A Vida & Morte De Renato - Capítulo 40

Parte da série A Vida & Morte De Renato

Boa Noite...

Eu continuo não tendo os meus melhores dias, e apesar de eu ter melhorado um pouco, ainda não me encontro cem por cento bem, mas talvez isso demore a acontecer novamente, então, aos poucos, estou parando de me punir por coisas que eu não deveria.

Ainda estou confuso em relação a minha própria vida, e observando as pessoas ao meu redor, sinto que não estou fazendo o meu melhor em relação a nada, e talvez isso se deve ao fato de que eu ainda não me encontrei como pessoa, seja em qual área for, e isso está me prejudicando.

Posso não estar fazendo sentindo para vocês, e eu entendo, até porque, eu não faço sentido para mim mesmo, e isso me incomoda as vezes. Vivemos em um mundo tão padronizado e cheio de regras, que quando quebramos uma delas apenas por sermos nos mesmo, acabamos caindo em nossos próprios conceitos, pelo menos é o que acontece comigo.

Nesse momento eu não sei o que estão pensando de mim. Não sei se estão me julgando por eu ter me ausentado, e para falar a verdade, tenho medo de descobrir. Isso aqui é tudo pra mim. Esse cantinho é muito importante, e por isso dou valor de mais a ele, e mesmo eu tendo prometido que sempre postaria nos dias certos, acabei falhar com vocês, e peço perdão por isso.

Não sei quando ficarei melhor. Esperei uma semana para ver se eu conseguir seguir em frente e me livrar de toda a merda que se passa em minha cabeça, mas não consegui. Eu continuo me passando por uma fortaleza para aqueles em minha volta, e eu sei que eu não deveria, alguns de vocês me disseram isso, mas no momento é algo que eu não consigo. Gosto muito da minha privacidade como pessoa, e não gosto de compartilhar as coisas com amigos próximos e família, e não sei o motivo, mas com vocês é diferente, talvez pelo fato de estarem tão longe e tão perto ao mesmo tempo.

Não é justo eu continuar “Punindo” todos por causa da minha vida pessoal, então decidi voltar, mesmo que não da forma de antes. Então eu peço desculpas mais uma vez por tudo o que fiz...

Sobre os comentários sem respostas, abaixo, após o capítulo, terá a respostas de todos separados por capítulo, vocês irão entender quando chegar ao final.

No mais, espero que estejam bem, e mais uma vez, que me desculpem por tudo.

Um abraço.

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Sentados sobre a cama de Yan, eles tiram todos os papeis e pastas da caixa preta que havia levado até ali, deixando apenas algumas pequenas caixas e objetos lá dentro.

Eles reviravam os papeis, lendo tudo o que era visível aos olhos quem não conhecia o trabalho de uma investigação apurada.

Renato e Yan liam todos aqueles papeis, e mesmo sem entender algumas partes, eles sabiam que se tratava das vítimas do assassino.

O jovem de olhos cor de mel lia e relia a ficha onde havia o nome dos familiares de todas as vítimas. Ele via seus depoimentos transcritos e algumas fotos de quando os corpos foram encontrados, e as imagens apenas faziam as sensações voltarem, trazendo de volta as lembranças de tudo o que Renato havia passado.

― Ele já fez mais de vinte e cinco vítimas... ― Renato disse, chocado. ― Que horror...

― E todas elas foram encontradas no mesmo perímetro da floresta... Como eles não pegaram esse cara antes? ― Diz Yan, injuriado com o que estava lendo.

― No mesmo lugar onde ele provavelmente me deixou... ― Renato encara Yan, mas volta a prestar atenção nos papeis em suas mãos. ― A família dessas pessoas... ― Ele continuava a ler os depoimentos, o que apertava seu coração.

― Aquele cara é um monstro... ― Yan para de ver as fotos.

