(IN)DIFERENTE-CAP. 15

Parte da série (IN) DIFERENTE

Meus amores, me perdoem por não ter postado ontem! Acontece que eu cheguei muito cansado, e dormi. Acordei quase a tarde. Me perdoem mesmo.

Aqui vai mais um capitulo!! Muito obrigado por me acompanharem!

Agradecendo aos comentários:

*diegocampos: Diiiiiiiiiiiii seu lacrador!!! Eu já lí no Wattpad, e eu quero só ver aqueles dois onde vão parar!!! Sim, eu também espero. Muito obrigado Dii. Continue comentando. Kisses, Niss.

*Luã: Hahahaha, meio louco esse cap. eu sei.... Sim, eles dois são incríveis! Não sei se eles vão passar no teste, mas, espero que sim. Vou pensar se vou ser cruel ou bonzinho, vai depender. Ah muito obrigado, eu estava com essa intenção e agora vai vir um casal mara Wey e Luci. Muito obrigado migo! Kisses, Niss.

*ToreLindo: Hahahaha, sim, eles são rápidos. Muito obrigado Tore!! Kisses, Niss.

*luan silva: resolveu dar as caras foi senhor Luan?! Òtimo! kkk ok parei, ou não... Eles são lindos!!! Só por causa do sumiço, você vai ficar sem os meus beijos. Muito obrigado Luan. Niss.

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Depois de arrumados e todas as malas nos carros, 22hs nos fomos pro aeroporto. Eu estava cansado, tive que organizar as minhas malas sozinho hoje de tarde.

Entramos pelo saguão de recepção e fomos logo no balcão da companhia. Nos informamos sobre os voos, e todo a politica da empresa em relação as conexões. Depois nós fomos comer pizza, e lá nos conversamos bastante, depois a minha mãe se despediu de todos, ela tinha que voltar pra casa já que ela trabalharia na manhã seguinte. Passou-se um tempo, estávamos todos conversando, a a Lolita estava toda empolgada, pois ela tinha feito apenas duas viagens internacionais, uma pra Ilha de Margarita(Venezuela), e outra pro Panamá. Fizemos todo aquele procedimento de despacho de bagagem e embarque. Entramos no avião, fomos muito bem recepcionados, por sorte os nossos assentos puderam ser escolhidos na mesma fileira o que facilitou a localização. Decolamos por volta das 0h, o tempo estava limpo, e a Lua estava brilhando fortemente naquela noite. Bom eu não senti absolutamente nada, viajei 5hs de voo bem dormidas. Até que sou acordado com a Jana falando:

-Daniel acorda!-disse com uma voz de estressada.

-Pela fé!-digo assustado - o que é ?

-O aeroporto de Miami está fechado, tá um toró doido lá (gíria regional para chuva forte) e parece que

vamos pra Orlando.

-Puta merda.! Agora fudeu!

-Por que? Queridan é em Orlando! Já pensou se nós ganhássemos ingressos pro Walt Disney World!-disse toda empolgada. Não sei como ela conseguia mudar tão rapido de humor.

-Sim, mas, eu preferiria se fosse Paris!-disse a Lolita.

-Se a senhora quiser eu lhe levo lá.-disse o Hans.

-Jura?

-Claro! Os preços de passagens são bem acessíveis partindo de Londres.

-Aah finalmente vou comer o verdadeiro croissant. -disse empolgada. Kkkk essa Loli é sonhadora.

-Bom, Tami? Logo que a gente pousar eu vou falar com a comissária a respeito das nossas conexões.

-Tudo bem querido, enquanto isso eu vou falando com o pessoal avisando do atraso.

A tempestade estava tão forte na Flórida que nós pousamos com muito vento em Orlando, dava pra notar bem a experiência e a dificuldade do piloto. Assim que estacionamos o comandante se desculpou pelo pouso desajeitado, e nos avisou que seríamos "presenteados" com vales pra alimentação, lazer e conforto dentro ou fora da aeronave. Logo depois eu levantei falei com uma comissária a respeito dass conexões, a essa hora a porta já estava aberta e por fim ela contatou-nos uma agente da companhia, que chegou rápido, e com um iPad na mão, provavelmente pra ajustes no itinerário.

-Senhoras e senhores passageiros que teriam conexões em Miami por favor dirijam - se a nossa agente na parte da frente da aeronave.

Eu já estava lá e logo fui atendido, e dei as informações necessárias.

-Então, em duas horas uma aeronave partirá pra Nova York, posso encaixar-vos nesse voo. Chegarão duas horas antes da aeronave pra Londres partir.

Informei ao Hans e a Tamires, que concordaram. Depois a agente nos chamou e nós seguimos pra um salão, onde confirmamos todas as nossas bagagens, então, subimos pra sala de embarque e embarcamos em uma aeronave enorme e cheia de passageiros rumo a NYC.

