Do céu ao inferno - Mundos Paralelos

Conto de Nicksme como (Seguir)

Parte da série Mundos Paralelos

HEY GUYS!! ops! é HI GUYS!!agora sim, tah foi sem graça né, só estava tentando distrair vocês pra que ninguém me mate, hehe, mas desculpa mesmo galera, acho que tem quase três semanas que não posto, mas tive muitos problemas e tals e toda aquela baboseira que vocês já sabem, então tenham paciência comigo se não eu choro, T.T, kkkkk vamos aos coments...

BielRock:: Imagino o quanto o senhor deve estar feliz, torceu tanto pra ve-los juntos não foi, e vamos aguardar pra ver se essas cenas hots vão sair kkk. E estou na espera da sua série ehm, volte o mais rápido possível.

Anderson:: Outro torcedor fiel do time #GULEX, vocês todos devem estar soltando fogos, mas enfim, esperamos pra ver o futuro da série, até quendo essa paz vai dura, abraço Andi.

Felipe16:: Sou gênio U.U kkkk elogia muito não pq se não fico convencido e você sabe com eh quando fico me sentido, kkkk zoas, mas obrigado mesmo por comentar, e seu personagem foi super importante mesmo, papel de cupido dos queridos Alex e Guh.

Garoto Bi 69:: Oxi kkkkk não demorei não, rum, kkk fique sabendo que isso só ia acontece no CAP 110 da quarta temporada, kkkk zoas, acho que nem terceira temporada vai ter, acho melhor parar nessa mesmo. Mas obrigado pelos elogios, e Pode ter certeza que você também eh um grande amigo, muito especial mesmo. Beijão seu lindo.

jpli:: Se prepare pra chorar mais um pouco kkkk.

Ryan Benson:: Um dia você chora ryanzinho, kkkk, pode não ser eu que vai faze-la, mas você ainda irá fazer esse ato tão solene,kkk e quem não quer um Guh na sua vida, só quem é hetero mesmo, huehuehuehue, e estou aqui de novo, voltei atrasado mas voltei.

Legal:: Primeiro, tem gente que gosta (como eu) e além disso elas dizem muito sobre a história, não quero parecer rude, apenas acho que se vc não gosta, apenas passe adiante ok, abraço.

Fran:: Fran lindo, primeiramente obrigado pelo comentário maravilhoso, fiquei muito feliz mesmo, segundo, que bom que gostou da série, e ela ainda apresenta fatos que aconteceram na sua vida, realmente deve ter sido um choque, mas não se preocupe que as cenas piores ainda estão por vir, ops kkkk brincadeira, enfim fran, sinto muito realmente por tudo que você.

Bom galerinha vamos ao cap de hoje, esse ta meio extenso, por isso não durmam antes de chegar ao final OK... Boa leitura...

Mundos Paralelos 18 - Segunda Temporada.

Resumo do cap anterior: Alex resolve levar Guh no Píer, mas Guh fica preocupado por já estar anoitecendo, Alex o tranquiliza, até eles chegarem, depois eles conversam sobre diversos assuntos, até sobre a viagem onde Guh se mostra muito inseguro, Alex o ajuda com sua insegurança e ele acaba se declarando para Alex, os dois então passam a curtir o amor um do outro durante a noite de lua cheia.

"Eu já chorava com aquelas palavras, eu não sabia nem com o responder, não verdade pra que responder, se posso beija-lo, e eu o beijei, o beijo mais apaixonado daquela noite".

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Do céu ao inferno - Mundos Paralelos

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"Um fenômeno meteorológico que consiste na precipitação de gotas de água no estado líquido sobre a superfície da Terra." Essa foi a definição mais rápida que a Internet conseguiu me fornecer sobre a palavra "chuva". E porque eu queria saber o significado dessa palavra que era algo óbvio? Essa pergunta eu também não sabia responder, não saberia responder nenhuma pergunta agora, nada que me perguntassem eu saberia, é confuso, eu sei.

Eu a observava, a chuva, ela caia serena, não estava muito forte, mas com certeza molharia algum desavisado que saísse sem guarda chuva. Eu adorava a chuva, sempre gostei de ouvir o som das gotas caindo no solo, no telhado, ou em qualquer outro lugar, aquela definição que a Internet me fornecera me parecia muito simples, vaga e insensível, sempre senti que a chuva fosse mais que simples gotas caindo do céu. Ela sempre trazia consigo milhões de pensamentos, sempre me fez refletir.

Ouvi um bipe de um relógio digital, procurei-o no quarto e o localizei em cima de um pequeno armário. Ele marcava exatas quatro da manhã. Pensei, porque não estou dormindo agora? Pelo menos essa eu saberia responder, eu não estou dormindo porque não conseguiria dormir, e sei que não vou conseguir por um longo tempo. Olhei para a janela do quarto, a chuva continuava na mesma toada, mas agora era como se eu estivesse visualizando a sua imagem ali na janela, olhando pra fora e chorando, me falando tudo aquilo. Uma lágrima saiu do meu olho, outras logo a acompanharam. Minha dor não havia passado, não passaria tão cedo, essa tentativa fracassada de me distrair pesquisando o significado de "chuva" não me ajudou muito.

“Como eu queria um abraço dele agora, um beijo carinhoso, sentir seu cheiro, ver seu rosto, toca-lo novamente”

O quarto estava escuro, a luz da lua cheia tentava em vão, dar alguma claridade. Eu não sei definir muito bem o que eu estou sentindo agora, acho que tudo que passei foi tão chocante que me paralisou completamente. Eu tentava esquecer as cenas, mas era impossível. Eu vivi a noite mais devastadora da minha vida, tudo simplesmente virou de ponta cabeça em poucas horas, o amor me machucou da forma mais cruel possível, eu nem conseguia compreender muito bem o porquê.

