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Conto de MeninoDoRio como (Seguir)

Parte da série Felipe, meu amor de infância

Bem essa é a minha primeira vez que escrevo aqui. Como sou leitor assíduo, não resisti em compartilhar com vocês essa minha história, que é real, e vem me tirando o sono.

Vamos às apresentações sou o Dan, tenho 24 anos e moro no Rio. Tenho 1,80 95Kg, sou branco, mas graças ao sol do Rio fiquei moreno. Estou terminando a faculdade de Administração.

Minha historia com o Felipe, apesar do desenrolar só agora, tem inicio em 2000 quando me mudei para o mesmo bairro dele e da família dele, no interior do RJ. Eu tinha apenas 10 anos, era gordinho sem muito jeito pra jogar bola. Isto fazia de mim um daqueles típicos moleques que não era escolhido pra jogo nenhum na rua e sempre ficava mais recluso dentro de casa. Um dia voltando da escola, distraído e sem muita animação para aquele dia que tinha sido mais um daqueles na escola, esbarrei num moleque branquelo e franzino que saia em um dos portões próximos da minha casa. A minha surpresa foi a forma como ele reagiu, quase desmaiou e de branco que já era, ficou amarelo.

- Oh desculpa cara, não foi por querer, desculpa, desculpa!! Dizia o moleque quase desmaiando.

- Que isso cara, eu que peço desculpa. E não fica com essa cara de quem viu o capeta não, foi só um esbarrão. Vim distraído e não te vi. Disse a ele que nesse momento já recuperava sua cor.

- Levanta daí, disse levantando ele do chão, e perguntei. Qual teu nome cara?

- Felipe, disse ele meio que entre os dentes.

- Eu sou Dan, me mudei a poucos dias pra casa verde ali da frente. E você se mudou a pouco tempo também? Nunca te vi por aqui!

Ele apenas respondeu que não saia muito na rua que por causa de seu corpo franzino os guris da rua não o convidavam muito para os jogos da rua e tal. De imediato me identifiquei com a situação dele e começamos um longo papo. Quando notamos já havíamos conversado sobre vídeo games, desenhos animados e jogos de RPG. O que nos atentou foi a minha avó aparecer no portão e me gritar, dizendo que já estava na hora de entrar.

Daquele dia em diante eu e Felipe começamos uma grande amizade, ele frequentava a minha casa e eu a dele, por consequência nossas famílias também se tornaram amigas.

Em pouco tempo já chama a Nice mãe dele e o Marcelo pai dele de Tio e Tia.

Passado mais de um ano, minha amizade com Felipe havia se tornado daquelas de unha e carne. Eu dormia na casa dele, ele na minha, mas já estávamos começando a descobrir certas brincadeiras, que nessa idade são normais rs, o que fez de diferente aquela noite foi o que vou contar agora. Após o jantar subimos pro quarto dele, lembro da cena como se fosse hoje. Felipe deitou em sua cama e ficou alguns minutos me olhando. Sem entender zuei com ele perguntando o que ele queria.

- Qual e Lipe ! O que foi? Quer que eu durma ai contigo? Ta com medinho? Disse a ele.

Ele nada disse, apenas continuou me olhando e acenou com a cabeça que sim. Não sei explicar o que aconteceu naquele momento, só sei que um impulso tomou conta de mim e deitei com ele. Ficamos de frente e apenas nos olhamos, aquele olhar de Felipe, não era como o costumeiro acelerado e sempre distraído, era profundo e doce. Dali em diante nada nos preocupou apenas nos admiramos. Felipe de uma forma muito suave acariciou meu rosto e veio com sua boca de encontro a minha. Não tínhamos a menor ideia do que estávamos fazendo, mas aquele momento foi marcante, nosso primeiro beijo.

O que eu sentia naquele momento era indescritível, era mágico, inocente e muito confuso, Mas, ali nascia uma grande história. Nascia nossa historia de amor, minha e de Felipe, meu amor de infância.

Pessoal como disse lá em cima essa e a primeira vez que escrevo, desculpa se ficou muito longo mas, como é uma história real não tem como resumir certas coisas. Dependo da votação e comentários de vocês, continuo ou não? Os que quiserem contato pode escrever para contos.meninodorio@gmail.com

Comentários

Há 4 comentários.

Por Gnomos em 2015-01-16 16:52:17
Carai continua logo
Por Arthur em 2015-01-15 15:40:50
Oi, quero te dizer que estou acompanhando teu conto que sem dúvida alguma é de doçura sem igual. As descobertas da infância e adolescência são maravilhosas e vejo que ocorreu de forma natural entre vocês. Espero que seu conto se desenvolva de forma egrégia, de forma light e que não nos deixe esperar por mais shshsh, pessoalmente esperar por algo que não vem e como um detido saber que não terá indulto natalino shshsh. Não serei incauto de dizer mais nada, esperarei o desenrolar da história que apreciarei mais ainda por saber ser real. Um abraço apertado em teu coração de seu mais novo leitor
Por Gnomos em 2015-01-15 13:18:42
Continua logo otimo conto ancioso aki
Por Salvatore em 2015-01-15 08:59:56
Interessante... Fiquei imaginando como o Felipe deve ser fraco pra ter ficado tão mau com um esbarro... Continua