Recomeços e Esclarecimentos...

Parte da série Mundos Paralelos

HI GUYS!!! Yes , voltei e agora estou muito inspirado kkk, nem sei o que vai sair nessa história daqui pra frente, to pensando em fazer maldades, kkk brincadeira gente eu sou sempre bonzinho, um anjo em pessoa, vocês não acham? enfim vi que tem muita gente que já está revolts com o Alex, gente deixa o menino kkkk, ele é tão confuso, vocês deveriam saber como é difícil tomar decisões quando a gente está confuso, manera aí pra ele tá, então é isso babys, vamos aos coments...

BielRock:: Menino que cabeça é essa, Guh e David? não, acho que não combinou muito, mas essa de acabar com o David, deixa comigo, kkk vou pensar em algo pra ele, e como assim sentiu falta do Guh, ele sempre teve aí, kkkk agora ele sempre vai estar, ou será que não, vishi to falando demais.

kaduNascimento::Muaaaaaaah eu sei kkkkk mas vou deixar ele na sua mão? que tal?... pensando melhor eu ainda preciso dele, com você não duraria dois segundos.

Anderson P:: quase todos querem isso, nem sempre a gente pode ter o que quer não é? e o Alex é como eu, autor, indeciso que só ele kkkkk.

Fleur: Menina que é isso, vc é fantástica sabia, rapaz vou te contratar como detetive kkkk, brincadeiras a parte, você acha mesmo que Alex e Guh vão ficar juntos? sei não heim.

Ryan Benson:: :O :O :O

Fernando_kalleb:: kkkk fofos mesmo né, mas ainda torce pelo GUh menino, kkkk e o Ben triste mesmo, o David ainda vo dar um jeito nele, prometo. E Alex é um loiro gostoso? kkk GZuis maria e josé. kkkkkk abraço lindão.

Bom gente vamos ao cap então... boa leituraaaaa...

Mundos Paralelos 09 – Segunda Temporada

Resumo do cap anterior: Depois de ir no Píer Alex volta pra casa, no outro dia já na escola ele ouve uma conversa entre Ben e David, então conta tudo pra Guh e Luh, na hora da saída, os três ainda ficam conversando e brincando. Em casa Alex conversa com Glória e depois da chuva vai à casa de Caio pedir desculpas a ele, os dois acabam voltando e depois do sexo de reconciliação conversam sobre a história de Ben e David.

“- O Que você está pensando em fazer.

- Eu vou te contar na hora certa, vou precisar da sua ajuda.

- Ok, mas agora esquece David, Ben, e se concentra aqui no seu Caio.

Eu sorri e dei um beijo nele.”

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Recomeços e Esclarecimentos

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Passei o resto da tarde e à noite com meu Caio, agarradinho com ele na cama assistindo filme, o bom é que eu quase não saí do quarto pra ter o desprazer de encontrar o Leo, infelizmente, eu teria que encara-lo as vezes, afinal ele era meu cunhado (ninguém merece!). Aquela noite o Caio se agarrou em mim e logo adormeceu. Na escuridão daquele quarto eu não conseguia pegar no sono. Cenas daquele dia agitado passavam como flashes na minha cabeça, a discussão de David e Ben, a as confusões de Guh e da Luh nos fazendo molhar na chuva, e finalmente minha reconciliação com o Caio.

Era incrível a maneira como o Caio me tratava, ele tinha ciúmes de mim e apesar dos pesares, ele tinha uma certa razão, talvez ele até tivesse algum instinto. Ali naquele escuro pouco se podia enxergar, alguns raios de luz que se originavam dos altos postes de luz da rua ainda ousavam invadir aquele ambiente. Muitos deles deixavam a mostra uma parte do rosto daquele anjo, Caio só podia ser um anjo, ele era compreensivo, amoroso, atencioso e prestativo, procurava sempre a melhor maneira de me satisfazer.