Minha mãe, meu pai e Luh estavam no quarto junto comigo, não em casa, no hospital, me trouxeram para cá depois do que aconteceu comigo. Eu já estava bem, não tinha sofrido ferimentos, claro, ferimentos visíveis, porque eu estava praticamente morto por dentro. Mais uma vez olhei para janela, ela continuava, a chuva, agora havia ficado mais forte, assim como minha vontade de desaparecer, de morrer.

Foi tudo tão rápido, tão doloroso, tão cruel. Seu rosto perfeito se perdendo, seu sorriso lindo desaparecendo, seu olhar profundo, triste, melancólico. Apenas eu estava acordado naquele quarto, mas eu queria dormir, dormir para sempre. Mais uma vez olhei para a janela, agora percebi algo diferente, havia alguém lá, eu sabia quem era, mas era alucinação, sempre foi.

- Você está bem? – perguntou Alan, ele estava próximo a janela e olhava para fora.

- O que você acha? Perdi o amor da minha vida, devo estar ótimo não?

- Sem ironias Alex. Eu sei que você está sofrendo, mas isso é o certo, era inevitável.

Me virei para o outro lado do quarto, ainda não havia entendido muito bem toda aquela história, mas de certa forma, eu sempre soube que havia algo errado, que existia algo perigoso, talvez por isso tenha demorado tanto tempo para perceber que amava o Gustavo, talvez eu só nos protegia.

- Não fique assim, você sabe o que aconteceria se isso continuasse.

- Porque tinha que ser comigo? Desse jeito? Com ele? Eu só queria amá-lo.

- Não pergunte porque, as coisas da vida não têm explicação.

- Mesmo eu sofrendo tanto? Isso é o melhor pra mim?

- Pode ter certeza que é sim.

- Eu não vejo como, é impossível que isso seja o melhor, mas mesmo assim eu fiz – eu já chorava – eu não consigo entender porque eu fiz, eu não sei mais o que é o que, não sei mais o que faz sentido ou não, o que é certo ou errado, o que é bom ou ruim, Alan, eu estou completamente perdido.

- Eu sei Alex, mas aguente firme.

- Eu o aproveitei tão pouco antes de descobrir isso, antes de perde-lo.

O Alan apenas me olhava, eu via que ele tinha pena de mim, sabia que ele queria me ajudar, e eu precisava da sua ajuda.

- Parece que você ganhou – falei enxugando minhas lágrimas – eu não terminei com ele afinal – ele deu um pequeno sorriso, não de alegria, mas de alguém que tem certeza de algo.

- Nesse jogo não há vencedores Alex, todos perdemos, eu perdi quando deixei você, você perdeu quando perdeu o Gustavo, e o Gustavo perdeu quando não conseguiu tê-lo, essa é a realidade, não há como fugir, não há como mudar, esse é o nosso destino.

- Você fala com muita certeza sobre a vida, sobre destino, sobre tudo.

- A gente aprende algumas coisas.

Deixei de olhá-lo e passei a observar a Luh, ela dormia encolhida na pequena poltrona do quarto.

- Ela sempre esteve ao seu lado – Alan disse também a olhando dormir.

- Não sei o que seria da minha vida sem a Luh.

- Ela é mais importante do que você pensa.

Eu não entendi o que ele disse, olhei de novo para ele.

- Como assim? – de novo ele sorriu – me explique como isso tudo funciona.

- Não sou quem vai te explicar isso Alex, o tempo vai te fazer entender, tudo vai se encaixar, só então você será verdadeiramente feliz – e mais uma vez ele desapareceu, sumiu do quarto e me deixou sozinho com meus pensamentos.

Eu sempre parava para pensar em minha vida, mas nunca refleti seriamente sobre destino, maldições, enfim, mistérios da vida. Isso nunca pareceu ser muito necessário, não até agora. Eu queria compreender tudo isso, para poder tê-lo novamente, mas sentia que não conseguiria sozinho. O relógio marca 04:15, aquela madrugada estava um pouco fria, ergui meu braço para puxar o lençol e ao contrário do que pensei, havia um ferimento em meu braço, na verdade não era ferimento, ele estava com uma marca roxa, próximo ao pulso. Observei por um tempo aquela marca tentando lembrar como eu havia conseguido ela, estava dolorido, provavelmente resultado de muita força.

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Flashback

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Emergi rapidamente e ele estava lá, lindo e ainda preocupado.

- Alex, a gente deveria ir embora, já está noite, você sabe que é perigoso.

- Relaxa Guh, vem curtir comigo – falei dando mais um mergulho, ainda estávamos no píer, mais especificamente no mar, depois daquele beijo inesquecível, eu quis dar um mergulho na água que estava ótima aquela noite.

- Tudo bem, mas é por pouco tempo, a gente tem que ir embora, seus pais já devem estar preocupados.

- Vem logo - disse indo até ele e o puxando pra um lugar mais fundo.

- Você é um pouco louquinho né?

- Só um pouco – disse e ri em seguida.

Ele me deu um beijo, mais outro e mais outro, depois fomos interrompidos por uma pequena onda que nos atrapalhou. Eu me soltei dele para dar mais um mergulho, logo emergi e o procurei, mas não o vi, uma onda passou por mim e de novo eu mergulhei, dessa vez dei de cara com ele e ele me abraçou me segurando.

- Está querendo fugir de mim?

