Corpo de Ninguém | Capítulo 6
Parte da série Corpo de Ninguém
Capítulo 6: Com Carinho (#6)
Estava dolorido quando cheguei em casa, mas é o tipo de dor que eu não me importo de ter. Meu bumbum doía devido ao trato que Ray e Dean tinham me dado. Eu estava queimando por dentro. Estava suado. Sujo de óleo para massagem erótica e é claro: o gosto amargo ainda estava em minha boca e era gostoso.
Ao chegar em casa tomei e tomei um banho demorado. Lavei as partes intimas e minha bunda que estava melada de esperma. Chacoalhei a boca com água e lavei todo meu corpo. Foi difícil tirar todo o óleo, mas vale a pena pela experiência que é algo que não me falta mais.
Estava deitado no sofá assistindo a um filme na televisão. Eu realmente não estava com sono. Pelo menos é o que eu achava. Depois que o filme começou eu levei dez minutos para cair no sono. Eu praticamente desmaiei no sofá de tão cansado.
O relógio marcou uma hora da manhã quando eu tive a impressão de ouvir um telefone tocar. Eu me remexi no sofá e continuei de olhos fechados. Novamente o barulho me perturbou e foi quando percebi que era o barulho do interfone.
Abri os olhos rapidamente e percebi que tinha dormido no sofá. Olhei pra a televisão e algo que eu não identifiquei o passava. Olhei para o interfone e ele estava realmente tocando.
Me levantei rapidamente imaginando quem iria a casa de uma pessoa á essa hora da madrugada e é claro que logo imaginei algo trágico.
- alô – falei atendendo.
- Max é o Larry – falou o homem do outro lado. Larry era um amigo do trabalho. Ele era um enfermeiro no hospital. Nós tínhamos trabalhos distintos e o só o via na hora do almoço já que ele trabalhava na emergência de um hospital e eu no recursos humanos.
- Larry, está tudo bem?
- está sim, eu posso subir?
- claro – falei apertando o botão que liberava a entrada. Eu destranquei a porta e esperei alguns instantes. Logo ele bateu na porta e a abriu.
- olá, tudo bem? – falei apertando a mão dele.
- estou sim – falou Larry.
- vá entrando.
- Max me desculpa por te perturbar, mas é que minha moto quebrou quando estava voltando da faculdade aqui nas redondezas. Eu não consegui um guincho e não consegui ninguém pra vir me buscar, nem meu namorado. Como estava perto decidi vir aqui. Será que posso passar a noite?
- claro que pode.
- obrigado.
Larry já tinha vindo a meu apartamento outras vezes. Ele também é gay e é um ano mais velho do que eu. Apesar disso nós sempre fomos apenas amigos e era assim que eu gostaria que nós continuássemos sendo.
Depois que arrumei a cama de Larry ele foi para seu quarto e eu fui para o meu desligando a televisão. Meus olhos lacrimejavam de tanto sono. Ainda bem que não precisava trabalhar de manhã.
Ao acordar na manhã seguinte por volta das nove e meia, Larry já tinha ido embora. Fiz um lanche maravilhoso e ao contrário do dia anterior meu corpo já não doía tanto, mas eu sentia uma pequena dor no ânus que me incomodava quando sentava. Tinha gostado muito da experiência de ficar com dois homens. Tinha sido maravilhoso.
Fazia um bom tempo que não ia visitar minha mãe. Era sexta-feira e eu não tinha voltado lá faz algumas semanas, desde que tinha perdido minha virgindade com Patrick. Não sei bem o motivo de ter evitado ir lá. Talvez eu estivesse com vergonha de Patrick ou talvez estivesse com medo dele ter se arrependido do que fez e nosso relacionamento ficar mais estranho do que já era antes de ele me comer. Ele não tinha me ligado e nem nada e isso tinha feito eu recuar.
Sai de casa exatamente as dez e vinte e três decidi ir almoçar na casa da minha mãe e de lá iria para o trabalho eu só entrava ás três da tarde mesmo. Fui de ônibus mesmo. Era um pouco longe, mas era necessário apenas um ônibus.
Ao chegar eu já vi que a oficina de Patrick estava aberta. Ele estava embaixo de um carro com um macacão azul dessa vez.
- tem alguém em casa? – perguntei chegando na entrada da garagem.
