(IN)DIFERENTE-CAP. 18

Parte da série (IN) DIFERENTE

Olá meus amores, tudo bem? Aqui segue mais um capítulo da série mais doida desse site. Thank you very much for read!!! Agradecendo aos comentários:

*Itak: Pois é, a vida tem dessas. Muito obrigado por comentar. Kisses Niss.

*luan silva: Ahh sim kkk ainda bem que a série me salvou haha. Pois é, pelo menos a cirurgia deu certo. Muito obrigado por comentar. Kisses Niss.

*diegocampos: Sim, a vida as vezes não é justa. Mas as coisas vão melhorar Di. Posta logo mais um capítulo de "maneira errada" quero dar na cara do fdp do Lucas. Beijo nessa sua boca maravilhosa, Tzaum, gostoso. Haha. Ok parei. Muito obrigado por comentar Dii. Kisses Niss.

*Ramom: Estou muito feliz que apareceu novamente!!! Infelizmente ou felizmente o Weyne não se salvou mesmo, mas as coisas vão melhorar pra Luci. Muito obrigado por comentar. Kisses Niss.

*Luã: Deu as caras senhora? Senhora? Senhora eu sei que você sumiu senhora, nós temos gravado senhora, por que está correndo senhora? Kkk ok parei... Infelizmente as coisas são assim.... Luci tá linda sim hahaha. As coisas vão melhorar. Muito obrigado por comentar amigo. Kisses Niss.

*Felex11: Meu caro, não vale a pena. Agradeço a sensibilidade para com a situação, mas, relaxa as coisas vão melhorar. Muito obrigado por comentar. Kisses Niss.

Passei tanto tempo sem postar que nem acreditei que ainda estou nessa parte. Kkkkk.

Apreciem.

PS: Senti falta do comentário do Salvatore....

Music suggestion: Exagerado-Cazuza

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Logo que terminamos de pegar as coisas nós saímos do salão de desembarque, uma multidão de pessoas estavam alí. Kéfera e Bruna Louise estavam no nosso voo? Como assim? Quando eu vi os cartazes!

-Puuta que pariu-digo. Saí correndo quase esfregando a minha passagem na cara do segurança, alegando ter esquecido um objeto na aeronave. Hahaha, pior desculpa. Com passagem liberada, eu entrei na ponte até o avião, e elas estavam vindo. Ahhhh meu caro kkk, dei um puta de um abraço na Kéh!

-Kéfera Aparecidaaaaaaa!!! Eu te amo sua linda, eut e acompanho desde o inicio. Meu Deeeeus você estava no mesmo avião que eu. Tão pertinho. Eu preciso de autógrafos, fotos!

-Sua puta! Não me percebeu!-ela disse sarcasticamente.

-hahaha, não tive culpa meu anjo, vim de fora do país, estou exausto!

-Mas olha só!-disse Bruna.

Depois de dar um chilique, e de quase infartar correndo, eu consegui várias fotos e autógrafos.

Voltei megafeliz, onde que eu iria imaginar uma coisa dessas!! É isso que dá passar um mês fora, e isso é que é sorte! As meninas vão pirar.

Passei pela porta de desembarque sambando na cara das inimigas.

-Conseguiiiiiii!!! Ahahahaha-disse mostrando a assinatura da Kéh no meu braço.

Nunca fui tão vaiado na vida. Kkkkkk me senti bem!

Pensando que não podia melhorar, vi todos sentados tomando um cafézinho, e o Ben ao lado do meu carrinho! Corri pros braços dele e dei um abraço, não estava nem aí pro que os outros iriam pensar. Dei um abraço nos meus pais, e por fim vejo Enzo.

-Enzo?

-O próprio.

-O que fazes aqui?

-O meu amor e as meninas vieram falar com a Kéfera.

-Gente. Kkkkkk elas vão me matar.

-Porque?

Mostrei a ele, que gargalhou alto.

Fui ao banheiro, e claro, Ben veio atrás. Entramos num box, e nos beijamos, passamos uns cinco minutos se pegando no box.

-Que saudade de você!-digo entre beijos.

-Que saudade desse teu beijo. Eu te amo!

-Eu amo-te!-sorri.

Ficamos por mais um tempo, e saímos, eu saí primeiro. Quando cheguei na copa, me encheram de perguntas, de como havia sido o período na terra da Rainha. Contei-lhes sobre tudo, e apesar do falecimento do Wey, eu consegui fazer a Luci rir bastante.

Tempo depois as minhas amigas chegam, Lubbe, Teté e Carmen. Estavam mais felizes que gordo na M&M's World em NYC. Quando mostrei as minha fotos e autógrafos! Hahaha.

-Viiiaaaadoooo!! Não acredito!-disse Lubbe. Ri alto.

-Pode me dar um-disse Ster

-Não senhora! Pode parar!

-Ahh  para de ser egoísta!

Ficamos por um bom tempo, já estava cansado. Os meus amigos e até o Ben, irão dormir lá em casa.

Cassio e Van ficaram num quarto, e eles no meu. Era tão bom estar com os amigos.