- Não, só me divertindo – falei sorrindo.

- Saiba que você nunca conseguirá fugir de mim, entendeu?

- Será? – me soltei rapidamente dele e nadei para longe, me virei para olhá-lo e ele sorria com uma expressão de desaprovação – Vem me pegar – ele deu um salto na água e sumiu em um instante, esperei para ver onde ele apareceria mas não o vi em lugar algum.

Fui me movendo lentamente na água, me afastava cada vez mais da praia, estava um pouco fundo, mas eu sabia nadar muito bem, não haveria problemas. Me movia até que me choquei com algo atrás de mim, o Guh me abraçou por trás e eu comecei a rir.

- Falei que você não conseguiria.

- Não valeu porque uma onda me impediu de me movimentar.

- Nada haver, ela também passou por mim e eu consegui nadar até aqui.

- Ok então, desisto, você venceu, nunca vou conseguir fugir de você, até porque eu não quero fugir mesmo.

- Acho bom mesmo, você será meu, para sempre – me beijou e me abraçou forte.

Outra onda veio, essa era maior e conseguiu nos separar, eu mergulhei e depois não consegui encontrar o Guh, pensei que provavelmente ele queria me dar um susto, decidi nadar para mais fundo, assim seria mais difícil dele me pegar de surpresa. Parei por um instante e percebi que estava ficando cansado, não vi o Gustavo, e vi que essa brincadeira já não tinha a menor graça, na verdade estava ficando preocupado.

Outra onda mais forte veio e me puxou novamente para um lugar mais fundo, eu não conseguia tocar o fundo mar, bebi um pouco de água e senti uma pequena dor em minha perna, tentei voltar para o lugar onde estava antes, mas minhas forças foram cessando à medida que eu era arrastado para longe da praia.

- Alex! – ouvi Gustavo gritando de algum lugar, não consegui identificar de qual direção vinha – onde você está!?

- Aqui Guh, me ajuda! – gritei, mas acho que ele também não conseguiu descobrir a localização da minha voz.

- Alex! Fale mais alto!

- Aqui Guh! Não estou conseguindo nadar de volta – era estranho a forma como o mar havia ficado agitado de repente, mais estranho ainda era como eu não conseguia ver o Guh e como nós havíamos nos perdido um do outro assim tão rápido.

- Continua gritando Alex, eu vou te achar!

Eu tentei gritar outra vez, mas não consegui, engoli mais um pouco de água e engasguei, comecei a afundar, mas tentei subir novamente para superfície, meus braços começaram a doer, olhei em direção à praia e quase não a enxergava, não sabia se estava muito longe ou se era por que estava noite. Tentava o máximo possível me manter na superfície, mas não aguentaria muito mais tempo.

- Alex... Alex... Alex, me responde, onde você está? – ouvia a voz de Guh cada vez mais distante.

Não conseguia gritar, não conseguia nadar, comecei a entrar em desespero, meu corpo inteiro já doía, resultado do esforço para me manter na superfície, minha visão começou a ficar embaçada e turva, não conseguia respirar direito, estava extremamente cansado, havia bebido mais água, não via mais a praia, não via o Gustavo, só via as ondas vindo e me puxando.

Não sabia o que eu faria, não queria morrer ali, senti minha cabeça doendo muito, fiquei tonto, comecei a afundar lentamente na água, eu tentava desesperadamente voltar para superfície, mas meus braços doíam muito e eu não tinha mais forças.

Dentro da água eu não via nada, era completamente escuro, estava mais calmo que lá em cima, mas aquela calmaria era assustadora e angustiante, eu não me movia, tinha chegado ao meu limite, desistir foi minha única opção. Eu já estava quase inconsciente, meus olhos estavam fechados, inexplicavelmente ouvi meu coração batendo, não respirava, era inútil agora.

Eu torcia para que o Guh me encontrasse, essa era minha única chance de sobreviver. Tentei abrir meus olhos, mas eles arderam um pouco, insisti e os mantive abertos, não havia nada a minha frente, ao meu lado ou atrás de mim, apenas água e mais água, não sabia a que profundidade eu estava, não sabia nem se eu estava realmente acordado. Isso porque comecei a ver uma luz do nada, com certeza isso não era real. Ela brilhava no fundo do mar, de início ela era pequena, mas foi crescendo à medida que eu afundava e ela ia se aproximando.

Tive certeza que aquilo não era real quando ouvi a voz dele me chamando.

- Alex, parece que você não me ouve mesmo – disse Alan, ele saia da luz brilhante e ficou parado na minha frente, aquilo era muito estranho, eu ouvia sua voz com uma espécie eco, sua imagem ficava meio borrada por causa da água.

- O que está acontecendo? Eu morri? Foi isso? – perguntei.

- Falamos disso mais tarde, primeiro eu quero conversar umas coisas com você.

Eu o olhei e ele sorriu, levantou a mão e estalou os dedos e como em um passe de mágica estávamos na passarela do píer, era dia e estávamos apenas nós dois.

- Eu estou sonhando então? – perguntei.

- Você poderia ser mais paciente e esperar eu te explicar.

- Acontece que eu estava me afogando e quase morrendo, como você quer que eu seja paciente?

- Ok, tudo bem, quero que você veja aquilo – disse apontando para a ponta da passarela.

Lá haviam dois garotos, eles eram bem novinhos, os dois eram loiros, um tinha cabelo comprido, e o outro era mais curtinho e bem penteado. Logo reconheci os dois, e também me lembrei do dia que aquela cena aconteceu. Era eu e Alan, eu estava abraçado com ele e a gente ria e conversava, aquele foi o último dia em que abracei ele, foi o último dia da minha felicidade ao seu lado.