Patrick saiu debaixo do carro sem reconhecer a minha voz e quando me viu ele deu um sorriso e se levantou.
- Max? Você pro aqui.
- pois é – falei apertando a mão de Patrick.
- a quanto tempo.
- me desculpa ter desaparecido é que…
- você quer tomar algo? – perguntou Patrick me interrompendo.
- quero sim. Água mesmo.
- vamos lá dentro – falou Patrick me acompanhando.
- eu vim visitar vocês e esqueci que minha mãe está no trabalho e só volta a noite.
- não tem problema, é bom você ter vindo – falou Patrick chegando a cozinha comigo.
- tudo bem então… - falei me sentando a mesa.
- só tem uma coisa ruim nisso tudo – falou Patrick trazendo pra mim um copo de vidro, uma jarra de água e se sentando á mesa comigo.
- o que é? Perguntei enchendo o copo de água.
- se você veio agora significa que você não virá passar a noite, certo?
- culpado – falei tomando o copo de água.
- olha… - falou Patrick parecendo agitado – isso tem a ver com o fato de nós termos…
- não – falei engolindo rapidamente a água – na verdade eu não vim porque pensei que você estaria diferente.
- não – falou Patrick mais calmo. Eu sou o mesmo. O mesmo cara legal que você ficou naquele dia.
- você ainda está tão gentil quanto a hora em que tirou minha virgindade?
- estou sim – falou Patrick se aproximando de mim e me dando um beijo na boca. Um beijo calmo e quente. Alisei seu rosto com minha mão esquerda enquanto alisava seu braço forte com a direita.
Não sei o que Patrick tinha, mas beijando seus lábios novamente, depois de beijar tantos lábios, eu notava que ele era diferente. Seu beijo parecia mais quente. Não sei se é o sabor da sua boca ou se é o fato dele ter sido meu primeiro, mas Patrick tinha algo a mais que nenhum homem tinha. Nem mesmo meu pai.
Eu decidi terminar o beijo dando um beijo no rosto dele.
- eu continuo o mesmo – falou Patrick.
- eu percebi – falei limpando o canto da minha boca. Estava um pouco babado.
- e você? Continua o mesmo? – perguntou Patrick.
- como assim?
- eu não quero me gabar, mas eu sei que você deve ter ficado gamado em mim. Eu posso não ser novo, mas sou um tiozão gostoso – falou Patrick com seu sorriso. Seus cabelos grisalhos novamente me lembraram de que ele era uma raposa prateada suculenta. – Eu realmente pensei que com dois dias você voltaria por mais – falou Patrick – só que ao invés de voltar você desapareceu por semanas. Tenho certeza que você ficou com outros caras.
- fiquei sim
- e como foi? – perguntou Patrick.
- foi ótimo, graças a você é claro.
- eles foram melhores do que eu?
- foi ótimo ficar com outros caras, mas não sei porque o seu parece que foi melhor. Alguns chegaram a ser tão bons quanto você, mas só o seu beijo consegue me fazer esquecer de todos eles.
- é bom ouvir isso – falou Patrick – quer dizer, é bom que eu tenha te marcado dessa forma e estou feliz por saber que agora você tem uma vida sexual ativa.
- como eu disse, graças a você.
- bem que você podia passar a noite aqui – falou Patrick – eu não estou querendo insinuar nada, mas sei lá… eu estou trabalhando o dia todo e não posso largar a oficina.
- não sei. Talvez até a noite eu mude de ideia.
- tomara que sim – falou Patrick me olhando com um meio sorriso. Ele coçou o rosto e olhou para mim de baixo para cima.
- você pode ir trabalhar se quiser.
- só se você me fizer companhia.
- tudo bem – falei terminando de beber o meu copo de água e indo com Patrick.
Ao chegarmos ele foi logo de enfiando debaixo de um carro e eu me sentei. Nós não falamos quase nada em mais ou menos uma hora em que fiquei lá, mas só de estar lá já foi bom. Patrick me queria lá perto dele, Patrick me queria lá aquela noite, mas não sei se eu iria ficar lá. Me sentia mal pela minha mãe.
Ela pode não ser uma santa, mas é minha mãe e eu me sentia mal pelo o que eu tinha feito e não sei se queria fazer isso novamente. Fiquei lá com Patrick por quase uma hora e meia. Patrick já tinha me dito que faria o almoço para nós dois e ele estava quase parando, mas seu celular tocou.
