A HISTÓRIA DE NÓS TRÊS - 1X06 - "ME APAIXONANDO DE VEZ"

Parte da série A História de Nós Três

Nossa estou feliz pela repercussão da história. Bem este conto não acho que não servem para aqueles curtem algo sexual. É um romance, uma história de amor e aprendizado com pitadas de romance gay. É bom relaxarmos e curtimos uma leitura leve. Para entender melhor a história basta clicar no meu nick que está acima e poderá conferir as primeiras partes. Por favor, comentem lá em baixo e dê sua nota aqui em cima. A participação de vocês é essêncial para mim.

"Ok... tá bom. O que foi isso? Paulo seu idiota o que você fez com a minha amiga?"

- Que diabos foi isso? – perguntei.

- Não sei foi espontâneo. – ele disse .

- Espontâneo? Puxar uma pessoa e dar um beijo agora é espontaneidade? Mano a menina está totalmente na sua e você

faz isso com ela? – perguntei pegando no ombro dele.

- Eu sei. Não sei o que fazer. – ele disse.

- Vai sobrar para mim. – falei batendo nele.

- Paulo idiota... – falou a Priscila batendo na cabeça dele.

- Eu não fiz nada. E parem de me bater.

- Silêncio os dois. Onde está a Luciana? – perguntei.

- No quarto dela. Chorando.

Fui na sala e meu pai e minha mãe perguntaram como estava a Luciana fiz sinal negativo com a cabeça. Mauricio pediu para lavar o rosto e subimos, eu bati na porta do quarto de Luciana e entrei. Ela estava deitada de bruços e eu acariciei a cabeça dela.

- Amiga não fica assim. O que aconteceu? – perguntei, sentando ao lado dela.

- Seu irmão. Eu sinto algo muito forte por ele, mas olha para mim. Uma menina problemática que vive de favor. E seus pais nunca aceitariam meu relacionamento com o Paulo. – disse ela enxugando as lágrimas.

- Lu. O que você está dizendo é loucura. Meus pais te amam, e querem teu bem. Meu pai vive falando de como você é responsável e dedicada ao trabalho. Minha mãe não vou nem dizer, ela praticamente te adora. A Priscila tem em você a irmã que ela nunca teve. E eu... A tua sorte é que eu sou gay. Garota você veio mudar as nossas vidas. – falei.

- Obrigada. – disse ela me abraçando.

- Espera aqui. – falei, saindo do quarto.

Peguei meu irmão pela camisa e levei até a Luciana. Lembro que li em um livro de psicologia que a melhor forma de enfrentar os seus medos e temores e sendo confinado com ele. Então resolvi colocar a relação dos dois em cheque e tranquei-os no quarto da Luciana. Depois de algumas horas eu resolvi destrancar os pombinhos e para a minha surpresa eles estavam dormindo abraços juntos. Chamei todos para ver aquela cena, até tirei uma foto para guardar de recordação quando eles se casassem.

Então chegou o dia de conhecer os país do Mauricio... peguei o carro e fui até a casa do meu namorado. Era a primeira vez que eu ia conhecer os pais de alguém. Pensava se a historia dele teria sido igual a minha, eu conversava muito com ele, mas algumas coisas ainda sentia que não era o momento de perguntar.

A casa dele era bonita e ficava numa área nobre da cidade, eu sai do carro e ele veio me atender. Estava lindo como sempre, se aproximou e me deu um beijo no rosto. Estávamos andando pelo jardim quando aparece uma senhora alta e elegante. Eu me aproximei e a cumprimentei, estava muito nervoso.

- Posso saber o que significa isso? – disse a mulher num tom arrogante.

- Desculpe, dona Celina. Ele pensou que a senhora fosse a minha mãe. – explicou o Mauricio.

- Não é a sua mãe?! Desculpe senhora. – lamentei.

- Que isso não se repita. – finalizou a mulher se retirando.