Voo muito turbulento, mas a comida estava muito boa hahaha. Essa cia em que viajamos trabalha com venda de serviço de bordo em voos nacionais (como a cia da "Bola na rede"), mas como éramos fruto um voo atrasado, nós ganhamos gratuitamente. Estavamos em aproximação em NYC, minha nossa! A cidade estava linda vestida de branco! Amo a Neve! Então fizemos um pouso curto, onde todas as minhas coisas (mochila e camera-bag) foram pra frente, ainda bem que o passageiro da frente me devolveu kkkk. Demoramos bastante a desembarcar e por conta da neve os passageiros de trás não puderam desembarcas pela porta traseira.

-Misericordia que frío! -disse a Loli - Ainda bem que eu não trouxe biquíni de praia.

Todos nos rimos exageradamente da Loli, nós não avisamos a ela que em Londres iria nevar, por escolha da Tamires, mas nós compramos roupas pra ela e escondemos em uma das malas da Tami.

Depois de quase uma hora esperando, o embarque foi liberado. Decolamos vagarosamente tendo em vista o tamanho e o peso da aeronave. Não demorou tanto pra tremedeira começar, ficamos no "fundão" da aeronave e consequente sentimos mais as turbulências. Foram mais de dez horas exaustivas de voo.

Logo que pousamos a Loli nem percebeu a cidade com neve, mas já estava reclamando do frio, o nevoeiro estava impedindo o sol da manhã.

Pegamos um "engarrafamento de aviões", e demoramos cerca de 45 minutos taxiando a procura de um portão.

Na sala de desembarque nós pegamos as malas e corremos pra vê-los, e estavam lá...

Cassio, Van, Lucas, Lexi e Weyne. Os três primeiros correram pra abraçar-nos, o Lexi correu pros meus braços primeiro, depois abraçou a mãe, a irmã e deu um abraço na Loli e um beijo em sua testa. Lucas fez o mesmo começando pela mãe. Cassio e Van me abraçaram e cumprimentaram a todos.Weyne foi abraçar o irmão e cumprimentar a todos também.

Lexi apresentou o Weyne a mãe, a irmã e a Loli, e parece que elas gostaram do mesmo.

Resolvemos tomar um café antes de enfrentar os -9°C e uma neve pesada a cair pelo chão londrino.

-Então como foram os voos?-perguntou Cassio.

-Eu dormi todo o primeiro, o segundo foi bom, mas, assim como o terceiro foi turbulento e cansativo.

-Entendo, nessa época do ano é bem difícil voar confortavelmente.

-O mais engraçado foi a Loli e o biquíni - disse a Jana gargalhando.

-Sim, ela disse que pensou em trazer o um biquíni, mas ainda bem que ela não tinha colocado na mala.

Todos riram.

-Podem rir. Eu não tive culpa ninguém me avisou-defendeu - e Loli.

-Tá certo.

No carro do Cassio, foram a Lolita e a Jana. No do Wey, a Tamires, o Hans e eu. Conversamos bastante no caminho. Quando chegamos ao prédio, me veio uma sensação estranha.

-Ei irmão?-disse o Lexi - Tá bem?

-Não sei, estou com uma sensação estranha.

-Calma, deve ser por causa do acidente ainda, já vai passar. A Megera esta na cadeia, o comparsa dela também e aquele ativista LGBT que é o pai dele, mandou - nos uma carta lamentando o ocorrido, chegou acho que uma semana depois de você ter ido embora. Então se acalme, eles não vão mais nos perturbar - ele disse me dando um abraço.

Como eu estava com saudades daquele abraço. Nós subimos, eu e a Loli ficamos no apartamento do Cassio. Lexi fez questão de vir pra cá dormir comigo. No apartamento de baixo ficaram a Tamires e a Jana com o Lucas. Eu sabia que o Lexi ainda estava um pouco confuso em relação a irmã e a mãe. Mas não sei o porque.

Comi uma as besteiras e fui dormir.

Acordei com o Lexi me chamando:

-Acorda dorme-dorme da estrela.

-Vá você voar tudo isso sem ficar cansado.

-Ei relaxa aí. Não estou reclamando do seu cansaço, mas, não precisa dormir tanto.

-Vosso orifício! Me respeita.

-Olha, levanta logo senão já sabe - ele disse mexendo os dedos das mãos.

-Ah não Lexi nem vem. Eu estou cansado.

-Última chance - ele disse gargalhando.

-Não por favor - eu digo e ele vem - Para Lexi por favor hahahahaha - digo gargalhando e me contorcendo por conta das cócegas que ele fazia em mim.-Paraaa Alexandreee.

E ele continuou.

-Tá bom! Eu levanto.

-Acho bom mesmo.

Me levantei e fui tomar um café na cafetería da esquina, Lexi veio comigo.

-Então, esta mais magro Niel. Não sei não hein - disse sorrindo- Esse Ben está muito safadinho.

-Pois é - digo me lembrando dos momentos - Menino deu até um calor agora. -digo e nós gargalhamos que nem retardados. -Estava com saudades de rir assim.

-Eu também estava com saudades de você Niel.

Apenas sorrio.

-E então alguma novidade com o Wey?

-Eu amo muito ele. Ele e você são os que mais me apoiam. Depois de você ir embora eu me senti muito inseguro com essa cirurgia Niel. Mas foi ele quem me deu forças pra seguir em frente.