― Ele fez um mapeamento, olha... ― Renato mostra um mapa da cidade para Yan, o abrindo sobre a cama. ― Ele marcou todos os locais onde os corpos foram encontrados.

― Todos perto um do outro... ― Yan diz, ao passar o dedo pelas marcas de pincel.

― Você está com as fotos? ― Renato pergunta.

― Sim... ― Yan o olha. ― Renato, eu acho melhor você não ver.

― Yan, eu preciso ver. Eu sei o que ele fez comigo, eu preciso ver se é realmente um padrão dele. Preciso comparar essas fotos com as que foram tiradas do Leandro.

― Renato...

― Por favor...

Depois que Renato pega as fotos, ele começa a correr seus olhos em uma por uma, analisando todas as marcas e tudo o que conseguia ver, e todas elas, todas as vítimas, estavam da mesma maneira, quase limpas, apenas com pequenas manchas de sangue na roupa, e ao fazer a comparação com as fotos que vira de Leandro, Renato teve a certeza de que ele não fora morto pelo assassino em série, e sim por outra pessoa.

― Leandro não foi uma vítima dele... ― Renato tremia.

― Você tem certeza?

― Sim... Eu me lembro das fotos que me mostraram... O rosto dele estava muito machucado, e seu corpo todo sujo de sangue...

― Você viu as fotos dele?

― Sim... ― Renato se lembrava de todos os detalhes.

― Sinto muito... ― Yan o abraça, o consolando.

― Ele era uma boa pessoa, não merecia passar por isso. ― Renato coloca as fotos sobre o colchão.

― As vezes boas pessoas passam por situações ruins, é o mundo, essas coisas acontecem.

― É verdade... ― Renato começa a fuçar a caixa outra vez, achando algo interessante. ― É um dispositivo móvel... ― Ele diz. ― Você tem notebook?

― Sim... ― Yan se levanta e pega o computador no guarda roupa, e assim com o liga, aguarda sua inicialização.

Quando eles colocam o dispositivo móvel no notebook, uma pasta rapidamente se abre. Dentro dela havia algumas tabelas, tabelas com nomes de alguns dos policiais da delegacia e o que eles deviam. Havia também uma outra tabela de comércios da região e quantias que eles pagavam a alguns nomes a frente do nome de seus estabelecimentos, e isso deixou os dois perplexos.

― Extorsão... Não fiquei tão chocado assim. ― Yan diz ao abrir outros arquivos.

― Eles estavam obrigando os comerciantes a pagarem por algo além do aluguel... ― Renato fala.

― O nome do seu pai está aqui...

― Aquele homem não é meu pai... ― Renato diz, encarando a tabela.

― Desculpa...

Depois de olharem todas as tabelas no dispositivo, eles passam para a seção de imagens, onde havia fotos de policiais recebendo propina de bandidos e de pessoas importantes na cidade, e Rodolfo era um deles.

As fotos não terminavam mais. Era com se Leandro tivesse dedicado todo o seu tempo àquilo, tirando fotos e investigando tudo o que acontecia na cidade há algum tempo. Parecia que ele fazia isso há anos, já que algumas fotos datavam de vários meses atrás, antes mesmo de Renato o conhecer, e isso deixou o jovem confuso, que até aquele momento, não havia entendido o porquê daquilo tudo.

Quando clicaram em outra pasta, alguns vídeos abriram. Em um deles, a câmera flagrava o exato momento em que Rodolfo agredia um homem em um beco escuro, o espancando com violência, e a visão de tudo aquilo fez o estômago de Renato revirar, ainda mais devido às lembranças que ele teve.

No momento em que clicaram no segundo vídeo, uma cena de interrogatório se abriu, e nela, havia um homem algemado na mesa e alguns policiais em volta. Na gravação, o homem chorava, pedia por socorro e alegava com todas as forças que não era o culpado pelos assassinatos, e foi ai que Yan e Renato perceberam que esse homem é o que fora preso injustamente. As imagens eram extremamente fortes, onde a violência gratuita reinava absoluta, e quando tudo ficou gráfico de mais, Renato fechou o vídeo, não aguentando ver o sofrimento do homem.