Música para acompanhar a cena: https://www.youtube.com/watch?v=pkqsqWcdih4

Acho que no fim das contas eu realmente estava seguro ao lado dele, eu gostava de me sentir seguro, eu já tinha passado por muito sofrimento, e um pouco de segurança era o que eu sempre procurava desde aquela época tenebrosa que eu passei. Eu tinha o Caio como uma referência, como um porto seguro, talvez possam pensar que eu sou um covarde, que eu sou medroso e que eu fujo, e na verdade pode ser isso sim, mas ninguém passou por aquilo, ninguém sofreu como eu, ninguém esteve comigo quando eu estava no fundo do poço, ninguém sofreu a dor que eu sofri, não sabe o quanto doeu, o quanto eu chorei, o quanto meu coração se fechou, ninguém merece passar aquilo que eu passei, e tudo que eu não quero é estar nessa situação de novo.

Eu acho que isso não poderia acontecer de novo, pois com o Caio eu tenho certeza que seria diferente, mesmo que eu tivesse que me separar dele, não sofreria como antes, nada se compara aquilo, nada.

Seu rosto perfeito parecia sorrir, olhinhos fechados, uma boca perfeita, um garoto perfeito, o meu garoto perfeito. Acariciei seu rosto, passei a mão entre seus cabelos lisos, ele não acordava, seu sono na verdade parecia se dar muito bem com meus carinhos, beijei sua testa, seus lábios, estava feito, era ele, eu tinha certeza, minha mente já sabia, meu coração aceitava, ele não queria sofrer, eu não queria sofrer. Ele era minha escolha, independente de tudo, eu escolheria ele, pra mim ele era tudo que eu precisava.

Com a aquela certeza na minha mente, com uma convicção em meu coração, eu pude compreender um pouco sobre a vida, a minha vida, sobre o que eu quero, sobre o que eu sinto. Não valeria a pena me lançar em algo que eu não teria certeza, ir de cabeça numa coisa que eu não tenho a menor ideia de como vai acabar. Apenas confiar? Eu já fiz isso, e minha confiança não resultou em nada. Apenas amar? O amor é o que sustenta tudo, o amor é o pilar para os outros sentimentos, é o que há de maior entre duas pessoas, mas e quando ele é arrancado de você? Tudo que você acreditava cai, desmorona, desaba e você não pode fazer nada, sabe porquê? Porque nós todos somos reféns dele.

As pessoas podem dizer que não, que tudo isso é bobagem, que basta você virar a página, dar um adeus, ignorar. Mas não é assim, quando o amor é verdadeiro, a página não vira, o adeus não sai da sua boca, ignorar não ajuda em nada, quem ama de verdade sabe que o Amor é o melhor e o pior dos sentimentos.

Enquanto eu enxugava minhas lágrimas que caiam do meu rosto eu me agarrei ainda mais ao Caio, ele era a minha escolha, ele seria para sempre. Meu sono então veio, calmo e sensível, sem pressa, eu sentia o cheiro do corpo do Caio, o aroma da sua pele clara e macia, em seu peito eu adormecia, seguro, convicto.

Rouxinol – Nightingale – Demi Lovato.

“Não consigo dormir esta noite

Acordado e tão confuso

Tudo está em ordem

Mas estou ferido

Preciso de uma voz para ecoar

Preciso de uma luz para me levar para casa

Eu meio que preciso de um herói

É você?

Nunca vi o bosque ao invés do mato

Eu poderia realmente usar sua melodia

Baby, sou um pouco cego

Acho que é hora de você me encontrar

Você pode ser meu rouxinol?

Cante pra mim, eu sei que você está aí

Você poderia ser minha sanidade

Me traga paz

Cante para eu dormir

Diga que você vai ser o meu rouxinol

Alguém fale comigo

Porque estou me sentindo péssimo

Preciso de você para me responder

Estou sobrecarregado

Preciso de uma voz para ecoar

De uma luz para me levar para casa

Preciso de uma estrela para seguir

Eu não sei

Nunca vi o bosque ao invés do mato

Eu poderia realmente usar sua melodia

Baby, sou um pouco cego

Acho que é hora de você me encontrar

Você pode ser meu rouxinol?

