A Vida & Morte De Renato - Capítulo 24

Parte da série A Vida & Morte De Renato

Surpresa. Hahahahaha.

Boa Tarde gente... Sei que hoje não é dia de postar, mas devido a um pedido acabei me decidindo postar mais um capítulo hoje, assim como vou postar outro amanhã e mais um sábado, mas não se acostumem. Hahahahaha.

Espero que estejam gostando da história, e que possam acompanhar até o final, porque seria muito importante pra mim.

Um beijão para vocês, e que tenham um ótimo dia.

Obs: Estou postando essa história no Wattpad, então para aqueles que têm conta lá, entrem para dar uma olhada na capa, e claro, para acompanhar por lá também, onde estou postando ‘Comum & Extraordinário’.

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O espaço de tempo entre a saída de Pedro do restaurante e o fechamento do mesmo parecia interminável para Renato. Durante as horas restantes ele apenas pensava no que estava acontecendo, em que Yan estaria fazendo naquele momento.

O jovem tentou negar, mas se importava de mais com o irmão mais novo de Pedro para simplesmente o deixar pra trás.

Dez horas, quando o restaurante fechou as portas, Renato ainda teve que ficar para acertar os pontos dos funcionários, já que Yan não estava, então ele abriu o sistema, o qual Pedro já havia o ensinado a mexer e faz todo o processo, agradecendo pelo lugar ter poucos contratados.

Depois de todos terem saído, Renato vai embora, apagando as luzes e fechando a porta do estabelecimento.

Caminhando pelo Shopping vazio, ele pensava no que havia feito na noite anterior, quando desfez toda a crença que Yan tinha em Deus e na igreja. Se tivesse ficado calado, tudo isso não estaria acontecendo, então Renato se sentia responsável por pelo menos o encontrar e o levar pra casa outra vez.

Já do lado de fora, o jovem caminha até o ponto de táxi, só que não havia nenhum no momento, então ele acabou por tendo que esperar cerca de quinze minutos, até que um carro branco com o sinal em cima parou em sua frente.

Assim que Renato entra no táxi ele informa o bairro ao motorista, que diz que não fazia esse percurso a essa hora da noite, mas o jovem insistiu e prometeu pagar mais caro se o taxista o deixasse pelo menos no começo do bairro, e o homem aceitou a oferta.

Olhando para o lado de fora, não acreditando no que estava fazendo, Renato organizava seus pensamentos e suas ideias. Ele não fazia a mínima ideia do que faria ao encontrar Yan, muito menos como o rapaz reagiria ao o ver na sua frente, tentando lhe ajudar. Renato havia destruído seu companheiro de trabalho, ele sabia disso, e não esperava menos que um confronto entre ele e Yan, que aparentemente não estava nada bem.

― Você pode me esperar? Eu não vou demorar... ― Renato pergunta ao taxista assim que ele para.

― Olha rapaz, infelizmente não, mas eu posso te passar meu número, e se quando você voltar eu estiver disponível, eu paro nesse mesmo lugar e te pego.

― Pode ser... ― Renato pega o cartão do homem e lhe entrega uma nota de cinquenta. ― Obrigado.

― As ordens. ― Diz o homem de cabelos grisalhos e cavanhaque.

Assim que desce do carro, Renato se depara com um dos bairros mais perigosos da cidade, isso se não for o mais perigoso. O jovem já ouvira histórias de que nem mesmo a policia ultrapassa os limites para não causar confusão, então o medo era evidente e estampado no rosto do jovem, que começa a caminhar no canto da rua, sob alguns postes com a luz acesa.

Cinco minutos depois, quando Renato finalmente chegou na área construída do bairro, onde começaram a surgir as primeiras casas, ele foi recebido por cinco homens armados, e seu queixo foi no chão. Ele nunca poderia imaginar que isso aconteceria em sua vida, muito menos sendo o motivo um rapaz que ele mal conhecia.

Quando ele percebe os homens, trava no meio do caminho, como se tivesse congelado. Ele não sabia se deveria continuar a andar ou se deveria parar, e ver aquelas armas apontadas para ele não o ajudou a pensar muito bem.

O pavor estava estampado em seus olhos.

― Você mora aqui? ― Pergunta um homem de aparentes trinta anos, usando apenas um short e com uma arma em mãos.

― Não... ― Renato diz, olhando para baixo.

