Prólogo

Conto de Nino como (Seguir)

Parte da série Culpado ou Inocente?

Me chamo vitorio, Acabei de passar por uma placa de "Bem vindo á Florence" A cidade que eu abandonei há 2 anos atrás. Estou eu em um trem com a cabeça encosta no vidro onde observo um grande temporal e assustadoras tempestades elétricas. Duas combinações não muitos amistosas para o meu retorno. Eu não queria ter saído daqui, mas, graves circunstâncias me obrigaram. Eu estava em um internado? Internato? Sim isso mesmo. Mas não pensem que foi idéias dos meus pais me internarem, Na verdade eles relutaram e tentaram me impedir dizendo que isso era loucura minha. Mas não conseguiram mudar minha decisão eu queria isso. eu precisava disso. Eu decidir voltar, pois, acho que o tempo tratou de cuidar de alguns fatos e acontecimentos e sei que essa é a hora certa. Nesse dois anos eu abandonei contatos, com amigos, familiares... Eu preferi ficar assim inalcançável e incomunicável. O trem para na estação da cidade. Observo que alguns coisas mudaram principalmente o fluxo de pessoas parece maior desde a última vez.

Vitório está de volta a cidade de Florence. Ele desembarca de trem e ainda meio perdido na estação ele consegue achar a saída. Agora a chuva está mais branda. Sem que ele perceba uma garota está tirando fotos suas com celular. mas quando ela percebe que ele olhando ela tenta disfarçar. Ele decidi pega um táxi e chegar de surpresa em casa. Parando em frente de sua velha casa ele ver um fluxo estranho de pessoas e até mesmo som de músicas. Aqui o deixa com muita curiosidade.

- O que será que está acontecendo- ele se pergunta

Ele paga a corrida e se despede do gentil taxista. Ele vagarosamente e ainda o pouco ranceoso vai se aproximando da porta e quando aperta a campainha um homem com uma lista que parecia conter nomes de pessoas abre e diz:

- Boa noite Senhor

- Boa noite, o que está acontecendo aqui?- pergunto meio confuso

- E uma festa de noivado penso que você veio para isso não?- diz ele dando um tímido sorriso.

- Noivado? mas de quem?- exclamo

- De Helena assunção- responde

Eu fico alguns minutos tentando processar essas informações até que ele me acorda dizendo:

- Qual o seu nome? ele está na lista?

- Me chamo Vitório Assunção e o meu nome não precisa está na lista do noivado de minha mãe não acha?

- Desculpe, eu estou apenas seguindo ordens

- Tudo bem - digo adentrando a casa.

Eu entro e a minha casa está toda decorada com rosas brancas, e as pessoas todas vestidas com roupas sociais, garçons passando com bandejas de champanhe para todo o lado. Ai claro isso é bem tipico dela, sempre dondoca. E enfim os meus olhos fixam na protagonista da festa e eu vou dando passoas lentos e delicadamente toco no seu ombro. Quando ela vira e me ver fica um pouco perturbada.

- Vitório, o que você está fazendo aqui?

- Não gostou de me ver? Se quiser eu posso ir embora agora mesmo, pensava que ia gostar da minha surpresa, mas como sempre é você que me surpreende né mãe?

- Eu adorei a sua chegada e que eu estou surpresa, já faz mais de 2 anos que não nos vemos e você não me avisou nada- diz ela me abrancando.

- Já faz muito tempo mesmo, mas pode me explicar que história é essa de noivado?

- A vitorio, eu me apaixonei pelo homem da minha vida agora tenho certeza que encontrei a pessoa com a qual eu quero passa o resto da minha vida. Ele é tão lindo, inteligente, gentil, cavalheiro e principalmente ele faz parte da alta sociedade assim como nós. Resumindo perfeito para mim- ele meio eufórica.

- Como sempre, mas, agora me responde uma pergunta. Quantas vezes você já casou?

Ela ficou um pouco pensativa e me respondeu:

- 3 vezes- diz ela

- Fale a verdade essa já é 7ª vez que você casa, mãe você não se cansa disso?

- A culpa não é minha por todos os meus relacionamentos darem errados.

- E mãe tudo de Branco? sério mesmo?- Digo ironicamente.

- Vitório esse sempre foi meu sonho entra na igreja de branco.

- Ai ainda é muito pior do que eu pensava- digo

- Ah para de debochar de mim- diz ela sorrindo

- Vou tentar e cadê o homem perfeito que você vai se casar?