Cante pra mim, eu sei que você está aí

Você poderia ser minha sanidade

Me traga paz

Cante para eu dormir

Diga que você vai ser o meu rouxinol

Não sei o que eu faria sem você

Suas palavras são como um sussurro, atravessando

Enquanto você está aqui comigo hoje à noite

Estou bem

Você pode ser meu rouxinol?

Sinto você tão perto, eu sei que você está aí

Oh rouxinol

Cante pra mim, eu sei que você está aí

Porque, baby, você é minha sanidade

Você me traz paz

Cante para eu dormir

Diga que você vai ser o meu rouxinol”.

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No outro dia eu acordei por volta das nove, o quarto ainda estava escuro, mas percebia-se que o sol lá fora estava radiante, os feixes de luz inundavam o quarto com voracidade, agressivos e acabaram me incomodando. Minha cabeça era preenchida por uma leve dor, o enorme esforço a que ela foi submetida noite passada acabou dando resultado, mas valeu a pena, já que uma conclusão havia sido tomada.

Caio já não estava na cama, me perguntava se ele estaria no banheiro, mas não ouvi nenhum ruído que denuncia-se sua presença ali. Então estaria lá embaixo. Ou pelo menos eu achava até ser surpreendido quando ouvi a porta do quarto abrir. Era ele, trazia consigo uma bandeja com frutas, café, leite e alguns pães. Ele veio meio desajeitado trazendo a bandeja até onde eu estava, confesso que fiquei com vontade de rir, mas controlei porque o seu esforço pra que nada desse errado era simplesmente fantástico, sem dizer que era lindo, fofo, amável, carinhoso, já disse fofo?

Ele colocou a bandeja na cama e me olhou, me encarou sorrindo como se me questionasse algo.

- O que? – falei.

- Não vai dizer nada? – ele ainda sorria.

- Se você quer ouvir de mim, que você é o namorado mais lindo, perfeito, fofo, gostoso, safado, e ainda por cima mais carinhoso do mundo, vem aqui que eu vou te falar tudo isso na sua orelha – disse puxando ele e sussurrando no seu ouvido todos os elogios possíveis de se fazer a um namorado.

Ele claro, abriu um sorriso maior ainda, disse que me amava e eu retribui com um beijo demorado e carinhoso. Logo a excitação apareceu, nossos amiguinhos lá de baixo já começavam a dar sinal de vida, nós estávamos apenas de cueca.

- Não senhor – falou Caio interrompendo o beijo- você tem que comer ou senão não vai dar conta do papai aqui.

Eu responderia a altura, mas estava gostando daquilo. Ele pegou uma das frutas e colocou na minha boca, e foi assim até que eu estivesse devidamente alimentado. Ele não conseguia esconder sua expressão de felicidade, era como se ele não me visse a tempos e tivesse me reencontrado a poucos instantes, parecia o início do nosso namoro. Talvez fosse isso, um recomeço, deixando tudo de ruim para trás, e só ficando as coisas boas do nosso relacionamento.

Quando terminei de comer, ele pegou tudo e levou pra cozinha, ele falou pra eu ir banhar logo e quando ele terminasse de arrumar tudo ele subiria e também iria tomar banho, hoje era sábado, não tínhamos aula, tínhamos outro compromisso. Fiz conforme me foi ordenado, tomei o meu banho e até demorei um pouco pra ver se ele subia logo, mas foram esforços em vão, ele só subiu quando eu estava acabando de me vestir. Deitei na cama e esperei ele tomar banho, a gente conversava besteiras, ele lá do banheiro e eu na cama deitado. Não demorou muito até ele sair enrolado na toalha.

Como sempre aproveitei pra tirar uma lasquinha do que é meu, beijinhos são sempre bons pra manter o clima quente entre duas pessoas. Quando ele terminou de se arrumar, e por sinal tinha ficado lindo, perfeito e gostoso, nós descemos e fomos pra minha casa.

Chegando lá liguei para Luh e falei pra ela vir voando aqui pra casa, o mesmo com o Guh. Havia chegado a hora em que aquela história do Ben se esclareceria de uma vez por todas. Eu queria que todos estivessem lá porque, quando Ben entrou na minha vida, eu já tinha os meus amigos, então não tomaria nenhuma decisão sem consultá-los.