― Então o que está fazendo aqui? É informante? ― Ele pergunta, chegando ainda mais perto.

― Não, eu só... ― Renato é interrompido quando é derrubado no chão.

Com o corpo no asfalto, Renato passa a ser revistado. Eles olhavam seus documentos, seu celular, passando a mão por todo o seu corpo, e quando constataram que ele não portava nada incriminador e prejudicial, os dois homens que o derrubaram o levantam do chão, com a mesma força.

― O que está fazendo aqui Renato? ― O homem cheio de tatuagens pergunta ao colocar seu revolver na cintura, depois de olhar a identidade do jovem.

― Eu... ― Renato observava a arma na cintura do homem, assim como o volume que o membro do mesmo fazia no short folgado, e involuntariamente ele olhou.

― Meus olhos estão aqui em cima, não no meu pau! ― O homem eleva a voz, apontando a arma para Renato outra vez.

― Eu vim procurar alguém... ― Renato diz, o encarando.

― E esse alguém tem nome? ― Ele fica ainda mais próximo, intimidando o jovem. Os outros quatro homens continuam por perto, observando a situação.

― Yan, o nome dele é Yan...

― Não mora ninguém aqui com esse nome. ― Ele ainda segurava o revolver, rondando Renato, o observando.

― Ele não mora aqui... ― Renato sentia o seu medo indo e voltando, como se tivesse o golpeando.

― Podem ir, eu cuido disso. ― O moreno de cabeça raspada e cheio de tatuagens diz para os outros homens, que desaparecem de seus campos de visão em alguns segundos. ― Então o que seu amigo está fazendo aqui?

― Ele não é meu amigo, eu só... ― Renato tentava se acalmar. ― Ele teve uma recaída.

― E como você sabe que ele está aqui? ― Ele se afasta um pouco do jovem, o observando por inteiro.

― Ele... ― Renato resolve mentir. ― Quando ele usava ele vinha para cá, então eu pensei em procurar...

― Sozinho? A essa hora da noite?

― Sim... ― Renato se afasta um pouco.

― Muito corajoso de sua parte... ― O homem sorri. ― E muita burrice também. Você conhece a fama desse bairro? ― Ele começa a rondar Renato outra vez.

― Sim... ― O jovem sobe a manga de sua camisa social rosa bebê até o cotovelo. O calor estava tomando conta de seu corpo devido o nervosismo.

― E mesmo assim veio... ― Ele sorri outra vez, se aproximando novamente de Renato.

― Eu preciso achar ele.

― Precisa mesmo... ― Era como se ele avaliasse o rapaz. ― Sabe garoto, eu mando nesse bairro, sou eu quem decide quem entra e sai daqui, eu quem decide quem morre ou não... ― Ele para em frente a Renato. ― Então eu decido o que acontece com você. Se eu estalar meus dedos, você leva dois tiros, um na cabeça e outro no peito, e nunca mais vai sair daqui.

― Não faça isso... ― Renato treme, e por incrível que pareça, não chora.

― Se eu quiser, te jogo num buraco qualquer e mando fuzilarem você. ― Ele sorri outra vez, ficando ainda mais próximo a Renato.

― Por favor... ― Renato implora.

― Eu posso deixar você sair com seu amigo sem ninguém te incomodar, mas vai depender da sua boa vontade.

― Eu faço o que você quiser, só me deixa buscar ele.

― Depois. ― Ele passa a mão no rosto do jovem. ― Eu já comi a maioria das mulheres daqui, e eu estou enjoado disso... ― Ele encara Renato, que se assusta. ― Nunca deixei um macho me mamar... ― Ele pega em seu membro por cima de sua bermuda.

― Não, por favor...

― Essa é minha única condição... ― Ele pega na bunda de Renato, que não tem outra alternativa a não ser deixar. ― Mama meu caralho, dá esse cu pra mim que eu deixo você sair daqui com seu amiguinho. Eu sei que você curte porque eu te peguei olhando para o meu pau.

Renato não sabia o que fazer naquele momento. Sua mente havia dado um nó, um nó que não poderia ser desfeito. Ele poderia muito bem dizer não, deixando Yan para trás, mas ele nunca iria se perdoar por isso, ele era bonzinho de mais para fazer tal coisa, e iria se martirizar para sempre.

