu não me arrependo nem um pouco de ter feito isso, você é um garoto amável, e saber que você ama o nosso Lubbe foi fantástico. É muito gratificante saber que vocês se amam, todo pai quer o melhor para os seus filhos, e você é o melhor para o nosso Lubbe, é um prazer ter você conosco.

Uau!! Meus tios gostaram mesmo do Enzo, eles nunca haviam tratado nem mesmo os meus amigos desse jeito. Ver eles falando no Enzo, foi maravilhoso, e agora eu já sei que eles irão aceita-lo na família, família... Casamento?? Meu coração...

Depois de chorar litros, e soltar sorrisos lindos, tivemos de nos despedir mais uma vez...

Me orgulho muito dos meus tios, ver eles ficando por trás da porta do saguão de embarque me deu um aperto no coração. Mas agora é voltar pra casa, ver meus amigos, minhas mães -que já voltaram de Brasília- e tomar a rotina de volta.

Com prioridade de embarque, nós fomos os primeiros a chegar no avião, a tripulação simpática nos recebeu e por fim fomos aos nossos assentos. Apesar de estarmos um pouco entristecidos por deixar Portland, conversamos e sorrimos durante as quatro horas de voo até Houston. Depois do pouso apenas tomamos um café e prosseguimos indo pra aeronave que nos levaria a Miami. Voar na United é muito bom, fomos servidos com comida de qualidade, e voamos confortavelmente num Boeing 737-900. Duas horas e meia depois já estávamos aterrissando em Miami. Com sete horas e meia de conexão, aproveitamos pra dar uma boa descansada. Ainda conversei um pouco com o Niel, que amanhã estará por aqui.

As 06h da manhã já havíamos embarcado no Boeing 767 da TAM pra Manaus, um avião bem maior comparado aos outros. O voo tem cinco horas de duração, e todo o trajeto percorrido é iluminado pela luz do sol. Fomos recebidos com um bom café da manhã. Logo que sentei-me, programei uns filmes para assistir, pedi a comissária uns petiscos pra comer durante o voo. Logo estávamos a quilômetros de distancia da superfície. Por sorte não ficamos sem serviço de bordo, o tempo estava muito ruim e mesmo desviando das mais severas, fomos atingidos fortemente umas quatro vezes. Logo cedo antes de decolarmos eu havia falado com as minhas mães, que me alertaram das tempestades em Manaus, logo não foi preciso ir ao banheiro. São Pedro estava tão emocionado em nos ter de volta a cidade que mandou nos receber com uma chuva forte e bastante vento, por fora da janela só via-se o reflexo da Luz do Strobe esquerdo, que era nada mais que um flash forte que piscava na ponta das asas. Mesmo com esse tempo, tivemos um toque suave, um ótimo exemplar da submissão da aeronave ao seu comandante.

Depois de toda aquela parte burocrática de desembarque internacional, pegamos as nossas malas, e seguimos para as portas automáticas do saguão.

Através do vidro, pude ver logo de cara o Daniel, a Ster, a Carmen e as minhas mães. Logo ao lado, identifiquei os pais do Enzo.

-Lubbeeeeeeeeeeeee -Gritaram as meninas que logo correram pra me abraçar.

-Pensei que não iam mais pousar -Disse Ster- Aí o Niel começou a falar daquelas coisas de avião, ele só quer um pézinho pra começar. Mas e aí? Como foi tudo lá? Trouxe comida? E presentes?-Detalhe que ela falou tudo isso

enquanto me abraçada hahaha.

-Calma Ster, deixa eu falar com as minhas mães, com o Niel e a Carmen.

Logo eu vi que o Enzo foi recebido pelos pais, pelas minhas mães e pelo Niel. Estes que vieram falar comigo também, falei com todos. Subimos ao andar superior na praça de alimentação, e almoçamos por lá.

-Então, nós trouxemos presentes a todos vocês, mas, ainda é cedo, e é preciso desarrumar tudo.

-Sim, e a gente trouxe bastante coisas...

-Ai o que que tu trouxe pra mim Lub? -Logo perguntou Ster.

