Capítulo 11: Devagar

Conto de Misteryon McCormick como (Seguir)

Parte da série Paixão Secreta | 5ª Temporada

A língua de Jerry estava enfiada em minha boca umedecendo os lábios que a muito tempo não sabiam o que era um beijo. Eu estava gostando daquilo e tudo o que fazia era beijá-lo e alisar seu rosto de leve enquanto Jerry me masturbava de leve e com cuidado. Levei minha mão até o meio das pernas dele enquanto nos beijávamos e desci a bermuda e a cueca e toquei seu membro quente o masturbando de leve.

- que delicia – falou ele com sua bafo quente no meu rosto.

- você beija muito bem, sabia?

- você gostou dos meus beijos? Você sabe que beijo apaixona né?

- sinto que já ouvi isso – falei beijando-o.

- você é muito gostoso – falou Jerry – eu gostei de você ter me espiado no banheiro, sabia?

- você gostou?

- sim.

- porque?

- eu só gostei – falou ele rindo.

- deixa eu provar – falei com a mão no pau dele.

- claro – falou ele tirando a bermuda e a cueca. Ele veio por cima de mim em um sessenta e nove. Ele começou a chupar meu pau novamente e o seu membro duro estava no alto do meu rosto esperando para ser saboreado.

Peguei ele firme e antes de colocar na boca dei um beijo no saco dele e senti o aroma. A bunda peluda dele me encarava e eu dei lambidas até onde consegui antes de finalmente colocar na boca. Chupar enquanto está sendo chupado é a melhor sensação do mundo. Eu o fazia com bastante empenho.

- que boca gostosa – falou Jerry parando por um momento apenas para apreciar minha língua estar sendo esfregada na cabeça do seu pau.

Minha mão alisava seu pau enquanto eu o mamava. Jerry estava gostando e por um momento ele me teve só pra ele. Eu nem me importei.

Chupei seu mastro por um bom tempo até que Jerry saiu da posição e veio por cima de mim e beijou minha boca.

- Usted tiene una boca muy sexy – falou ele com um sorriso me beijando novamente. Sua barba negra me fazia cócegas.

- você fala espanhol? – perguntei entre um beijo e outro.

- claro. Não percebeu que tenho origem latina?

- sim percebi, mas não pensei que você fosse realmente. Aprendi que na vida não podemos fazer suposições.

- você está certo – falou ele beijando minha boca – mas eu creio que quebrei essa regra. Eu te via no bar e supunha você fizesse bem gostoso na cama e eu acertei.

- assim não vale – falei rindo.

Jerry se levantou da cama e me chamou para sentar na beirada. Eu fiz isso e já peguei seu pau na mão e comecei a chupa-lo.

A cabeça rosada do seu pau estava um pouco babada e minha língua deixou ela sequinha e limpinha. Seu pau estava cheiroso assim como o resto do corpo dele.

- você vai me fazer gozar antes da hora – falou ele se afastando um pouco.

- nem pense nisso – falei brincando – você não vai fugir dessa noite.

- vai por mim, fugir é a última coisa que faria – falou ele se aproximando e já guiando minha boca novamente para seu pau.

Depois de um tempo chupando ele me mandou deitar na cama e ele veio por cima de mim, mas ao invés de eu ter sua boca junto a minha eu tinha seu pau. Ele se apoiou na cabeceira e começou a foder minha boca de leve.

Depois de bastante tempo Jerry se levantou de joelhos na cama e pegou o preservativo.

- você quer me comer? – perguntou ele com o preservativo na mão.

- não – falei me sentando na cama – você me come – falei pegando o preservativo, abrindo e colocando na ponta do pênis e deslizando a mão até cobrir todo o membro.

- deita de lado – falou Jerry pegando o lubrificante e passando na em todo seu membro.

Me deitei de lado e ele melou a mão e esfregou na minha bunda. Em seguida ele se colocou atrás de mim na cama e me abraçou. Levantei minha perna até que ele conseguisse penetrar.

Ele alisou minha barriga enquanto forçava. Eu comecei a me masturbar de leve sentindo o ardor. Antes de enfiar tudo ele abaixou minha perna e virou meu corpo beijando minha boca.

- que bundinha apertada – falou ele beijando minha boca enquanto me fodia bem devagar. A medida que ele me fodia o pau dele ia tomando lugar dentro de mim.

- que delicia – falei sentindo seus lábios no meu rosto e sua língua na minha orelha.

