(IN)DIFERENTE-CAP. 17

Conto de Niss como (Seguir)

Parte da série (IN) DIFERENTE

Pessoal bom dia! Aqui vai mais um capítulo, me perdoem todos esses dias de atraso, estou passando por umas crises de um problema psicológico desde o começo do ano, e tive uma agora, mas, já estou melhorando. Muito obrigado a todos os que me acompanham. Agradeço aos comentários do último capitulo:

*diegocampos: Dii, sim, ele morreu. Bom esse ultimo capitulo foi do Weyne, agora mate as saudades do Niel. Muito obrigado Di. Por tudo. Desculpe pelo atraso. Kisses, Niss.

*Ramom: Ramom, muito obrigado, não tenha medo de comentar e/ou perguntar, não custa nada e eu não mordo ok?? Hahaha. Comente mais vezes. Desculpe pelo atraso. Kisses, Niss.

*ToreLindo: Meu caro me perdoe, mas, nem tudo são rosas Hahaha. Sim, eu realmente estava inspirado nesse dia haha. Muito obrigado ToreLindo. Desculpe pelo atraso. Kisses, Niss.

*Luan silva: Hahaha, me mate então querido. Lexi/Luci vai sofrer bastante, mas, não vou citar muito o sofrimento, acho desnecessário. Luan muito obrigado querido, me sinto muito feliz e satisfeito em ver que você está pensando desse jeito, continue assim, você pode mudar esse mundo Luan!!! Muito obrigado, por tudo. Desculpe pelo atraso. Kisses, Niss.

Music suggestion: I will always love you - Whitney Houston.

A amo demais! #Whitney4ever

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PARTE NARRADA POR DANIEL SUREMANN

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Momentos antes

-O Wey. A mãe dele me avisou que o carro dele caiu no cais leste. -ele disse soluçando - Eu não quero que ele morra congelado, eu sou... sou o culpado, eu... eu devia ter ligado e dito que estava tudo bem...

-Calma, não foi culpa sua. Ele vai ficar bem-digo- Eu acho-Penso

-Você não tem noção!! Ele caiu num lago congelado!-gritou Lexi. Ele chorava compulsivamente.

Eu já estava ficando preocupado, passaram - se umas duas horas. Ainda estava sentado num sofá com ele chorando ao meu ombro.

Até que o telefone dele tocou:

-Oi - ele disse. Daí ele começou a chorar muito, muito. Apenas assentiu e desligou o telefone.

-Eles acharam o carro, mas ele não está lá, o vidro tá quebrado. Eu tenho que ir lá, eu tenho!-Ele disse gritando e soluçando.

-Tudo bem, calma, calma, não precisa gritar-digo tentando acalma-lo, em vão.

Não podia fazer nada, não podia impedi-lo de ir lá. Fomos a pé mesmo, o local ficava a umas três quadras a direita do prédio. A noite estava fria, estava nevando, vez ou outra perdíamos o equilíbrio. No fim da rua viramos em direção ao norte. Vimos umas três viaturas policiais, duas ambulâncias, barcos da guarda costeira, um helicóptero e um caminhão guincho com o carro dele em cima. Fora um navio cargueiro no outro lado do rio, a passagem estava limpa. Conforme fomos chegando, mais ele apressava o passo. A mãe do Weyne e os irmãos dele estavam lá também.

-Lexi calma! Não corre! Você vai... - Ele se jogou no rio, foi muito rápido eu não pude segura-lo, mas ainda bem que um nadador da guarda costeira logo tratou de puxa-lo para cima do bote. Lexi gritava:

-Weyne amor! Para com essa brincadeira, eu estou aqui. Sai da água por favor. -dizia Lexi se debatendo, tentando se soltar dos guardas.

-Senhor acalme-se ou teremos de lhe aplicar um sedativo-disse um médico.

Aí ele se sentou, o barco retornou à beirada, e ele subiu pra onde eu estava. Lá ele apenas me abraçou.

Eu dei o meu agasalho a ele, que ficou soluçando e chorando intensamente. A médica ainda veio examina-lo, mas, o mesmo rejeitou o cuidado.

A essa hora eu não sabia o que pensar, eu também estava confuso, não acreditava como tinha acontecido tão rápido, não acreditava que o Weyne poderia estar morto. Se pra mim era difícil, imagina pro meu amigo.

Nos estávamos sentados em uma viatura policial a espera de alguma novidade, Lexi estava dormindo, quando uma oficial da guarda costeira me chama:

-Senhor?

-Sim

-Achamos, é... Uma pessoa.

-Meu Deus - disse já lagrimando

-Poderia vir reconhecer o corpo?

-S... Si... Sim.