- Você se lembra? A gente era tão feliz, nos amávamos tanto.

Eu ainda observava aquela cena acontecendo ali, diante dos meus olhos, lágrimas vieram, não consegui impedir que elas caíssem.

- Eu te amei tanto Alex, se tudo tivesse sido diferente, se eu soubesse disso antes de acontecer todas aquelas coisas – falou ele, que também chorava.

- Soubesse do que? – perguntei – Isso já é passado, não mudaria nada agora.

Ele continuava observando a cena assim como eu.

- Você me amou não foi? Você não queria que tivesse sido diferente?

- Eu quis, quis muito que não tivesse acabado daquela maneira, principalmente durante o tempo que eu sofri, mas a gente não pode mudar o passado, eu conseguir superar, hoje eu tenho o Gustavo, foi ele que me ajudou – nesse momento os dois garotos se beijaram, ou seja, nós dois nos beijamos.

Senti uma dor forte no peito, eu não queria sentir mas eu não conseguia evitar.

- Será mesmo que você conseguiu superar? – Ele falou e eu chorei mais ainda.

- Porque você está fazendo isso comigo? Porque você não me deixa em paz de uma vez por todas? Será que você não vê que eu já sofri demais por você?

- Eu sei disso Alex, mas eu continuo fazendo isso porque eu sei que você ainda me ama, você não conseguiu me esquecer e não vai conseguir me superar... Você não conseguirá me esquecer.

Aquilo era muita tortura pra mim, eu não sabia se estava sonhando, não sabia se tinha morrido, só sabia que queria sair dali o mais rápido possível.

- Eu quero ir embora daqui.

- Você não pode ir até você ouvir o que tenho a te dizer.

- Eu te odeio, te odeio do fundo do meu coração.

- Não Alex, você me ama... e é por isso que eu estou aqui, porque eu também te amo e não quero ver você sofrendo de novo.

- Não parece, você fica me mostrando essas coisas e falando tudo isso, tudo isso me faz sofrer.

- É preciso.

- O que eu preciso é que você vá embora e me deixe ser feliz com o Gustavo.

Ele deu um sorriso, olhou para os garotos a nossa frente.

- Claro, o Gustavo, é sobre ele que eu quero falar com você.

Os garotos a nossa frente se levantaram, deram um beijo e vieram abraçados em nossa direção, passaram direto e depois sumiram. Eu os olhei até que eles sumissem.

- Você tem saudades não é? – disse Alan, olhando pra mim, não respondi, apenas o ignorei e fui até a ponta da passarela me sentar.

Ele veio e se sentou também.

- O que você acharia se isso acontecesse com ele? Com o Gustavo?

- Isso não vai acontecer, você pode querer isso, mas não vai acontecer.

- Você pode achar que eu quero isso, mas tudo que eu quero é que isso não aconteça, por isso vim te alertar.

- Alertar?

- Sim, Alertar, você nunca percebeu né, todas as vezes que vocês estão juntos acontece algo de ruim com um dos dois – Eu olhei pra ele, não havia entendido muito bem o que ele quis dizer – A vez na fazenda, agora aqui no píer, e outras várias vezes que ou você ou ele acabaram se dando mal depois de se aproximarem demais.

- Espera um pouco, você está dizendo que toda vez que a gente fica próximo acontece algo ruim com um de nós dois?

- Sim, você nunca percebeu isso?

Eu nunca havia parado para pensar nisso, mas infelizmente ele tinha razão, ele não estava mentindo.

- Vocês não podem ficar juntos Alex, seu mundo não pode se cruzar com o dele, é por isso que coisas ruins acontecem quando vocês estão juntos.

- E porque isso acontece? Isso não faz nenhum sentido.

- É o seu destino, vocês não podem ficar juntos, jamais, vocês estão condenados a viver em mundos separados até o fim, entende.

- NÃO, NÃO, NÃO, EU NÃO ENTENDO, PORQUE ISSO? PORQUE EU NÂO POSSO FICAR COM ELE SE EU O AMO? POR ACASO FOI DEUS QUEM DECIDIU ISSO?

- Não tem a ver com Deus, tem a ver com destino.

- Eu não posso acreditar que meu destino seja ficar longe da pessoa que eu amo.

- Mas é Alex, eu sei que parece complicado, mas tem que acreditar, você está condenado a viver longe dele, mesmo estando perto. Vocês estão condenados a estar em mundos paralelos, seguindo uma linha reta, um ao lado do outro, mas nunca se cruzando.

- Mundos Paralelos? É isso que você me fala? Mundos Paralelos? Isso é um absurdo – falei chorando – não tem o menor cabimento.

- Mas é a verdade, eu sei que é absurdo, mas não há como fugir.

- Eu não vou me afastar do Gustavo só por causa desse papinho furado, eu nunca acreditei nessas porcarias de destino, e não vou acreditar agora.

- Alex – disse ele chamando minha atenção para que eu o olhasse – você conseguiu superar em partes a minha perda, mas você suportaria perder o Gustavo? Porque é isso que vai acontecer.

Isso era totalmente absurdo, surreal, não tinha como acreditar numa teoria dessas.

- Eu não sei o que dizer, eu amo o Gustavo, não quero perde-lo.

- Agora está tendo uma chance de escapar do sofrimento que você passou antes comigo, afaste-se dele, isso é pro seu bem e do dele também.

De novo ele se foi, eu voltei novamente pra água, novamente estava escuro, eu comecei a perder a consciência de novo, sua voz foi a última coisa que ouvi antes de apagar.