Compramos um monte de besteiras, doces, biscoitos e ficamos no meu quarto jogando e comendo, assistimos a filmes também. Foram momentos maravilhosos, nos ficamos rindo, nos divertimos bastante. No final da noite eles se ajeitaram pelos cantos do meu quarto e pela primeira vez, alguém além da Lalá e do meu sobrinho dormiu na minha cama. Benjamin e eu nos deitamos, claro que rolou um clima, o pessoal tratou logo de bagunçar. Hahaha

-Pelo amor! Me respeitem - disse Ster.

-Eu estou aquí também - manifestou-se Cármen.

-O quarto é seu Niel. Se quiser a gente sai - disse Lubbe e Enzo.

-Mee poupem. Claro que eu não seria capaz de fazer essas coisas na frente de vocês - me defendi.

-Mas... Poxa!-disse Ben com cara de cão sem dono.

Apenas ri e o beijei.

Dormimos agarradinhos, nunca havia sentido essa emoção. Não sei o que deu na minha cabeça na hora, mas eu lembrei do meu sonho e do Leon. E o mais incrível é que eu não chorei e nem me senti mal. Finalmente encontrei a felicidade ao lado do meu amor.

Eu acordei com o meu pai me cutucando, eu olhei desesperado pra ele, que me encarava.

-Desça, estou te esperando lá em baixo - ele disse e saiu.

Meu cú trancou, não sabia o que fazer. Estava com medo de ele fazer alguma coisa. Desmoronei, a minha vida estava tão perfeita! Mas logo vem a decepção. Chorei e acordei o Ben.

-Ei... o que foi?

-Meu pai viu a gente e veio me chamar. Ele tá me esperando - digo já aos prantos.

-Calma amor! Independente de qualquer coisa eu estou aqui, e eu te amo muuuuuito!-ele disse beijando - me a testa.

Mesmo com medo apenas lavei o rosto e desci.

Eu cheguei na cozinha e ele estava sentado à cabeceira da mesa, ele estava serio, não sei o que ele poderia fazer. Meu pai sempre foi um homem calmo, ele sempre foi elogiado pela sua sabedoria, nunca ouvi ele falando mal dos LGBTS, mas quando é filho né...

Quando eu era criança ele sempre me falava, que Deus criou o homem pra mulher e s mulher pro homem. Ele era aquele tipo de hetero normal, daquele tipo machista, e que achava bonito homens com várias namoradas, coisa que eu odeio... O destino quis assim.... Vamos lá.

-Vai ficar aí parado?-Ele disse e e

Ele disse e eu me senti.  O clima estava tenso, estava com uma respiração pesada, na verdade eu nem sabia como começar.

-O que aconteceu nesse quarto?-ele perguntou.

Não sabia o que falar.

-Tudo bem, o quarto é seu, mas, e é esse garoto, Benjamin, o que ele é pra você?

-Meu amigo.

-Amigo? Tá bom. E porque ele estava deitado com você, na sua cama?

Não respondi, estava com medo. Logo comecei a chorar. Uma dor intensa tomou - me o peito, foi uma onda, medo, nervosismo, desespero. Apenas abaixei a cabeça.

-Daniel me responda uma coisa: Você é gay?

Pronto, foi o estopim. Desabei.

-Daniel,e responda.

-Sou pai, eu sou-Disse soluçando-Me desculpa, eu sempre tentei ser um bom filho, sempre tirei boas notas, sentia-me muito feliz quando você me elogiava, sentia uma sensação de dever cumprido. Eu queria ser um filho que te enchesse de orgulho, queria te deixar sentir essa sensação de missão cumprida, quero trabalhar no que eu gosto, construir a minha vida, a minha família. Não tive escolha pai, eu vou continuar sendo o mesmo, até porque essa foi a única coisa a qual eu escondi. Tinha medo da sua reação, a última coisa que eu quero é te ver decepcionado comigo pai...-disse- Eu vou entender se você não me aceitar agora, você tem todo o tempo do mundo pra aceitar e entender a minha situação, contanto que você me dê a certeza, de que ao menos vai me dar uma chance pra te mostrar, que tudo vai voltar ao normal. -Finalizo.

Um silêncio constrangedor se formou na sala. De repente eu sinto alguém me abraçando, abro os olhos e levanto a cabeça, era a minha mãe, ela sorria. Me abraçou limpando com as mãos, as lágrimas que insistiram em cair dos seus olhos.

Vi Ben sentado na escada, ele sorria, mas também chorava.

-Filho?-disse- É muito difícil pra um pai, saber que o seu filho é gay, é muito difícil aceitar que eu não vou ter mais uma nora.-ele disse se levantando- Mas, você Daniel, você nunca me decepcionou. E eu só me pergunto o que foi que eu fiz, pra você pensar essas coisas de mim. Daniel eu sou o seu pai, e o papel de um pai é acima de tudo amar o seu filho. Me desculpe ter te passado todas essas ideias, foi um erro meu ter feito você esconder as coisas de mim, eu acho que a maioria dos pais são assim, mas no meu caso é diferente. Eu continuo a admirar toda essa sua sabedoria meu filho. Me orgulho muito de você, eu te amo.-ele disse e me abraçou- Se fosse qualquer outro, seria bem difícil, mas como é o Benjamin... Seja bem vindo a família Ben - ele disse e Ben lágrimas do o abraçou.

