capítulo 11
Parte da série meu amor de infância voltou
Após a morte da minha mãe eu perdi o chão, eu fiquei em um estado quase vegetativo, Ygor ainda tentou me ajudar me levando para alguns especialistas mas eles só me faziam lembrar de minha mãe e como ela sempre foi uma ótima profissional, me lembro do dia em que contei a ela minha orientação sexual:
Flashback...
Eu estava em meu guarto triste com a partida de Ygor, como posso amar tanto alguém que me despreza? Nem mesmo sei se gostaria de viver sabendo que não o veria mais...
Cristina- filho posso entrar?- ela disse abrindo a porta.
Alê- pode mãe!- me sentei na cama e quando ela se sentou ao meu lado eu a abraço e choro em seu colo.
Cristina- meu bem! Isso é por causa do seu amigo?- ela pergunta erguendo meu rosto e olhando em meus olhos- Você gosta muito dele não é?
Alê- Eu o amo mamãe! Eu amo ele! Mas ele não me ama ele sente nojo de mim- eu falei esperando que ela se espantasse ou brigasse comigo.
Cristina- Tudo bem meu filho! Isso vai passar! Eu estou aqui com você! A mamãe te ama e vai cuidar de você ta bom?!
Alê- mãe! Você não fica brava em saber que eu amo outro garoto?- Eu endaguei um pouco surpreso, mas contente por minha mãe ser tão compreensível!
Cristina- como posso ficar brava por isso? Eu te amo independente do que você for eu sou sua mãe, sei que isso não foi sua escolha! Ja atendi diversos pacientes que queriam que eu tratasse seus filhos más não é possível, porque isso não é uma doença, é algo que se nasse assim, é uma manifestação pura de amor ao próximo independente do sexo, cor, religião. Esse negócio de dizer oque é certo e oque é errado se tratando deste assunto é apenas uma forma de preconceito!
Ela sempre fazia um belo discurso pra mim a respeito dos verdadeiros princípios de um homem ...
Fim do flashback...
Mas tudo isso ficou no passado pois agora numca mais ouvirei os discursos moralistas que me ajudaram a me tornar o homem que sou hoje.
Eu estava no quarto refletindo, quando Ygor chega!
Ygor- Ja chega Alexander! Sua mãe não gostaria que você ficasse assim! Ela te amava muito e ia querer que você se levantasse desse tombo da vida, como tantas outras vezes você teve de fazer! Amanha você vai sair comigo!
Alê- Esta bem!- Eu falei meio indeciso, mas não deixaria meu amor sofrer mais com o meu sofrimento!
Ygor- e nem adianta dizer... você aceitou?!- ele falou com um sorriso animado como uma criança que ganha um doce!
Alê- sim! Eu tenho mesmo que espairecer e esquecer um pouco as tristezas que a vida me causou- eu falei deitando a cabeça em seu colo enquanto ele acariciava meus cabelos!
Ygor- eu posso te levar para o shopping e depois a represa pra gente aproveitar um pouco o Sol!
Alê- Sim sim! Tudo que meu menino atencioso quiser amanha eu farei- falei esboçando um sorriso forçado!
Deitei minha cabeça no travesseiro e dormi com meu amor acariciando meus cabelos.
No outro dia fomos logo pela manha ao shopping eu matei a vontade de comprar que eu tava, afinal bem ou mal eu sou um homem rico agora. Ygor até tentou por a mão na sua carteira mas quem disse que eu deixei, dei logo de presente a ele um video game (pior burrada que ja fiz na vida, fui massacrado nesse bendito jogo até dizer chega). Depois da seção de compras e de cinema, fomos aproveitar a represa (não da para nadar na represa de rio preto, e fica no meio da cidade e o apogeu dessa peculiaridade é que é em zona hospitalar e tem bichos pra todo lado, tipo capivaras, aves, gatos) bom voltando: ficamos nuns quiosques de pedra que tem lá.
Alê- Amor vamos la comprar um açaí?- perguntei já cansado de fingir empolgação, pois por dentro ainda estava triste.
Ygor- Nada disso o senhor senta aqui e eu vou lá tabom?
Alê- ta bom! Falei com o sorriso forçado, mas assim que ele saiu voltei a ter cara de melancolia.
Estranho- Ola meu caro!- disse um jovem de uns 15 anos aparentemente ao se aproximar de mim, ele era muito magrinho e delicado e tinha um cabelo preto liso meio emo e seus olhos também negros como a noite sem lua, com uma pele branca, palida até demais...
Alê- Oi garoto! Oque quer?- Falei meio grosso para ele entender minha falta de interesse!
Garoto- Nada meu caro. Apenas fui desafiado pela minha irmã a me aprensentar de forma formal, para provar a ela que sou sociável!- disse ele rindo e me fazendo esquecer por um momento a tristeza acompanhado ele na risada!
Alê- bom meu caro eu sou Alexander e vós quem sois? Um vapiro do século retrasado? Ou um louco deste mesmo?- falei entrando no jogo e rindo muito!
Sullen- nada disso! Eu sou Sullen o sociável!- disse ele rindo- obrigado Alexander por mostrar a minha irmã Suzana que eu sou sociável!- ele falou pegando minha mão e beijandoa como se eu fosse uma donzela...
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Oi pessoal desculpa a demora mais é que to meio ocupado mas vou postar sempre mesmo assim bjs...