Aquele que se diz homofóbico

Conto de Menina Criativa como (Seguir)

Seriamente o mundo para um Adolescente é um bicho de 7 cabeças, eu sempre tive medo de virar adolescente, poise (risos) quando eu contei isso para meu amigo, ele passou uma semana sorrindo de mim, não é exagero, acredite.

- Você estar roubando! - meu melhor amigo Gio, disse parando de jogar e se jogando na cama. Ele tem essa mania de dizer que alguém está roubando, quando ele estar perdendo

- Ganhei - falei e ergui as mãos pra cima e sorri vitoriosamente, olhando pro Gio me olhando emburrado.

- Não vale seu chato- ele disse e enfiou a cara no travesseiro.

- Vai chorar burrão, para com isso, você sempre perdi porque você não é bom nisso, Apenas isso!- falei e fui até ele e, me deitei do lado dele.

- Sério? Nem percebi- ele disse me olhando, e voltando a enfiar a cara no travesseiro

- É amanhã- falei com um sorriso fraco

- Vou sentir sua falta cara, mas vou fazer de tudo para manter contato com você, você é chato, mas é meu melhor amigo burrão- ele disse sorrindo e, me dando uma travesseirada.

- Sério cara, eu nunca vou te esquecer, eu me lembro de quando me assumi gay pra você e você agiu com maturidade, me aceitando sem me julgar- falei e sorri fraco pra ele.

- Melhor amigo que é melhor amigo, sempre vai ser melhor amigo em qualquer circunstância- ele disse e sorriu de lado pra mim- agora vamos parar com isso, que você só vai para um internato, não para outro país- ele falou sorrindo, e realmente o Gio é meu melhor amigo

- Burrão- falei e empurrei ele, querendo que ele fique com raiva, já que ele é bem engraçado quando está com raiva.

- Você vai me pagar seu idiota! - ele pulou em cima de mim e, começou a me fazer cócegas. O Gio tem essa mania de fazer cócegas na gente e chega a ser um pouco irritante, as vezes!

- Para seu idiota! - falei sentindo muito cócegas e, me acabando de sorri ainda se enrolando de um lado para o outro na cama.

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- Dormi anjo - disse o Gio beijando o topo da minha cabeça e, deitando do meu lado e ele tem um carinho muito grande por mim e é como um irmão

- Boa noite!... Burrão - falei e sorri, me ajeitando na cama.

- Calado - ele disse se cobrindo, com o lençol.

E assim foi minha noite, dormi tranquilamente como se não houvesse o amanhã, o amanhecer. Minha vida é até tranquila para um adolescente de 17 anos, que é bastante assediado e considerado "fofo" por todos, dizem que pareço um anjo, eu tenho os cabelos cacheados loiro que cobre minha testa, olhos azuis e sou branquinho, mas como podem dizer que pareço um anjo sendo que eles nunca viram um de verdade, poise eu sou bastante observador (risos)

Eu arrumei minhas malas e, desci as escadas e coloquei tudo no carro do meu pai.

- Pronto filho? - meu pai perguntou segurando a chave do carro, me olhando descer as escadas com uma mochila.

- Tudo certo! - falei e nós fomos para o carro e, eu já estava ansioso pra conhecer minha nova escola.

O caminho foi longo eu coloquei meus fones de ouvido e, fiquei lembrando de tudo que eu estava deixando para trás, para vim morar em um internato já que minha mãe diz que isso é o melhor pra mim, eu apenas a obedeço já que coração de mãe não se engana.

- Chegamos filho! - eu ouvi meu pai falar, me olhando pelo retrovisor do carro. Eu olhei para fora do carro e avistei uma grande escola, ela tinha várias janelas e era de 4 andares, mas Andares muito altos e só de ver aquele colégio minhas pernas ficaram bambas.

- Que show - eu falei boquiaberta com a escola, ela era linda e definitivamente devi ter só gente chique e, eu com esses meus trajes de mendigo realmente não me sentiria a vontade.

- Não pai, eu não vou entrar aí! -falei olhando para meu pai que fechou a cara e, eu não queria mesmo, imagina minha vida ali, eu seria o patinho feio da história.