-Muito obrigado senhor Jorge, eu amo muito o Daniel. Obrigado por nos dar essa chance, e o senhor é mesmo um homem muito admirável.

Parece sonho, meu pai gente. Ele aceitou Benjamin como meu namorado.

-Eu te amo Niel - disse Ben me abraçando.

-Eu tambem Ben- digo e por fim, demos o nosso primeiro beijo na frente dos meus pais.

Vanessa e o Cassio haviam saído com a July logo pela manhã, e já que o Cassio sabia da minha sexualidade, Van era a única a não saber. Espero que ela aceite.

Depois de tudo aquilo nos ficamos lá em casa, os meus amigos tiveram de ir embora. Mas o Ben ficou conosco, e ele e o meu pai se tornaram mais íntimos.

Naquela tarde a nossa relação melhorou bastante. E no fim do dia meus pais e eu fomos deixar o Ben na casa dele. Outro dia os meus pais e as mães dele vão sair pra um jantar.

A noite estava maravilhosa, estávamos com uma temperatura amena em relação a normal. Logo chegamos em casa.

-Filho? Você vai contar pra July e pra Van hoje?

-Mãe... Acho melhor quando o Ben estiver conosco.

-Tudo bem.

Subi pro meu quarto e estava tudo arrumado, estranhei por um momento, mas, lembro que a ajudante veio arrumar. Entro no banheiro, me encaixo bem abaixo do chuveiro e tento equilibrar a temperatura da água. Estava divina, não estava gelada, nem quente, estava boa. Acho que fiquei uns vinte minutos sentindo a água passar pelo meu corpo, perdido, meio a pensamentos sobre o dia e sobre ele,Ben.

A Lua iluminava o chão da varanda, apenas me deitei numa namoradeira que ali ficava, senti uma brisa maravilhosa, e foi como um acalento de mãe. Dormi sorrindo.

Acordei ainda era madrugada, levantei e desci pra cozinha, onde comi um sanduíche com suco de maracujá bem forte que só o meu pai sabia fazer. Bebi quase um litro todo haha. Retornei ao meu quarto e me deitei na cama, fiquei pensando: O que será que o Ben esta fazendo agora? Será que ele tá pensando em mim?-Claro que eu sorri, bobo apaixonado...

Logo meus pensamentos mudaram e o fim do ano estava chegando, tenho que alertar a minha mãe pra fazermos logo as compras do natal. Eu adorava, todo ano íamos a varias lojas de decoração e saíamos com a carroceria da pick-up cheia.

Eu sempre recebo convites de uma amiga do Rio de Janeiro pra passar o Réveillon em Copacabana, mas, a minha mãe gosta de passar em casa, com tooooda a família.

Adormeci pensando nisso, Réveillon, vou convidar os meus amigos pra passarem na orla da Ponta Negra.

Acordei suado, o sol estava a pino, eram quase meio dia, só de olhar pela janela já dava pra queimar calorias. E o ar condicionado? Puta merda, ele não estava funcionando....

Maldito!!! Alguém mexeu nas configurações do modo sleep. Deve ter sido o Gasparzinho, por que ninguém entra no meu quarto sem a minha autorização, com exceção do Júlio,  mas ele não alcança o controle.

Enfim, já estava no calor mesmo, apenas troquei de roupa e desci para piscina, deito-me na espreguiçadeira e torro nesse sol, que parecia alternar a rota e dar um zoom in nessa cidade todo dia. Como se algo dissesse: Vamos tostar esses porra, sol, muito sol...

July chega e o Julio logo aparece na janela do meu quarto, da pra ver só a cabeça dele subindo e descendo... Pulando na minha cama.

Resolvi sair de casa um pouco.

Vesti uma camiseta leve, peguei meu celular e um fone de ouvido, e meus óculos escuros. Saio de casa e começo a passear ao redor do condomínio, vejo uma casa a umas duas ruas após a minha, tinham várias senhoras decorando-a mas, bem no centro a bandeira LGBT chamava a atenção, não me contive e sorri. Elas logo me avistaram e com muita agilidade vieram perguntando.

-Ei, você - disse uma senhora de cabelos brancos - Você é gay?

Sorrio em relação a expressão da mesma.

-Sim - digo ainda sorrindo- Achei muito bonita a decoração.

-Obrigada mona - ela disse. Não me contive hahaha ri alto. Como assim? - é que o meu neto é gay também e eu fui uma velha carrancuda com ele quando ele me disse. Então eu me juntei as minhas amigas, sabendo que elas têm netos gays, e hoje ele vem me visitar. Poderia me ajudar?

-Claro - digo.

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CONTINUA

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Muito obrigado a todos.

Me desculpem a demora.

Comentem por favor.

Kisses, Niss.