AGORA FUDEU...PARTE 7

Conto de MOZART dos contos como (Seguir)

Parte da série FILHO PODEROSO CHEFÃO

Apesar de saber que vc identificaram o erro na narrativa, peço a compreensão de vocês e agradeço se me perdoarem pelo fato de que não vou corrigi-lo, pois, como já dito outrora, tenho agora responsabilidades, como estudar direito em uma universidade federal, que muito me cobra. Ah, e essa capitulo será curto, pois, apenas o faço como alicerce de uma ponte na história.

Bem eu depois de gozado literalmente pelo Julian, e flertado pelo PC, entrei em reflexão pelo presente que me fora incumbido pelo destino... agora também me perguntara, como um menino que fora estuprado em sua própria casa pode passar por cima disso tão rapidamente? Nem foi comigo e ainda estou chocado com a cena, mas, relevei pensando que o PC havia dado seu jeito na situação e não sei como livrou o garoto desse tormento, bem segui o dia normalmente até chegar na praça, onde sou recebido euforicamente pelos meus amigos que já sabiam que eu tinha comido a bia junto com o doutorzinho, claro, que mantendo privacidade e junto a ela minha moral falei tudo nos mínimos detalhes, mas na hora da gozada sem querer me deu um lapso de memória e não os contei, aproveitei a noite ao máximo e fui dormi, porem, só deu tempo de pisar em casa, fui sendo interrogado pelo meu pai:

- Comeu a gostosinha não foi? Ajudou o moleque e fez media para o papai com o veio lá?

-Vc sabe né? Mas agora vou dormir, tchau...

Amanheço o dia com o pouco de ressaca, mas, que me impeça de seguir para aula... assim que chego me deparo com um recepção calorosa, também sendo duas aulas vagas, poderíamos derrubar a escola, e já éramos terceiro ano e tínhamos moral ali... aquela zueira toda, comentários sobre a festa, mas, nada sobre a suposta violência, em compensação tudo sobre o PC, corpo malhado, casa de presidente, e todo luxo e regalia que um homem pode querer nessa vida, a meninas piscavam por ele, até as santinhas, me perguntavam sobre ele e eu respondia o que sabia, e tudo assim ficou até que toca a primeira aula e nada muda, o círculo de fuxico continua, mas, em silencio a porta abre e Julian entra, sem falar com ninguém ele coloca sua bolsa e sai... quem vai atrás bia claro, e todos dizem que ela está gamada no dinheiro dele e riem... e riem do triplo quando ela volta reclamando que os guarda costas proibiram a entrada dela na sala que ele estava ( o colégio era enorme e tinha várias salas desocupadas que podíamos ficar de boa) mas logo a conversa seguiu, até a volta dele, onde seguiu até nossa roda e se entrosou, com todos falando da festa tudo corre bem, mas UM idiota vem e pergunta:

- GENTE, pq o Andrey não veio...

Putz... deu para ver na cara de cada um o olho arregalado que se expressava de maneira assustadora, pois era ele suspeito, mas, mais ainda a NÃO reação do Julian, que disse não saber... mesmo assim, por respeito continuamos e conversamos... tudo se passava bem, e o professor entra e nos manda sentar direito, obedecemos e seguimos o dia, nada muda até que no meio da aula veio aquele frio quando vejo Andrey entrando na sala, e absolutamente todos o seguem com o olho, ele se senta e fingimos o esquecer e prestar atenção na aula, eu via o Julian calmo, mas não entendia, era 12:00, quando o diretor entra e libera todos devido a uma reunião que será feita com os docentes, ficamos um pouco para conversarmos e os dois ( Julian e Andrey ficam lado a lado) claro que ficou um certo clima, o Julian era tímido mesmo e só falava em raras ocasiões e assuntos, mas o Andrey normalmente era hiperativo e falava muito, mas agora só ria e sempre que olhado por alguém parecia que tinha cometido um assassinato, logo, todos somos convidados para mansão do Julian de novo no sábado, era aniversario dele e ele exigiu a presença de todos, houve aquela euforia, e todos riam e se falavam, menos o Andrey que ia saindo quando é interrompido por Julian que pergunta se irá a sua festa, cara, tudo muda, todos os olham e se encaram, o que droga estava acontecendo?/ era o pensamento de todos/ ele apenas acena que sim e sai, logo eu fui com a turma que iam para uma festa de aniversário, o Julian não conhecia pessoa, por isso não foi conosco, já eram 3 da tarde, a festa estava desanimada e de repente olha o Julian, de sapatos (Rafael steffens, não sei como se escreve), bermuda e regata, mesmo não sendo convidado, ele pede licença e diz que quer falar comigo, logo o dono da festa chega e o convida a fica, ele a priori recusa, e diz não precisar, mas manda seu motorista/segurança/trator/lindo/forte/cara de mau trazer o presente, e o aniversariante o acompanha até o carro e o Julian me leva a um lugar reservado, chegamos na varanda, apesar de estarmos a vista de todos não nos conseguiriam ouvir:

-Cara, me fala; o que droga está acontecendo?