- Deixa de mirra, você já tem 16 anos de idade e, fica com esse tipo de atitude - meu pai falou me olhando e errando minha idade, como sempre já que ele vive viajando e não tem tempo nem pra decorar meu nome.

- É 17 pai! - eu falei revirando os olhos

- Melhor ainda, agora cuida - meu pai falou saindo do carro, me fazendo sair com o estômago embrulhado e certamente meu pai não me intendi.

Eu peguei minhas malas e, meu pai foi embora me deixando aqui definitivamente rodado.

- Bom minha sala é a 201, no quarto andar e, as aulas começam só amanhã - eu falei pegando as informações de um papelzinho que eu estava segurando com as informações necessárias.

- Vamos lá Ângelo - falei e peguei minhas malas e, entrei na escola e como eu havia imaginado só tinha gente bonita e fina, eu estava me sentindo uma cadela no meio de um monte de PitBull.

Eu peguei o elevador e cheguei no quarto andar e, fiquei procurando o número do meu quarto, até que encontrei ele.

- 201, esse é o quarto! - falei em frente a porta com o número 201. Eu abre a porta e olhei três camas e, tinha um menino todo de preto deitado em uma delas e a outra estava toda cheia de bagunça, como salgados e uns papéis, um verdadeiro lixo

Eu me aproximei até minha cama e, deixei minhas coisas e fui saindo quando, eu me deparo com um menino parado na porta me olhando, ele era dono de uns músculos que geralmente é o sonho de quase todo adolescente, tinha o cabelo azulado em um tom escuro, pardo de olhos preto.

- Oi, eu sou seu novo companheiro de quarto - falei meio envergonhado, pois ele estava me observando de mais

- Quando? - ele perguntou sem tirar os olhos de mim e, eu não havia entendido a pergunta dele

- Quando o que? - eu perguntei pois não havia entendido a pergunta.

- Quando te perguntei? - ele disse e saiu, em direção a bagunça da sua cama.

- Como é seu nome? - eu perguntei querendo ser simpático.

- Escuta aqui, aqui eu não sou amigo de ninguém idiota, não puxa assunto comigo!

- ele falou e, pegou um pano preto e saiu do quarto batendo ela forte

- Ele é estúpido! - falou o menino deitado na cama a minha esquerda.

- percebi - eu falei olhando para ele sério e, depois sorrindo

- tenho que ir ali, quando chegar a gente se fala - ele falou se levantando da cama dele e, saindo do quarto e aquele menino era muito estranho ele não me desperta confiança, mas resolvi deixar isso pra lá.

- é pareci que é só eu, e eu- eu falei e fui arrumar minhas coisas e, depois sai do quarto.

Eu fui até a diretoria pra ter mais informações, de tudo aqui da escola.

Eu fui procurando até que encontrei uma sala com o nome "diretoria" e, eu ia entrando quando percebi que ela estava com alguém.

- sinceramente senhora Pamela, seu filho espancou um garoto só por ele ser homossexual, não admitimos esse tipo de coisa na nossa escola, sinto muito- eu ouvi a diretora falar e eu me aproximei mais da porta, para ouvir a conversa e ela estava interessante, não que eu seja curioso claro, talvez um pouquinho.

- eu pago quanto a senhora quiser, para o Arthur continuar na escola, pago quanto a senhora quiser - uma mulher falou com a voz desesperada e parecia estar precisando muito, que esse tal de Arthur continue na escola

- sendo assim posso abrir uma exceção- falou a diretora e, eu ia saindo quando eu topo naquele mesmo menino do quarto. Eu fiquei parado com vergonha pois ele havia me pegado olhando a conversa dos outros

- então gosta de ouvir a conversa dos outros atrás da porta, anjinha- ele falou e ficou me olhando sério, com aquele olhar intimidador.

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Publicada também nos meus outros perfis (wattpad: Anny_AraujoII) (fanfic: Anny_Araujo)

Comentários

Há 2 comentários.

Por ferchan em 2017-01-12 16:01:34
Gente, quero ler mais! Eu tava pensando em um conto assim mesmo #chocado 😲
Por Jeeh_alves em 2016-12-31 00:49:30
Amei , amei , amei muito 😍 , to lendo ele no wattpad ❤