Capítulo Um

Conto de Natanael como (Seguir)

Parte da série Cinquenta Tons de Desejo

Olá a todos. Sou novo aqui no romance Gay e gostaria de dizer que estou feliz por finalmente criar coragem para publicar algo que estou escrevendo. Essa é uma "fanfic" baseada em 50 Tons de Cinza. Eu li o primeiro livro de 50 Tons de cinza e achei muito bom o livro e me apaixonei por Christian grey, mas eu pensei: seria perfeito se existisse algo que fosse baseado nessa história, mas que fosse voltada para o publico homossexual e eu decidi criar essa versão inspirada nessa premissa.

não farei EXATAMENTE como no livro. Vou tentar fazer uma coisa original baseado na história de E. L. James, mas é claro que algumas cenas ficarão bem parecidas afinal vou recriar algumas poucas cenas que realmente chamaram minha atenção. Algumas partes serão bem parecidas especialmente a parte do "contrato e da submissão" entre um homem experiente e um garoto não experiente, afinal foi exatamente essa parte que mais me atraiu no original. Se você gostou de 50 tons de cinza você vai gostar do que vou escrever. Espero que gostem.

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Não existe força mais poderosa na natureza do que a força do desejo e a força da paixão. Nós seres humanos gostamos de ser deuses. Gostamos de pensar que temos o controle de tudo o que tem relação a nossa vida. Nós pensamos ter controle do que acontece em nossa volta e gostamos de pensar que temos controle sobre nosso corpo. A verdade pode ser estonteante, mas é cruel e igualmente deliciosa.

É claro que podemos ter controle do que ingerimos e o que fazemos com nosso corpo, mas não conseguimos controlar como nos sentimos. É como eu disse antes, não existe força mais poderosa na natureza do que a força da paixão e do desejo e é nesse ponto que quero chegar: Você já parou para pensar no que você seria capaz de fazer para conseguir algo que você quer? Parou para pensar no que você seria capaz de fazer para ter uma chance com a pessoa que você deseja? Eu sei o que eu faria.

Atravessei o saguão apressado. O chão em tom de bege percorria todo o caminho até o elevador. Passei pela recepção e atravessei rapidamente alguns pessoas que estavam em meu caminho. Ao longe percebi que o elevador não esperaria por mim e corri rapidamente levando meu braço impedindo que a porta se fechasse.

Teria um longo caminho até a cobertura do prédio de cinquenta andares localizado no centro de Detroit, a cidade mais populosa de Michigan. Eu trabalho na Freedon Publicity/Corporation uma das maiores empresas de publicidade do pais. A empresa tinha sido fundada do nada pela magnata Carmen Morgan, a mulher que deu a chance que eu agarrei com tanto fervor. Eu havia terminado recentemente meu curso de Comunicação e Marketing empresarial e não foi uma surpresa ter conseguido o emprego já que terminei em primeiro na minha turma na universidade de Columbia em Nova Iorque.

Sra. Morgan era uma mulher transcendental, esbelta e estupidamente inteligente. Ela conseguiu se dar bem no mundo dos negócios predominados pelos homens. Apesar de ser uma grande empresária ela gostava de entrevistar seus próprios funcionários. Sem rodeios e sem meios termos. Fui contratado no meio da entrevista.

Ao chegar no quinquagésimo andar sai do elevador rapidamente e fui apressado pelas divisórias. O prédio do lado de fora parecia uma enorme serendibite muita bem lapidada que brilhava aos raios de sol. O prédio era todo revestido de vidro o que nos dava uma visão panorâmica da Ambassador Bridge.

Todos os funcionários tinham uma própria mesa que eram divididas por divisórias de vidro. Enquanto passava pelos corredores, atravessando divisória por divisória os outros funcionários paravam de fazer seu trabalho e olhavam para mim. Eles geralmente me encaravam, mas dessa vez eles pareciam mais surpresos. Todos olhavam para mim e não viam um colega de trabalho e sim um forte concorrente eu era conhecido como o “aluno mais promissor da classe de Columbia”. Após me formar no ano passado todos os meus professores se ofereceram para me fazer uma carta de recomendações. Trouxe doze comigo. Carmen ficou impressionada quando me contratou a oito meses atrás. Foi quando me ingressei selva onde todos buscavam se destacar especialmente agora que estávamos na última semana de setembro.

Na última semana de todos os meses, Carmen Morgan escolhe pessoalmente os três funcionários que mais se destacaram durante o mês para trabalharem junto com ela nas semanas seguinte. É claro que todos gostariam de ter essa chance, especialmente eu, mas não era fácil de se destacar dentro os setenta e oito funcionários que ocupavam aquele andar. Ganhar a chance seria trabalhar dobrado pelo mesmo salário no mês subsequente, mas valia totalmente a pena.