Ele foi lá para fora e atendeu a ligação. Depois de alguns minutos ele voltou.
- eu terminei esse carro – falou ele olhando pra mim – mas eu vou ter que ir buscar um carro que estragou no centro.
- tudo bem, pode ir.
- e seu almoço?
- eu me viro.
- tem certeza?
- tenho.
- eu vou lá então – falou Patrick vindo até mim sem aviso e dando uma mordida de leve na minha bochecha e depois um selinho na minha boca – pense bem na proposta. Passe a noite aqui.
- eu vou pensar de verdade.
- talvez eu volte antes – falou Patrick pegando a chave de seu carro.
- tudo bem.
- há – falou Patrick parando no meio do caminho até o carro – eu vou ligar pro dono do carro vir buscar – falou ele apontando para o carro que ele estava trabalhando.
- Beleza.
Patrick então entrou em seu carro e em poucos segundos ele desapareceu e tudo ficou meio que silencioso demais. Decidi então almoçar em um restaurante que tem perto do hospital, mas antes de ir eu tinha que esperar o dono do carro aparecer.
Fui para a sala e liguei a televisão. Estava distraído assistindo a um programa e depois de uns quarenta minutos que Patrick se foi ouvi alguém na porta da frente. Foram três batidas na porta. Me levantei e fui atender.
- bom dia – falou o homem na porta.
- bom dia, em que posso ajuda-lo?
- meu nome é Tobias – falou o homem de cabelos castanhos escuros desgrenhados. Ele tinha uma barba ralinha no rosto. Não era muito mais alto do que eu.
- o Patrick me ligou e disse que o carro está pronto.
- está sim – falei levando ele até a garagem.
- quanto ficou?
- ele não me falou valores.
- ele também não me falou nada por telefone – falou Tobias – me deixa ligar pra ele e perguntar.
Tobias pegou o telefone celular, ligou, mas depois de várias chamadas ele desligou.
- foi direto pra caixa de mensagem – falou Tobias.
- você pode levar o carro e voltar depois.
- será que ele vai demorar muito?
- não sei.
- eu vou esperar um pouco, será que posso?
- pode, se quiser.
- eu quero sim.
Eu voltei para dentro da casa e o homem voltou comigo. Ele usava uma calça jeans azul e uma camisa.
Assim que entramos, ofereci algo para beber e Tobias aceitou um copo de água. Ele aceitou. Eu o entreguei e me sentei no sofá, nesse momento não consegui disfarçar a dor que senti ao sentar. Estava ardendo quando me movia porque as pregas do meu ânus estava feridas devido ao sexo. Tobias deu uma olhada pra mim quando eu reclamei da dor, mas logo ele desviou o olhar.
Ficamos em silêncios por alguns segundos e assim que Tobias tomou a água eu decidi puxar assunto.
- tem certeza que não quer ir embora e voltar depois?
- sim, não tem problema.
- se quiser pode ir, talvez esteja atrapalhando em algo, no trabalho ou algo parecido.
- não. Meu plantão começa ás duas da tarde e eu não tenho nenhum paciente .
- você é médico?
- sim. Cirurgião na verdade.
- trabalha em qual hospital?
- Hospital St. Peter.
- eu trabalho lá.
- sério? Eu nunca te vi lá.
- sim, eu trabalho no RH. Talvez tenha me visto não lembra. Eu também não me lembro de você.
- é um hospital muito grande – falou Tobias.
- sim, tem mais três mil e seiscentos e dezessete funcionários, vai por mim, eu sei – falei rindo. Afinal eu trabalha no RH e sabia exatamente quantos funcionários trabalhavam atualmente.
- dá mais ou menos novecentos funcionários por turno – falou Tobias – é por isso que não lembramos um do outro.
Ficamos em silêncio alguns minutos e em seguida Tobias pra mim.
- posso te perguntar uma coisa?
- pode.
- parece que você sentiu um pouco de dor na hora que se sentou…
- sim, só um desconforto.
- não pareceu um desconforto. você se machucou?
- sim, eu… cai de bunda no chão ontem no meu apartamento – falei inventando algo na hora.
- eu posso dar uma olhada pra ver se quebrou algo ou talvez se estiver inchado você pode ter trincado.
- não precisa.