― Que horror Yan... ― Renato fala, completamente estremecido com o que acabara de ver. ― Não sei como há pessoas assim no mundo, não entra na minha cabeça...

― Infelizmente elas existem meu bem...

Renato, pra se distrair, deixa Yan fuçando as tabelas outra vez e vai a procura de alguns objetos na caixa.

A primeira caixa pequena que ele pega, continha uma medalha de ouro por honra e bravura, e Renato não entendeu o porque de ela estar ali. Com a segunda caixa, ocorreu a mesma situação, e Renato encontrou outra medalha por honra e bravura, e assim foi mexendo uma por uma, até encontrar cinco delas, mas foi com a última caixinha pequena que seu coração disparou e seus olhos se encheram de lágrimas.

Dentro dessa última caixa havia um distintivo da Policia Civil, e foi naquele momento que Renato deixou a sua ficha cair. Ele havia visto todas as fotos, todas as tabelas feitas por Leandro e todo o provável tempo que ele gastou fazendo isso, e então admitiu para si mesmo que Leandro não era um simples policial que havia acabado de começar. Ele estava na cidade a trabalho, disfarçado, e com esse pensamento, Renato sente sua garganta travar, achando que tudo havia sido uma mentira.

― Ele estava investigando isso há bastante tempo. Olha o que eu encontrei... ― Rento fala e se vira para Yan, percebendo que ele usava fones de ouvido.

― Renato, acho que você deveria ouvir isso... ― Yan fala, cauteloso. ― Não sei se vai te fazer bem, e eu espero que não te faça mal, mas preciso te mostrar.

― Mostrar o que? ― Renato fala com o distintivo na mão.

― A explicação disso. ― Ele aponta para o distintivo.

Yan, ao passar o notebook para o colo de Renato, coloca os fones em seu ouvido, e então volta para o começo o áudio que ouvia há quase dez minutos, áudio que ele jurou ser de extrema importância para Renato.

― Para quem estiver ouvindo... ― Renato pausa o áudio.

Ele conhecia muito bem aquela voz, e o som da mesma o fez se derramar em lágrimas, lágrimas que não escorriam por seu rosto pelo mesmo motivo há um tempo.

― Meu nome é Leandro Moura de Ferreira. Sou um investigador da Policia Civil, e o número do meu distintivo é três, dois, sete, nove, zero, oito, um, nove. Estou na cidade de Fonseca há quase um ano trabalhando disfarçado, a fim de investigar as suspeitas recorrentes contra a delegacia local, mas infelizmente me deparei com algo que eu não esperava, então se você está ouvindo esse áudio e desconhece o meu paradeiro, saiba que eu fui pelo caminho errado e acabei morto. ― Renato pausa do vídeo outra vez, contendo como podia suas lágrimas. ― Eu vim para a cidade, preparado para investigar um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e estelionato, mas não estava pronto para cair na investigação de um assassino em serie. ― Renato pausa outra vez, já mais calmo. ― Eu não procurei pelo que encontrei, a situação apenas chegou até mim, e eu me achei capaz de desvendar, o que foi um erro, já que constatei que toda a delegacia estava envolvida em uma mentira, no encarceramento de um homem inocente, e eu tenho certeza que eles descobriram o que eu sei, e virão atrás de mim... ― A respiração de Leandro é forte. ― Eu acabei de chegar em casa, mas eu acho que eles me seguiram, então não tenho muito tempo... ― Ele para de falar e fica com a voz mais melancólica. ― Apenas diga a minha mãe que eu a amo, e que eu fui para um lugar melhor... ― Ele começa a ficar ainda mais melancólico. ― E por favor, se você encontrou isso, entregue ao Renato Oliveira Martins, porque eu quero lhe pedir desculpas por mentir, por não ter falado com ele a verdade. Isso não diminui todo o amor que eu sinto por ele, e nunca vai diminuir. E Renato, se você está ouvindo isso, saiba que eu te amei muito, com todas as minhas forças, e que sim, eu realmente queria sair desse lugar e fugir com você, mas eu precisava cumprir meu trabalho antes, e assim que eu entregasse as provas ao meu superior, eu iria te pegar e sumir com você por esse mundo. ― Ele para e respira fundo. ― Mesmo eu tendo mentido para você sobre ser um policial iniciante, saiba que meu amor por você é e sempre será verdadeiro. ― Ele rapidamente para ao parecer ouvir algo do lado de fora. ― Eles chegaram. ― Sua voz se apavora. ― Renato, eu te amo, e fique bem, por mim. ― E o áudio é encerrado.

