Assunto de Família | Capítulo 07

Conto de Misteryon McCormick como (Seguir)

Parte da série Assunto de Família

Capítulo Sete

SABOROSO

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Asemente do desejo havia sido plantada. Sei que o tempo de cultivo deveria ser maior, mas eu pretendo ter meu pai até o fim da noite de amanhã. Precisava ter meu pai. Agora eu entendo o que Stephen quis fazer ao meu pai quando entrou naquele quarto á dois anos atrás. Era vingança. Ele queria gozar no ânus do filho do irmão como vingança e é isso o que eu queria fazer á vadia de minha mãe. Ela não deu valor ao homem que tem. Só que eu tenho muito mais a ganhar do que Stephen tinha. Eu amo meu pai. Desejo meu pai a muito tempo e não acredito que finalmente estou fazendo algo sobre isso.

Tinha tocado a perna do meu pai várias vezes e já tinha até alisado de leve seu membro na cozinha. Meu pai ficou com aquele olhar confuso, mas não falou nada e não perguntou o que eu tinha para estar tão grudento. A idéia que eu tive era muito mais atrevida e enquanto meu pai estivesse no banheiro não daria certo, ele precisava sair do banheiro. Ainda bem que do meu quarto eu consigo ouvir o chuveiro do quarto dele ligado.

Depois de uns dez minutos o chuveiro do meu pai parou de cair água e eu esperei alguns minutos até ir ao quarto dele, mas antes eu tirei toda a minha roupa e me enrolei na toalha. Sai do meu quarto e fui até o quarto do meu pai. Bati na porta.

- pai, posso entrar?

- pode – falou meu pai. Abri a porta e ele estava vestido com o pijama, mas sem a camisa. Ele estava sentado na cama passando creme nos pés.

- o senhor vai trabalhar amanhã?

- vou sim, porque a pergunta?

- eu podia faltar ao trabalho amanhã e nós podíamos ter um jantar como antigamente. Lembra quando tínhamos jantares ás sextas? Eu, você e a minha mãe?

- sua mãe não está aqui.

- está dizendo que não sou sua família.

- quer saber? Tudo bem. Sinto mesmo falta do passado.

- ótimo – falei me virando e tropeçando propositadamente. Quando fiz isso eu deixei minha toalha cair.

- cuidado Kyle – falou meu pai olhando pra televisão que estava ligada.

- foi mal – falei me abaixando para pegar a toalha, mas quando fiz isso eu não me agachei eu inclinei a parte da frente mantendo as pernas retas, dessa forma minha bunda se abriu bem na frente do meu pai. Por baixo eu vi que meu pai desviou olhar da televisão para meu ânus que estava ali aberto olhando direto pra ele. Meu pai nem piscou e por alguns segundos era apenas meu ânus e ele ali no quarto.

- pai? – falei me levantando rapidamente.

- o que? – perguntou meu pai assustado.

- então está combinado o jantar de amanhã?

- es-está sim, tá sim – falou meu pai confuso e aparentemente chocado.

- tudo bem – falei enrolando a toalha novamente no corpo.

Sai do quarto e senti que a missão tinha sido cumprida. Meu pai olhou pra mim quando me abaixei e provavelmente nem notou que eu fiz propositadamente. Gosto do meu pai e sou apaixonado por ele, mas ele é muito humilde para deixar minha mãe, acredito que qualquer mentira que minha mãe invente, ele irá acreditar apenas para evitar transtornos. Preciso que ele me queira antes que eu conte o que vem acontecendo.

Não tive nem paciência para conversar com Joe nessa noite. Fui para minha cama e fiquei rolando quase a noite toda apenas imaginando se meu plano daria certo. Será que meu pai fisgaria minha isca ou será que seria tudo em vão? Dormi nisso.

No dia seguinte acordei por volta dás sete da manhã. Depois que escovei os dentes e lavei o rosto desci ás escadas e meu pai estava na cozinha. Ele estava sentado tomando café e lendo o jornal. Decidi tentar me tornar mais íntimo do meu pai.

- bom dia – falei me aproximando dele e dando um beijo em seu rosto. meu pai correspondeu o beijo e ficou sorrindo para mim antes de olhar para o jornal. Tive certeza de que meu plano estava funcionando e ele já tinha sentimentos por mim.