- e sou médico, eu já vi outros traseiros antes – falou ele tentando me deixar confortável com uma brincadeira.
Eu não podia deixar ele me analisar porque era mentira, mas por outro lado ele analisaria e veria que não tinha nada.
- tudo bem – falei me levantando. Ele se levantou comigo.
- não precisa se sentir mal – falou Tobias tocando meu quadril. Ele ficou atrás de mim á uma certa distancia e apalpou minhas nádegas apertado com o dedo.
- não está doendo.
- nada? – perguntou Tobias apalpando com os dedos.
- nada. Eu estou bem – falei me virando.
- sim, mas você teve um desconforto muito grande, talvez seja algo em uma certa região. Abaixa a roupa que eu analiso melhor.
- não precisa. Eu estou bem.
- eu tenho pacientes teimosos como você todos os dias. Só me deixa verificar se tem algo errado e você está livre. É melhor saber se tem algo errado.
- tudo bem – falei nesse momento ficando de quatro no sofá. Eu usei uma das minhas mão para abaixar apenas a parte de trás da bunda. Foi apenas um pouco só pra ele ver que não tinha nada.
- com licença – falou Tobias indo para trás de mim. Senti ele apalpar minhas nádegas com os dedos e olhar em volta procurando algum hematoma.
- eu não sinto nada.
- realmente não parece ser nada, mas talvez seja em outro lugar – falou Tobias nesse momento usando as mãos para descer mais minha calça. Ele apalpou mais em baixo agora que toda minha bunda estava exposta.
- não sinto nada ainda.
- vamos só ter certeza – falou Tobias nesse momento usando as mãos para abrir minhas nádegas. Eu senti um arrepio quando ele fez aquilo. Eu senti meu ânus exposto a um estranho em um momento constrangedor.
- eu achei a fonte da dor – falou Tobias. Eu fiquei nervoso e envergonhado.
- tem algumas feridas ao redor do seu ânus – falou ele olhando de um lado para outro – são pequenas, mas estão aqui.
- sério… - falei tentando fingir que não sabia.
- acho melhor você ir pro hospital, pode ter caído em cima de algo ou talvez seja alergia á alguma coisa.
- não é nada disso – falei pronto para dizer a verdade. Essa mentira estava indo longe demais – eu fiz sexo anal ontem a noite. É por isso que estava doendo.
- há bom… - falou Tobias pausando – deve ser isso mesmo. As feridas se encaixam nas feridas causadas pelo sexo anal.
- tudo bem então – falei agora sentindo minha bermuda ser levantada.
- eu sei que vou parecer bobo – falou Tobias – você usou camisinha?
- sim, eu sempre uso – falei me sentando no sofá.
- tem certeza? – perguntou ele sentando ao meu lado, mas longe.
- quer dizer…
- você deve tomar cuidado, o ânus é uma área sensível e parece mais machucada que o normal.
- na verdade eu fiz sexo duas vezes ontem… ao mesmo tempo. Talvez seja por isso.
- verdade – falou Tobias – você usou preservativo com os dois?
- só com um.
- tem que usar viu? É perigoso.
- tudo bem – falei tentando encerrar aquela conversa constrangedora.
- será que você pode pegar um copo de água pra mim… seu nome é…
- Max.
- pega outro copo de água pra mim Max?
- pego – falei pegando copo de vidro e me levantando. Fui até a cozinha e me dirigi até o balcão onde estava a jarra com água gelada.
Enquanto o copo se enchia senti um calafrio na espinha. Pensei que fosse um simples arrepio, mas logo senti a boca de Tobias beijar minha nuca. Ele chegou tão perto de mim que senti seu corpo junto ao meu.
- o que está fazendo? – perguntei para Tobias.
- um cara que leva duas picas na mesma tranza, pode levar mais uma.
Nesse momento parei de colocar água no copo e apenas respirei fundo.
- não acha isso estranho? – perguntei sentindo Tobias beijando meu pescoço.
- eu quero você – falou ele beijando meu pescoço novamente.
- me solta – falei tentando me soltar, mas Tobias me pressionou contra o balcão e continuou beijando meu pescoço. Ele me agarrou e não me deixou sair.
Geralmente eu adoraria ficar com Tobias. Ele é um homem bonito, mas eu não estou pronto pra outra.
- me solta Tobias – falei alto tentando me livrar de seus braços.
Nesse momento ele se afastou.