Meu coração doía, o famoso nó na garganta estava comigo. Sai do carro com cuidado pra não acordar o Lexi, passei pelo lado de um container vermelho, e logo atrás estavam uns peritos, com uma caixa de metal e um pálido corpo dentro de um saco preto. A medida que eu fui me aproximando eu vi. O choque foi tanto que eu nem percebi o Hans chorando compulsivamente no chão. Weyne estava ali dentro, inchado, branco, pálpebras abertas e congeladas. Ele estava com os dedos, braços e pernas tortas, ele brilhava, estava muito inchado, dedos, barriga e rosto, pareciam ter uma camada de pele gelatinosa, ali já bastava pra mim. Prestei minhas condolências aos familiares e voltei pro carro.

Não sabia se acordava o Lexi, se eu não o acordasse ele me mataria, porém o estado do corpo do Weyne estava muito forte pro meu amigo ver. Pedi aos policiais para que nos levassem em casa.

Mal começamos a andar e ele me chama:

-Niel?-ele diz com a voz embargada. Apenas assenti a ele. Que só fazia chorar.

Chegamos na frente do prédio, eu agradeci ao oficial, e com ele abraçado a mim, subimos até o apartamento do meu irmão.

-Amigo - digo - Tentar dormir, ok? Amanhã resolveremos o resto dos problemas.

Ele assentiu, sai do nosso quarto e fui no do Cassio.

-E aí?-Perguntou meu irmão esperançoso.

-Infelizmente - digo já chorando. A expressão facial dele, revelava a tristeza.

Depois eu desci, fui ao apartamento do Lucas.

-Como ele está?-Perguntou Tamires.

-Está la em cima chorando. Disse pra ele tentar dormir.

-E o Weyne?

-Ele... ele se foi - digo.

-Mas, você viu o corpo?

-Sim.

Depois de conversar mais um pouco, eu resolvi voltar ao apartamento. Quando eu cheguei no quarto o Lexi já estava dormindo, tentei fazer o menos barulho possivel pra não acorda-lo, não tive sucesso, ele acordou, me olhou mas, logo voltou a chorar, e dormiu.

Liguei pro Hans, o enterro vai ser amanhã de manhã.

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*Manhã de sexta.

Acordo bem cedo, preparo o café da manhã, volto e faço toda a minha higienização matinal. Ao voltar do banheiro percebo o Lexi ainda chorando na sua cama, imagino como ele está se sentindo.

-Me diz que é só um pesadelo! Niel? Por favor me acorda disso!!! Não quero perde-lo -diz Lexi.

-Oh querido!-digo- Eu sinto muito - E o abraço.

Ele foi pro banheiro, mas, não demorou muito. Nos arrumamos e tomamos café. Depois de confirmar o endereço com Hans, eu, Lexi, Cassio e todos os outros, fomos em direção a uma catedral no centro de South. Esta, na qual Weyne foi batizado, e que sempre o acolheu, mesmo sabendo da sua homossexualidade.

Parecía coisa de cinema, todos ali com vestes pretas, um padre e um caixão no altar.

Ocorreu toda aquela celebração, e no final da manhã já estávamos no cemitério municipal, Lexi jogou flores, muitas, recitou uns poemas que ele mesmo escreveu sobre a vida dele com o Weyne, era incrível! O amor deles era incrível! Muito admirável! Não sei o que vai ser dele agora. Ele continuava a dizer coisas belas, e no final, ele disse:

-Ainda que estejais nos céus ao meu aguardo amor, irei como te prometi, você se lembra?-disse Lexi chorando e sorrindo ao mesmo tempo como se tivesse se lembrando de momentos importantes - Eu te prometí que Weyne e Luci iriam desviver na Terra e viver eternamente num paraíso perdido de jujubas. Meu amor, meu amigo, que estejas sempre ao meu lado. Meu anjo! Agora tu poderás ver cada parte apaixonada do meu corpo, agora sabes a dimensão do meu amor por você. Amar-te-ei por toda a minha vida!

Essas palavras acabaram com todos, foi uma surra de tristeza em todos, até o padre, o qual está acostumado a fazer cerimônias desse tipo, não se aguentou.

Ele veio esboçando um sorriso, sentou - se ao meu lado. E esperou até a última grama de terra ser despejada.

-Meu amigo Daniel, ele está ao meu lado agora!- Lexi disse sorrindo- Eu vou continuar a minha cirurgia mesmo assim. Nos guardamos bastante dinheiro pra isso! Não quero desperdiçar-finaliza.

Fomos pra casa, e é claro, ele não estava feliz como dizia. Ele se trancou no banheiro e ficou lá por horas chorando, ouviam - se gritos, gemidos, silêncio. Uma tarde nublada e sombria nas nossas vidas.