Apesar de não o conhecer, ele estava tendo a chance de resgatar o irmão de Pedro, alguém que também era importante em sua vida, e ele não poderia deixar isso passar, já que não sairia daqui para informar mais ninguém do paradeiro do jovem, e ele sabia disso, sabia que não iriam deixar ele sair dali.

― Você aparece aqui com esse olhar perdido, esse corpo magrinho, essa bunda gostosa... Me deu vontade na hora... ― Ele coçava o pau por cima da roupa com uma das mãos e apertava a bunda de Renato com a outra, que novamente, não viu alternativa.

― Tudo bem... ― Renato disse, ignorando completamente o aviso de perigo em sua mente.

Depois que Renato cedeu, ele começou a seguir as direções que o homem lhe dava, apontando a arma para sua cabeça. O jovem ainda não tinha certeza de muita coisa sobre a sua imortalidade, então preferiu não arriscar um palpite e continuou caminhando.

Ao chegarem em um lote abandonado, Renato já é logo empurrado contra a parede de concreto.

Parado, sem ao menos mexer um músculo, ele observa o homem a sua frente abaixar sua bermuda e cueca e balançar o pau na sua frente, que já estava duro. Renato encara o membro do homem e se ajoelha na frente, sabendo o que tinha que fazer.

― Isso, mama gostoso esse caralho... ― Diz o homem ao fechar os olhos quando Renato coloca a boca em seu membro.

Nos primeiros segundos, no momento em que o jovem colocou seus lábios no membro do homem, ele sentiu nojo, se sentiu sujo por estar traindo a memória de Leandro que ainda era tão nova, e isso o fez quase vomitar em uma das investidas que aquele homem fez em sua garganta, o forçando a engolir tudo, e com o passar dos segundos, tudo começou a mudar de percepção.

Traído pele seu próprio corpo, o jovem começa a gostar da situação. Ele tentou a todo custo odiar o que estava fazendo. Tentou com todas as forças achar aquilo humilhante, mas ele não conseguia mais fazer isso, pois Renato estava sentindo prazer e não conseguia mais negar a si mesmo, e isso fez com que ele se empenhasse ainda mais no que fazia, deixando o homem em sua boca gemer e se contorcer de prazer.

― Que delicia do caralho, vem aqui... ― Ele pega Renato pelos ombros e o faz ficar de pé. ― Fica peladinho pra mim fica...

Lentamente, ainda pensando se estava fazendo o certo ou não, Renato tira os seus sapatos, seguidos por sua meia e sua calça. Depois disso, ele desabotoa botão por botão de sua camisa, e junto a sua calça, ele os pendura em um prego na parede, para não sujar. Por último, ele tira a sua cueca, revelando todo o seu corpo para o homem a sua frente, que não tirava os olhos de sua pele.

Renato então passa a se sentir constrangido.

― Puta que pariu, que delícia... ― Diz o homem ao puxar Renato, pressionando seus corpos. ― Caralho, estou num tesão do cacete... ― Ele passa seus dedos entre as nádegas de Renato, que treme, e isso faz com que seu membro comece a dar sinais de vida. ― Você gosta safado... ― Ele pega Renato com ainda mais força.

― Não... ― Renato fala quando o homem enfia um de seus dedos dentro dele.

― É tão apertado... ― Ele começa a masturbar Renato lá, que não conseguia conter mais seu gemido, soltando o primeiro. ― Isso, geme gostoso pra mim, geme pro seu macho... ― Ele enfia o dedo ainda mais fundo, e então tira. ― Está limpinho, que delicia... ― Ele diz ao olhar para o dedo, e isso deixa Renato surpreso. ― Encosta no muro. ― Ele empurra Renato, que sente dor ao se chocar contra o muro de concreto aparente ao seu lado. ― Eu quero ver como é... ― Diz o homem ao se ajoelhar.

Quando Renato sente os lábios do homem em seu pau, não consegue segurar o gemido, e por isso, acaba o saltando, e isso faz aquele homem sentir ainda mais tesão, mesmo ele nunca tendo feito oral em um homem em toda a sua vida.

― Puta que pariu, nunca achei que chupar um caralho fosse gostoso... ― Ele se levanta, sorrindo. ― Agora só falta isso... ― Ele se inclina, beijando Renato.

A barba por fazer do homem o arranhava muito, deixando sua pele vermelha, e mesmo sentindo dor, o jovem continuou.