- me desculpa – falou ele parecendo transtornado –Me perdoa eu não queria… eu nunca forçaria você a…
Foi então que me virei peguei o copo com a água e joguei na cara dele. Nesse momento Tobias parou de falar. A água fria parecia ter tido o efeito o que eu esperava.
Tobias olhou para mim com seus olhos castanhos claros. Ele respirava ofegante. Ele se virou mais calmo e apoiou as mãos no balcão e abaixou a cabeça pensativo.
- você está bem? – perguntei para Tobias. O médico que me analisou e que quase me forçou a ter sexo a poucos segundos.
- me desculpa por isso – falou Tobias cabisbaixo – eu não sei o que deu em mim.
Me aproximei de Tobias e ao chegar perto o suficiente eu o abracei por trás e deitei minha cabeça em suas costas.
- você é um homem gostoso – falei sentindo seu peito em minhas mãos – só que eu tenho algumas feridas como você mesmo viu. Eu tenho medo que doa muito. Nunca fiz sexo dois dias seguidos.
- você não precisa mentir – falou ele parecendo nervoso – nunca ficaria com um cara que tentou te forçar a ter sexo, eu não sei o que deu em mim…
Ele continuava a falar várias coisas sem parar. Queria muito que ele calasse a boca e para fazer isso eu levei minha mão esquerda até o meio de suas pernas. Tobias se calou ao sentir meu toque.
- cala a boca Tobias – falei sentindo suas calça jeans, mas não era só isso. Sentia algo mais. Algo duro. Não apertei, eu apenas tinha levado a mão até lá.
Tobias pareceu finalmente se acalmar. Eu me afastei dele e me encostei no balcão atrás de mim respirando fundo. Tobias se virou e olhou para mim. nos olhamos por um bom tempo.
- meu rabo está um pouco sensível agora. Me coma como se eu fosse virgem – falei para Tobias.
Tobias deu passos lentos até mim e segurou meu rosto entre suas mãos. Ele encostou seu corpo junto ao meu e me beijou na boca. Correspondi ao beijo. Era um beijo calmo e cheio de paixão. Nossas língua humedeciam a boca um do outro.
- eu não vou te machucar. Será como se fosse virgem – falou Tobias confirmando.
Minhas mãos subiram em seu peito até que chegaram em seu pescoço eu peguei na parte de baixo da camisa azul marinho que ele usava e a puxei para cima. Em seguida joguei-a no chão na cozinha.
Tobias parou de me beijar e respirou ofegante em mim. Sua camisa agora estava no chão e eu podia ver seu peitoral praticamente liso. Levei minhas mãos e alisei seu peito que pegava fogo. Seu coração batia rapidamente. Tobias segurou em meu ombro e me fez virar de costas me apoiando no balcão. Fechei os olhos esperando Tobias dizer algo, mas o som que ouvi foi melhor do que sua voz. Ouvi o barulho do zíper. O zíper da calça de Tobias sendo aberto.
Tobias abriu o zíper e tirou o seu instrumento pela braguilha. Continuei de costas sem saber o que ele faria. Tobias levou sua mão até minhas cintura e abaixou minha bermuda e minha cueca até minhas coxas deixando minha bunda exposta.
- você tem camisinha? – perguntou Tobias.
Eu não tinha, mas lembrei que na gaveta do quarto de Tobias e de minha mãe tinha alguns preservativos, o mesmo que Tobias usou pra me comer.
- vou pegar – falei indo lá em cima e pegando dois preservativos.
Voltei a mesma posição e antes de colocar a camisinha no pau Tobias resolveu brincar um pouco comigo.
Senti algo melado e quente sendo esfregado nas minhas nádegas. Eu sabia muito bem o que era. Tobias abriu minha bunda usando suas mãos e usando a cintura ele guiou seu membro ereto até a entrada da minha bunda. Ele se preparou e eu senti uma dor lancinante.
- está doendo – falei pressionando minha mão no balcão. Mais do que o normal.
Tobias parou por um momento e beijou meu pescoço por trás.
- eu vou te comer com carinho lembra? Confie em mim.
- ok – falei sentindo a dor diminuir um pouco. Junto a dor tinha um ardor pelas pregas rasgadas.
Tobias se preparou novamente atrás de mim, colocou a camisinha no pau e em seguida começou a me penetrar novamente.
