A Vida & Morte De Renato - Capítulo 31

Parte da série A Vida & Morte De Renato

Boa Tarde Gente... Rsrsrs.

Como sempre, porque eu não me canso de dizer isso, eu gostaria de agradecer a todos vocês pelo suporte e força que estão me dando desde os primórdios. Rsrsrs. Eu sou e sempre serei grato a todos os leitores, mesmo aqueles que não comentam ou votam, por tudo o que fazer por mim, pelos comentários, pelos votos, pelas palavras de apoio e elogios. Serei eternamente grato a todos por me fazerem tão bem.

Mais uma vez eu postei uma surpresa no sábado, só que nessa semana não vai ter como, apesar de eu ainda não ter certeza disso, mas em fim. Caso eu consiga postar no final de semana eu irei postar, caso contrário, é só segunda mesmo.

Como sempre, um beijão pra todo mundo e um obrigado enorme e quilométrico.

Fiquem bem, tenham uma ótima semana e até quarta feita.

Beijão.

― Nando martinez: Hahahahahahaha. Seus comentários me matam de rir, amo de mais... Sim, foi fofo, mas na minha cabeça, o Yan só beijou o Renato porque pensava que ele iria morrer, por mais horrível que isso seja, mas o personagem ainda não tem coragem de assumir o que gente, então aproveitou a oportunidade para descobrir, mesmo achando que não poderia desfrutar disso depois. Hahahahahahahaha. Aqui Na minha cidade vasilha é vasilha. Hahahahahaha. A gente guarda restos de comida, açúcar... A gente conhece esse negocio que fica debaixo da cama como penico. Hahahahahahaha. Eu moro em Minas Gerais. Hahahahahaha. E você? No mais, um beijão, e mais uma vez, obrigado.

― victoor: Sim. Uma nova fase da história vai começar no capítulo de hoje, e eu espero que você goste. Rsrsrs. Sim, o Yan deu aquele selinho no Renato porque diante da situação ele viu que não teria que lhe dar com tudo isso depois, já que o Renato iria falecer, por mais cruel que isso seja, mas ele se enganou, já que Renato renascerá... No mais, um beijão, e obrigado.

― Salém: Rsrsrs. O clichê faz parte, e mesmo tentando, não conseguimos nos livrar deles. Rsrsrs. No mais, obrigado pelo comentário. Um beijão.

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A floresta estava completamente silenciosa, sem um barulho se quer. Tudo o que se conseguia ouvir era um respirar bem leve, quase como se ele estivesse cansado de existir naquele lugar, e atrás dessa leve respiração compassada, estava o seu dono, um homem de cabelos castanhos em olhos claros.

Ele estava sentado no chão, com sua camisa branca suja de sangue. Seu olhar estava completamente triste, como se estivesse desistindo de algo. Ele já estava ali há quase quatro horas, a espera do tempo lhe dito, e só depois desse horário chamaria a policia, mesmo sabendo que tudo iria se complicar, deixando com que a culpa caia toda sobre ele, mas ele sabia que não havia feito nada, e isso é mais do que suficiente.

Quando ele finalmente se levanta, disposto a desistir de tudo aquilo que havia acontecido, algo passa a acontecer diante de seus olhos.

Ali, um pouco a sua frente, a terra se movia, tremendo sobre o chão coberto por folhas. Era como se pequenas partículas se locomovessem, chegando até ali, saídas de lugar algum. Pequenos pontos escuros simplesmente começam a surgir naquele mesmo local, um se juntando ao outro, e o homem não entendia o que estava acontecendo, não até ver o pé de uma pessoa começar a se formar.

Era como se fosse uma reintegração de células. Cada minúscula parte do ser humano se juntava uma a outra para outra vez formar uma vida, vida já existente. Foi como uma espécie de regeneração celular, onde tudo começa a se juntar outra vez, e ver aquilo diante de seus olhos o assustou.

Quando as pequenas partículas começam a aparecer com mais intensidade, o homem se afasta, assustado com o que acontecia diante de seus olhos, e alguns segundos depois, quando fechou os olhos por dois segundos e os abriu novamente, ele conseguiu ver um corpo estirado ali, um corpo completamente humano e sem roupa alguma.

O homem de olhos verdes então corre e se esconde atrás de uma árvore, observando o que aconteceria logo a seguir.

Uma outra respiração suave passa a ser ouvida naquele lugar, e ela vinha de alguém completamente nu, de alguém deitado em meio a folhas e terra, alguém ainda de olhos fechados.