- Acredite em mim Alex, se afaste do Gustavo, ou será pior do que foi comigo.

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Acordei num quarto de hospital, minha cabeça estava explodindo de dor, e eu quis voltar a dormir imediatamente.

- Onde eu estou? – perguntei para ver se alguém me ouvia.

- Carlos, ele acordou – minha mãe disse para meu pai o acordando – calma meu filho, está tudo bem, você está no hospital, seguro.

- Hospital? Como eu vim parar aqui? – perguntei, eu não lembrava o motivo de estar ali.

- Você não se lembra? Você se afogou no mar, estava com o Gustavo e isso acabou acontecendo.

Tentei forçar minha cabeça para lembrar e apesar da dor eu consegui relembrar cada cena.

- E o Guh, onde ele está? – me sentei na cama mas fiquei tonto.

- Calma, você precisa ficar em repouso – disse meu pai.

- Eu não quero ficar em repouso, eu quero ver o Guh, ele está bem não está?

- Sim Alex, na verdade foi ele quem te salvou, foi ele quem te tirou do mar, e quem pediu socorro, ele está em outro quarto agora, deve estar dormindo, porque ele fez muito esforço e deve estar cansado, ele foi um herói, salvou você.

Eu sorri, senti um enorme alívio no peito.

- Agora deita e descansa que logo você vai ver ele – disse minha mãe, eu obedeci.

Ficamos conversando sobre o que havia acontecido, eu havia realmente me afogado e apagado, eles me contaram que o Gustavo sozinho conseguiu me encontrar e me tirar do mar, depois ele me carregou nos braços até as ruas da cidade e pediu a ajuda de pessoas que passavam. Mais uma vez o Guh havia salvado minha vida. Eu acabei levando bronca por ter sido imprudente e ido pro mar àquela hora, mas meus pais foram ponderados, já que eu quase havia morrido. Depois e peguei no sono e dormi um pouco.

Acordei sentindo alguém acariciando meu rosto, era ele, Gustavo.

- Oi amor – disse ele com um lindo sorriso no rosto.

- Oi – falei sorrindo também.

- Está melhor? – seu sorriso era incomparável.

- Estou, graças a você – disse me aproximando dele para lhe dar um beijo – Obrigado por ter me salvado mais uma vez.

- Eu só estava cumprindo minha obrigação de te proteger, eu te prometi, lembra?

- Nunca esqueceria – ele sorriu ainda mais.

Desviei meu olhar um instante e o vi, ele estava na janela me olhando. Era Alan.

- O que foi amor? – perguntou Guh olhando na direção que eu olhava.

- Não é nada, é que...

- Deixe-o – disse Alan – Agora!

- Alex, você está bem? – perguntou Guh, novamente.

Comecei a sentir uma sensação ruim dentro do meu peito, não sabia explicar o que era, mas me angustiava por completo.

- Alex, me responde – continuei calado, eu queria responde-lo, mas algo me impedia, e eu não sabia o que era – eu vou chamar um médico – falou se afastando.

- Gustavo! - falei antes dele sair, comecei a chorar, eu o olhei por um tempo, ele não se moveu e apenas aguardava o que eu iria dizer, mas quando percebeu que eu estava chorando veio rapidamente até mim.

- O que foi amor? Me diz, porque você está chorando? Eu fiz alguma coisa que você não gostou?

- Eu te amo – falei chorando.

- Você não vai conseguir suportar quando ele se for Alex, imagine sua vida sem ele – Alan tentava me convencer de todas as formas.

- Eu te amo, mas... mas... – eu reuni todas as forças que eu tinha para conseguir dizer isso – mas a gente não pode ficar junto.

Sua expressão simplesmente me destruiu, eu queria matar a mim mesmo nesse momento, porque eu estava acreditando em uma idiotice dessas?

- Como? Mas porque Alex? Como assim? Olha me perdoa se eu te fiz alguma coisa, eu te juro, não vou fazer de novo? Mas não me deixa, por favor, não me deixa – disse ele já chorando.

- Não é você Guh, você é perfeito, somos nós, nó não podemos ficar juntos – cada palavra era uma facada em meu próprio coração.

- Mas porque Alex? Porque? Se eu te amo e você também me ama, isso não faz sentido.

- É perigoso, pra mim e pra você, eu não suportaria perder você.

- Mas você não vai me perder, Alex, eu nunca vou sair do seu lado – ele disse me suplicando.

- Você não entende Guh, se algo acontecesse com você, eu não me perdoaria jamais, me culparia até a fim da minha vida.

Eu não sei explicar porque, mas eu estava fazendo isso, é estupido, eu sei, mas na verdade eu não podia arriscar. Covarde, medroso, idiota, burro, besta, fraco, eu sei que estava sendo tudo isso, mas eu não conseguia se quer pensar na hipótese de que algo acontecesse ao Gustavo, porque eu me sentiria culpado, de todas as maneiras, eu seria o culpado.

Ele não falou mais nada, se virou para janela, olhou para fora com um olhar inconsolável, aquilo simplesmente me destruiu por dentro, ele chorava, eu chorava, o nosso amor chorava. Durante vários minutos nós permanecemos ali, durante todo aquele tempo sendo feridos e separados por uma dor insuportável. Ouvia ele chorando, eu queria abraça-lo, beija-lo, eu queria amá-lo, mas eu sei que não poderia fazer isso.

Em um certo momento virou-se para mim, e depois voltou-se para janela novamente.