Quando finalmente cheguei a minha divisória, sentei-me rápido á mesa e joguei minha mochila em cima dela.

- boa tarde – falou Andrew o meu vizinho.

- A droga do despertador não funcionou – falei sem dar muita atenção a ele. Liguei meu computador.

- com uma desculpa esfarrapada dessas é difícil acreditar que você se formou em primeiro da classe.

- obrigado por espalhar isso para todo mundo – falei olhando diretamente para ele e depois olhando para a tela do computador outra vez.

- Bryan! – falou Andrew chamando minha atenção.

- o que foi? – perguntei olhando para ele.

- você esqueceu – falou ele apontando para os próprios olhos.

- que droga – falei abrindo a mochila e pegando minha lente de contato – por isso todo mundo estava me encarando.

- mas é claro – falou Andrew rindo – ou você realmente pensou que alguém aqui se sente ameaçado por você? – falando Andrew rindo.

- palavras suas, não minhas – falei tentando ver meu reflexo no vidro para colocar minha lente de contato no olho esquerdo. Nasci com Heterocromia, ou seja, nasci com dois tons de cores nos olhos. Tenho um olho azul e o outro olho na cor castanho escuro.

Já fazia parte da minha rotina colocar as lentes de contato no banheiro, mas hoje não me lembrei devido ao atraso. Ainda bem que trago uma reserva comigo. Após tirar a lente do gel coloquei no olho esquerdo fazendo assim que a cor dos meus olhos fossem castanho e escuro.

- Andrew ficou me encarando enquanto eu piscava lentamente tentando em acostumar com aquilo.

- sabe eu não entendo – falou Andrew – se eu fosse você colocaria uma lente azul no olho direito. Daria tudo para ter olhos azuis como o seu.

- essa é a diferença entre eu e a maioria das pessoas que trabalham nesse andar. Eu não quero que a Sra. Morgan me escolha para trabalhar com ela por causa da cor do meu físico e sim pelo meu trabalho. A maioria das pessoas por aqui gostam de “puxar saco”.

- você que sabe – falou Andrew voltando a trabalhar. A maioria das pessoas não entedia quando eu dava essa explicação, mas a verdade é que para a maioria das pessoas a grama do vizinho é sempre mais verde. Não para mim.

Tudo o que tenho na vida foi conquistado por mim. desde os tempos do colegial quando eu decidi sair de casa. Nasci e fui criado na cidade de New Heaven no estado de Connecticut. Não me dava bem com meus pais devido a minha sexualidade. Em uma quarta-feira cheguei em casa, coloquei o que pude dentro de uma mochila e fui morar na casa de um amigo. Morei com ele até o fim do colegial. Quando eu descobri que entrei na Universidade de Columbia me mudei para Nova Iorque e morei no campus até o fim do meu curso. Enviei currículos para várias empresas no meu último ano e eu pude escolher entre as maiores empresas. Acabei ficando com a Freedon Publicity/Corporation.

Era quinta-feira, o último dia para a entrega de uma campanha de publicidade para uma marca de carros conhecida. O primeiro grupo trabalhou em uma campanha que não agradou o cliente e devido a estar muito tempo com a empresa eles nos deram três dias para criar uma nova campanha do zero. Estávamos correndo contra o relógio, mas estavam todos motivados porque Carmen geralmente escolhia os três sortudos em uma sexta-feira. Estávamos todos trabalhando para impressionar não só o cliente.

- como você está com a campanha? – perguntou Andrew me atrapalhando outra vez.

- está indo – falei tentando não ser sem educação.

Ele se levantou um pouco e olhou para meu papel. Ele estavam e branco. Eu encarava a tela do meu computador tentando ter uma idéia.

- com licença – falou Sra. Morgan saindo de sua sala chamando a atenção de todos. Ela usava um vestido branco com detalhes vermelhos. Seus lábios continham um batom vermelho em um tom escuro e seus olhos verdes fitaram todos na sala.

Todos se calaram e se levantaram para ouvir o que Sra. Morgan tinha a dizer.

- eu estou decepcionada – falou ela dando dois passos para frente – nunca na história da Freedon Publicity/Corporation um cliente havia recusado uma campanha. Não digo isso tentando desmerecer o trabalho dos que criaram a campanha e sim pelo fato de que ninguém tenha conseguido pensar em algo melhor. O cliente nos deu três dias – falou ela apontando para um dos quatro relógios que ficavam espalhados – eu tenho uma reunião daqui a duas horas. É melhor que alguém pense em algo.

- desculpa Sra. Morgan – falou um funcionário levantando a mão – será que não é possível conseguir mais tempo?

Sra. Morgan olhou para ele e deu um sorriso.

- qual o seu nome?

- Jackson Blacke.

- ótima pergunta Sr. Blacke – falou ela olhando para todos nós e sorrindo – acabei de falar ao telefone com o cliente e ele entendeu o nosso lado e nos ofereceu mais uma semana de prazo.