Ao longe, o homem de cabelos castanhos observava tudo, sem deixar nenhum detalhe escapar. Ele ainda não havia entendido o que aconteceu ou quem era aquela pessoa deitada, mas fixou seus olhos e não prestou atenção em mais nada.

Quando o rapaz nu finalmente abre os olhos, sua respiração se torna mais forte, e ele rapidamente se coloca de pé, completamente exposto, virado de costa para o outro homem na árvore.

Renato tocava seu corpo, observando tudo, desde os seus pés até o último fio de cabelo. Essa era a primeira vez que ele morrera sabendo exatamente o que acontecia, então se sentiu mais aliviado ao perceber que estava tudo bem.

No momento em que ele se vira, percebe que não havia ninguém ali, sinal de que Yan havia o deixado, mas ele logo escuta um pequeno barulho, e ao levantar os olhos, percebe Yan escondido atrás de uma árvore.

― Me desculpa... ― É a primeira coisa que Renato diz, sem nem ao menos se mover. ― Eu queria ter me explicado antes, mas qual pessoa iria acreditar em mim se eu contasse?

― Renato? ― Yan sai de trás da árvore, mas permanece imóvel.

― Oi... ― Ele tenta forçar um sorriso, mas não consegue.

― O que... O que está acontecendo? ― Ele pergunta, apavorado.

― Eu não podia te explicar sem você ter visto... Você não ia acreditar em mim...

― Acreditar em que? ― Ele grita.

― Que eu sou um renascente... ― Renato dá um passo para frente.

― Renascente? Isso não existe! Que merda é essa que está acontecendo?

― Você me viu morrendo, você sentiu meus sinais vitais, eu havia morrido.

― Isso é um truque...

― Não Yan, não é... Onde você me deixou?

― No carro... Eu desci para cá e deixei você no carro.

― E como eu vim parar aqui?

― Eu não sei... Você... ― Ele parecia se perguntar. ― Em um minuto tudo estava normal, e no outro alguma coisa começou a se formar no chão. Era como se algo estivesse se reconstruindo, se formando.

― Eu... ― Renato abaixa a cabeça.

― O Renato está morto. Não sei que merda é essa! ― Ele grita.

― Não Yan, me escuta, por favor... ― Renato se aproxima, mas Yan se afasta. ― Eu sou o Renato, apenas renasci, só isso.

― Para de palhaçada! Isso não existe!

― Se eu me regenerei na sua frente, como explica isso?

― Não sei, só...

― Então. Eu estou te falando a verdade. ― Renato dá mais um passo.

― Não se aproxime de mim...

― Eu não vou fazer nada com você, eu nunca faria... ― Renato tinha lágrimas nos olhos. ― Você disse que confiava em mim, e eu confio em você...

― Era antes disso!

― Deixa eu te provar que sou eu mesmo...

― Como vai fazer isso?

― Pode me fazer perguntas, sei lá...

― Merda... ― Yan começa a pensar. ― Onde eu trabalho?

― No restaurante, comigo.

― Essa é fácil... ― Ele parecia apavorado. ― Qual o nome dos meus pais?

― Eu não sei, não sei porque você nunca me falou o nome deles.

― Qual a cor dos meus olhos e do meu cabelo? ― Como estava tudo muito escuro, ele achou válido perguntar.

― Seus olhos são verdes, muito verdes, e seus cabelos são castanhos...

― Qual... ― Renato o interrompe.

― Yan, sou eu, eu juro... ― Ele dá mais um passo. ― Eu sei que você tem pequenas sardas nas costas, nos ombros e no peito. Sei que quando você sorri por educação sorri apenas com os lábios, mas quando sorri de verdade, sorri com os olhos também. Sei que tem várias tatuagens nos braços e no peito, e que até alguns dias atrás tinha vergonha de as mostrar por achar que iria para o inferno por causa delas.

― Qualquer um pode saber disso... ― Ele para de se afastar.

― Eu sei que você aparenta ser forte e independente de mais para os outros, mas por dentro, só busca por carinho e compreensão. Sei também que você se importa com os outros, mesmo negando as vezes. Você guarda muito seus sentimentos, escondendo o verdadeiro você por medo do que os outros vão pensar. Sei também que se acha uma criança as vezes, mesmo tendo vinte e cinco anos, e isso porque não se sente maduro o suficiente para encarar o mundo. ― Renato chegava cada vez mais perto. ― Sei que foi por você que eu me apaixonei naqueles dias em que ficou em minha casa. Foi por você que eu fiquei confuso, sem saber o que estava sentindo e me proibindo de sentir tudo isso por medo de ser rejeitado. ― Renato estava bem próximo a Yan, que se mantinha imóvel. ― Passamos quase uma semana juntos em meu quarto, onde você dormia abraçado em mim, e eu me senti protegido com isso, protegido por você, e foi incrível. Você se esqueceu do que aconteceu depois por causa da desintoxicação, mas eu me lembro de tudo.

