O Menino da Casa Abandonada Cap 8

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Parte da série O menino da casa abandonada

Depois de uma boa noite de sono um ao lado do outro, Juliano e Pedro se preparam para a chegada da mãe de Juliano que deveria chegar na primeira hora da tarde. Juliano não sabia muito bem como agir, mas tinha agora um companheiro para ajudá-lo, se caso falasse alguma coisa errada com sua mãe.

Como previsto a mãe de Pedro, a Dona Marta, uma mulher bonita e que com certeza não aparentava a idade que tinha.

-Boa tarde, Juliano, e isso? Fala dona Marta.

-Sim, sim. Prazer em conhecer.

-Você é o primeiro amigo que meu filho traz aqui em casa então seja bem vindo, e fique o tempo que precisar, assim fica fazendo companhia para meu filho, já que infelizmente amanha a noite vou ter que voltar para minha cidade, preciso confirmar um novo patrocinador.

-Mãe, porque você não vai e fica lá de uma vez, leva suas coisas e me esquece, você fica o tempo todo no trabalho. Va e more no trabalho, viva no trabalho, ou melhor, morre no trabalho. Falou Pedro gritando e depois correu para o seu quarto chorando e bateu a porta do seu quarto.

-Fala com ele, por favor, pediu Marta para Juliano.

-Eu irei falar sim, mas o que ele falou é verdade, desculpa a sinceridade. Falou Juliano saindo e indo para o quarto de Pedro, que estava de porta trancada.

-Pedro, abre a porta, sou eu.

-Sai, me esquece, vai embora.

-Não, eu irei ficar aqui até você abrir essa porta. Agora você e importante para mim.

Pedro então abre a porta com os olhos cheios de lagrimas e fica o olhando, perdido, não sabia o que fazer, ate que Juliano entra no quarto e tranca a porta, leva Pedro ate a cama e o deita e se deita junto, colocando sua cabeça em seu peito.

-Pedro, eu estou aqui agora para te ajudar, e o trabalho de sua mãe, sei que ela trabalha de mais e etc. Mas melhor para nos, vamos passar mais tempo juntos. Falou Juliano.

-Isso e algum tipo de declaração? Por que se for...Esquece, Você e muito fofo e amoroso comigo, obrigado por estar comigo agora. Falou Pedro se aconchegando ainda mais nos braços de Juliano.

-Você sabe que eu... EU TE AMO. Meu Pedrinho.

-Ae, sou seu? Quem disse?

-Eu! Diz Juliano subindo em cima de Pedro e fazendo cocegas.

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Certeza que aquele foi o momento mais divertido entre os dois ate agora, mesmo depois daquela discussão com sua mãe, Pedro, se sentia feliz, principalmente pelas palavras de carinho de Juliano. Palavras que todos nos esperamos um dia receber de alguém, não necessariamente por um namorado ou namorada, por alguém que realmente se importe com nos, que mostre que nos ama, nem que seja como amigo. Mas não foi o que aconteceu com nossos personagens, eles estão cada vez mais envolvidos um com o outro, um amor que e muito importante para Pedro, que é quase um menino abandonado pela sua mãe, já que quase não a vê, e para Juliano que foi escorraçado de casa e ainda colocaram outro menino no lugar dele para se fazer de filhinho obediente dos Miller. O que será que vai acontecer ainda com eles e com os Miller.

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-Amor, acorda.

-Ai, não, e muito cedo, esta tão bom aqui. Diz Pedro se aconchegando ainda mais no peito de Juliano.

-Fofo.

-Não sou fofo, apenas estou falando a verdade, e tão bom dormir escutando as batidas do teu coração, e ver como elas se aceleram quando você fica com vergonha e ansioso.

-Para Pedro, bobo!

-Será que minha mãe já foi embora?

-Sim, ele chegou na porta, mas estava trancada, então só gritou que estava saindo.

-Ótimo, não quero ver aquela vaca.

-Calma amor, ela e a sua mãe.

-Não importa, disse Juliano.

E assim passaram basicamente dois meses, a mãe de Pedro pouco vinha em casa, e Juliano, alimentava ainda mais o pensamento de vingança contra seus pais, mas tudo isso estava ficando quase que insuportável já que em sua mente, não parava de vir imagens de como era sua vida e de quão ruins eram seus pais.

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Oito anos atrás, na mansão dos Miller, em algum bairro rico na cidade de São Paulo.

Aquela época era muito sofrida para Juliano, que tinha seus oito anos e precisava da atenção de seus pais, ajuda em seus deveres escolares, mas nada era preciso, tinham empregados para isso, para que ajudar se os empregados faziam por eles, mas o pequeno Juliano não via assim, na escola, todos os mais ajudavam seus filhos em seus deveres e iam em reuniões, coisa que o Sr. e a Sra. Miller nunca fizeram.

Juliano cresceu triste e quieto, mas era obrigado e se entrosar na escola e nas reuniões em que seus pais faziam. Com seus 12 anos seus pais já queriam arranjar uma namorada para ele, uma namorada que fosse rica e claro, nem que fosse mais velha, mas obrigatoriamente rica, e que pudesse dar seguimento ao seu Império de empresas, mas não era o que Juliano queria, ele tentava falar com seu pai e sua mãe, tentar convence-los de que tinha outros planos, mas toda vez era espancado por seu pai que sempre falava a mesma coisa.

