Capítulo 24: Voyeur

Conto de Misteryon McCormick como (Seguir)

Parte da série Paixão Secreta | 5ª Temporada

O corretor ficou feliz pela venda concretizada. Eu tinha um novo lar, todo mobiliado. Um sonho para qualquer pessoa. Um pouco extravagante demais pra mim, mas depois de tanto sofrimento eu mereço um pouco de extravagancia em minha vida. Agora que eu tinha sido roubado pelo Larry eu ficava pensando o que faria com o resto do dinheiro. Ainda tinha 2.1 milhões no banco, mas não tinha idéia do que fazer. Eu não queria torrar tudo atoa em tão deixaria lá até decidir o que faria.

Tirando as últimas descobertas eu estava animado para a noite. O relógio marcava quase oito da noite e Jerry ainda não tinha chegado. Estava preocupado, mas tinha certeza de que estava tudo bem com ele.

Talvez ele tenha ido encontrar o homem para virem juntos afinal eu nem sei nada sobre ele.

Tomei um banho e vesti uma roupa que vestiria caso fosse sair com Jerry. queria parecer casual e a vontade. Comi algo leve enquanto esperava por Jerry e admito que tomei uma latinha de cerveja. Apenas para me soltar um pouco e não ficar tão travado.

Enquanto esperava por Jerry recebi uma ligação da portaria. Me levantei para atender e o porteiro me disse que era Rebecca. Eu não queria pedir para ela subir afinal ela podia estragar toda a noite planejada então decidi descer para despachar logo ela.

- boa noite Mike – falou ela quando em viu vindo para um abraço e um beijo no meu rosto.

- como você está? Tudo bem?

- estou ótima e você?

- estou bem.

- o que veio fazer? – perguntei um pouco apressado.

- é sexta-feira a noite. Eu vim pra saber se você e Jerry querem ir a uma festa comigo.

- na verdade Jerry nem está em casa. Ele ainda está no trabalho.

- eu posso esperar ele chegar.

- na verdade… Jerry e eu temos planos.

- tudo bem, para onde nós vamos.

Respirei fundo antes de cortar o barato dela. Fiquei com pena, mas podíamos marcar outro dia.

- na verdade é algo pessoal. Jerry e eu queremos ficar sozinhos.

- OK – falou ela parecendo triste.

- nós podemos marcar outro dia.

- não preciso da piedade de vocês – falou Rebecca chorando.

- não chora Rebecca – falei me aproximando dela, mas ela deu um passo para trás.

- eu estou bem – falou ela limpando os olhos – eu só queria vê-lo – falou ela olhando fundo nos meus olhos.

“eu só queria vê-lo”

Essa frase foi uma confissão. Meus ciúmes na outra noite não eram infundados. Rebecca estava apaixonada por Jerry.

- Rebecca, você não pode se apaixonar.

- eu já estou apaixonada – falou ela olhando pra baixo.

- olha, eu sei como é se apaixonar por alguém que nunca vai ter. vai por mim. eu sei. Já fiz isso tantas vezes que perdi a conta. Eu estou te avisando porque você vai se machucar.

- estou disposta a me arriscar – falou ela vindo em minha direção e me dando um beijo na boca. foi tanta surpresa que eu correspondi por dois segundo antes de perceber que ela estava me beijando e eu delicadamente empurrei.

- Rebecca… – falei dando dois passos para trás.

- eu te amo – falou ela.

Percebi que ela não estava apaixonada por Jerry e sim por mim.

- Rebecca você não me ama.

- sim eu amo. Eu li seu livro inúmeras vezes. Ele me ajudou nos momentos difíceis.

- nós nunca vamos ficar juntos. Eu sou gay. Não estou interessado em você e em nenhuma mulher desse planeta.

- meu deus – falou ela colocando a mão no rosto – me perdoa eu não sei porque fiz isso.

- está tudo bem. não precisa se martirizar.

- me perdoa, eu não devia, eu não… - falou ela dando dois passos para trás e correndo.

- Rebecca! – gritei indo atrás dela, mas parei no meio do caminho. Ela correu pela calçada e desapareceu.

Será que fui muito rude com ela? É muito ruim estar apaixonado por alguém que nunca vai ter. Eu conheço esse sentimento. Tive sorte com Adam, mas eu já me apaixonei por héteros antes na vida. Especialmente no colegial e sei como dói.

Não vou me preocupar muito com ela agora porque se ela está apaixonada mesmo ela vai voltar. A paixão não vai deixar ela me odiar e quando ela fizer isso eu quero ter uma longa conversa com ela.

- Cada dia que passa eu me arrependo mais de ter escrito a porra desse livro – falei para o porteiro entrando. Ele não entendeu, mas sorriu mesmo assim.

Voltei para o apartamento e eu mal tinha fechado a porta e pego um copo d’água quando a porta se abriu e eu vi Jerry.

- boa noite – falou ele vindo até mim e me dando um selinho.

- boa noite – falei beijando a boca dele de olhos abertos vendo o homem atrás dele.

- boa noite – falou o homem com sotaque apertando minha mão.

- boa noite – respondi – é ele? – perguntei olhando pra Jerry.

- sim. Achou ele feio? – perguntou Jerry rindo.