Logo eles chegaram e foram pro meu quarto, ficaram então eu, Caio, Guh e Luh.

- Então, fala logo o que fez você chamar a gente aqui as pressas assim – falou Guh sentado em uma cadeira que havia no meu quarto.

- É, do jeito que você falou parecia que o mundo ia acabar se a gente não chegasse logo – apoiou a Luh.

- Calma gente, é simples, nós todos vamos conversar com o Ben, quero esclarecer essa história de uma vez por todas – falei calmo.

- Mas agora? – falou Guh.

- Sim porque? Está com medo?

- Até parece – disse ele fingindo um aborrecimento.

- Então tá, eu vou lá chamar o ator principal dessa história – falei saindo do quarto e passando pela cozinha. Glória estava lá e me parou antes que eu estivesse fora da casa.

- Alex, aquele garoto aí da frente, veio aqui ontem várias vezes, disse que queria falar com você.

- Ele estava muito triste Glória?

- Sim, dava até dó dele, o bixinho estava até com os olhos vermelhos, devia ser de tanto chorar, acho melhor vocês resolverem essa situação logo.

- Pode deixar Glória, vou resolver isso agora mesmo - falei saindo e indo até a casa de Ben.

Dei um longo suspiro antes de apertar a campainha, torcia pra que quem abrisse a porta não fosse o David. Depois de alguns instantes finalmente a coragem veio e eu apertei a campainha com força.

Demorou alguns segundos até eu perceber a porta se movendo. Quando ela já estava completamente aberta eu o vi, ele estava realmente abatido, olhos vermelhos, pela um pouco pálida.

- Ainda bem que você veio... eu queria te expli...

- Shiiiii... – falei interrompendo-o - venha comigo.

Ele pareceu não compreender de início, mas assentiu com a cabeça positivamente. Eu comecei a voltar pra casa e ele me seguia sem dizer uma só palavra. Quando finalmente estávamos no quarto ele se assustou com as pessoas que estavam lá, provavelmente achou que iriamos conversar a sós.

- Eles são meus melhores amigos, eles sabem tudo da minha vida, não tenho segredo com eles Ben, espero que você não se incomode de que todos participem dessa conversa.

- Não, tudo bem pra mim- falou, sua voz vacilava um pouco.

- Então por onde começamos – disse Luh.

- Acho que primeiro você devia me esclarecer uma coisa, como eu nunca soube da sua existência enquanto estava com o David? – perguntou Caio.

Dessa vez foi Ben que deu um longo suspiro, e então começou.

- Vamos lá, David e eu nunca nos demos muito bem, assim como eu, ele sempre procurou omitir essa informação de que somos irmãos, não é algo difícil quando se tem pais separados, e as viagens que eu fiz apenas contribuíram para que ele me excluísse da vida dele.

- Então seus pais são separados, mas porque você nunca disse isso? – dessa vez eu que perguntei.

- Justamente pra não levantar suspeita, quanto menos gente sabendo que o David é meu irmão, melhor, o Leandro não é meu pai de verdade.

- Então você não estava espionando a gente? – Luh foi quem tomou a palavra.

- Não, eu nunca faria isso, ainda mais com pessoas tão legais como vocês, amigos de verdade que eu dificilmente vou esquecer.

- Então tudo que o Alex nos contou, sobre o David ter mandado você nos espionar era mentira? – Dessa vez Guh se manifestou.

- Sim, isso foi um tremendo azar, o Alex ter chegado logo na hora de o David resolver fazer uma visita surpresa para minha mãe foi a pior coisa que poderia ter acontecido, o David se aproveitou disso e inventou todas aquelas coisas, e o Alex acabou acreditando, eu fiquei desesperado e não sabia o que fazer, eu só queria te explicar tudo.

- Ou talvez não foi azar, David sabia que você era amigo do Alex, ele poderia ter imaginado que Alex frequenta sua casa e foi lá pra causar toda essa situação – falou Guh novamente.

- Esse garoto não tem jeito mesmo, como ele pode ser tão cruel, fazer isso com o próprio irmão – disse Luh demonstrando toda sua indignação.