-Você e um Miller, não tem escolha nenhuma de nada, só deve obedecer e de boca fechada, e aceitar logo o namoro com Rebeca, que é uma menina de respeito e rica, que é do que precisamos. Foi ai que tudo aconteceu, quando Juliano juntou forças em se levantar o chão e gritar bem alto, para todos ouvirem, no que resultou a Ira de seu pai.

-Eu sou gay.

Nunca se tinha ouvido tantos gritos e pedidos de socorro como foram ouvidos naquele sábado à noite, no dia em que Juliano fazia seu 14 aniversario. Juliano foi largado no meio do nada, expulso de casa com 14 anos, e sem quase conseguir caminhar, foi atendido por um medico que o levou ao Hospital como um morador de Rua, que logo fugiu já que se ficasse com certeza iam chamar o Serviço de Menores.

Foi quando, depois de dias achou aquela casa abandonada, onde já tinham alguns meninos, mas que o deixaram ficar, em troca de ele todos os dias ter de arrumar comida para todos eles, e assim se passou um ano fazendo o que eles mandavam, ate chegar Pedro e o ajudar...

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Pedro voltava da Escola no mesmo horário de sempre, chegando a casa teve uma surpresa enorme, a casa estava toda enfeitada com velas e tudo mais, ate uma mesa com um monte de comida, mas tudo muito bem arrumado e com muito capricho. Pedro vendo tudo àquilo em sua casa, não sabia mais o que esperar, até Julian chegar por suas costas e o Abraçar.

-Você sabe que eu te amo né? E também sei que você me ama, vejo em seus olhos, mas queria fazer algo especial para você, infelizmente não pude fazer o que eu queria, contudo fiz o meu melhor. Preparei uma comida para nos e preparei esse discurso idiota, só para você lembrar que eu te amo te amo muito, você que me tirou daquela casa abandonada e me deu um abrigo, me fazendo me apaixonar pelos seus olhos desde a primeira vez que te vi.

Pedro se vira para Juliano.

-Você sabe que não tenho dinheiro para comprar um anel de compromisso, nem uma corrente de ouro, mas queria que você fosse meu namorado, meu amor, quero que você seja só meu.

Pedro já estava super, hiper, mega emocionado e só o que veio em sua cabeça para o responder foi um beijo, um beijo doce e carinhoso, um beijo com muito amor.

Ambos esqueceram do jantar e foram para o quarto, que também estava arrumado para um momento especial.

-Você planejou isso também? Perguntou Pedro.

-Planejei hoje eu quero ser seu, de corpo e alma, quero que seja o primeiro e único.

Depois dessas palavras de Juliano, o clima esquentou mais ainda, as roupas foram ficando para trás, ambos fiando apenas de cuecas.

-Você sabe que Você e lindo, disse Pedro.

-Não tanto como você meu amor. Respondeu Juliano voltado a beijar seu amado.

O clima no quarto estava fervendo, os beijos os amasso as mordidas, logo os dois já estavam nus, um de frente para o outro, apenas observando o corpo um do outro.

Juliano vira de costas e se encosta em Pedro, que o abraça e beija seu pescoço sua orelha.

-Eu quero ser seu meu amor. Diz Juliano.

-Você não e obrigado amor. Não temos nada, camisinha nem lubrificante, não quero te machucar.

-Mas eu quero, quero siga, não me importo, sei que vai ser com carinho, e confio em você.

-Mas então me promete que se doer vai me falar para eu parar.

-Prometo.

Pedro acha um creme de sua mãe e passa em seu pau e no cu de Juliano, para facilitar mais a penetração e não ficar dolorosa. Com muito carinho Pedro o deita na cama aos beijos e muito carinho e vai começando devagar a penetrar Juliano. Era tanto amor tanto carinho um com o outro que não havia dor alguma, apenas prazer, prazer em satisfazer seu amado, prazer em ser amado. Logo tudo estava dentro e então começa a ser mais rápido e mais forte, mas com todo o carinho e aumentando a velocidade lentamente. Os dois gemiam, gemiam de tanto amor e prazer.

Que via, não via um casal de homens fazendo sexo, e sim fazendo amor. Juliano totalmente entregue a Pedro, que o fode em varias posições e sempre com muitos beijos e trocas te carinhos, até ele gozar depois de um longo tempo fazendo amor com seu amor.

Pedro: Gostou? Te machuquei? Esta doendo?

Juliano: Foi maravilhoso, você fez tudo com tanto carinho, com tanta paixão, que não existia dor alguma, apenas mais prazer e mais apaixonado ainda por você. Te amo.

Gente eu preciso pedir desculpas imensas desculpas, mas estou aqui de volta peço para não abandonarem o conto, desculpa joão e diegocampos, espero que ainda stejam aqui e leiam e gostem, obrigado...

Comentários

Há 3 comentários.

Por joão em 2016-01-24 01:17:11
Esperando o próximo ....queria saber por que você sumiu. O que houve. Espero que não suma. Você é incrível. 😢😚
Por joão em 2016-01-24 01:09:20
Estou muito feliz que ainda está escrevendo...adorando ...espero que não pare e faça outro contos também!!☺😓❤
Por Javo Cast 3 em 2016-01-22 23:26:04
Adorei, espero ancioso pelo o próximo capítulo, bjs!