- No fim das contas acho que você tem razão – ele disse enquanto tentava controlar o choro, suas palavras me pegaram completamente de surpresa – eu insisti porque duvidei das palavras daquela senhora, talvez se eu tivesse desistido no início, nós não estaríamos sofrendo agora.

Eu fiquei mais confuso ainda, não entendia o significado daquelas palavras.

- Do que você está falando? Que senhora é essa?

- Eu vou te contar porque parece que você também já sabe.

- Sei?

- Sabe, sobre o nosso destino – ele não conseguiu segurar mais algumas lágrimas que saíram de seus olhos, mas rapidamente as limpou para continuar a falar – Uma semana depois de conhecer você, eu encontrei uma senhora, eu a vi enquanto andava pela rua, estava indo pra escola.

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Flashback

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Eu caminhava apressado, mal podia esperar para ver o lindo rosto do Alex novamente. Passava rápido pelas pessoas na rua, minha bicicleta ainda estava na fazenda, então o jeito era ir a pé. Passava por uma rua que continha um beco, ouvi alguém clamando por ajuda e parei instintivamente, observei aquele local, estava sujo e fedia também. Mais uma vez a voz chamou, parecia uma senhora e ela pedia um pouco de comida, caminhei um pouco para dentro do beco e avistei ela sentada sobre um pedaço de papelão escorada na parede de um prédio.

Resolvi ajuda-la e fui entregar a ela meu hambúrguer que eu havia comprado minutos antes.

- Coma esse hambúrguer, não é muito mas vai matar sua fome por enquanto – falei ainda com o braço esticado para entregar.

Ela o pegou e, quando sua mão tocou a minha, eu senti um arrepio no meu corpo e fiquei meio tonto. Me afastei um pouco e fiquei a observando. Não sei se era coisa da minha cabeça ou sei lá o que, mas tinha algo muito estranho naquela senhora. Em questão de minutos ela comeu o hambúrguer e depois voltou-se a mim, eu ainda a olhava atento, eu tinha que ir pro colégio mas algo dizia pra eu ficar.

- Bondoso...

- Como? – Interrompi ela.

- Bondoso, atencioso, carinhoso, generoso e, apaixonado. Gustavo Martchel Albuquerque, esse é você.

Não conseguirei explicar o tamanho da minha surpresa, como aquela senhora saberia meu nome completo? E todas essas coisas sobre mim?

- A senhora me conhece?

- Não, essa é a primeira vez que o vejo.

- E como a senhora, tipo... sabe meu nome... eu não falei.

- Eu sei muitas coisas Gustavo, posso te ajudar se você quiser.

- Ajudar? Mas ajudar no que?

- Deixe-me ver – ela pensou por um instante – Alex, Alex Leon, é esse o nome dele não é?

- É, eu acho, mas o que tem ele?

- Ele é o garoto por quem você está apaixonado, venha aqui, eu vou ajuda-lo para recompensar sua piedade por mim.

Eu estava com um certo medo. Ela poderia ser alguma dessas pessoas paranormais. Não sei se deveria acreditar nela, ou no que ela tinha a me dizer, mas não custaria tentar.

- Venha aqui – disse para mim – me dê sua mão.

Ainda receoso, fui me aproximando lentamente dela, estiquei minha mão até ela para que ela a segurasse. Com as duas mãos ela tocou meu braço, senti tudo aquilo novamente, um arrepio indescritível atingiu meu corpo, comecei a ficar um pouco tonto e minha vista também já ficava embaçada, não aguentando aquilo eu rapidamente puxei meu braço.

- Mas... o que é isso? – perguntei ainda tentando me recompor.

Ela estava com os olhos fechados e permaneceu assim por um tempo. Depois abriu os olhos e disse:

- Isso não é bom, nunca pensei que veria isso de novo.

- O que não é bom? Do que você está falando?

- Você ama mesmo esse Alex não é?

- Sim, eu acho que estou apaixonado por ele.

- Apaixonado? Não, você está amando ele, vai amar mais do que qualquer outra coisa, e ele também vai te amar, muito.

- Como você sabe disso?

- Eu apenas sei.

Eu estava muito feliz, talvez pelo que ela havia me dito, eu amava o Alex sim, e ouvir que um dia ele também me amaria me fez criar esperanças, mesmo que fosse uma senhora como ela, aquilo me alegrou muito, mas minha alegria não durou muito tempo.

- Espera, se você diz que ele também vai me amar, como isso pode não ser bom?

Ela deu um leve sorriso.

- Vocês vão se amar, muito, mas não poderão ficar juntos, vocês vivem um tipo especial de amor, amaldiçoado, a maldição dos mundos paralelos.

- Maldição?

- Condenados a viver um ao lado do outro, mas sem se aproximar demais, seguindo caminhos paralelos, próximos e distantes ao mesmo tempo, caminhos que nunca se cruzarão, caminhos separados pelo perigo, o perigo da morte.

- Como assim, isso significa que, que eu nunca terei o Alex?

- Você até pode tê-lo, mas deverá suportar sua perda em seguida, porque isso vai acontecer se vocês ficarem juntos.

- Mas porque isso, se eu o amo, porque não posso ficar com ele?

- Porque esse é o destino. Eu já vi isso uma vez e não acabou muito bem.

Ela continuava falando aquelas coisas de destino e tudo mais, eu estava quase entrando em um estado de pânico, aquilo era muito idiotice, mas conseguiu me afetar de uma maneira muito forte. Eu já estava angustiado ouvindo ela falar aquelas coisas então finalmente resolvi sair dali.

- Olha, obrigado, obrigado mesmo pela sua “ajuda”, mas eu preciso ir – dei as costas pra ela e comecei a andar para fora do beco.