Mesmo depois de ter todo seu membro dentro de mim ele não aumentou o ritmo.

- você não vai fazer mais rápido?

- eu prefiro assim, é mais gostoso – falou ele enfiando o pau em mim de um modo que senti um prazer enorme. Ele massageava minha próstata. Ele sabia o que estava fazendo – a não ser que você queira algo mais rápido.

- não não. Assim está muy sabroso – falei sorrindo.

- você também fala um pouquinho de espanhol né?

- falo nada, mas acho que todos conhecem nem que sejam umas duas ou três palavras em outra língua.

- quem sabe um dia eu não te ensine?

- eu vou ter prazer em aprender – falei beijando a boca dele.

Eu estava excitado de tanto prazer que sentia naquele momento. A mão de Jerry ainda estava na minha barriga fazendo carinho. Quando ele metia fundo e mexia seu quadril de um jeito peculiar meu pau babava e ficava duro sem nem ao menos eu tocá-lo.

- você é bom no que faz – falei suado.

- você parece gostar do sexo mais violento, mas o lentidão tem seu lado bom.

- é só me ensinar, quem sabe eu não gosto.

- tem tudo a ver com a linguagem corporal – falou ele chegando mais perto de mim – é só se encaixar em mim e se mover igual a mim, devagar – falou ele me penetrando bem lentamente.

Ele deslizava seu membro para fora e para dentro enquanto sua boca me beijava bem devagar e suas mãos me massageavam Jerry preferia o sexo mais calmo e romântico. Ele tirava e colocava o pau bem levemente e me beijava enquanto isso. Tenho que admitir que gostei.

- está gostoso? – perguntou Jerry.

- muito gostoso.

- você quer gozar?

- quero – falei levando a mão no meu pau.

Jerry começou a estimular minha próstata com o pau e senti orgasmos e ao me masturbar a goza saiu em jatos do meu pau na minha barriga.

- que delicia – falei cansado.

- gostoso – falou ele pegando uma toalha e limpando minha barriga. Seu pau ainda cravado em mim.

- você não vai gozar?

- eu já gozei faz tempo – falou ele rindo.

- sério – falei sentindo o pau dele duro em mim.

- faz um tempinho – falou ele tirando o pau de mim. Em seguida ele tirou o preservativo e me mostrou. Ele realmente tinha gozado. Ele deu um nó no preservativo e se levantou para jogá-lo no lixo.

- e então Jerry? Nossa tranza foi como você imaginou nos últimos meses em que me chamou pra sair? – perguntei brincando.

- foi bem melhor – falou ele voltando a se deitar comigo. Ele veio por cima de mim e deitou metade do seu corpo em cima do meu. Ele me deu um beijo e nós trocamos carinhos.

- e você? Meu pau é tão gostoso quanto você imaginou quando me olhava tomar banho? – falou ele rindo.

- mil vezes melhor – falei alisando o rosto dele.

- será que eu ainda vou ter aquele encontro amanhã?

- você quer se encontrar comigo mesmo depois de já ter me ‘traçado’?

- mas é claro.

- se você ainda quer, sim. Nós temos um encontro amanhã.

Jerry me deu um último selo antes de sair de cima de mim e se deitar do meu lado.

- e então… você foi mesmo demitido?

- fui – falei respirando fundo – a culpa é do meu pai e da mulher dele a Vanessa.

- porque?

- eles me deixam louco. Como eu te disse, eu perdi um marido que na verdade nem era mais meu marido, mas enfim… eles ficam tentando fazer de tudo pra me ajudar a superar e eu preciso de um tempo deles sabe?

- sei sim – falou ele me fazendo deitar do lado dele – ainda bem que você me ligou. Já pensou se eu volto amanhã pra te buscar do nosso encontro e descubro que você nem trabalha lá? Eu ia achar que se demitiu por minha causa.

- deixa de ser bobo é claro que eu ia aparecer pro encontro.

- será?

- claro que ia.

- será? – perguntou ele brincando outra vez.

- eu apareci hoje não apareci?

- apareceu – falou ele rindo e puxando um cobertor para cima de nós dois. Em seguida ele desligou a luz do quarto e a do abajur.

- me diverti muito essa noite – falei indo até o peito dele e dando um beijo – estou morrendo de sono e tudo o que quero é dormir agarradinho com você.

- bem agarradinhos – falou me puxando me fazendo deitar a cabeça em seu ombro. Repousei minha mão em seu peito e ondulei os cabelos do seu peito com meu dedo.