-Ham?

- Vc sabe, hoje todos ficaram me olhando, e essa estranheza entre mim e o Andrey... o que está havendo?

Eu fiquei extremamente confuso, eu que queria saber, o que estava acontecendo disse que voltaria rápido e iria dizer ao pessoal que ia demorar, nessa hora, liguei para o doutor Medeiros, que me atende educadamente, mas com ar de amigos. Falo a situação e ele me obriga a mentir e dizer que o que fosse preciso para não levantar suspeitas e no sábado me explicaria tudo. Manda que pode, obedece que depende de quem manda, pouco usam o juízo para obedecer, e obedeci, hoje já era quinta e logo saberia o pq daquela doideira toda.

Claro que obedeci a ordem do doutor, e me fiz de desentendido para o Julian, conversamos um pouco sobre a Bia e resolvemos alguns detalhes da festa dele, ele se despediu de mim e saiu com seu motorista, voltando eu ia para a festa quando ouço o fuzuê todo, e assim que chego me deparo com uma caixa de bebidas diferentes ( importadas, e de aparência exuberante) que todos abriam como crianças com uma caixa de bombons sorteados da garoto, tínhamos 17 anos em média, mas nossos fígados, já tinham curso de resistência do SENAI, e a habilidade e saúde do de Zeca Pagodinho, era o presente do doutorzinho para o aniversariante, cara aproveitei o dia ao máximo, fizemos aquela zueira falando de todo mundo, até do Julian dizendo que só éramos amigo dele para tirar o dinheiro dele, todos riam, e concordei e acrescentei sobre a revista gay e que ela só disfarçava ser heterossexual , que festa; comi duas putinhas e fiquei em coma alcoólico, dormi lá mesmo, e como dormi, acordei com o celular tocando, já eram mais ou menos 16:00, e tinha 21 chamadas perdidas do meu pai, atendi sabendo que meus tímpanos seriam estourados.

-Alô

-Cadê vc moleque?

-Dormi aqui mesmo, fiquei muito bêbado e tal, aí não quis voltar.

-Gastou a mesada toda não foi fio de uma égua?

-Não pai, o Julian que trouxe um montão de bebida de presente e todo mundo saiu biritado daqui, aí não teve jeito.

-Ah, mas escuta, quero vc aqui em 20 minutos.

Abri meu WhatsApp e vi 22 mensagens do Julian, respondi e perguntei o que ele queria, mas o visto por último dele era de meia hora atrás, por isso, nem dei muita bola. Mas assim que enviei, fui respondido, ele dizendo que queria me ver agora. Fiquei com medo, ele mandou um áudio com tom de voz bravo e me intimando. Como estava sem carro, peguei um taxi e lá fui, achei de entrar sem avisar (tinha visto seu segurança lá em baixo e o cumprimentei dizendo que ia subir) e lá, ao abrir a porta que vi aquela cena deslumbrante: ele só de cueca de quatro, querendo apanhar algo que estava no chão. Mas logo me repreendi e falei com ele, assim que ele me olhou, pude ver sua cara de choro, e pegando um papel e um envelope laranja grande. Ele me manda sentar e entra para seu quarto, espero um pouco nervoso, não imaginava o que estava acontecendo, aí veio ele, trazendo um notebook da Apple, tirou do envelope um papel com palavras coladas de revistas (como aquelas cartas de sequestro), me entregou, e junto um CD que me mandou pôr no notebook, e assim o fiz, era um arquivo de áudio, com voz rouca e disfarçada, mesmo querendo não tinha como reconhecer, era como se ditasse o que havia escrito na carta:

Caro Julian.