Ele já havia desistido de ser digno e tentar parar com tudo aquilo. Ele estava gostando do que acontecia, e mesmo sabendo que não deveria, Renato gemeu outra vez, e mais outra a medida que o homem enfiava dedos dentro de seu corpo e o beijava ao mesmo tempo.

― Encosta no muro e abre as pernas pra mim, agora. ― O homem, outra vez, faz com que Renato o obedeça.

Virado de frente para o muro, levemente inclinado para frente e com as pernas abertas, Renato aguardava o que iria acontecer, e no momento que sente aquela língua quente ali atrás, com a barba grossa roçando sua bunda, ele solta outro gemido. Ele não conseguia não gostar daquilo, e ele estava tentando, mas o prazer que seu corpo sentia era muito maior que sua força de vontade, e isso fez com que ele finalmente desistisse de tentar evitar o prazer, o abraçando com tudo.

Agora apoiado com apenas uma das mãos, Renato tinha sua mão direita na cabeça do homem, acompanhando os movimentos que ele fazia com a língua, como se ele quisesse que fosse ainda mais fundo. Ele estava sentindo tesão de mais, e isso ele não poderia mais negar.

― Se eu soubesse que macho era tão bom, já tinha comido uns por ai... ― Ele diz ao se levantar e puxar Renato contra seu peito suado, deixando as costas do jovem molharem de suor. ― Está sentindo meu pau roçando na sua bunda? ― Ele pergunta a Renato, que fecha os olhos e geme. ― Responde! ― Ele é um pouco mais agressivo.

― Sim... ― Renato não conseguia mais se conter.

― É grande não é, do jeito que você gosta... ― Ele começa a passar a cabeça de seu membro no ânus de Renato.

― Muito grande... ― Renato sentia o tamanho, ele o sentiu em sua boca.

― Quer ele no seu cu?

― Quero...

― Quer meu caralho entrando e saindo desse cu apertado? ― Ele enfia dois dedos em Renato, que geme um pouco mais alto.

― Sim... ― Renato geme.

― Então pede, pede que eu meto ele em você... ― Ele cospe em sua mão, esfregando a saliva em seu pau e no ânus de Renato.

― Mete ele dentro de mim... ― Renato fala... ― Cadê a camisinha? ― Ele pergunta, ainda de olhos fechados.

― Vai ser no pelo garoto, vou foder seu cu no pelo mesmo, e você não vai reclamar.

Tapando a boca de Renato com uma de suas mãos, ele começa a enfiar seu membro no jovem, que reluta e se debate com força por saber que estava transando sem preservativo com um estranho, mas ele era mais fraco, e no momento em que se lembrou do que Caled havia lhe falado, sobre ele não contrair doença alguma, ele para, mesmo não sabendo se era verdade ou não.

― Caralho, ele está todo lá dentro, que delícia... ― Ele diz ao chupar o pescoço de Renato. ― Puta que pariu garoto, que cu gostoso da porra, melhor que cu de mulher, caralho... ― Ele começa a se mover.

Quando Renato passa a sentir o homem entrando e saindo de dentro de seu corpo, seu tesão aumenta, e mesmo estando gostando daquilo, os dois lados de sua mente batalhavam entre si e defendiam seus pontos de vista entre o certo e o errado, mas infelizmente, o lado mais forte venceu, deixando Renato ainda apoiado no muro, inclinado para frente e com as pernas abertas, enquanto sentia as estocadas fortes e violentas do homem.

Aquela situação se prolongou por vários minutos, até que Renato foi colocado de quatro sobre um monte de areia, e logo quando ele estava preparado, o homem enfiou com tudo seu pau dentro do jovem, lhe causando uma dor momentânea, que passou em questão de segundos.

O homem careca e tatuado montava no jovem Renato, com força, deixando o rapaz sem ar, deixando ambos sem ar, e não se importando com a terra sob eles, ele tira seu pau de dentro de Renato e o coloca deitado sobre a areia, enfiando novamente seu membro no rapaz, que coloca suas pernas na cintura do cara.

O jovem, sentindo o suor escorrendo do rosto daquele desconhecido e caindo em seu peito, sente seu tesão aumentar outra vez. Ele nem ao menos havia se tocado, mas sabia que estava prestes a gozar, e que gozaria se o homem continuasse a meter daquele jeito.

― Eu vou gozar... ― Renato geme e tomba sua cabeça para trás, ainda com as mãos na bunda do homem.