Todos cochicharam quando ela disse isso. Todos se sentiram aliviados quando ela disse isso.

- mas eu neguei – falou ela olhando para trás e acenando positivamente com a cabeça para seu assistente – eu disse que não era preciso porque a nova campanha estava pronta.

Todos ficaram surpresos e começaram a cochichar protestando sobre a decisão. Eu fiquei surpreso.

- ela é louco – falou Andrew perto de mim.

- ela não é louca – falei olhando para ela – ela é esperta.

- levem isso como um elogio – falou ela atravessando o corredor em direção ao elevador – isso mostra que eu confio em vocês. Eu estou depositando toda minha confiança e tudo o que eu criei em vocês. Conversem um com o outro, troquem ideias e opiniões. E o principal, não me decepcionem – falou ela passando por mim e seguindo até o elevador com seu assistente ao lado.

“Conversem um com o outro, troquem ideias e opiniões”. Aquilo ficou gravado em minha mente por alguns segundos. Senti um frio na barriga enquanto encarava o papel branco.

- acho melhor começarmos a procurar um novo emprego – falou Andrew rindo olhando para mim.

Coloquei minha mão na testa e fechei os olhos tentando pensar em ago.

- “Conversem um com o outro, troquem ideias e opiniões”, “Conversem um com o outro”, “troquem opiniões”, “boca a boca”... – repetia essa frase bem baixinho com minha boca tentando descobrir algo que minha mente já sabia.

- Bryan, você está bem? – perguntou Andrew.

Apertei os olhos e pensei por mais alguns segundos e de repente veio a minha cabeça. Olhei para trás e vi que Sra. Morgan estava entrando no elevador. Peguei meu papel em branco e sai correndo pelo corredor. Foi difícil porque várias pessoas transitavam e eu tive que desviar.

- onde você vai? – gritou Andrew.

- Sr. Morgan – falei alto, mas ela não ouviu. Estava conversando com alguém ao celular.

Fui o mais rápido que consegui tentando passar por entre aquelas pessoas e vi que a porta do elevador começou a se fechar. Corri rapidamente e ao chegar bem perto enfiei meu braço entre as duas portas que se abriram.

Sra. Morgan ficou me encarando, mas falava ao celular. Seu assistente olhou para mim.

- ela tem uma reunião agora.

- eu tive uma idéia – falei ofegante – eu tive… eu tive uma idéia.

- ela não tem tempo – falou o assistente.

- por favor – falei para ela – eu tive uma idéia – falei pausadamente.

- tudo bem Jack – falou ela para o assistente – rápido – falou ela prestando atenção em mim.

- eu pensei no que disse sobre conversar e trocar ideias e isso veio a minha mente – falei mostrando o papel para ela. Estava em branco.

- isso é algum tipo de brincadeira – perguntou ela.

- não, eu percebi que não precisamos criar outra campanha.

- o cliente não gostou da idéia apresentada – falou ela.

- exato – falei continuando – a campanha publicitária criada tem o humor como foco e qual o motivo deles não terem gostado da idéia? Eles acham que ofendem a comunidade LGBT.

- não entendo onde quer chegar com isso.

- viral! A resposta é simples: nós vazamos o comercial criado, dessa forma ele vai viralizar. o cliente não terá outra escolha a não ser liberar a campanha original e aceitar nossa idéia.

- mesmo assim, isso não tira o fato de que a campanha pode ofender.

- não vai ofender Sra. Morgan, eu sou gay. Não me ofendeu. O cliente está com medo de algo que pode vir a acontecer. É um medo irracional.

- o cliente pode nos processar.

- sim, eu sei que é um tiro no escuro, mas depois que o cliente ver as proporções que tomou o vídeo eles vão com certeza aceitar. A campanha “viral” está presente em tantas outras empresas, mas eu duvido que alguma delas tenham usado esse método. Eu sei que é um grande risco porque pode ser um tiro no pé, mas não foi assim que criou essa empresa em primeiro lugar? Tomando riscos?

Eu dei uma pausa para respirar e Sra. Morgan olhou para mim e novamente para o papel. Todos atrás de min olhavam fixamente esperando pela resposta dela.

- como é seu nome?

- Bryan senhora, Bryan Pope.

Ela então deu um passo para fora do elevador.

- senhoras e senhores, Bryan Pope. Ele acaba se salvar o meu traseiro – falou ela rindo.

Todos começaram a bater palmas.

- parabéns Sr. Pope, você é o primeiro escolhido para trabalhar comigo junto com o nosso mais novo cliente.

Levei um choque quando ela disse aquilo. Nunca, no tempo em que estava lá ela tinha escolhido alguém antes do dia.

- obrigado pela oportunidade Sr. Morgan.