Aqui eis a verdade, todos que lhe chamam de amigos tem na realidade uma queda por seu dinheiro, e não menos importante nada lhe tem como amigo, assim sendo, agora provar-te-ei que essas palavras são de total verossimilhança pedindo apenas que continue a escutar... e então começa a reproduzir gravações de áudio da festa, era ali inegável, porra que frio na barriga que senti, porra que queimação na barriga que senti, porra que vergonha que senti, apenas baixei a cabeça e sai sem falar nada, e como não fui impedido, continuei e levei a carta e o CD, assim que fechei a porta chamei o elevador, entrei e foi o suficiente para que eu assimilasse o desastre que aconteceria, a maioria do comercio, alias a economia daquela cidade era girada e controlada pelo PC, cujo o filho iria entrar em depressão (pois sabíamos que ele tinha muito disso, quero dizer havia rumores de sua instabilidade mental), além de muitos que haviam sido prometidos empregos pelo doutor na festa, chegou ao térreo e me deparo com ele, a cara de espanto que eu fiz quando o vi, foi de....?não sei, de quase desmaio, mas fui reanimado ao nervosismo pelo seu contive a subir para combinar detalhes da festa, vi que ele não sabia e decidi recusar, ele aceitou de boa e eu sai logo, mas não sem antes olhar para ele dos pés à cabeça, serio ele é idêntico a Edson Celulari, tratei de chegar em casa logo, sabia o quanto aquilo poderia talvez prejudicar um monte de gente, e não sabia o que fazer... agora já umas 20:00, mandei o áudio para o grupo dos amigos que Julian não estava, e comecei o debate do que fazer, alguns não ligaram, outros ficaram com pena, outros riram, outros sabiam como aquilo era grave, e eu só queria uma decisão, e essa foi: nenhuma, decidimos ver onde isso ia dar.

-BRENO, venha cá agora. Gritou meu pai a todo pulmão.

- O que foi?

-Dr. Medeiros, exigiu minha presença e eu não posso ir, é uma reunião com os associados dele, ele chama para debater investimentos e tal, vai ser amanhã de tarde e eu quero que vc vá, vc já é amigo dele, faça ele entender que eu tenho compromisso inadiável com outro.

-Sim senhor. Foi a resposta automática, não podia negar, mas também não queria aceitar.

Fui dormir, afinal a reunião era as 7:00 da matina e eu precisaria me arrumar, e ler as planilhas do meu pai antes. Acordei às 4:40 e fiz tudo certinho, uma hora depois já estava na estrada na Hilux do meu pai, cheguei já eram 6:40 e já era aguardado (meu pai), avisei a secretaria da buceta doce que representaria meu pai e ela me avisou que já poderia entrar e me sentar, já tinha alguns dos mais ricos homens da cidade ali, a maioria conhecia pois era pais dos meus amigos e os cumprimentei calorosamente e aos outros que não conhecia de maneira semelhante, me sentei em uma mesa oval de madeira brilhosa e muito bonita, poltronas muitíssimo confortáveis me asseguravam relaxamento, e assim todos comentavam sobre o que possivelmente se trataria aquela reunião... e assim foi chegando todos até as 7:10, onde alguns ficaram em pé, e outros no sofá de couro negro na parede lateral, e assim agora falando de propostas, possíveis uniões e sociedades a serem formadas ali, então vi que ali era mais uma reunião onde todos aproveitavam para se encontrar e debater economia e o futuro de seus negócios, corria uma discussão quente e cheia de pontos legais, todos falavam até que as 7:40, ele entra, sem pressa, com passos lentos e retos até a cadeira principal, a sala era enorme, e todos calados, e cabisbaixo olhando suas pastas e trazendo a mesa seus documentos e pastas (me senti aliviado, pois não era só eu que me cagava de medo dele), já preparados, e ele apenas olha para a sala, e pede um minuto de licença, em dois ele volta e dois funcionários traz mais várias poltronas que acomoda agora todos a mesa (a mesa acomodou todos muito bem, cada um com seu espaço), ele senta em seu lugar e dando bom dia a todos diz a seguinte frase: (para deixá-los cientes, os acordos ali dos associados com o Dr somavam aproximadamente 16.000.000 de dólares, e isso É EM TODOS OS LUGARES MUUUIIITTTOO)

-Todos nossos acordos estão a partir de agora desfeitos. E hoje vocês estão aqui só para me dar um gigantesco excelente motivo para mantê-los.

Comentários

Há 2 comentários.

Por dfc em 2016-03-15 00:15:43
Continua
Por Henry Thorne em 2016-03-14 23:33:40
Interessante mas a narrativa estava confusa no início, aguardo o próximo