― Desgraça... ― Ele diz. ― Enfia um dedo lá, enfia... ― Ele pede a Renato, que enfia o dedo indicador molhado de suor dentro do homem, que geme ainda mais. ― Que delícia do caralho. Vou te foder com força pra você gozar delicia.

E então, com ainda mais força e velocidade, o homem começa a meter em Renato, que passa a gemer alto, sem se importar com o que tinha em sua volta. Ele não conseguia se segurar mais. Estava sentindo tesão de mais para não gemer, e foi um minuto depois de tudo ter se intensificado que Renato gozou em seu próprio peito e rosto, gozou muito, sem se tocar, e devido as contrações do ânus do jovem, o homem sai de dentro do rapaz, indo com seu pau até o rosto de Renato, e quando chega ao ápice, abre a boca do rapaz, o fazendo engolir todo o seu esperma, e não sentindo cheiro aparente, Renato coloca o membro do homem na boca, chupando e engolindo tudo o que chegava na sua garganta, e quando termina de gozar, o homem se abaixa e prova do esperma no peito de Renato, que o observa logo em seguida lamber todo o resto.

― Puta que pariu garoto, caralho... ― Ele diz, exausto. ― Não acredito que a melhor trepada que eu tive foi com um macho... ― Ele se levanta. ― Caralho... ― Seu pau ainda não tinha abaixado. ― Você é muito gostoso...

― Você também... ― Renato confessa, porque essa era a verdade.

― Eu sei... ― Ele balança seu pau, ainda duro. ― Agora veste a sua roupa e vai. Tá tranquilo. Eu só queria comer seu cu mesmo e gozar na sua boca.

― Obrigado...

― E tu agora tem passe livre aqui, mas só pra dar esse cu pra mim... ― O homem sorri.

― Acho melhor não... ― Renato começa a vestir sua roupa.

― Você que sabe... ― O homem veste sua cueca e sua bermuda, e em seguida pega o seu revolver.

― Obrigado... ― Renato diz depois de vestir toda a roupa

― Pela trepada gostosa ou por deixar você ir?

― Pelos dois. ― Renato sorri, e então vai.

Por mais que tentasse negar, aquilo ajudou Renato a descarregar tudo o que havia se acumulado dentro dele desde o dia em que soubera da morte do amor de sua vida. O jovem havia absorvido muita coisa durante esse tempo, e tais acontecimentos o deixaram pesado, mas foi nessa loucura com um desconhecido que empunhava uma arma que ele finalmente encontrou a leveza que precisava, e mesmo tentando se contrariar, ele sabia que havia gostado daquilo.

Depois de sair do lote abandonado, ainda ajeitando sua roupa e seu cabelo, Renato começa a procurar pela antiga igreja católica da cidade, e ele sabia onde era, já que havia ido até lá na época da escola, antes de o bairro ter sido dominado por traficantes.

Subindo o morro bastante inclinado, Renato observava algumas pessoas o encarando, mas como ninguém fazia nada, teve a certeza que o aviso sobre a sua presença fora dada aos locais.

Quando ele chega no topo daquela rua, consegue ver a igreja, bem a sua frente, e perto dela, a escola abandonada onde Yan provavelmente estaria.

Apressando os passos, o jovem atravessa a rua e começa a caminhar em direção a escola, e quando coloca sua mão no portão de entrada, torce para que o rapaz realmente esteja aqui.

No momento em que ele entra, ele já dá de cara com algumas pessoas zanzando para lá e para cá, como se fossem zumbis. Elas nem ao menos pareciam estar vivas, e isso deixou o jovem em um pequeno estado de choque, já que nunca havia presenciado tal coisa.

Percorrendo por todas as salas e cômodos da escola, Renato se via ainda mais pressionado por não estar encontrando Yan. Ele olhava por entre os pequenos grupos de pessoas, procurava por entre aqueles que estavam no chão, dormindo ou mortos, mas ele não achava.

Renato só foi encontrar Yan quando ele foi ao segundo andar.

No momento em que ele entrou no refeitório, o jovem sentiu a presença do rapaz ali dentro.

Correndo com seus olhos para o local, completamente apavorado, Renato finalmente localiza Yan, e a visão que teve daquele antes belo rapaz, se desfez por completo, fazendo com que as lágrimas em seus olhos desçam em abundância, o deixando extremamente culpado por tudo o que havia acontecido ao homem bem na sua frente, aparentemente sem vida.

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