- Foi sempre assim, ele sempre infernizou a minha vida, nunca me deixou em paz, ele sempre tentou destruir todos os meus relacionamentos com as outras pessoas, tentou jogar elas contra mim, eu nunca consegui viver uma vida normal enquanto vivia ao lado dele – disse Ben desabafando, as lágrimas que percorriam seu rosto comprovavam a veracidade das palavras que saiam da sua boca.

- Mas porque você nunca reagiu? Porque você não enfrenta ele? – perguntou Luh, percebi que ela já estava revoltada com aquela situação.

- Eu nunca tive forças pra isso, talvez o culpado por tudo isso seja eu mesmo, eu fui covarde, não tive coragem, eu sou um fraco, o David tinha razão.

- Porque o David te culpa tanto? o que você fez pra ele te condenar desse jeito? – perguntei, ele agora quase não conseguia controlar as lágrimas, depois de um momento ele enxugou o rosto, e continuou.

- Na verdade foi o que eu não fiz, quando nós éramos menores, por volta de uns cinco anos, nossos pais estavam se separando, naquela época minha mãe iria embora com outro homem, mas ela não era uma vagaba ou coisa do tipo, meu pai batia nela quase todos os dias, ela sofria presa naquele casamento. Ela então decidiu se separar do meu pai e ir embora com o Leandro, que a salvou das mãos do meu pai, só que o David não aceitou a separação, meu pai tinha muita influência sobre ele, ele achou que minha mãe é que era a errada da história e acha até hoje. Eu não quis ficar com ele e meu pai, então fui embora junto com a minha mãe e o David ficou com o papai. Por isso ele me culpa, ele acha que se eu tivesse ficado, minha mãe desistiria da ideia de ir embora, mas era inevitável, ela já estava cansada de ser torturada todos os dias.

No quarto só se ouvia a voz do Ben, nós todos ouvíamos atentos aquele relato que também era como um desabafo.

- Eu nunca contei isso a nenhum dos meus amigos anteriores, só pra vocês, porque eu acredito que valha a pena lutar pra ter amizade de todos vocês – continuou Ben, ele quase suplicava um perdão nosso, na verdade eu nem sei o que deveria perdoar, talvez o fato dele ter escondido o irmão, principalmente depois de conhecer o mesmo e ainda continuar fingindo, esse era um bom motivo para que eu tivesse que perdoa-lo.

Nós todos ficamos calados por alguns instantes, foi um pouco difícil assimilar todas aquelas informações. Mas eu já havia decidido o que iria fazer.

- Ben, você errou em não ter nos contado que era irmão do David, principalmente por esse motivo, ele é o David. Mas depois de tudo isso eu acredito que você não fez por mal, tudo isso que você passou com certeza deve ter sido muito difícil, tenho certeza que assim como eu, todos aqui conseguimos entender o porquê de você ter mentido. Só espero que isso não se repita entendeu – falei, já quase chorando também, mas sorrindo.

- Então vocês me perdoam mesmo? – perguntou Ben com um pequeno sorriso.

- Claro garoto – falou Caio, até me surpreendi um pouco – se o Alex acredita em você, nós também acreditamos.

Todos concordaram rapidamente, Ben começou a chorar novamente, ele estava frágil, indefeso e inseguro. Eu o abracei, e depois todos vieram nos abraçar também, virou um abraço coletivo. Depois do abraço a gente conversou umas ultimas coisas.

- E então o que a gente vai fazer com o David? –perguntou Guh.

- Eu já pensei em algo, hoje mesmo vou começar a colocar em prática, vou precisar da ajuda de todos vocês – falei.

- Então conta logo o que é – disse Luh impaciente como sempre.

- Calma que eu vou falar, o plano é o seguinte...

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É isso aí meu povo, histórias aos montes, explicações, decisões e escolhas, acho que vocês não vão me odiar por isso, não tanto quanto odeiam o César neto kkk, vamos fazer um multirão pra matar o César kkkk conspiração Muaaaahhhhhh. Mas enfim eu sou extremamente bonzinho se comparado a ele, então peguem leve comigo aí em baixo tá, abração e até o próximo.