- filho, vamos ter que cancelar o jantar de hoje. Infelizmente vou ficar trabalhando até tarde e vou provavelmente trabalhar amanhã o dia todo.

- tudo bem – respondi decepcionado.

Quando finalmente penso que meu plano estaria dando certo meu pai me vem com essa. Era tudo da minha cabeça. Ele não tinha percebido ás indiretas e estava pouco se lixando pra mim, como filho ou como amante.

Meu pai se levantou e depois de lavar sua xícara saiu da cozinha com a chave do carro na mão em direção á saída. Estava decepcionado e no fim das contas não tinha falado nada sobre minha mãe e tudo o que tinha feito para “conquistar” meu pai tinha sido em vão. Mesmo com esse pensamento eu decidi não desistir. Comecei a pensar em como eu poderia fazer isso afinal pelo o que percebi a atitude não viria de meu pai, teria que vir de mim. Teria que arranjar um jeito de prender meu pai em casa e conversar com ele. Revelar meus sentimentos á todo custo.

- quer saber? – falei olhando para meu pai que parou no meio da sala e olhou pra mim.

- o que foi? – perguntou ele confuso.

- você sempre foi o homem que esteve aqui pra mim, mesmo quando você tinha um longo dia de trabalho você me acordava no meio da noite apenas para passar um tempo comigo e agora você não passa um tempo nem quando estou acordado, só vive trabalhando. Tudo o que queria era me lembra daquele tempo em que eu tinha um pai.

- meu filho você tem um pai.

- então me mostre que é um pai. Pare de ficar trabalhando tanto e passe um tempo com seu garoto. Passe um tempo comigo.

- Eu não posso jantar com você hoje, mas prometo que almoçaremos amanhã. OK? Nem que eu tenha que ficar até ás sies da manhã trabalhando só pra poder ficar com você, combinado?

- combinado.

- eu te amo filho – falou meu pai vindo até mim e me dando um beijo no rosto e me abraçando.

- eu te amo muito mais – falei abraçando-o pela primeira vez como um homem e não apenas como um filho. Meu pai forçou um sorriso e em seguida saiu de casa á caminho do trabalho.

Durante o dia decidi ir para o motel trabalhar. Ver como tudo tinha ido na noite passada. Fiquei pensando no almoço de sábado e se eu teria coragem mesmo de contar como me sinto e decidi não pensar muito nisso porque é o que eu queria. E se meu pai me odiar pro resto da vida eu tenho dinheiro guardado e posso me virar até arranjar por quase um ano até encontrar um novo emprego.

Finalmente era sábado. As horas passaram se arrastando até esse momento. Meu pai tinha prometido sua promessa e ele tinha chegado em casa quase ás quatro horas porque me levantei no meio da noite para ir a cozinha e vi quando ele chegou com o carro.

Por ter chegado tão tarde meu pai acordou tarde quase meio dia. Essa era a primeira vez que meu pai e eu ficávamos sozinhos em casa em anos e eu tive uma grande surpresa. Ver ele descer ás escadas e ir para a cozinha só de cueca branca e uma camiseta solta fez valer tudo a pena. Ele foi até a cafeteira e enquanto ela moía os grãos ele coçou a barba e em seguida levou a mão entre ás pernas e arrumou “grande” Griffin. O volume em suas calças faria qualquer um chorar, não era nada pequeno e me deu orgulho saber que papai tinha um volume consideravelmente acima da média. Aquela cena de deixou de pau duro

- bom dia! – ele me disse

- bom dia pai, tudo bem com o senhor? – minha vontade era de ir até ele e abraça-lo bem forte.

- tudo ótimo. O almoço vai demorar?

- não. Em mais ou menos uma hora ele estará pronto.

- ótimo – falou ele pegando a caneca e tomando um gole de café – vou para meu quarto, quando estiver pronto você me chama.

- sim senhor.