-Calma, ainda não. -Digo, e todos rimos.

-Affs. Eu hein...

Depois de almoçarmos, eu me despedi do Enzo e cada um foi pra sua devida casa. Os meninos vieram comigo, e então deixamos o Niel, a Carmen e a Ster em seus destinos e seguimos para o apartamento.

PARTE NARRADA POR DANIEL:

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Depois do réveillon, eu e o Lucas nos falamos todos os dias, é incrível a forma que a nossa conversa flui, passamos horas, seja por mensagem ou chamadas, além de ele ter vindo aqui todos os dias. Hoje ele vem pra me ajudar a fechar as malas. Ele é atencioso, me trata com carinho, é preocupado comigo, vive perguntando como eu estou, sempre consegue me segurar pra ficar conversando mais um pouco, e quando ele diz que tá chegando e eu sinto aquele frio na barriga, e ele chega logo me abraçando, perguntando como eu estou, e ele como é um pouco mais alto que eu, faz a minha cabeça se encaixar abaixo do queixo dele, me sinto fantástico quando ele me abraça, é um sentimento inexplicável, parece que ele quer sempre me proteger... Me pego pensando nele, no jeito que ele me trata, nos carinhos que ele me dá... Eu gosto muito dele, mas, tenho medo de me apaixonar, e de acontecer o que aconteceu no passado, tenho medo de ter aquela sensação de novo. A nossa amizade se tornou tão forte, que eu chego a comparar com a da Luci.

-Oi Dan-Ele diz entre um lindo sorriso, no qual eu me perco, passando pela porta do quarto.

-Oi Luke. -Mal falei e ele já veio me abraçando, daquele jeitinho.

-Tá melhor? Tá bem?

-Não poderia estar melhor Luke.

-E então vamos logo terminar as coisas com as malas.

Coloquei uma playlist bem alegre pra tocar nas caixinhas de som e então ele começou a dançar, uns passos até que legais, ele rebolava, pulava, ia para um lado e para outro, e eu apenas ria dele hahaha.

-Vai dança ai Dan, é a sua vez. -Ele disse ofegante, mas sorrindo.

-Não -Disse meio a uma gargalhada- Eu não gosto -Claro que eu gostava, eu amo dançar, ainda mais Anitta, mas,

não na frente dele, é muito constrangedor hahaha.

-Vai logo, vou trocar a musica. Só vou te ajudar se você dançar pra mim.-Ok, isso foi estranho hahaha.

-Luke por favor, eu não gosto. -Disse ainda rindo da insistência dele.

Foi quando ele se sentou na cama e cruzou os braços, como quem estivesse à espera de algo.

-Affs... Tá, qual? -Disse.

-A que você quiser. -Ele disse e sorriu.

-Pode ser Boi-bumbá?

-Que nada, esse é muito fácil. Dança Anitta.

-Que? Não, outra.

-Dança qualquer funk ai vai.

-Não sei dançar funk.

-Sabe siim.

-No way...

E ele começou a rir sem parar, e eu com cara de paisagem, fui arrumar as coisas. Cheguei perto das malas e comecei a ajeitar as coisas, e como a minha cama fica numa parte suspensa do meu quarto, as malas estavam num local bem abaixo, e eis que ele põe a cabeça pra fora.

-Ei..

-Oi -Eu disse ajeitando as coisas.

-Olha pra mim.

E eu olhei.

-Wow. Que visão hein.

-Affs Lucas, já deu né?! Tá com fome?

-Oh se tô... -Falou finalizando cm um sorrisinho.

-Sabe a barra? Cê tá forçando...

-Ah...

-Vou pedir sanduiche, quer?

-Sim, por favor.

Depois desse clima meio tenso, eu desci pra pegar o dinheiro no escritório. Daí quando eu cheguei no quarto ele estava trocando de musica, colocou Lana Del Rey.

-Nossa, que depressão hein Dan. -Ele disse, e eu ri, não consigo ficar chateado com ele.

-Todo mundo fala isso, mas eu adoro as musicas dela.