- Ok. O que foi isso? – perguntei.

- Pedro. Ao contrário da sua a minha família é humilde. Meus pais trabalham para essa bruxa maligna, e o sustento de todo o meu estudo veio daqui. – ele disse, ficando vermelho.

- Amor, você acha realmente que eu ligo para essas coisas de classe social? – perguntei, colocando a mão no rosto dele. – Você tem vergonha dos teus pais?

- Não. – disse ele, enquanto uma lágrima escorrida do seu rosto. – Eu amo os meus pais. Eles sacrificaram tudo para que eu pudesse ser alguém na vida. Passamos períodos de necessidade, para que eu pudesse pagar livros. Meu sonho e tirar eles dessa casa. – ele disse, fechando os punhos.

Não sei o que aconteceu, um sentimento forte tomou conta do meu coração, eu também estava chorando. Foi a primeira vez que eu vi o Mauricio naquela posição de fragilidade, me deu vontade de pegar ele no colo e dizer que estava tudo bem.

- Ei. – eu disse. – Você já está nesse caminho. Cara você não tem noção o quanto eu te amo. Vai dar tudo certo. Você pode fazer tudo àquilo que sonhar. E sei que seus pais sentem orgulho de você, porque você é um herói, o meu e o dos teus pais. – falei, dando um beijo no rosto dele.

- É sim moço. – disse uma voz feminina.

- Mãe, pai. Vocês estavam aí? – disse, Mauricio limpando os olhos.

- Sim, e ouvimos tudo meu filho. Você não tem noção do orgulho que eu tenho de você. – disse o pai dele.

Os três se abraçaram, apesar de simples a família do Mauricio era igual a minha, eles tinham o ingrediente principal, o amor. A mãe dele olhou para mim e agradeceu. Eu fiz que sim com a cabeça e fui convidado a entrar na casa deles.

- Pai, mãe esse é o meu namorado. Pedro. Amor esse são os meus pais, Francisco e Antônia. – disse Mauricio.

- Meu prazer conhecer vocês... seu Francisco... dona Antônia. – disse eu abraçando os dois.

- Então é aqui que você cresceu? – perguntei, enquanto sentava.

- Mais ou menos, trabalhamos aqui há uns 7 anos. Os patrões são bons até, mas o idiota do filho deles. Um verdadeiro sem noção. – ele disse.

- Garotos mimados, conheço o tipo. – falei. – O importante é que você está sendo alguém na vida. – comentei.

Mauricio me pegou pela mão e me levou ate uma porta e falou que ali era o quarto dele. Havia uma cama, um pequeno guarda-roupa e uma foto que tiramos no nosso primeiro encontro. Mas eu nunca vi tanto livro na minha vida, eu acho que no quarto dele deveria ter uns 400.

- Você deve tá estranhando né? – ele perguntou.

- Estranhando? – indaguei.

- Minha situação.

- O que? Dois pais maravilhosos e uma casa linda? Amor. Para. Vocês tem uma historia de vida incrível. Adorei tudo. – falei, beijando ele.

A casa em que eles moravam era pequena, havia poucos móveis e muitos livros. Eu e meus irmãos sempre fomos criados sem muito luxo, apesar de o nosso pai ser um empresário respeitado. Ele queria que nós soubéssemos dar valor as pequenas coisas e não nos tornamos esnobes como a patroa dos pais do Mauricio. A mãe dele era uma mulher gordinha e pequena, o oposto da minha. E o pai dele era um senhor moreno e alto, diferente do meu pai. Mas todos souberam dar carinho para os filhos mesmo com as diferenças. O pai dele saiu apressado dizendo algumas palavras que eu não entendi direito.

- Pai, o senhor está indo aonde? – perguntou.

- Filho, lembrei das pedras da piscina que foram retiradas o motorista do caminhão chega hoje a tarde para retirar. – falou.

- Meu velho e a tua coluna? – questionou dona Antônia.