- obrigado por se abrir comigo – falou ele alisando meu rosto uma ultima vez antes de levar sua mão ao meu braço e alisar enquanto tentávamos dormir.

- Obrigado por fazer eu me sentir como uma pessoa normal. Obrigado por me desejar, por brigar comigo, por ser sincero enfim, obrigado pela noite.

- disponha – falou ele me apertando mais junto dele. Fazia tempo que não dormia no peito de um homem e tenho que confessar que foi a primeira vez que realmente dormi em muito tempo. Era como tirar o atraso do sexo e do sono. É uma noite como essa que eu procurava a muito tempo. Estava me divertindo e esqueci minhas dores, meus problemas. Não me importa o futuro, não me importa se Jerry gosta de mim ou não, não importa se temos um futuro ou não, o que importa é que em muito tempo ele é a primeira pessoa a me tratar como uma… bem… uma pessoa.

É claro que a noite não foi tão perfeita assim. Eu não consegui pregar os olhos. Por algum motivo eu estava me culpando pelo oque tinha feito. Estava me culpando por estar vivendo enquanto ele não está.

O Relógio no criado mudo marcada pouco mais das quatro da manhã e tudo o que eu pensava era na vida e na morte. Não sei se é porque me desacostumei a dormir com alguém eu é porque eu realmente me sentia culpado, o fato é que eu não conseguia pegar no sono.

Decidi me levantar. Com muito cuidado é claro. Depois que me levantei abri a porta e fui para sala me sentei no sofá e fiquei pensando na vida. Não fez muito diferença. Não era a primeira vez que fazia isso. Mesmo quando Adam estava vivo eu tinha esse costume de perder o sono pensando na vida. EM tudo que eu fiz no erros e acertos. Eu me levantava no meio da noite e saia. Quando não ia para a sala eu até saia do apartamento para pensar do lado de fora. Era frio, mas era bem silencioso

A diferença é que mesmo com o sono pesado, se Adam percebesse que eu não estava na cama ele se levantava para me procurar. Quando me encontrava, ele me abraçava e me pedia pra contar o que eu estava pensando. Na maioria das vezes eu dizia “Não é nada”, ele sabia que tinha algo, mas não perguntava mais porque ele sabia que a presença dele me acalmava um pouco.

Adam sabia dos meus erros, ele sabia que eu tinha uma vida sexual bem ativa antes dele, mas ele me respeitava e me amava mesmo assim porque eu acho que quando se ama uma pessoa o passado é um detalhe. É claro que ele não ficava atrás. Ele tinha fama de “galinha” e eu também não me importava. Nós somos o que somos e quando encontramos alguém especial nós queremos passar o resto da vida juntos. Pelo menos foi o que pensei que aconteceria conosco.

Sentado no sofá eu pensei no que tinha acabado de fazer com Jerry e me arrependi.

- porque é tão difícil seguir em frente? – perguntei limpando as lágrimas. Eu suspirei enquanto chorava no silêncio da noite – Não há amor, como o seu amor e nenhum outro poderia me dar mais amor.

Quando ouvia falar de amor no passado eu não acreditava. Eu pensava ser uma ilusão criada para vender presentes e um motivos para matar ou morrer, mas a verdade é que dói muito. Eu nunca pensei que fosse capaz de amar alguém tão forte até que ele se foi. Nós seres humanos temos essa mania de só dar valor ao que temos depois que perdemos.

Não senti sono então passei o resto da madrugada sentado. Pelo menos até ás seis da manhã. Jerry provavelmente trabalharia no dia seguinte então eu tinha que estar na cama com ele.

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Peço a todos que não julguem Mike por um capítulo e suas ações. Geralmente quando escrevo um capítulo como esse as pessoas me enchem de comentários ruins. Peço a todos que não pensem que eu sou um escritor bobo que não sabe o que está fazendo e está incerto e sem rumo fazendo com que Mike durma com todos os homens para curar feridas, tudo o que escrevo tem um significado. Talvez vocês não entendam agora, mas vão entender no futuro. Você acabou de ler o capítulo 11, eu já estou escrevendo o capítulo 25. Estou bem a frente de vocês. Tenham isso em mente, tudo o que escrevo tem um significado e um motivo. Nada é aleatório. Isso não é um desabafo nem nada é que eu escrevo pra vocês a mais de um ano e eu notei um certo padrão de comportamento sempre que posto um certo tipo de capítulo. Um abraço e um ótimo dia para todos vocês.

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