PARTE NARRADA POR ALEXANDRE

Minha vida!

Minha tenebrosa,

Monocromática vida!

Cinza, preto, branco!

Cruz, corvo e terra!

Sete!

Nascer, viver, morrer!

Seco, inodoro, incolor.

Melancolía!

Morte!

Fim!

"Você!

Meu querido,

Você!

Lembranças agridoces é tudo que estou levando comigo portanto,

adeus!

Por favor, não chore pois ambos sabemos que não sou o que você, você precisa!" - Whitney Houston

PARTE NARRADA POR DANIEL

>>>>>>>>> Sábado de manhã

Alexandre foi internado no hospital logo pela madrugada.

Ele não estava bem, mas, quis ir mesmo assim.

Não foi mencionado, mas, Lexi tomava doses de hormônios pra ajudar na cirurgia há um bom tempo, o próprio médico era quem aplicava. Elas servem pra ajudar na recuperação e na realização da cirurgia. Foram doze horas exaustivas de cirurgia.

Eram 9pm quando uma assistente saiu da sala e avisou o término. Só poderia vê-lo na manhã seguinte.

Cassio veio deixar o Lucas e me levou de volta pro apartamento.

Na manhã seguinte eu acordei bem cedo, estava muito ansioso pra ver como ele estava.

Queria ver se ele estava bem, se estava sentindo dor.

Seguimos logo pra Londres. O caminho até a clínica foi bem demorado, pegamos um transito fora do comum, mas, chegamos a tempo.

Entramos e fomos direto pra área de observação.

-Ei - ela diz sorrindo.

-Oi Luci - digo abraçando-a. Vi seus olhos brilharem!

-Oi

-Como esta amiga? Tá sentindo dor?

-Estou bem no geral Niel. Estou com um incômodo, mas, o doutor falou que com um tempinho as coisas vão voltar ao normal.

-Que bom!-digo.

Luci ainda não tinha desenvolvido completamente as mamas, mas, já estava mudando a voz, e já começou com as mudanças dos traços físicos.

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Os dias passaram voando, Luci chorava de vez em quando sentindo a falta do namorado. Fiquei o tempo todo ali, como eu havia prometido. A ajudava com todas as coisas, com exceção do banho.

Vou retornar ao Brasil hoje a noite, Lolita, Cassio, Van e Janaina voltarão comigo. A Tamires vai morar com o Lucas e a Luci. Lolita ganhou um apartamento de presente como forma de agradecimento pelos serviços prestados à família. Tamires pagará um bom salário como forma de aposentadoria a mesma. A Jana, vai voltar a morar no apartamento de antes e Hans, volta pra Manaus no ano que vem.

Aproveitei a tarde toda me despedindo, fui na casa de todos logo de manhã, depois voltamos pra casa do Cassio, de onde tomaríamos um táxi até o aeroporto.

Tarde da noite nós decolamos do aeroporto Heathrow pra Guarulhos, foram quase doze horas de voo. Chegamos pela manhã e logo embarcamos pra capital amazonense.

Chegamos ao meio dia, na viagem eu vim pensando no Ben, um mês que não o via, mas eu estava me sentindo estranho. Espero que esteja tudo bem!

Nós pegamos as nossas bagagens e colocamos em carrinhos, eu estava morrendo de saudades dos meus pais, do Ben e da Lalá.

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Muito obrigado a todos!

Tentarei postar o mais breve possível!

Mais uma vez desculpem-me pelo atraso.

Kisses, Niss.

Comentários

Há 6 comentários.

Por Felex11 em 2015-10-10 18:59:28
Il est très triste muito triste ate chorei com a morte du wey...
Por Luã em 2015-10-10 03:50:58
Oi amigo! To de volta. Estou triste pelo Wey, eu estava me apegando a ele e ao Lexi. Fiquei feliz pela cirurgia do Lexi (que agora é Luci, sua linda) ter dado certo. A história tá muito legal, continua! Abraços (:
Por Ramom em 2015-10-09 17:22:27
Nossa que triste esta parte, jurei que ele iria se salvar, mas a vida tem destas coisas, abraços!
Por diegocampos em 2015-10-09 13:43:51
Muito triste a morte do wey, mas é como o luan disse a vida não é justa, espero que o lexi consiga superar muito ver que a cirugia dele deu certo.
Por luan silva em 2015-10-09 06:53:53
não posso te matar pq ai nao teria mais (in)diferente e isso nao é legal hehehe... foi muito triste a morte do wey e o coitado do lexi.. a vida nao é justa, mas ainda bem q deu td certo na cirurgia do lexi.. ansioso oara o proximo..
Por Itak em 2015-10-09 05:33:37
Poxa... Achei que ele conseguiria se salvar. :(