-É eu também gosto. -E colocou 'Music to watch boys to' e veio me ajudar.- Affs, pelo amor, vou trocar. -Apenas ri

dele.

Depois de fechar as malas nós descemos pra comer.

-Tem copos no armário de cima, pega ai pra gente.

-E é só esse Gabriel que vai com você mesmo né?

-Sim, só a gente.

-E ele é hétero né? -Ri da frase.

-Sim, até onde eu sei, sim.

-Quê? Mas como assim ora? Se ele é hétero ele não pode se relacionar com pessoas do mesmo sexo.

-Mas nada o impede.

-Ah... Bom saber que você quer ele... -Tão lindo com ciúmes, mas, pera...

-E por que tudo isso? -Falei enquanto nos servia com refrigerante.

-D... Dan, você é meu amigo, e é estranho saber disso.

-Hum... -Resmunguei, mas, não conformado.

-Nossa, já é amanhã...

-Sim... Estou mega ansioso pra ir a fábrica.

-Sei... Tem alguma coisa marcada pra agora de noite?

-Não.

-Vamos ao shopping? Cinema? Ou sorvete. Você que escolhe.

-Que tal os três?

-Ótimo. -Ele disse e sorriu.

Tomei uma ducha rápida e me arrumei enquanto o táxi chegava. A noite de terça estava chuvosa, e era perigoso dirigir assim. E então fomos ao mais próximo da minha casa, bem rápido, uns cinco minutos de carro.

Logo que chegamos ele comprou dois pretzels de chocolate com avelã, e começamos a passear pelo shopping, fomos ao andar onde fica o cinema, reservamos a sessão e voltamos pra passear, ainda comprei um novo par de meias grossas e uns cachecóis pra usar porque sair desse calor e chegar naquele frio daquela cidade que fica beirando o Alaska, não será fácil.

Voltamos pro cinema, e ele comprou pipoca, nachos, refri e chocolate pra gente comer durante o filme. Ele quem havia escolhido o filme, nem sabia do que se tratava ao certo, mas, logo soube que se tratava de uma comédia-romântica, e eu simplesmente adoro filmes desse gênero. Quando nós entramos na sala, eu vi que eram as do tipo VIP, eu nunca havia entrado numa, é incrível, pois as poltronas são muito confortáveis, reclinam e você tem direito a cobertores, e pode pedir o que quiser que é atendido. Foram quase duas horas de filme, passamos todo ele rindo, e comendo, claro tinha umas partes bem lindas, e eu sentia o coração bater mais forte nesses momentos, teve uma parte em que a protagonista foi pedida em casamento, daí o ultimo dedo da mão dele tocou o meu. Na outra ele pegou a minha mão e apertou, mas, logo soltou olhando pra mim, e rindo de uma parte engraçada a qual eu havia perdido por causa dessa mistura de sensações que acontecia. O filme terminou com o casal protagonista dando dicas ao espectador, o que foi no mínimo engraçadíssimo, pois o marido não concordava com as coisas da esposa. Daí nós saímos e ficamos conversando sobre o filme, parecíamos dois retardados rindo alto pelos corredores e até no táxi.

Ele pediu ao motorista que esperasse, e entrou em casa comigo.

-Obrigado pelo passeio Luke, foi incrível.

-Foi mais incrível ainda, porque você estava comigo.

E me abraçou.

-Amanhã talvez eu vá no aeroporto se despedir.

-Tudo bem Luke.

E saiu fechando a porta.

-Uau, o que foi isso? -Disse baixinho me jogando no sofá da sala. Fiquei viajando, imaginando e revivendo as cenas de hoje. Mas logo fiquei aflito, não sei se eu seria capaz de me entregar a um relacionamento.

-Relacionamento? Que? O Lucas é hétero Niel, coloca isso na tua cabeça. Não seja idiota, ele pegou a sua mão porque... Porque ele só queria apoiar o braço, e pegou sem querer. Ai Daniel tu não tem jeito mesmo... -Disse a razão.

-Ah mas ele é tão fofo, e ele te levou pra assistir um romance, olha que lindo. -Disse o coração.