- não. Ele é bonito – falei reparando mais nele. O homem tinha mais ou menos minha altura e usava um bigode no rosto com uma barba bem rala. Ele tinha a cabeça quase raspada e seus olhos eram azuis. Ele parecia ter um cor4po definido. Bem diferente do que Jerry e Adam eram.

- que bom – falou Jerry – o nome dele é Roberto, mas pode chama-lo de Bob. Bob, esse é Mike – falou ele nos apresentando.

- prazer – falei respirando fundo.

- está nervoso? – perguntou Jerry.

- estou, mas estou animado também.

- é bom estar animado – falou Jerry beijando minha boca – como foi seu dia?

- foi ótimo. Tenho algumas coisas para contar, mas pode ficar pra depois – falei olhando para o homem que me olhava de cima embaixo.

- Ele não fala inglês muito bem. ele veio da Espanha.

- Bem que notei o sotaque.

- e então? Nós vamos começar agora?

- sim – falou Jerry - Bob está de viagem aqui nos Estados Unidos, ele volta pra casa essa amanhã cedo.

- ele é perfeito – falei olhando para Bob.

- ele é sim – falou Jerry – eu preciso conversar com você antes de começarmos OK?

- OK.

Jerry então olhou para Bob.

- Voy a hablar con Mike, esperar aquí fuera de la sala. Te llamo cuando estemos listos.

- ¡muy bueno! – respondeu Bob.

- o que você disse pra ele? – perguntei curioso.

- pedi pra ele esperar aqui de fora enquanto conversamos.

Jerry e eu entramos no quarto e ficamos de diferente um para o outro.

- e então? O que quer me dizer antes de começar?

- tá vendo essa poltrona? – falou Jerry apontando.

- sim.

- vou ficar sentado ali o tempo todo observando OK? Não se acanhe. É sexo. Quanto mais você sentir prazer, quanto mais você se mostrar envolvido na tranza mais eu vou gostar, OK?

- OK.

- ele sabe que é sua primeira vez e sabe o que faz.

- tudo bem.

- agora me dá um beijo – falou Jerry segurando minha cintura e me dando um beijo. O tipo de beijo que ele não me dava a muito tempo. Enquanto nos beijávamos eu levei minha mão ao pau dele e apertei mesmo escondido na calça.

- já tá duro – falei apertando.

- só de pensar… – falou ele me dando um selo – vamos lá – falou Jerry se sentando na poltrona. Ele nem tirou o terno. Ele cruzou as pernas e respirou fundo - Bob, puede entrar.

Eu estava do lado esquerdo da cama e Bob entrou no quarto e fechou a porta. Ele sorriu pra mim e veio andando até mim. Ele não me abraçou nem nada.

- Dame tu mano – falou Bob.

- o que?

- tu mano – falou Bob se inclinando e pegando minha mão. Ele pegou minha mão e levou ao rosto dele e ele beijou minha mão e depois virou ela beijando as costas da mão.

Olhei para Jerry e ele estava lá sentado olhando pra mim sem piscar. Bob continuava beijando minha mão e eu decidi tentar relaxar um pouco. Deixei minha mão no rosto de Bob e me aproximei dando um selo nos lábios dele. em seguida olhei para Jerry.

- você acertou – falei com meu corpo bem juntinho ao de Bob que alisava minhas costas.

- no que? – perguntou Jerry.

- eu tenho tara em homens de bigode. Acho tão bonito, sei que não é moda hoje em dia, mas eu tenho um atração especial. Adoro assistir filmes de época especialmente para ver os homens de bigode.

- sério? Parece que escolhi bem. Espero descobrir outras taras suas no decorrer do tempo.

- você vai – falei olhando pra Bob e abrindo minha boca eu me aproximei beijando seus lábios. Ele enfiou sua língua em minha boca e nos beijamos realmente de língua.

Chupei sua língua e mordisquei seus lábios.

Olhei para Bob e abri minha boca e Bob começou a me beijar enfiando sua língua dentro da minha boca. as mãos dele exploravam o meu corpo ainda vestido e eu faia o mesmo.

Seus braços eram fortes e sua boca tinha gosto de bebida. Seu corpo ainda estava coberto pelo terno e eu não via a hora de despi-lo. Tirei seu terno enquanto ele massageava minha bunda.

- você é gostoso – falei dando um selo em sua boca. sei que ele não entendeu, mas tinha certeza de que ele tinha uma idéia do que eu tinha dito.

Joguei seu terno no chão e desabotoei sua camisa e joguei no chão. Seu corpo era peludo. Não muito, mas tinha pelos no peito e na barriga. Do jeito que eu gostava.

Bob me virou de costas e começou a esfregar seu membro ainda na calça em mim. estava duro e eu senti. Olhei pra Jerry que nos olhava com desejo e eu fechei os olhos sentindo a tora de Bob esfregando em mim.

Enquanto ele se esfregava ele me fez levantar os braços e tirou minha camisa. Eu abaixei minha bermuda e minha cueca e fiquei completamente nu. Meu pau estava duro apontando pra frente. Acho que ao me ver de pau duro por outro homem Jerry gostou bastante porque ele até se remexeu na poltrona sem piscar. Aquilo realmente parecia estar agradando ele. Estava feliz por agradá-lo, entra quatro paredes e na cama vale tudo entre um casal que se gosta e se sente seguro para fazer o que gosta.

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obrigado a todos pelos comentários.

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