- Não era como antes, agora a cabeça do seu pau estava enfiada em mim.
- está doendo um pouco – falei sentindo ele beijar meu pescoço e passando a língua.
- a dor vai passar – falou ele levando sua mão direita até o meio das minhas pernas. Estava excitado como ele.
- espero que sim – falei relaxando.
- olha, eu vou contar até três e depois disso vou continuar penetrando Ok? Agora tá só a cabeça, mas é melhor meter tudo logo ao invés de ficar sofrendo.
- não sei se vou aguentar, está queimando.
- é claro que você vai aguentar. Se você quiser que eu pare é só dizer – falou ele soltando meu pau e voltando a se concentrar em me penetrar.
- tudo bem.
Tobias se preparou e começou a contar.
- Um… - falou ele parando.
Antes de dizer “dois” ele simplesmente enfiou de uma vez em mim. Eu levei um susto e em seguida uma dor, mas não vou uma dor muito forte. Meu rabo já estava acostumado e agora eu só sentia o ardor na entrada do ânus que na verdade começou a ficar uma dor gostosa.
- você disse que ia contar até três.
- doí menos se você não estiver esperando – falou ele rindo com o pau todo dentro de mim. sentia o peso dele sobre mim. A fivela do cinto estava gelada e tocando minha bunda. Tobias levou a mão até a base da minha camisa e levantou. Eu levantei os braços e ele tirou a camisa jogando no chão – parou de dor?
- parou sim –falei sentindo o peito dele tocando minhas costas.
Tobias levou suas mãos até minha cintura e começou um movimento leve, mas gostoso para frente e para trás. Sentia o pau dele entrando e saindo de mim.
- está gostoso? – perguntou ele beijando meu pescoço.
- muito.
- eu posso ser um Deus pra você hoje a noite, mas meu pau será seu monstro – falou ele rindo.
- é grande? – perguntei sentindo meu pau duro.
- muito – falou ele continuando com o movimento.
- se masturba – falou Tobias pegando minha mão e levando até o meu pau. Ele me guiou fazendo o movimento e em seguida me deixou fazendo sozinho.
- está tão gostoso – falei sentindo seu monstro queimando dentro de mim.
Tobias me fodeu por um bom tempo e agora meu pau babava de tanto tesão.
- gostoso – falou Tobias tirando o pau de mim – me beija – falou ele me virando e beijando minha boca. Eu o abracei. Tobias fazia movimentos com a cintura da esquerda para a direita esfregando o pau dele no meu.
Tobias parou de me beijar e se baixou. Ele desceu minha bermuda e minha cueca até em baixo. Eu levantei uma perna de cada vez e Tobias jogou para o lado. Ele ficou de frente para meu pau e deu um beijo na minha virilha do lado direito e depois do lado esquerdo.
Em seguida ele abriu bem a boca e enfiou meu pau tudo dentro. Por alguns instantes ele manteve o meu pau na boca dele. Tobias era o primeiro homem a chupar meu pau. Ninguém tinha me chupado antes e eu gemi de prazer sentindo a língua dele saboreando minha vara. Tobias sentia no nariz os meus pelos pubianos. Em seguida ele tirou rapidamente como se estivesse engasgado.
- que delicia – falei gemendo de prazer.
- gostou? – perguntou ele.
- muito, você é o primeiro homem a chupar meu pau.
- é um prazer – falou ele voltando a me mamar.
Tobias começou a acariciar minhas bolas com sua mão enquanto me chupava. Ele fazia movimentos para frente e para trás com a cabeça.
- está tão gostoso – falei gemendo.
Tobias me chupou por um longo tempo.
- minha vez – falei mudando de posição com ele.
Tobias agora ficou em pé escorado no balcão e eu me ajoelhei na frente dele. O pau dele estava duro na minha frente. Eu tirei o preservativo e joguei no chão. Comecei a tirar a calça dele afinal o pau estava fora da braguilha
- para – falou Tobias – eu tiro a calça e você mama – falou ele virando o pau na minha direção. Eu abri a boca e pela primeira vez senti seu pau na minha boca. Tinha o mesmo gosto de vara que eu amava.
