capítulo 10

Conto de meninomau como (Seguir)

Parte da série meu amor de infância voltou

O tempo é engraçado, faz o melhor da vida durar um segundo e as dores uma eternidade.

Tudo corria bem, Ygor já ganhava elogios em seu emprego. Eu consegui um estágio muito bom numa clinica veterinária, o tempo parecia voar e tudo estava se encaixando num geito perfeito que só nos trazia alegria. Numca vou me esquecer deste dia, erá uma quarta feira quente que demorava a passar, a três dias eu e Ygor fizemos dois anos de namoro, era exatamente 5:27 pm quando recebo a pior ligação de toda a minha vida, erá uma senhora do outro lado da linha...

Senhora- Alô? Por favor! você é o Alexander Bitencourt? Filho de Cristina Bitencourt?

Alê- Sim! sou eu! oque houve? Quem ta falando? Aconteceu algo com minha mãe?

Senhora- Meu jovem ela acaba de ser vitima de uma bala perdida! E... infelizmente ela não sobreviveu ao ferimento.

Tudo que me lembro depois disso são flashes do que aconteceu, eu gritando e chorando no meio da recepção, cães latindo, uma dor muito forte e alguém me arrastando para o carro em direção a minha casa. Eu, Ygor e Amanda fomos de avião para São Paulo, eu chorei durante toda a viagem, Ygor sempre ao meu lado, me dando força e as vezes chorando junto comigo.

Já em São Paulo eu encontrei alguns parentes meus, alguns mesmo em luto não deixaram de olhar com nojo para mim e Ygor, porque estavamos abraçados, mas procurei relevar isso o máximo possível. Mas meu estopim é curtíssimo e o fogo dos primos de minha mãe é constante.

Arthur- Que pouca vergonha! Nem no enterro da mãe dele ele se dá ao respeito!

Arthur era um primo distante que numca me suportou pelo fato de eu ser gay, sempre relevei suas relinchadas pois numca quis gerar contenda na família, mas ele foi longe de mais!

Alê- Você tem 5 minutos para sair desse semiterio ou o próximo funeral será o seu- eu falei baixo para somente ele escutar.

Arthur- Ela era minha prima, eu fico aqui se eu quiser, quem deveria sair é você que ta manchando a imagem da família.

Nessa hora Amanda que estava atrás de mim puchou ele pelo colarinho, chamando toda a atenção para sí!

Amanda- Escuta aqui! Se você não parar de desreispeitar meu primo e sumir daqui eu terei o maior prazer em te por pra fora a pontapés!

Arthur- Põe então que eu quero ver- Ele falou em tom sério!

Amanda saiu apressadamente e em instantes voltou chorando com dois homens enormes ao seu lado, ela apontou para Arthur e falou alguma coisa para os homens que o arrastaram para fora do semiterio, alguns parentes ainda tentaram intervir mas pararam ao perceberem a cara com que Amanda os olhava!

Alê- Obrigado prima- falei me soltando de Ygor e a abraçando.

Amanda- Eu nunca deixaria esse idiota te tratar assim ainda mais nessa situação!

Os dias mais duros que já vivi se sucederam em passos lentos, após o enterro e a leitura do testamento, que sem muita surpresa deixava tudo para mim e Amanda, voltamos a São José do Rio Preto, deixamos uma advogada responsável pela venda da casa de mamãe e outros trâmites legais, eu passei um mês em casa, Ygor já estava a ponto de me carregar para um psicólogo ou psiquiatra não sei qual resolveria isso, mas seria em vão nenhum deles tiraria a dor de perder minha mãe que tanto amo!...

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Oi pessoal :-/ primeiramente quero dizer que realmente a mãe de Alexander morreu na vida real mas foi de um AVC, como essa história ainda mexe muito com ele eu descidi por minha imaginação em prática e modificar algumas coisas...

Obrigado mais uma vez pelos comentários! E me desculpem os erros. Um beijo a todos os leitores e até a próximo capítulo que promete muito suspense!

Comentários

Há 2 comentários.

Por Anderson P em 2014-09-27 01:53:07
Sempre tem um parente para encher o saco nem num enterro eles respeitam os outros.
Por fran em 2014-09-26 16:50:05
esta muito legal. mesmo sendo uma cena funebre ficou muito boa. espero que o prox seja postado logo.