A Vida & Morte De Renato - Capítulo 23

Parte da série A Vida & Morte De Renato

Boa Tarde... Rsrsrs.

Bem, pelo que parece, muita gente gostou do último capítulo, e eu fico muito feliz por isso. Eu tive medo de eu ofender a religião de alguém com aquelas palavras que Renato proferiu, mas vi que vocês sabiam que se tratava de uma história fictícia, mesmo que eu realmente daquela forma as vezes, mas em fim, cada um com sua religião, e tudo o que precisamos é de respeito mútuo, porque assim podemos viver em um mundo melhor.

Sobre postar nos finais de semana... Eu decidi que irei postar no sábado, mas não é sempre que irei conseguir, então se entrarem aqui e não tiver capítulo novo, me desculpem, mas vou fazer o possível para adicionar um novo capítulo na parte da tarde do sábado, assim como vou tentar responder os comentários da sexta, mas novamente, sem garantia.

No mais, espero que possam gostar do capítulo de hoje, e que comentem. Um beijão pra vocês.

OBS: Estou postando ‘Comum & Extraordinário’ no Wattpad. Quem quiser me dar uma força, vai lá e vota... E eu criei uma capa para a história, então se estiverem curiosos, passem na minha conta ‘@matheusn1992’ ou simplesmente procurem pelo título.

― Nando martinez: Rsrsrs. Obrigado mesmo pelos elogios, e eu fico feliz por ter gostado de um dos capítulos que mais amo na história... Pois é, eu também me senti gritando com o Yan, ainda mais por eu pensar da mesma forma que o personagem, em partes é claro... Sim, ele guardou tudo por tanto tempo, que não hora que foi confrontado de o porque de tudo, ele simplesmente explodiu, explodiu por não aguentar mais os outros dizendo que se ele estivesse na igreja, nada teria acontecido a ele... Hahahahahahaha. Ele deslocou o ombro porque estava tentando se soltar dos homens que o seguravam... Universal foi ótimo. Hahahahahahahaha. Um eijão Nando, e obrigado por tudo.

Espero que o capítulo de hoje agrade vocês. Um beijão.

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Quando chegou em casa, a primeira coisa que Renato fez foi se certificar de que Rodolfo estava ali, e ao constatar que o homem dormia e roncava como um porco no sofá, ele correu para o banheiro, ainda sentindo lágrimas não seu rosto, para se banhar.

Lá, debaixo do chuveiro, ele permaneceu por mais de meia hora, pensando em tudo o que havia acontecido na igreja e no extenso diálogo que teve com Yan.

Em sua cabeça, o jovem repassava toda a conversa, todas as palavras, até mesmo as que ele disse, e por fim, se declarou louco por ter dito tudo aquilo para alguém que ele nem conhecia direito, alguém que aparentemente nem se importava com seus sentimentos. O jovem se lembrava de tudo o que aconteceu, de tudo o que disse e de tudo o que Yan lhe falou, e ele não gostou nada.

Tentando esquecer o ocorrido, Renato pega o seu notebook, junto com o dispositivo móvel, e os inicia. O vídeo não demora muito a abrir, e assim que o faz, Renato vê Caled, o homem ruivo, sem barba, pela primeira vez, e então trata de esquecer, ou pelo menos colocar de lado, o que aconteceu mais cedo.

― Eu estou sem barba, eu sei... ― É a primeira coisa que ele diz ao aparecer no vídeo, passando a mão no rosto, como se soubesse da surpresa de Renato. ― Queria fazer algo diferente para você e deu nisso. ― Ele sorri, mas logo toma uma feição seria e ele começa com as informações. ― Eu te vi pela primeira vez no ano de mil oitocentos e oitenta e cinco. ― Ele para, esperando pela reação de choque do jovem, que não demorou. ― Sim, foi exatamente nesse ano, eu me lembro muito bem. Eu já havia abandonado minha família, deixando o castelo e estava vivendo em outro país. Eu caminhava pela rua, como sempre fazia na parte da noite, e de repente me deparo com a imagem de um jovem na minha cabeça, e eu sabia que era na minha cabeça, eu conseguia distinguir o que era real, do que estava a minha frente do restante. Eu te vi, sorrindo para alguém. Você vestia um uniforme e tinha uma touca na sua cabeça. ― Ele para e sorri. ― Não me pergunte o porque, como tive essa visão sendo que eu vivia em um passado distante, porque eu não sei, eu apenas tive esse pequeno fragmento de sua imagem. A segunda visão que tive foi vinte e dois anos depois, quando eu havia me tornado um professor em uma escola da cidade onde vivia. Eu tinha acabado de sair da sala de aula, indo para a sala onde os professores estavam, quando o vi, pela segunda vez, sendo agredido por seu pai... ― Caled para por um momento. ― Sim, como eu sabia que eu teria visões do próximo escolhido, como eu havia me lembrado do que o soldado na floresta me dissera, eu sabia que você era a visão do próximo, só que eu não tinha ideia do que fazer, de como proceder, porque eu não tinha ideia de onde você estava, e isso foi prosseguindo até o ano de mil novecentos e trinta e dois, quando tive uma terceira visão, durante um jogo de cartas em um belo cassino europeu... Você apareceu para mim outra vez, correndo de um lado pro outro, só que nessa visão você já caminhava entre os comuns como imortal. Nessa visão eu vi o que você fazia, o que você fazia para ajudar todos que podia, e mais uma vez, eu não soube como te encontrar.