-Ah me poupe, ele pegou essa sessão porque era a mais próxima. -Finalizou a razão.

-Vão se fuder -Resmunguei pra eles.

E subi pro meu quarto. Respondi as mensagens do Luke, e se passaram quase uma hora.

LUKE:

-Pois é Luke... Tenho que ir dormir, já são duas da manhã, e o dia vai ser corrido.

-Você só viaja a noite, fica mais um pouquinho.

-Mas tenho que ir buscar o Lubbe no aeroporto, e amanhã irão vir me buscar as onze.

-Quem que vai também?

-Não sei...

-Como não sabe?

-Acho que as meninas.

-Quem mais?

-Oxe garoto! Acho que só elas e as mães do Lub.

-Ah sim, então tá. Boa noite. Dorme bem. Cuidado.

-Hahaha. Boa noite Luke. Durma com os anjos. Bjs.

E finalmente dormi....

Eram 09hs no relógio novo que havia comprado, então desci da cama, e fui ao banheiro, tomei um banho bem relaxante, quase uma hora na banheira dos meus pais. Depois voltei ao quarto, vesti qualquer coisa e desci pra comer. Não havia ninguém em casa. Achei estranho, todos estão de férias. Subi e vi que no meu celular haviam varias mensagens e ligações não recebidas. Comecei a ficar nervoso, daí o Cássio disse que era pra eu me arrumar de calça e tudo.

Fiz o que ele pediu, e logo o carro prata buzinava na frente de casa. Correndo por causa da chuva forte eu entrei no carro e notei Cássio com um sorrisão, nunca havia visto ele assim.

-Sim, o que houve?

-Calma, tu vais já saber.

Como ele estava sorrindo, coisa ruim não poderia ser... Eis que uma luz vem a minha cabeça, me viro e falo:

-A Van!! -E ele sorri, e começa a chorar, e logo eu também, agora tudo fazia sentido, Ariel chegou ao mundo gente. A minha sobrinha.

Adentramos a maternidade, e o corredor do apartamento estava cheio, vi quase todos lá, nem liguei por ser o ultimo a saber, apenas queria ver ela.

Entrei no quarto e lá estava ela, a Van com a cara inchada de tanto chorar, juntamente com a minha mãe e a July, que choraram também, acho que é de família, somos muito emotivos. Ariel, tão frágil, linda, bem branquinha. No braço já havia um bracelete de ouro que com certeza a minha mãe comprou, e um ursinho... Tão fofa naquele berço.

Bateu uma indignação eu viajo a essa noite daí eles com certeza irão viajar logo, e a volta deles pra South tá prevista pro dia 24. Um dia após que eu chego, bem apertado mesmo, e falando em chegadas ainda tenho que receber o Lubbe. Logo liguei pras mães dele, que estavam vindo me buscar aqui na maternidade, e queriam ver a Ariel também.

Minutos depois elas chegaram, elegantes como sempre saíram do seu Corolla azul marinho, logo de trás saíram as meninas, as duas todas serelepes como sempre.

-Cadê? Eu amo bebês! -Disse Ster.

-Ai meu Deus! Me segura porque eu vou apertar! Que fofucha! -Disse Carmen.

-Tu ainda nem viu. -Digo.

-Mas já tô imaginandoo...

E então rapidamente visitaram e voltaram.

-Ai modeuzu eu vou apertar muito ela.

-Tu viu o tamanho da bochecha dela? -Perguntaram Ster e Carmen numa sincronia inexplicável.

-Parem, chega de debis. -Digo

-Ah e você é o normal. -Falaram

-Pode me contar tudo Niel. -Disse Ster.

-Tudo o que?

-O Lucas postou uma foto de vocês dois no shopping ontem.

-Sério?

-Sim e ainda disse que já estava com saudades de você que viajaria hoje.

-Sério?

-Oh caralha, me fala logo.

-É nos queremos saber também. -Disseram as mães do Lubbe.