Quando ele fechou o notebook, se aninhou nos braços de Yan e se pós a chorar, mas era um choro diferente, não de sofrimento. Era como se ele tivesse encerrado uma parte bela de sua vida para poder entrar em outra, era como ele havia visto. Agora Renato sabia o que tinha acontecido, que Leandro realmente fora assassinado pelos policiais, e mesmo sentindo um ódio profundo de quem fez isso com ele, Renato finalmente colocou em sua cabeça a verdade, e não precisava mais ficar em dúvidas, e foi com esse pensamento que ele se levantou e olhou para Yan, que o encarava.

― Eu estou bem, só precisava colocar o meu fim para fora... ― Renato fala, e Yan sorri.

― Você ainda o ama? ― Yan pergunta.

― Sim. ― Renato diz. ― Mas não da forma que o amava quando ele estava vivo. O amo como uma boa lembrança, assim como amo a minha mãe. Leandro é um passado bonito que eu tive, um passado que sempre estará comigo, porque vale a pena ser lembrado. ― Renato sorri e então encara Yan. ― Já você eu amo de outra forma. Eu o amo como homem, como ser humano, como companheiro, como confidente. Eu o amo porque agora você é meu, e eu sou seu. ― Renato sorri.

― Vai me fazer chorar. ― Yan começa a rir. ― Eu também te amo de mais rapaz. ― Ele beija Renato, que retribui. ― Mudando de assunto meu bem, o que vamos fazer com tudo isso?

― Eu não sei... O que eu não vou fazer é me envolver diretamente. Não vou bancar o forte e entrar naquela delegacia acusando todo mundo e cuspindo na cara dos outros. Eu não sou ninguém perto deles, e se eu fizer algo, vão me comer vivo.

― Mas você vai renascer de novo. ― Yan sorri.

― Não brinca Yan... ― Renato sorri. ― Você sabe o número da Policia Civil do nosso estado?

― Não, por quê?

― Porque eu pensei em tentar falar com alguém...

― Entendi... Pode dar certo.

― Procura na internet, as vezes você acha...

Depois de dois minutos na internet, eles encontram o número, e foi decisão dos dois que Yan falasse, já que sua voz era mais imponente, e depois que discam o número e passam por alguns ramais durante o atendimento, alguém finalmente atende.

― Pois não? ― Um homem de voz grave atende.

― Bom dia... Meu nome é Yan Ellis Assunção e estou falando da cidade de Fonseca.

― Em que posso te ajudar?

― Eu queria falar com Delegado.

― É com ele mesmo que você está falando.

― É a respeito de Leandro Moura de Ferreira. ― Quando Yan disse o nome, escutou o delegado se levantando e o som da cadeira se arrastando. ― Ele veio até a cidade de Fonseca para investigar a delegacia daqui, e como você já deve saber, ele foi morto. ― Yan não sabia se estava soando suspeito em sua conversa.

― Se isso for um trote...