Renato pausa do vídeo, tentando absorver tudo o que acabou de ouvir naquele momento. Outra vez, era surreal de mais acreditar em tudo aquilo que estava lhe acontecendo.

― A visão de número quatro ocorreu no ano de mil novecentos e oitenta e quatro, durante a minha passagem pela África, onde eu ajudei algumas pessoas. Nessa visão eu consegui ver você, e atrás do seu corpo, um pequeno calendário, e foi aí que parei para pensar, foi ai que vi que eu ainda não precisaria me preocupar, já que você ainda nem sequer tinha nascido. ― Ele sorri. ― Sei que é um choque para você, e eu também queria que alguém tivesse me explicado tudo, mas isso não aconteceu. Sei que estou contando pelas metades, mas infelizmente eu só conheço elas. ― Ele faz uma pausa para respirar. ― A quinta visão, ocorrida no ano de dois mil, foi a mais esclarecedora. Nela eu fiz o máximo para absorver todos os detalhes possíveis, como onde você estava, que roupa usava, e como se encontrava no restaurante, tudo o que tive que fazer era anotar o nome e aguardar o ano certo para te procurar, e nessa visão eu também tive outro vislumbre de quem você se tornou, da pessoa que estava ao seu lado... Não sei como vai encontrar esse homem, ou o que ele representará para você, mas tudo o que osso dizer é que na visão você o chamou de Yan. ― Renato pausa o vídeo outra vez, só que para ele tomar fôlego e respirar. ― Eu peço desculpas por não lhe ajudar mais em relação a isso, mas tudo o que sei é o nome dele, mas o estranho é que vocês pareciam se completar de alguma forma, como se estivessem juntos há bastante tempo. Eu consegui, mesmo em pouco tempo, ver o companheirismo entre vocês, o amor que cultivavam, e eu confesso que não entendi muito bem, mas você terá suas visões, então não precisa se preocupar. ― Ele para outra vez. ― Eu vou encerrar esse vídeo por aqui, tenho que gravar o próximo, e outra vez, não o veja agora, deixe pra mais tarde... ― Ele sorri. ― E não se preocupe, nem tudo nesses dispositivos móveis são vídeos. Há muita foto que eu tirei ao longo do tempo em que perdi... Você está com as únicas cópias. Toda a minha vida está nessa pequena caixa, então me faça o favor de honrar minha memória. ― Ele gargalha. ― Até mais Renato, um beijo... E antes que eu me esqueça, eu gravei esse vídeo depois que te beijei no carro, então eu realmente estou te mandando um beijo. ― Caled começa a rir outra vez, e isso faz Renato sorrir também. ― Até mais.

Quando fecha o notebook, sorrindo, Renato se dá conta de que seu futuro já estava traçado muito antes de ele nascer, e isso o faz questionar muitas coisas, coisas que ele não entendia, e provavelmente nunca iria compreender.

Mas depois de tudo, o que mais martelava em sua mente era Yan. Caled havia visto os dois juntos, há anos, e isso quer dizer que eles sempre estavam predestinados a se encontrar, ou seja, isso quer dizer que Renato teria que permanecer na cidade para encontrar um emprego no restaurante, que Renato teria que perder Leandro, que Renato teria que se entender com aquele homem de olhos verdes para eles seguirem para o futuro, futuro que ainda era incerto, já que essa parte ainda não estava explicada com perfeição, não em sua mente.

No momento em que Renato caiu na realidade, o alarme de seu celular estava despertando do seu lado, sobre o criado mudo.

Sem nem sequer estar cansado, ele se levanta da cama e vai até o banheiro, ignorando o barulho de despertador vindo do quarto ali perto.