Meu pai foi para seu quarto provavelmente dormir mais um pouco ou até tomar um banho e eu voltei a me concentrar no almoço. Pouco antes do almoço ficar pronto eu peguei uma garrafa de vinho e arrumei a mesa. Coloquei dois lugares e respirei fundo olhando tudo o que tinha feito. Estava nervoso pelo o que eu ia fazer, nem acredito que finalmente tinha criado coragem.

Depois que o almoço ficou pronto eu fui chama-lo no quarto. Abri a porta do quarto bem devagar ele estava escuro e só se iluminou devido a luz que vinha de fora. Meu pai estava na cama, mal consegui me mover vendo aquela bela paisagem bem na minha frente. Tão frágil, sexy e dormindo como um bebê estava meu pai. Como queria estar com ele, como queria estar em seus braços. que eu queria ter nos meus braços.

Dei uns passos para chegar mais perto e me arriscar a alisar seus cabelos grisalhos desgrenhados, mas fui tomado pelo medo. Meu pai acordou meio assustado comigo e me deu um susto.

- Kyle?

- o almoço está pronto pai. Veste sua roupa vem.

- tudo bem – falou ele limpando o rosto babado e se sentando na cama coçando o olho.

Desci ás escadas e sentei-me a mesa esperando meu homem aparecer. Meu pai desceu vestido com o pijama com uma calça grande e com uma camisa que não conseguia cobrir sua barriga. Se ele levantava os braços eu conseguia ver sua barriga e o caminho de cabeços que entravam dentro da sua cueca. Depois de reparar nele de cima em baixo percebi que ele estava sem cueca pois eu consegui ver um pouco da anatomia da sua rola balançando flácida de um lado para o outro. Tentei não dar na cara que tinha percebi e disfarcei bem.

- cheiro bom. Disse ele cheirando tentando adivinhar.

- fiz o que o senhor mais gosta, Peixe.

- parece saboroso – falou meu pai se sentando do lado oposto da mesa de frente para mim – obrigado por lembrar.

Enquanto nos servíamos o local estava em completo silêncio. Meu pai não falava quase nada e eu não tinha o que falar, em especial porque a minha mente estava cheia de outras coisas. Estava preocupado com o que meu pai pensaria de mim assim que eu me abrisse com ele.

- Sua mãe vem embora hoje? – perguntou meu pai tomando um gole do vinho.

- sim.

- estou sentindo falta dela.

- eu não – falei logo de cara.

- você precisa perdoar sua mãe Kyle. Ela é sua mãe e você precisa respeitá-la.

- não vamos falar sobre isso.

- vamos falar sim sobre isso. Não aceito você falar isso sobre sua mãe. Respeito é bom é…

- você não é mais o homem que me amava incondicionalmente. Você é um banana pai. Minha mãe disse uma coisa horrível sobre mim, te desrespeitou na frente dos seus amigos e você fica exigindo respeito? Foda-se ela.

- Kyle! – falou meu pai em um tom alto e autoritário soltando o garfo. Assim como eu ele não tinha ainda colocado nenhum pouco de comida na boca.

- confessa que você também se arrependeu de me ter pai. Acho que parte de você sabe que o aborto teria sido melhor. É por isso que você era um pai tão amável no passado e não é mais agora? A culpa foi diminuindo com o tempo de acordo que eu crescia?

Eu não queria dizer aquilo, eu sabia que meu pai nunca teria pensado em me abortar, mas eu precisava colocar meu ponto de vista antes de soltar a bomba de minha mãe. Ele precisava perceber que ela é uma traído e ladra.

- Não sabia que essa história de aborto te atingia tanto – falou ele se levantando e vindo em minha direção – sim, sua mãe quis te abortar, mas eu fui contra e a proibi de te matar. Você é meu filho – ele me pegou pelos ombros me levantou e me abraçou. Um turbilhão de sentimentos percorreu meu corpo. Tudo misturado, mas o que se destacava era o amor, a paixão e o tesão. Seu braço era forte e me envolveu carinhosamente. Sentia cada centímetro do seu corpo, sua barba roçava em meu pescoço e é claro, não podia deixar de pensar no seu membro grudado junto de mim. A única coisa que consegui fazer foi retribuir o abraço. Abracei-o bem forte pois podia ser o nosso último abraço. Talvez ele não quisesse nem me ver por causa do que eu estava prestes a fazer.

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