- nunca fiz isso antes Sr. Pope, mas vou deixar que você escolha um de seus companheiro para ocupar a vaga de numero dois.

- Ok senhora.

- me chame de Carmen – falou ela entrando novamente no elevador.

- eu já tenho um nome para indicar – falei a Carmen.

- quem?

- Andrew Potter.

- OK – falou ela apertando o botão do elevador e finalmente desaparecendo.

Voltei cheio de mim para minha mesa. Era uma honra ser escolhido para trabalhar com um novo cliente. Era minha chance de se destacar. Era a chance de mostrar as minhas habilidades.

- você mesmo inteligente “Columbia boy” – falou Andrew brincando – eu nunca teria uma idéia como essa.

- de nada por ter te conseguido a vaga.

- eu não preciso agradecer – falou ele brincando – ela seria minha de qualquer jeito.

- você é engraçado – falei me sentando e tentando me recompor.

- como você teve essa idéia? – perguntou Andrew.

- é fácil – falei tentando não falar muito alto – ela nunca teve intenção de fazer uma campanha nova, a intenção dela não era que criássemos uma nova campanha e sim de fazer a empresa aceitar a campanha já feita. É como ela disse: “nunca na história da Freedon Publicity/Corporation um cliente havia recusado uma campanha”. A intenção dela sempre foi que o cliente aceitasse de um jeito ou de outro.

- “garoto de Columbia” você é demais – falou Andrew.

- mais uma vez: de nada por ter te indicado.

- não estou surpreso pro ter me indicado.

Estava feliz por ter conseguido uma das três vagas. Era uma grande oportunidade de fazer meu futuro. Estava ansioso para poder trabalhar com esse novo cliente. Seja ele quem for.

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Digam o que vocês acharam? escrevo bem ou preciso melhorar? devo continuar ou será uma perda de tempo?

obrigado a todos por darem suas opiniões sinceras.

Comentários

Há 8 comentários.

Por Angellix em 2014-11-18 17:36:21
Hum muito bom gostei, com certeza vou acompanhar o seu conto... ansiosa para o proximo... bjaum
Por Natanael em 2014-11-18 10:57:06
obrigado Fleur. Bryan será descrito nos capítulos seguintes. Se eu falar sobre Andrew vai ser um spoiler rsrsrsr Sim. Esse cliente será o futuro par romântico.
Por Fleur em 2014-11-18 00:48:27
Desculpa me empolguei tanto que vc iria fazer uma fanfic de 50 tons que não te dei os parabéns pela história. Bom primeiro como é fisicamente o Bryan? 2 o Andrew ele realmente vai ser amigo do Bryan ou vai ser um cara invejoso? 3 Eu acho que esse a empresa que está querendo a propaganda vai ser o futuro par romântico do Bryan. Vc em um primeiro capitulo já tem a minha atenção, vc escreve bem e o tamanho do conto está bom.
Por Natanael em 2014-11-17 23:40:25
Fleur obrigado pela dica. Quando tiver a oportunidade irei ler os outros livros então. pode me chamar de Nathan sim rsrsrsrsr. Muito obrigaod mesmo pelas dicas. ;) até o próximo capítulo ;)
Por Fleur em 2014-11-17 23:38:44
Natan eu posso te chamar assim? Kkk eu li a trilogia toda e apesar da Anastácia ser um pé no saco, acho que vc tem que ler os outros dois livros o segundo e o terceiro sao os melhores, eu prefiro o segundo. E com certeza vc vai amar a versão da Emile para mim, ela escreveu melhor do que a L.J James. Até a próxima.
Por Natanael em 2014-11-17 23:31:13
obrigado pelo comentário Fleur. não cheguei a ler "50 tons mais escuros" e nem "50 tons de liberdade" porque não gostei muito da protagonista, mas a história em sí eu gostei muito. Já ouvi falar nessa versão de Emile Fogner, mas nunca cheguei a ler. Toda Sua dizem que é muito bom, vou procurar para ler tbm. Bryan será um personagem submisso, mas não o tipo de submisso que aceita fácil o que está sendo proposto. ele terá uma opinião mais forte do que Anastacia. obrigado pela dica!!!
Por Fleur em 2014-11-17 22:49:19
Oie ideia de contar o Fafich de 50 tons, só te peço uma coisa não coloca nenhuma deusa interior e não faça o Bryan uma Anastácia sem graça da vida, honestamente eu odiei ela. Uma sugestão não sei se vc leu a versão da Emile Fogner sobre a versão do Cristian Grey é top, eu recomendo vc ler, ah e vc pode gostar de Toda sua, minha amiga leu e falou que a história é muito mais densa. Caso vc queira entrar em contato comigo esse é. O meu e-mail: fleur.fiori@hotmail.com
Por em 2014-11-17 21:36:52
Ameiiiiiiiiii...continua logo pls :3