- Você pode não acreditar em mim, mas quero que se lembre de uma coisa, Joana Solíer, esse é o meu nome – ouvi ela dizendo antes de sair do beco.

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Ele me contava tudo aquilo olhando para janela, Gustavo já sabia de tudo isso, e preferiu não acreditar, eu também não acreditava, mas o risco de perde-lo para sempre me assombrava completamente.

- Eu não acreditei nisso, insisti, levei longe demais, talvez ela tivesse razão, você quase morreu, agora eu vejo que não posso mais continuar.

Ele falou começando a chorar, ver aquela cena me destruía, ele ali tão frágil, podendo se quebrar com uma única palavra minha, mas eu também estava assim, frágil, indefeso, impotente. Durante vários minutos ele chorou, eu via seu sofrimento, eu queria poder acabar com o sofrimento dele, mas eu não poderia fazer isso, seria ainda pior, pra mim e pra ele. Separados por uma estupidez, sofrendo pelo nosso amor, condenados pelo destino.

- Então... esse é o fim? – minha voz quase não saiu, fraca e chorosa ela mostrava todo meu sofrimento.

Ele ergueu a cabeça, limpou o rosto e as lágrimas, me olhou, um rosto totalmente diferente do que eu conhecia, tinha medo, sofrimento, tristeza, piedade, mas principalmente tinha amor, um amor destruído.

Virou-se para o outro lado, começou a caminhar em direção a porta.

Um passo... meu coração acelerou freneticamente, as lágrimas vieram aos montes, eu o perderia... Mais um passo...quis me levantar, mas não tive coragem... Outro passo... vire-se, olhe para mim por favor... Mais um... Não desista de nós assim, lute mais um pouco, isso dói tanto... um último antes de chegar a porta... eu te amo, sempre vou te vou te amar... colocou a mão na maçaneta da porta.

- Eu te amo... Gustavo... Eu te amo.

Um silêncio, uma dor. Sem se virar ele disse.

- Eu... te amo... mais – sua voz chorosa, roca, triste acabou de me destruir.

Girou a maçaneta... senti a dor de mil facadas no meu coração... Abriu a porta... Minha cabeça sendo esmagada por um contêiner... Se moveu para fora... meu corpo estraçalhado por cem tigres... A porta se fechou... condenado, condenado ao sofrimento, minha alegria, minha felicidade, tudo destruído.

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Eu não me movia, não falava, não sentia nada, era como se eu estivesse morto, durante vários minutos eu permaneci exatamente na mesma posição que estava quando Gustavo saiu, paralisado, inerte, inútil.

Fui despertado pelo som da chuva, nem vi quando ela tinha chegado, mais estava forte, muito forte. Relâmpagos, trovões, uma noite assustadora, porém ela não perdurou assim por muito tempo, logo estava mais calma, eu observava através da janela, os pingos caíam, caíam, caíam, como eu. Peguei meu celular, pensei por um instante, abri o aplicativo de pesquisa, comecei digitando a primeira letra, “C”, te amo tanto, a próxima, “H”, te amo tanto, mais uma, “U”, te amo, amo, amo, a penúltima, “V”, te amarei para sempre, por fim “A”, para sempre, “Search”...

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Eu sei, eu sei, é estupido e idiota, mas foi o que eu planejei desde o inicio, por isso não adianta reclamar, kkkk gostando ou não quero ver o que vocês tem a me dizer, apesar de eu já imaginar o que seja, não fiquem tristes, na vida real é muito pior, ou não, mas enfim, até o próximo cap...

Comentários

Há 12 comentários.

