2xo9

Conto de N T N como (Seguir)

Parte da série Paixão ao desconhecido

Levantei até que cedo, isto é, se você julga 10:00 cedo. Caminhei meio perdido até o banheiro para tomar um banho e fazer minha higiene, tinha uma hora para encontrar o Matheus. Escovei os dentes e lavei o rosto, foi também um banho bem rápido para despertar, meu rosto estava inchado e meus olhos mal se abriam de tanto sono.

- Anotação mental – falei – Não ficar até tarde falando com o Matheus.

Estava falando comigo mesmo? Sempre fui um pouco louco e insano, acho que isso era somente um sintoma que ainda continuava. Me olhei no espelho novamente, acho que minha auto estima estava boa o suficiente já que fazia muito tempo que eu não me achava bonito. Sinceramente, eu estava lindo naquela manhã.

Ouvi as patas batendo no piso, havia me esquecido dele ali. Todo dia eu me perguntava como ele entrava já que minha mãe o deixava do lado de fora de manhã e a porta ficava trancada. Aquele cachorro ela magico ou algo assim, isso era a única explicação. Logo Neutron chegou ofegante, dessa vez ele não pulou em mim ou me lambeu, somente se jogou no chão e virou a barriga quando me viu, tinha olhos pidões e sua língua estava para fora. Fiquei tentado a lhe dar atenção, mas tinha que me arrumar.

Antes que me aproximasse dele, Neutron se virou rápido e foi para o meu quarto e de longe ouvi seu rosnados. Segui ele com um certo receio, se ele havia entrado com a porta trancada, um assaltante também podia. Ele estava pronto para atacar enfrentando a escuridão do quarto, rosnava diretamente para a cama e logo vi um feixe curto de luz verde. Era somente uma mensagem no celular.

- Que susto cachorro.

Ele parou de rosnar e se deitou novamente no chão virando sua barriga para mim, ele balançava o rosto entre as patas dianteiras e logo as arrastava no focinho, estava doido por atenção. O peguei no colo, rapidamente o acariciei para acalma-lo, levei o até a cozinha e abri a porta, ele que percebeu tudo já começava a espernear e tentar se soltar. Sem hesitar o coloquei do lado de fora e fechei a porta antes que pudesse entrar novamente, ele começou a bater e arranhar a porta, mas logo cessou.

Voltei até o celular em busca da mensagem. Era o Rodrigues, ele havia me respondido. Notei que não havia histórico nenhum de conversas nossas, era a primeira e ultima mensagem.

- encontro vc na saida.

Só isso? Bom, achei até que ele iria me ignorar já que parecia estar com raiva.

Então ok. Metas do dia: transar com o Matheus, pedir desculpas a Laura e falar com o Rodrigues. Claro que eu iria começar com a primeira meta.

Me arrumei rapidamente e peguei a mochila, acho que haveria bastante tempo para aproveitar bem o momento com o Matheus então não tinha muita pressa. Podíamos estudar outro dia então. Peguei o celular e liguei para ele, não demorou muito para atender.

- Por favor, me diz que não está saindo de casa agora – ele falou.

- Tudo bem, eu não digo.

- Sarcasmo ou realidade?

- O que você acha? – falei.

- Você estragou boa parte dos planos que tinha para nós dois, mas acho que ainda vai dar para curtir um pouco.

- Se eu disse que já estou pegando o ônibus, vou poder saber esses planos?

- Depois que terminamos o que começamos ontem – ele disse. – Vai saber sim.

- Chego ai em dez minutos – respondi.

- Não me faça esperar mais – desligou.

Acho que eu estava submisso demais, e não sabia mais se eram planos amorosos ou sexuais. Espero que sexuais, mas também não esperava chegar em um nível de sadomasoquismo. Logo lembrei, dez minutos para chegar lá. Sai de casa rápido e por sorte o ônibus logo passou, iria chegar a tempo então.

******

Entrei correndo na rua dele, por sorte o portão de sua casa estava aberto então não precisei chama-lo para abrir. Corri em direção ao seu quarto e bati na porta, olhei no relógio do celular, foram quinze minutos ao total. Lentamente ele abriu a porta, pelo jeito ele estava acordado a um bom tempo já que seu olhos estavam bem abertos e ele parecia agitado, sua íris verde dilatou quando me viu e ele afastou os cabelos meio loiros para falar comigo em um jeito meio doce.