- Está atrás de você- diz ela eu me viro e me assusto.

Eu me viro para ver quem e me assusto.

- Como assim? mãe você vai se casar com o Prefeito?

- Não é maravilhoso- diz ela o Abraçando.

" Ai que ótimo agora parece que eu sou filho da primeira dama cidade"- penso.

- É um prazer poder te conhecer.você pode me chamar de Guilherme agora que seremos da mesma familia, Vitório não? - diz ele estendendo a mão olhando em meus olhos.

- Sim, Vitório você me dá licença eu realmente preciso trocar umas palavrinhas com a minha mãe -digo estendendo a mão.

- Claro, devem ter muito o que conversa vou dá uma volta e falar com os convidados- diz ele saindo.

A minha mãe é uma mulher nova está com 46 anos sempre sensual sua principal arma seguido pela ambição, com seus cabelos castanhos ondulados, sua pele branca firme e macia, devido aos caros tratamentos de belezas e uso de caríssimos cremes, seu corpo também está em boa forma já que faz academia e sempre faz retoques com seu melhor amigo cirurgião plástico.( só eu sei desse segredinho dela) uma mulher que apesar de ter passado a casa dos quarenta vive como uma de vinte e ela tem uma cabeça de adolescente de 15 anos. Meio irresponsável e impulsiva. Mas eu não a considero uma pessoa do mal. Ela é um meio termo digamos assim. E mimada e dramática também.

- Mãe eu não estou acreditando que você vai se casar com o prefeito.

- O que tem? ele é um bom partido e...

- Quantos anos ele tem?

- 32

- E você?

- 40 anos- diz ela

- Mãe-- eu a repreendo

- Tudo bem ele tem 33- diz ela cinicamente. Ela sabe que eu estava questionando a idade dela.

- Você entendeu o que eu quis dizer. Eu aposto que ele tem 36 e você tem 46 mãe.

- O que que importa a idade Vitório? parece até que não me quer ver feliz. você não era assim depois que passou esse tempo nesse reformatório. você se tornou um careta.

- Mãe eu não estava em um reformatório e sim em um internato. E eu quero te ver feliz sim, desculpa se eu te ofendi não foi a minha intenção e que está sendo tudo novo pra mim. você me desculpa? - falo

- é claro que te desculpo- diz ela sorrindo e me dando um beijo na testa.

- Eu prometo aceita esse casamente e fica do seu lado para o que precisar ok?

- Ok - diz ela

- Mas mãe me promete uma coisa?

- o que?

- Vê se sossega o facho com esse viu?- digo sorrindo.

- tentarei- diz ela sorrindo.

O que eu posso falar sobre O prefeito quer dizer o Guilherme ele é um homem jovem. Ele loiro, ele tem os olhos verdes, é alto, forte, sarado , é sedutor, sorriso encantador assim como todos os ex da minha mãe. As minhas amigas sempre o consideravam sexy e gostoso e bla bla bla converso eu concordava com elas. Ele desperta muitos desejos nas pessoas. Ele não tem uma fama muito bom na cidade. Sabe aquele que dá suas escapadinhas. Mas o que eu posso fazer a minha mãe gosta dele quem sou eu para impedir. Eu nunca me preocupei com os casamentos de minha mãe, com quem ela saída entre outras coisas eu era muito egoísta aos tempos atrás e muito diferente do que sou agora, mas no decorrer do tempo saberão do que eu estou falando. Mas hoje em dia em me preocupo mais com a vida e com as pessoas que estão ao meu redor deixei o ego de lado.

Eu decido e até a cozinha tomar um copo de água e de lá esculto uma vozinha que não me é estranha, Mas é claro é a minha irmã Jen.

- Mãe é verdade que o Vitório está na cidade, ele voltou - ela perguntava.

- E sim ele está na cozinha- diz ela

Nisso eu ouço passos vindos em direção a cozinha e...

- Então é verdade você voltou, eu recebi uma mensagem com uma foto de você na estação de trem. Mas eu não estava acreditando.

- OI- digo sem graça.

- oi- diz

- Você recebeu uma foto minha na estação de trem?

- Como assim? que enviou?

- Eu não mais todos sabem que você está de volta foi enviado para todos e está nas nossas redes sociais

- Quem fez isso?

- Eu não sei- diz

Eu nunca fui o melhor irmão para ela, na verdade eu era o pior de todos. eu nunca ligava pra o que ela me falava e sempre a despresava. Discutíamos 24 horas por dia,eu não tinha muito apego a minha família. Eu sempre ficava debochando dela e ai hoje em dia eu me arrependo de tudo.