- Não pai eu faço isso para o Senhor. Deixa eu ir lá. – ele disse tirando uma das blusas.

- Eu vou com você. – Falei.

- Não seu Pedro, por favor. – disse dona Antônia.

- Dona Antônia... é Pedro. Assim eu fico desconcertado.

- Amor fica aqui conversando com meus pais. – falou Mauricio.

- Eu tive uma ideia, Dona Antônia a senhora fez suco né? – perguntei.

Pegamos o guarda-sol e colocamos perto do caminhão, enquanto eu e o Mauricio carregávamos o caminhão, eles ficavam sentados e conversando conosco. Enquanto carregavamos o caminhão os pais dele iam contando histórias, de como foi para ele assumir a homossexualidade, depois a primeira vez que ele desmaiou ao ver sangue na faculdade e de como ele era organizado e meticuloso. Naquela tarde conheci um lado do meu namorado que me fez ter certeza que ele era o cara certo. Quando eu escuto uma voz conhecida.

- Olha só. Quem diria... se não é Pedro Augusto Soares?

- Márcio? – perguntei.

- Está trabalhando com o proletariado? – ele perguntou rindo.

- Vocês se conhecem? – perguntou o Mauricio.

- Sim... infelizmente... – falei limpando o suor na minha testa. - Nossa Márcio... você continua com o mesmo senso de humor ridiculo, não mudou nada. Continua atacando as pessoas sem necessidade, ao invés disso deveria sair do armário e parar esconder quem você realmente é. Pelo visto todos crescem e tomam maturidade, você continua na estaca zero. – falei, enquanto a mãe dele se aproximava.

- O que está acontecendo aqui filhinho? – perguntou a mulher esnobe.

- Nada mãe, falando com um velho amigo. Vamos estamos atrasados para o jantar da tia Fabia. – falou indo para o carro.

- Tá legal. O que foi que aconteceu aqui? – perguntou o Mauricio.

- Por causa desse idiota que eu sai do armário. – falei. – Vamos que ainda tem muita pedra para entulhar.

Os pais do Mauricio falou que a dona Celina ainda iria sofrer muito pelo comportamento dos filhos dela. Eles eram mimados, preconceituosos e mesquinhos. Quando terminamos seu Francisco e dona Antônia foram terminar os afazeres da mansão e nós ficamos na casinha. Não resisti e comecei a beijar o Mauricio e transamos no quarto dele. Estavamos suados, cheirando a homem rustico e meu corpo estava queimado do sol... definitivamente foi a melhor transa da minha vida.

A mãe dele preparou para macarronada para o jantar, realmente estava muito gostosa. Eu lembrei de uma frase do meu avó - É na simplicidade das coisas que encontramos a verdadeira felicidade. Era uma família humilde, mas que se apoiava em todas as situações. O café do seu Francisco... hummm... maravilhoso. Conversamos muito apesar de simples eles sabiam conversar.

Me despedi dos pais do Mauricio e fui para casa. Estava todo sujo, suado e preto do sol, mas meu dia valeu a pena. Cheguei em casa e minha mãe perguntou se os pais dele eram tão valentes, eu ri e abracei ela que ficou com um pouco de nojo. Falei tudo sobre o encontro e comentei sobre o incidente com o Márcio.

- A pior coisa do ser humano é ter uma alma mesquinha. – ela disse.

"Verdade mãe. E o melhor em breve estarei me formando na faculdade. Uma nova vida está se formando"

*Se vocês curtiram, por favor comentem e votem no meu conto e ajudem a divulgar também para amigos e colegas. Agradeço vocês e boa leitura.

Se tiver dúvidas ou comentários podem enviar para o email:

contosaki@hotmail.com

Comentários

Há 2 comentários.

Por em 2013-05-28 13:25:31
A HISTÓRIA DE NÓS TRÊS - 1X06 - "ME APAIXONANDO DE VEZ"
Por em 2013-05-14 02:43:31
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