Ok, nem tão doce.

- Estou acordado desde as 6 da manhã, estou a uma semana sem bater uma punheta somente esperando esse dia que sabia que logo chegaria – ele falou. – Então é melhor você entrar logo nesse quarto e tirar a roupa antes que eu te amarre e te traga pra cá.

Ele estava sério, bem autoritário. Relutei com um pouco de medo dele.

- Uma semana? – falei – Estava mesmo planejando isso.

Logo ele sorriu e seus olhos brilharam. Não resisti e o beijei, ele me abraçou e me arrastou para dentro do quarto fechando a porta atrás de si. Ele me conduzia em uma valsa sensual pelo quarto enquanto ia tirando suas roupas.

- Espero que tenha trazido outro uniforme – ele disse. – Esse vai sujar.

- Trouxe uma blusa para colocar por cima e outra calça também.

- Então não era somente eu que estava planejando isso.

- Foi só uma das coisa que aprendi da ultima vez que fizemos – falei.

Ele fez sinal para eu me calar e me jogou na cama bagunçada, cai em meio as cobertas quase que totalmente nu, somente de cueca que acho que não iria ficar muito ali. Ele parou e foi até o computador onde colocou uma playlist para tocar durante o coito, estava num tom alto o suficiente para que eu tivesse que gritar para ele.

- Lindsey e Two Steps? – falei. – É sério isso?

- Eu sei que você gosta de violino e instrumental.

- Mas não se coloca uma orquestra nesse momento né.

- Não se preocupe – falou. – Na minha orquestra tem uma grande flauta só para você tocar o quanto quiser.

- Dane-se se isso foi uma piada ou não, é ruim do mesmo jeito – respondi. – Agora vem aqui que vou fazer uma sinfonia na sua flauta.

Puxei ele para mim e comecei a despi-lo, ainda estava totalmente vestido e isso era inaceitável. O virei e fiquei por cima dele, já estava bem excitado pelo o que parecia. Lentamente tirei a polo que ele usava, desabotoei os botões lentamente e fui puxando o tecido azul pelo seu corpo acima, vi seu peitoral liso de pelos e definido de forma sutil. Não resisti aos impulsos e comecei a lambe-lo descendo pelo seu tórax e o levando ao êxtase, ele gemia alto a cada choque da minha língua nele. Fui descendo até sua virilha onde logo comecei a baixar sua calça moletom que revelava suas pernas e pés.

Olhei para cima e vi seus olhos me fitando. Parecia Rodrigues, mas eu sabia que não era ele, era outra pessoa que iria me proporcionar um belo prazer. Seus olhos verdes me chamavam e me atraiam mais e mais, já não tinha controle sobre minhas ações.

Então foquei em sua cueca box que já apresentava um grande volume e já via o relevo do monstro que abrigava. A toquei levemente e ouvi um gemido em resposta, não hesitei e apalpei tudo ali dentro, coloquei uma das mãos dentro da cueca e fui seguindo o rastro do que estava lá. Seu membro estava bem duro, senti suas veias pulsando e o musculo quente que o mantinha ereto, mesmo sem ver ia levando a mão até a ponta e o segurando sem vacilar até chegar a glande, a apertei e ouvi Matheus em um gemido longo e agudo. Logo tirei a cueca para ver o que me aguardava.

Devia ter uns 15cm, acho que o bastante, a cabeça era rosada e tinha a grossura do mesmo tamanho que o resto, era totalmente reto e algumas veias estavam bem visíveis. Havia uma grande quantidade de pentelhos em sua base e perto dos testículos, mas nada que pudesse interferir no prazer.

- Que sinfonia quer que eu toque? – perguntei.

- Você tem certeza que quer fazer isso? – ele falou.

- Só vou terminar o que começamos ontem.

- Não precisa me chupar cara, eu não me importo. Sabemos que é a primeira vez que faz isso e não quero de obrigar a isso por prazer.

- Tenho a mais absoluta certeza nisso – falei.

- Já que você insiste... Agora aguenta.

Mal vi seus movimentos. Quando notei o que acontecei, suas mãos já estavam atrás da minha cabeça e ele já havia colocado tudo dentro da minha boca. Senti o pré-gozo descendo pela minha garganta e o seu pau quente ocupando toda a minha boca, não esperava isso. Olhei para ele assustado fazendo menção de tirar seu pinto de minha boca, em resposta ele apenas sorriu para mim e soltou minha cabeça.