E eu contei tudo, desde a parte que ele chegou a tarde e mandou eu dançar Funk, que elas riram bastante, até a parte q eu me joguei no sofá.

Logo que chegamos a minha parte predileta da cidade, o aeroporto, nós seguimos para o estacionamento de desembarque e ficamos a espera do Lubbe no desembarque internacional.

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Logo que eu cheguei em casa, a portaria liga avisando que o Lucas estava chegando. Eu estava sozinho em casa, e avisei ao Cássio pra vir nos buscar pois eu queria ver a Ariel novamente, e me despedir dos meus pais.

-Oooooii -Ele disse fechando a porta.

-Oi Lukeeee -Respondi no mesmo nível de empolgação.

-Soube da sua sobrinha, parabéns! -Ele disse me abraçando.

-Obrigado. Estou indo vê-la daqui a pouco, quer ir?

-Claro, se não for incomodo.

-Magina, todos te conhecem.

Logo o Cássio chegou, este que ficou feliz em ver o Luke, incrível como todos gostavam dele. Luke estava com uma calça preta e uma blusa de manga comprida cinza, simples, mas, lindo.

A caminho da maternidade, via as árvores da calçada passarem rapidamente, e era um milagre depois de toda aquela chuva o sol aparecer, mas, foi bem rápido, pois antes mesmo de chegarmos a chuva já estava chegando.

Recebo uma mensagem do Gabriel.

GABRIEL:

-Ei comandante, parece que teremos turbulências.... Rsrsrs

-Espero mesmo copiloto. Hahahaha

-Ehh ouu.. Tu sabe que dois comandantes podem assumir as funções de piloto e copiloto né?

-Sei kkkk to zoando. -Sorri, e notei o Luke me olhar.

-E então, o Max vai me levar no aeroporto, tu ai junto né?

-Vou sim, mas, tem que ver se as malas vão caber.

-Ele disse que cabe tudo o que tu quiser, que apesar de ser grande é só dar uma forçadinha que entra tudo.

Kkkkkkk

-Hahahaha

-Enfim mano, vou dar uma dormida agora, as 9h te busco blz?

-Blz. Bom sono.

-Idem.. Ah parabéns pela sobrinha.

-Valeu

Depois de finalmente me despedir de todos, e dar mais cheiro na Ariel eu desço, mas, a minha mãe me liga, pra dar aquele sermão de mãe, perguntar se eu não esqueci nada de roupas o documentação, ela me fez mandar uma foto do meu passaporte pra ver se tava na validade mesmo, uma foto das malas pra ela ver se não tinha faltado nada, os horários dos voos, e o número do hotel...Coisa de mãe.

Deixamos o Lucas na casa dele, e por fim chegamos a nossa:

-Vocês voltam quando pra lá?

-Eu volto dia 24 mesmo, mas, a Van volta em fevereiro e a mãe vai junto, e falando nisso ainda tenho que ver as

passagens.

-Vê pela TAP, porque os tempos de voos são menores.

-Eu sei... Enfim mano, cuidado, boa viagem e não esquece de ouvir a mamãe porque ela não esquece de nada.

-Tábom..

-E mande fotos..

-Pódeixar.

O resto da noite foi como um A320 leve decolando de GRU. Rapidin...

Depois do banho, coloquei uma calça laranja, uma camisa branca e um casaco preto, o coturno com salto baixo azul marinho, de couro sintético. Na mala de bordo todos os meus documentos, equipamentos de fotografia, notebook, carregadores, cachecol, e um gorro.

-Merda, esqueci de comprar luvas.

A campainha toca, e vejo pela câmera que o Gabriel e o Max haviam chegado.

-Ué a portaria nem informou nada...

-É porque eu disse que iria na casa da Luiza.

Bufei só com o nome.

-Ah sim, havia me esquecido desse detalhe.

Subi para o meu quarto, e o Gabriel me ajudou com a mala grande. Colocamos naquela BMW do Max seguimos para o aeroporto. Chegando lá, olha só que surpresinha...

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CONTINUA

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É isso pessoal!!

Obrigado por lerem!!

Comentem...

Kisses, Niss.