Tobias desabotoava a calça e a tirava enquanto eu fazia os mesmo movimentos que ele fez m mim. Para frente e para trás. Seu pau era grande. A cabeça era rosada e o pau branco com veias saltadas, não muitas. Seu pau era grosso e todo branco e reto. O pau dele era realmente grande, se me perguntasse eu diria que tinha vinte e dois centímetros. O maior pau que já tive o prazer de ter dentro de mim.
Tobias terminou de tirar a roupa e eu segurei o pau com a mão e chupei o máximo que consegui. Eu conseguia enfiar o pau dele todo na boca, mas não encostava o nariz nos pelos pubianos porque era bem maior do que o meu. A cabeça entrava rasgando na minha garganta.
Comecei a fazer carinho nele enquanto chupava sua vara saborosa. Minha mão direita alisava seu saco e a esquerda alisava sua barriga.
Tobias pegou o pau e segurou e me mandou tirar a língua para fora. Ele começou a bater o pau na minha língua e na minha cara. Fechei os olhos e comecei a me masturbar sentindo ele me dar uma surra com sua vara.
Tobias segurou minha cabeça e começou a fazer os mesmos movimentos que ele havia feito ao ter penetrado na minha bunda, mas dessa vez ele fodia minha boca. Não queria atrapalhá-lo e para não ficar tirando o pau dele da minha boca eu comecei a respirar pelo nariz.
Tobias parou cansado e ofegante e enquanto ele descansava eu segurei firme o pau dele e passei a língua na cabeça.
- se levanta – falou ele segurando meus braços ele me abraçou e nós nos beijamos. Ficamos por um bom tempo abraçados nos beijando. Tobias era muito gostoso.
Tinha uma piscina na cada da minha mãe e Tobias e eu decidimos ir até lá fora.
Tobias e eu entramos na piscina e nos beijamos bastante. Nós passamos a mão por nossos corpos molhados e beijamos muito na boca.
- vamos sair – falou Tobias louco pra voltar a meter em mim.
Tobias saiu depois de mim. ainda na beirada da piscina sob o sol quente ele me colocou de quatro, foi até ao cozinha, pegou outro preservativo, colocou no pau e o que senti entrando em mim não foi o pau de Tobias e sim a língua dele. Minha bunda estava aberta e Tobias metia a língua lá dentro.
- pisca pra mim –falou ele dando uma mordiscada na minha bunda.
Eu pisquei meu rabo duas vezes.
- delicia – falou Tobias cuspindo na minha bunda. O cuspe escorreu até em baixo e Tobias passou a língua limpando tudo.
Em seguida Tobias se colocou de joelho atrás de mim e meteu sua vara sem dó.
- gostoso – falei sentindo meu rabo queimar. O pau dele já se encaixava bem em mim.
- vou gozar – falou Tobias gemendo – vou gozar nesse rabo gostoso – falou ele aumentando as estocadas e em seguida ele urrou – Haaaa! – gemeu Tobias metendo mais fundo ainda. Ele gemeu gostoso se esvaziando dentro de mim. A camisinha encheu de gala quente.
- que delicia – falei me deitando no chão ainda com o pau de Tobias socado em mim. Estava cansado e não aguentava mais.
Tobias então tirou o preservativo, deu um nó e deixou na beirada da piscina em seguida ele me mandou deitar no chão. Eu me deitei e comecei a me masturbar afinal eu ainda não tinha gozado. Comecei a me masturbar e Tobias veio pro cima de mim e começou a beijar minha boca. Ele pegou minha outra mão e levou pro pau dele. Eu comecei a masturbar o pau melado e meia bomba dele enquanto batia punheta.
Minha porra saiu tão forte de mim que bateu na barriga de Tobias e começou a pingar em mim.
- que delicia – falei ofegante entre um beijo e outro.
- o que achou? – perguntou Tobias – te fodi com carinho?
- com carinho o caralho, você me arrombou mais – falei beijando-o novamente.
- e tem algo mais carinhoso do que um pau melado deslizando dentro de você? O sexo foi excelente. Tobias e eu entramos, tomamos banhos juntos e depois vestimos nossas roupas.
- preciso ir embora – falou Tobias indo até a porta e eu o segui.
- pode levar o carro, depois você volta pra passar o dinheiro.
- já que trabalhamos no hospital, pergunta pra ele quanto é e eu te passo.
- tudo bem.
Me despedi de Tobias e em seguida cai sentado no sofá. Meu rabo não aguentava mais, mas felizmente eu não podia dizer não.