Por escritor da noite em 2015-03-10 04:46:12
Um banho de escrita. Foi a primeira coisa que veio à minha mente. Sério, fiquei com vergonha de te mostrar qualquer texto meu. Esse capítulo foi nada menos que profissional. Nick, eu simplesmente estou abismado em como você aumenta seu nível de perfeição. Se Mundos Paralelos não se transformar em um livro, você estará cometendo um pecado contra a literatura nacional. Planejamento bem feito, a métrica. Claro que sempre tem um erro e outro, mas que não diminuem em nada, absolutamente nada a dimensão grandiosa de fantasticidade (nem sei se existe) que a série atinge. Além do texto perfeito, você traz emoção. Você arrebata o leitor. Você me fez chorar, oras. Eu ainda não falei das personagens. Preciso? É claro, são fantásticas. São humanas mesmo num momento meio surreal como esse. Nick, de todo o coração, hoje você é o melhor escritor desse site, sem desmerecer os outros. Eu tenho orgulho de dizer que sou seu fã, tenho orgulho de dizer que sou amigo de um verdadeiro escritor. E não estou brincando. Muito obrigado por essa maravilha, chamada inspiração, que você divide conosco. Muito obrigado por me fazer apaixonar pelo Caio. Muito obrigado por MP. Um grande abraço e um beijo. De um grande admirador.
Por Felipe16 em 2015-03-03 20:19:05
Amor da minha viida. Sua serie é perfeita. 😍 Foda-se esses seres que nao sabem o que é um drama de verdade. Foda-se se eles nao gostaram o que importa é que seus amigos de verdade gostaram. Eu principalmente. Fã número 1 adorei. Confesso que foi triste. Chorei. Foi doloroso. Mas isso nao muda em nada o meu respeito pelo seu conto. Você é perfeito independentemente de pessoas de baixo nivel nao terem gostado. Te amo muito meu pretinho gostoso 😍👉👈 E pessoas que nao gostaram do que eu disse. ✌✌beijinho no ombro✌✌ Série de vocês nunca chegaram aos pés dessa. 😘
Por Ryan Benson em 2015-03-02 22:33:13
;-; me deu uma aflição ao ler esse capítulo... Então é isso? Mundos Paralelos significa o destino cruel de dois garotos que se amam, mas nunca, nunca mais ficarão juntos? Cara... quase chorei aqui. O Gus mexe de um jeito comigo... eu meio que senti o sofrimento dele. E eu não entendo, não mesmo. Por quê? ;-; 😥 Eles ficaram tão felizes naquele momento, e durou tão pouco... Agora sei o motivo da série ser "Mundos Paralelos", mas quem imaginou que seria algo ruim? Nick, vc é sensacional na sua série e na escrita, e envolve os leitores nas emoções dos personagens, eu mesmo me apeguei ao Gus, mas cara, como foi triste esse capítulo. Não me fez chorar, mas valeu a pena, as palavras, as cenas (menos o Gus chorando)... e agora todo mundo fica na sofrência... (Pablo 😣) Cara, continua POR FAVOR, eu preciso do Gus. Abração!
Por jpli em 2015-03-02 21:17:12
Pronto agora e oficial eu não vou mais ler nada.. nada ta dando certo.
Por Fleur em 2015-03-02 17:19:29
Oieeeee Nickkkkk volteiiiiii bom desculpa não ter comentado porque queria comentar pelo meu note, mas ele está dodoi, então estou escrevendo pelo celular então não ligue pelos possíveis erros, será culpa do corretor. Primeiro nesse capitulo me veio tanta coisa na minha mente, veio The Vampire Diares, quando a Helena descobre que o Estefan é o destino dela, mas ela percebe que ama e o Damon e luta contra o próprio destino pra ficar com ele e vice versa. Veio um filme lindo de romance que não sei se você já assistiu A Casa do Lago, eles se conhecem em tempos diferentes e se correspondem por cartas, e sempre marcam de se encontrar em um determinado dia, mas esse dia nunca chega e você fica o filme todinho torcendo para eles ficarem juntos, você tem que assisitir. A parte da mulher misteriosa que falou com o Gus me lembrou a Parca da mitologia grega que mostra o destino da pessoa, eu ameiiiiii demais esse capitulo. Sobre a maldição, bom sempre tem uma forma de quebrar as maldições, e a Luh pode ser a chave, por que eu penso nisso, porque o Alan olhou para ela e falou que a Luh sempre esteve aonlado dele, sempre o ajudando e protegendo, quem sabe ela é o anjo da guarda deles. Sabe tem uma passagem bíblica que fala que o amor é mais forte que a morte e que o verdadeiro amor lança fora todo o medo e não é apenas na ficção, mas na vida real também, então eles dois juntos e com o restante da guangue tem que quebrar esse feitiço, ou lutar contra o destino. Torço pit eles, e continueeeeeee.
Por hugo em 2015-03-02 17:01:58
OMG como assim não me conformo kkkkkk fiquei na torcida por tanto tempo e agora termina assim , me lembrou da serie fallen anjos caídos eles não podem ficar juntos que ela sempre morre kkkkk hum acho que alguém andou tendo umas inspirações kkkkkk ansioso para saber onde isso vai acabar se for igual ao livro sera perfeito !!!!! mais se nao for tbm nao tem problemas estarei aqui para acompanhar ate o fim bjoksssssss
Por SafadinhoGostosoo em 2015-03-02 12:50:27
Ah, a falta de consideração é nossa agora ? 😂😂😂😂 É pra rir, é ? Pega as pessoas que esperaram uma série toda, todo esse tempo, torceram e sofreram com os personagens e chega agora e faz isso... Daí você tira de quem é a falta de consideração.
Por Garoto Bi 69 em 2015-03-02 09:45:02
Sério q vcs ai em baixo realmente iriam chegar a perder a amizade do autor mais perfeito q existe aqui no site? Acho muita falta de consideração mesmo, se vcs forem escritores sabem muito bem q antes de escrevermos uma série, programamos os fatos q iram acontecer, e isso q aconteceu aqui em cima, foi algo programado por ele, e sabemos muito bem q a vida sempre da umas reviravoltas assim como na história acima narrada, reviravoltas estas q tornam nossa vida mais interessante... E outra, vcs nem sabem o q é q vai vir a seguir. Sim, foi uma coisa inesperada? Foi! Deu vontade de matar o Nick? Deu, e muita... Mas deixar de acompanhar a série por causa disso? Por favor, se fizerem isso, então vcs não mereciam ter lido esta perfeição... Desculpem qualquer coisa... E obrigado, mas eu não deixarei de acompanhar, e muito menos perderia a amizade do cara mais incrível do mundo... ✌✌✌✌Vlw e obrigado!
Por Anderson P em 2015-03-02 03:06:04
Ainda acredito que o Alex e o Guh vão ficar juntos.
Por BielRock em 2015-03-02 01:37:13
Não acredito nisso Nível, eu esperando uma série para saber se eles vão ficar juntos e você faz isso ? Você perdeu o meu respeito, ainda bem que estou sem WhatsApp se não eu te bloqueava .
Por SafadinhoGostosoo em 2015-03-02 00:56:48
Ah, para, né ? A pessoa espera um conto todo pra eles ficarem juntos e você faz isso ? 😒😒😒😒 É sério mesmo isso ? 😒😒 Devia ter feito isso antes, que eu nem teria continuado lendo... Por favor, viu 😒😒😪
Por Garoto Bi 69 em 2015-03-02 00:42:06
😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭 Nada a comentar... VC é perfeito, apenas isto!