― Não é. Eu encontrei umas caixas na casa dele, caixas com documentos e provas de tudo o que ele encontrou. Se estiver duvidando, eu tenho o número do distintivo dele. É três, dois, sete, nove, zero, oito, um, nove.

― Como você sabe disso tudo? Como encontrou essa tal caixa?

― Não sei como explicar isso... Um rapaz de nome Renato a encontrou. O mesmo já estava atrás de informações sobre o que acontecera com Leandro, e acabou encontrando essa caixa. Não sei todas as informações.

― E estão com ela ai?

― Sim.

― Tudo bem...

― Vocês sabiam da morte dele?

― Sim, infelizmente foi um fato triste para todos aqui, e fizemos o possível para descobrir o paradeiro do homem que fez isso com ele, mas infelizmente ainda não o encontramos.

― Foram os policiais. ― Renato fala pelo celular, que estava no viva voz.

― E você, quem é?

― Meu nome é Renato Oliveira Martins, filho de um dos policiais envolvido nos esquema de corrupção, Rodolfo Oliveira Martins.

― Tudo bem Renato, como você sabe de tudo isso?

― Ele deixou um áudio em meios as provas. Ele disse que veio até aqui para investigar lavagem de dinheiro e estelionato, mas acabou se deparando com os casos de assassinato aqui na cidade, e os policiais estavam envolvidos na prisão errada do assassino, colocando na cadeia um homem inocente, e o Leandro descobriu isso.

― Puta que pariu... Não mente pra mim garoto. ― Ele assume um tom mais sério.

― É a verdade, eu juro, está tudo aqui, bem na minha frente.

― E como você conseguiu essa caixa?

― Eu a encontrei debaixo da cama dele, em um esconderijo, depois de procurar pela casa toda.

― Merda... ― Renato escuta o barulho da cadeira do homem se arrastar pelo chão.

― Ele tinha me ligado há um tempo falando das suas suspeitas, e logo após isso, ele morreu, e eu achei que deveria fazer alguma coisa para honrar a morte dele, para descobrir o por que.

― E qual o seu parentesco com ele? ― O delegado pergunta.

― Isso não vem ao caso...

― Qual o seu parentesco com ele? Porque ele te contaria isso?

― Porque eu fui amante dele por quase um ano. ― Renato diz e percebe, mesmo através do telefone, o choque do homem do outro lado.

― Tudo bem... ― Ele diz depois de tossir. ― Me conte sobre os assassinatos que você me falou.

― Eu prefiro que você venha buscar a caixa. Eu não entendo nada disso, e o Yan também não. É tudo técnico de mais...

― Entendo, quanto a isso, não se preocupe.

― E outra coisa, eu sei quem é o assassino, eu sei onde ele trabalha.

― O que?

― Eu... ― Renato teria que mentir muito bem. ― Eu não devia contar isso, estou com medo...

― Como você descobriu? ― Ele fala mais alto.

― Eu tinha ido a ponte abandonada da minha cidade, um dia após a morte de Leandro, e eu não me orgulho do que eu vou dizer agora, mas eu fui para tirar minha própria vida, e a única coisa que me impediu foi quando eu vi um carro se aproximando, então eu me escondi no meio do entulho e vi tudo acontecer. Vi o homem sair do carro com um monte de partes enroladas em um pano preto e levar tudo pra floresta, e como eu estava consideravelmente perto, eu vi o rosto dele. Ele trabalha no próprio necrotério da delegacia. ― Renato, assim como Yan, se assustou com a sua mentira bem bolada

― E como você o conhece? ― O homem parecia surpreso.

― Eu fui reconhecer o corpo de um amigo, e foi ele quem me mostrou.

― Caralho...

― Mas eu não tenho provas, nenhum prova de que seja ele. ― A prova que ele tinha não valia. ― Então vocês vão ter que seguir ele, sei lá, até ele os levar até o esconderijo, onde ele coloca suas vítimas.