- porque você voltou?- ela diz

- Porque eu não poderia ficar a vida toda em um internado- digo

- bem que poderia- diz ela

- Jen, eu só queria te dizer que eu não sou mais aquele antigo vitorio egocêntrico, mentiroso e antipático. Esse tempo que eu passei no lá me ajudou a cria novos conceitos sobre as pessoas e a ações minha irmão. eu só quero que você me perdoe por te sido tão estupido com você a vida inteira. E eu quero mudar a ideia que você tem sobre mim por favor.

A Jen é uma menina de 15 anos, com olhos cabelos castanhos como os da mamãe mais puxou os olhos azuis de seu pai. Ela é uma menina alta e encorpada. Com os lábios rosados e os dentes brancos. Eu sempre debochava dela por ela não ser toda desleixada, gordinha, nerd entre outros adjetivos nada agradáveis, mas agora vejo que ela se tornou uma bela moça. Minha mãe tem apenas dois filhos Jen e eu e claro de país diferentes.

- Você está sendo sincero em tudo o que diz?

- Nunca fui tão sincero. Vamos começa tudo de novo Jen. eu mudei- digo me aproximando.

- Eu acredito que as pessoas possam mudar e eu sei que você está sendo sincero.

- Eu posso te dar um abraço?- digo

- Pode eu estou desposto a conhece o novo Vitório, não aquele idiota de antigamente-

Nos nos abraçamos e rios de lágrimas dessem sobre nossos rosto por alguns momentos. Aquilo mostrava o quão eu tava arrependido pelas minhas atitudes contra ela. ficamos um momento pelo silêncio até que ela fala.

- O que achou da ideia da mamãe querer casar mais uma vez-

- Totalmente, desnecessário mas o que podemos fazer se é pra ela ser feliz eu prefiro que seja assim.

- Sabe eu não concordo com esse casamento. Ela passa dos limites e nunca se fixa em um homem só- diz ela.

- Ok, você tem todo o direito de descorda. Mas vamos fazer um trato?

- Qual?

- Nem um de nós vamos nos entrometer nesse relacionamento ok?- digo

- Tudo bem, afinal já sabemos que esse não será o primeiro e nem o último- diz ela sorrindo.

- Mas vamos pensar positivo quem sabe- digo.

- Acho que pior parte é ter que aturar o idiota do Diogo (filho do prefeito), dando em cima de mim a todo momento não sabe o quanto eu o odeio. Eu estou quase pra bater nesse babaca.

- Xiiiiii tinha esquecido da pior parte, mas deixa esse comigo, se eu ver ele dando em cima da minha irmãzinha eu acabo com ele fechado?

- fechado- ela sorrir

- É isso ai

- Que bom que você mudou nem parece, o antigo-diz

- Esse está morto e enterrado-digo

- A você sabe dá nova, A mãe da Bárbara vai fazer uma missa de dois anos para homenagem a Morte.

- Sério, eu sinto tanto pelo que aconteceu com a B foi tão cruel.

- Acho que ela teve o que merecia, sempre debochada, manipuladora, mimada, egocêntrica, falsa, vadia- eu a interrompo.

- Não fala assim ela era minha amiga, eu ainda sinto muito por tudo e se eu sai da cidade esses foi um dois motivos a dor de perde-lá.

- tudo bem, desculpe eu sei que exagerei.

- O que você sabe quando vai ser?

- Daqui a três dias.

- Eu preciso ir na missa.

- A Mãe dela A Helena veio procurar por você ela queria os melhores amigos dela na primeira fileira da igreja. Mas como não conseguimos o seu contato.

- Eu vou procurar ela eu quero participar das homenagens.

O celular da Jen toca e misteriosamente ela vai atender, eu estou ainda muito cansado da viagem e descir subir as escadas para descansar, não estava afim de fica na festa da minha mãe falando com aquelas pessoas que eu mal conheço, o corredor é grande mas eu ainda lembro como ninguém ainda fica meu belo quarto eu estou abrindo a porta com a chave e e eu sou segurado pelo Braço. E quando eu olho e vejo:

- Olá irmãozinho- diz sorrindo

- Diogo?- exclamo

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Comentários

Há 1 comentários.

Por Bruno Rocker em 2014-05-08 21:50:23
Curti o começo... Continua man?