-Que bom Lexi, eu fico muito feliz por vocês dois - digo sorrindo.

-Obrigado Niel-ele diz pegando na minha mão - Ontem eu falei com a Cármen e a Ster. Elas queriam me ver. Elas me fizeram bastante perguntas como sempre. E me disseram que era pra eu seguir em frente com os meus objetivos.

-E é verdade Lexi. As vezes eu fico pensando, porque que as pessoas não aceitam logo de uma vez a diversidade? Poxa a vida é tão curta! Porque que eles não aproveitam e se tornam felizes de uma vez? Seria tudo tão bom! Nos iríamos ser respeitados, as pessoas seriam felizes, seríamos unidos, por final teríamos amor, humanidade nos nossos corações. Acho que cada profeta de religião seria mais feliz com os seus seguidores assim. Se não houvesse todo esse radicalismo...

-Eu sei Niel, mas, parece que essas pessoas não veem isso. Só querem se meter nas vidas dos outros, querem obedecer e que todos obedeçam as regras deles, e no final tudo gira em torno do dinheiro. As pessoas não veem que a mídia idealiza um corpo "perfeito", malhado, musculoso e "bonito", e pensam que os donos dessas empresas querem ver as pessoas saudáveis, mas não, eles impõem isso porque da mais dinheiro, afinal de contas engordar é fácil e as vezes barato, é mais caro manter um corpo "saudável". Mas eles têm que idealizar um corpo musculoso porque as pessoas vão gastar mais com academia, máquinas pra exercícios, suplementos, cirurgias plásticas enchendo os bolsos deles de dinheiro. As pessoas não veem que esse mundo é capitalista, tudo em torno do capital.

As palavras do Lexi me fizeram refletir, espero que os leitores do meu criador também reflitam.

Depois de tomarmos café e comer umas guloseimas resolvemos voltar pro prédio. Lá as pessoas nos procuravam.

-Onde vocês se meteram?-perguntou a Tamires - Porra Alexandre eu liguei até pro Weyne. Ele tá vindo pra cá.

-Mãe nos fomos na cafeteria - disse Lexi.

-Eu deixei o meu celular carregando - me defendi.

-Gente Southampton é uma cidade comum, tem índice quase negativo de violência, mas, é uma cidade ora.

PARTE NARRADA POR WEYNE

-Meu Deus! Não acredito! Isso não pode estar acontecendo de novo. Onde será que ele se meteu.-Pensei.

Vesti uma roupa qualquer e um casaco grosso.

Sai de casa entrei no carro e fui em direção a casa do amor da minha vida, que pode estar correndo perigo.

Peguei a via principal, mas estava interditada por causa da neve.

-Droga!-digo. Ate que avistei um guarda, acelerei e cheguei o mais rápido possível.-Senhor Oficial?

-Pois não!

-Podes me informar uma outra via em direção a região sul?

-Sim, pegue a segunda a esquerda e siga até o final, você vai chegar numa rua, siga ela, você vai passar

pela beirada do cais, tome cuidado va devagar, aí você vai chegar na praça Queen.

-Muito obrigado senhor.

-Por nada. Ei rapaz, mais uma coisa. Va devagar, estamos com muita neve. Não tire a a alavanca do câmbio L.

-Sim senhor. Obrigado.

Fiz o retorno e segui até o final da segunda a esquerda. Segui ela toda, mas eu acelerei demais e não deu tempo de dobrar.

-Droga

Caí num mar, quase congelado e cheio de navios enormes ao meu redor. A minha sorte e que esse carro tem portas e vidros impermeáveis. O que impede a água de entrar, mas, não vou ficar por muito tempo. Peguei o telefone pra tentar ligar pra polícia.

-Delegacia de polícia de Southampton, qual a emergência?

-Senhora eu me chamo Weyne Beck, o meu carro caiu no mar do cais Leste, seguindo pela rua 5. Não consegui parar o carro.

-Tudo bem senhor Beck, estou enviando uma equipe especializada nesses acidentes.

-Obrigado

Droga eu não sei se eu saio logo ou se espero. Se eu sair posso me afogar antes da ajuda, mas, se eu permanecer eu posso ficar sem oxigênio. Pelo sim e pelo não eu resolvi sair, mas ia esperar um pouco, até que eu tive uma ideia.

PARTE NARRADA POR NIEL.

Eu estava comendo pizza com muito queijo e Nutella e uma Coca-Cola divina quando o Lexi veio do quarto correndo.

-Nieeeeeel

-Pohan, estou concentrado aqui comendo na boa e.... -Ele estava chorando.

-O que aconteceu Lexi?

-O Wey. A mãe dele me avisou que o carro dele caiu no cais leste. -ele disse soluçando - Eu não quero que ele morra congelado, eu sou... sou o culpado, eu... eu devia ter ligado e dito que estava tudo bem...

-Calma, não foi culpa sua. Ele vai ficar bem-digo- Eu acho-Penso

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CONTINUA

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O que será que vai acontecer?

E essa ideia do Wey, o que será?

Comentem por favor!

Obrigado!

Kisses, Niss.