― Não me diga como fazer meu trabalho!

― Me desculpa.

― Tudo bem, foi grosseria minha, me desculpe. Só não estou acreditando que tudo isso está acontecendo.

― Em quantas horas vocês estão aqui? ― Renato pergunta.

― Em quatro, no máximo. Me passa o seu endereço que eu vou com o meu time recolher as provas e tomar as providência.

― Tudo bem...

Depois que Renato passa o telefone para Yan, que fornece o endereço, a ligação é encerrada, e tudo o que eles conseguiam fazer era um olhar para a cara do outro, não acreditando que tudo estava prestes a ter um fim, e que as coisas iriam se acertar de uma vez por todas nessa cidade, eliminando todos os policiais corruptos e o assassino, que iria cair com tudo.

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Boa Noite...

Como eu disse no inicio, eu fiz uma parte em especial para responder todos os comentários dos capítulos onde não estive presente, e esses capítulos são os de número 37, 38 e 39. Vou separar minhas respostas por capítulo, então ficará mais fácil para vocês identificarem tudo.

No mais, obrigado...

CAPÍTULO 37 - CAPÍTULO 37 - CAPÍTULO 37 - CAPÍTULO 37

- Hartz: Pois é, irá ficar surpreso, claro, se isso realmente acontecer né. Rsrs. No mais, obrigado pelo comentário. Um abraço.

CAPÍTULO 38 - CAPÍTULO 38 - CAPÍTULO 38 - CAPÍTULO 38

- joseph: Oi... Espero que não seja nada grave... Eu não entro no WhatsApp há um tempo, mas tem o meu Facebook, é só procurar por Matheus Nadall. Não sei se vou conseguir entrar no WhatsApp por agora, mas assim que eu entrar eu te adiciono lá, mas vou deixar meu número de uma vez, (31)75788158.

- Nando martinez: Sim, eu precisei, realmente precisei desse tempo para ficar calmo e colocar as coisas em ordem, mesmo não tendo conseguido cem por cento fazer tudo, mas estou melhor. Obrigado mesmo pelas palavras de suporte, pela ajuda, isso é muito importante para mim, obrigado mesmo. E pode deixar que assim que eu entrar no WhatsApp eu irei te adiciona, mas já vou deixando logo o meu número (31)75788158. No mais, obrigado por tudo. Um abração.

Então é isso gente, se eu esqueci de responder o comentário de alguém, me avisem que irei responder.

No mais, fiquem bem, e espero que tenham gostado do capítulo de hoje.

Um abraço.

Comentários

Há 3 comentários.

Por victoor em 2016-05-12 01:41:00
Muito bom, continuo gostando cada vez mais. Quanto a sia situação, desejo melhoras e que tudo fique bem com você. Abraço
Por Hartz em 2016-05-12 00:42:01
Ouwnt amei o capítulo de hoje e quero mais surpresas ... Enquanto a tua vida pessoal, bom já passei por vários momentos muitos conturbados e principalmente a um que quase tirei minha própria .... Bom mais oque eu tenho a dizer é tente não pensar nós problemas e sim tentar pensar como resolve lo ... E fique apenas refletindo .... Refleti é uma coisa maravilhosa, mas reflita com atenção e calma não se deixe abater no primeiro pensamento do problema que não está conseguindo e etc... Mas enfim, espero que fique bem e que não suma mais e que compartilhe conosco ! Qualquer coisa é só falar que nós seus leitores estaremos aqui ! Beijos beijos
Por Nando martinez em 2016-05-11 21:09:16
Eu adorei o capitulo de hoje ,e sim... Eu te entendo e não precisa contar se não quiser mas saiba que estou aqui para te ajudar com qualquer coisa . E nossa! Quanta coisa para um dia só kkkkk primeira vez que o Renato fala a minha língua "e cuspindo na cara dos outros" de novo ,primeira vez que ele n sai cuspindo kkkkk