― Eu não me esqueci, eu apenas evitei lembrar e tocar no assunto. ― Ele parecia convencido.

― Eu fiz o mesmo. ― Renato estava a centímetros dele.

― Eu não estou entendendo nada Renato... ― Ele olhava para Renato.

― Eu também não entendi tudo o que tenho para compreender. Ainda estou aprendendo...

― É você mesmo... ― Ele olha para os olhos cor de mel do jovem a sua frente.

― Eu disse... ― Renato sente o seu rosto ser tocado por Yan, que lhe acaricia.

― É você... ― Yan desce suas mãos pelo pescoço do jovem, que treme com o seu toque. ― Eu consigo sentir o calor da sua pele...

― Eu sei... ― Renato fecha os olhos ao sentir as mãos de Yan tocarem seu corpo.

― É tão quente... ― Yan se aproxima ainda mais de Renato, colocando seu corpo ao dele.

― Yan, acho melhor... ― Renato é silenciado.

O beijo se inicia calmo, tão calmo que eles nem sequer se tocaram, apenas mantiveram seus lábios juntos, mas em questão de segundos eles se abraçaram, com força, pressionando seus corpos um no outro, sentindo o calor emanado de suas peles, e então o beijo se tornou mais rápido, mais urgente, como se estivesse esperando há muito tempo para isso acontecer, e estavam. Desde o primeiro momento eles queriam que isso acorresse, e agora estava finalmente iniciando.

― Eu queria isso há muito tempo... ― Yan fala, de olhos fechados.

― Eu também. ― Renato sorri.

― Eu percebi. ― Yan sorri ao olhar para baixo e notar a ereção de Renato, que se envergonha. ― Não se preocupe, se eu estivesse sem roupa, estaríamos na mesma situação.

― Bobo. ― Renato sorri.

― Você tem muita coisa pra me explicar Renato, e eu quero saber de tudo.

― Eu vou te contar tudo, eu juro. Eu só preciso vestir alguma coisa...

― Vamos até meu carro. Eu ainda não tirei toda as minhas roupas de lá. Estou me mudando aos poucos.

― Tudo bem...

Ao subirem o barranco inclinado lado a lado, eles finalmente chegam até o carro, que estava estacionado logo a frente, perto de um monte de entulho. Os dois então se aproximam e abrem a porta de trás, se deparando com a roupa de Renato ali, apenas ela.

― Que estranho... ― Renato fala. ― Minha roupa continua aqui... ― Ele começa a fuçar. ― Meu cordão! ― Ele exclama e pega o cordão que Yan havia lhe dado, o colocando no pescoço.

― Você acha isso estranho?

― Eu sei, desculpa por não ter te contado.

― Eu não acreditaria se não vesse com meus próprios olhos.

― Eu não podia contar. ― Diz Renato ao vestir sua cueca e sua calça social, ficando sem camisa, já que a mesma estava suja de sangue.

― Eu sei, eu entendi... ― Yan diz ao se aproximar mais uma vez de Renato, que estava todo sujo de terra e sangue.

― Pode me levar pra casa?

― Claro... ― Yan sorri. ― Você vai ter que me explicar muita coisa, e já pode começar no meio do caminho. ― Yan entra no carro.

― Tudo bem... ― Renato faz o mesmo.

Quando Yan dá a partida no carro, Renato inicia a conversa, contando tudo desde o começo, desde que Caled apareceu no restaurante, e sabendo que a história seria muito longa, ele se livrou de todas as preocupações e começou com calma, sabendo que seria difícil para Yan absorver tudo aquilo de uma só vez, então ele iria com calma e paciência, para que tudo corra da melhor maneira possível.

Comentários

Há 2 comentários.

Por victoor em 2016-04-19 02:40:19
Que bom que ele entendeu fácil essa situação... o capítulo poderia ter sido maior kkkk assim você me deixa ansioso por demais para o próximo kkkkk mas amei, to gostando e continue que vou estar sempre lendo! Um abraço.
Por Nando martinez em 2016-04-18 20:24:22
Que bom que te divertem :) e eu sou do Paraná... Ahmm pelo meu pai ,pela minha mãe ,pelos cavaleiros do zodíaco e pelo Renato eu digo SIM para capítulos maiores !!! Kkkkkk mas ta ,não tem muito o que comentar a não ser da ereçao do menino ali ,jesuiz achei que iam transar ali mesmo kkkk