- Fique a vontade – ele colocou suas mãos na nuca.

Me acalmei um pouco e respirei fundo, aos poucos ia tirando e soltando o ar sobre ele, logo em seguida sugava a cabeça sensível aos meus lábios. Já não me importava com o gosto ou seja lá o que viria, ambos estávamos em êxtase. Comecei a chupa-lo de leve e com longos intervalos, o tirava da boca e lhe deva lambidas desde sua base até a cabeça, o segurava com as mãos e colocar um a um suas bolas dentro da boca que levantava um gemido ao fundo.

Já estava até que habilidoso, talvez não muito.

- Você é uma putinha mesmo – ele disse.

- Vou tomar isso como um sinal de aprovação.

- Agora é a minha vez.

Afastou minhas mãos e segurou minha cabeça com força de modo que eu não podia fugir. Ele sorriu para mim, mas logo adotou uma expressão severa, temi um pouco e já não havia como recuar ou voltar atrás. Com força ele começou a foder minha boca, sentia ele a esfolando ao poucos, tirava e colocava forte sem me der chance de me defender. Mal conseguia respirar com suas estocadas em minha garganta, ele bombava sem cessar e gemia alto, eu não podia fazer nada, estava totalmente submisso. Ele me dominava e eu aceitava.

Em um momento ele lançou ao mais fundo que podia e sentir seu pau pulsar algumas vezes, ele soltou minha cabeça e sorriu para mim, recebi longos jatos de gozo na minha boca e seu pinto logo escapou dela e lançando vários jatos em meu rosto.

Eu me levantei e me deitei sobre ele, seu pau ainda estava duro e me cutucava com força, me aproximei dos seus lábios e o beijei dividindo o seu gozo entre nós dois, ele me envolvia em seus braços e me abraçou forte e fazendo perder o ar. Estava tão excitado quanto ele, e queria mais. Fiz questão de engolir os resto de porra que ainda estava na minha boca bem na sua frente. Logo ele se levantou e me deitou na cama de barriga para cima, ao poucos ia tirando a pouca roupa que eu tinha, no caso somente a cueca, ele me revelou todo. Matheus colocou minhas pernas sobre seu ombro e começou a dar pinceladas com seu pau no meu cu.

- Segundo round – ele disse.

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olivera: Eu também queria, mas decisões a dois não funcionam só com um. E o Rodrigues é meio chato, ou não, é complicado lidar com ele. Experiência própria. Obrigado por comentar.

Ryan: Digamos que o Matheus é um pouco... digamos que... ambicioso em relação a romances, mas não duvido que em um momento ele fale que ama alguém. Não é uma amizade colorida e nem um namoro eterno. É complicado. Agora como matar o Rodrigues, eu tenho um quarto subterrâneo aqui, sem janelas e com uma ventilação a gás instalada pelo próprio Hitler, acho que vou fazer um quarto de hospedes pra ele. E agora eu gostei #MATDRIGO o/

Comentários

Há 3 comentários.

Por Ryan Benson em 2015-02-04 17:28:39
Hey 😣 que isso cara, tinha que parar no meio do sexo?? Aaahhhgh broxei. Mas falando do Matheus, é que eu acho ele meio... safado demais, muito pervertido, isso me dá uma idéia de que ele não curte esse lance de romance. Mas será que ele ia namorar o Rodrigo se ele se apaixonasse por ele (Rodrigo)? Nunca se sabe... Mas de qualquer forma eu estou torcendo pelos dois. E que o Rodrigues morra sufocado e desidratado numa prisão subterrânea 😌 É isso, cara, até a próxima. #MATDRIGO please!!
Por BielRock em 2015-02-03 14:33:58
Oi , sou novo na sua história , mas não na outra . Adoro o jeito que você escreve , é incrível . Bom vamos falar do capítulo . Adorei o Matt ele é um amigo que eu queria ter né ? Acho que todos nós . hahaha . O Rodrigues está morrendo de ciúmes do Rodrigo . Adoro isso . Continua , beijos .
Por olivera em 2015-02-03 13:11:37
O que o rodrigues ten de conplicado o matheus ten de solto. Mas a historia ta legal