Já debaixo do chuveiro, o jovem passa a juntar todas as informações sobre o seu novo ‘Eu’ e tenta processar tudo. Renato já sabia que sempre iria renascer por volta das três da manhã, sempre no mesmo lugar, não importa a onde ele estiver, se ele morrer, irá renascer onde morreu pela primeira vez. Ele sabia também que nunca ficaria doente, sob hipótese alguma, seja um pequeno resfriado, um vírus ou até mesmo o câncer, Renato nunca teria, e isso é o que o deixa mais aliviado, e com isso, vem o fato de ele nunca se machucar, fato que ele já comprovou várias vezes ser pura verdade. Outra coisa que ele sabia é que teria que matar alguém com suas próprias mãos para que se torne o próximo escolhido, e nunca tendo matado nada, nem sequer um rato de cozinha, ele se sentiu apavorado por ter que fazer, mas isso é uma coisa que ele teria que pensar depois.

Saindo do banho, com a toalha enrolada na cintura e o corpo parcialmente molhado, Renato tromba com Rodolfo, que estava de cueca, e novamente, bêbado.

― Aberração! Me deixa passar! ― Ele grita para Renato, que se faz de desentendido. ― Eu vi o que você fez!

― Você está bêbado, não sabe o que está falando.

― Eu vi! ― Ele grita outra vez.

― Você no viu nada! ― Renato sai e deixa o banheiro só para ele.

Depois de se arrumar e tomar o café da manhã, Renato caminha até o ponto de ônibus, onde novamente aquela mulher estava, seu encosto, a que havia testemunhado, a que havia falado poucas e boas na sua cabeça, e Renato, dessa vez, não tinha paciência para isso.

― Eu vi o show que você deu na igreja, que coisa feia. ― A mulher o reprova.

― Porque você não me deixa em paz e cuida da sua vida?

― Porque eu estou tentando salvar você.

― Me salvar? O que precisa ser salvo é o seu casamento. Então por favor, cuida da sua vida e para de se intrometer na minha. Você nunca fez nada para me ajudar, nunca, então não comece agora, porque não precisa. Só olhe para a sua sombra e não pise na minha.

― Eu só queria ajudar... ― Ela fala, se fazendo de ofendida.

― Mentira. ― Renato olha pra cara dela. ― Desde o começo, você nunca quis ajudar, nunca. Você mora do lado da minha casa, escutou o que meu pai fez comigo todos os dias, e nunca moveu um dedo para o denunciar, e quando resolve fazer alguma coisa é para humilhar e denegrir o homem que eu amava, homem que morreu em serviço tentando pegar um assassino que a maioria dos policiais dessa cidade não estão procurando, então continue achando que está ajudando, porque não está. Vai cuidar da sua família e me deixa em paz.

― Eu tenho pena do seu pai.

― Eu tenho pena de você. ― Renato fala, novamente a encarando. ― Eu tenho pena de uma mulher mesquinha sem nada na vida que tenta ofender os outros ao passar por cima deles. Eu tenho pena de uma mulher que não se separa do marido porque tem medo de perder a vida boa, e se você dizer que é por Deus e por seus filhos estará mentindo, porque você fica atoa dentro de casa o dia inteiro sem fazer nada e seu marido quem sustenta a casa, e pensando bem, ele tem todo o direito de trair você, que deve ser uma frígida. Então tenha pena do meu “pai” a vontade, porque se você realmente fosse uma boa pessoa não diria uma coisa dessas. Agora se me der licença, eu vou trabalhar, coisa que você deveria fazer. Passar bem.

Renato mais uma vez deixa outra pessoa sem ter o que falar. O jovem ficou em silêncio por tantos anos, se calou durante tanto tempo, que quando acordou, não parou mais de se impor perante ao que os outros pensam dele.

Para Renato, tudo bem não se importar com o que os outros pensam a seu respeito, mas a partir do momento em que dizem o que pensam na sua cara, isso é motivo para ele se defender, e o rapaz estava desempenhando seu papel de próprio defensor muito bem.

Se sentindo bem mais leve desde a última vez que esteve no trabalho, Renato pega a sua chave a abre a porta do restaurante, já se deparando com o cheiro de comida vindo da cozinha.

Depois que fecha a porta, ele caminha pelo local, a procurar de Pedro, mas não o encontra, então o jovem vai desempenhar seus afazeres e cuidar do seu serviço.

Ajudando os garçons a descerem as cadeiras e arrumar as mesas, ele conversa com todos, se sentindo novo em folha ao se comunicar com as pessoas a sua volta. Ele, de uns dias para cá, vem se sentindo confiante o suficiente para fazer tudo, ou quase tudo, e isso estava o ajudando muito.

Depois que Renato abriu as portas, passou a se preocupar com a ausência de duas pessoas, Pedro e Yan, que geralmente chegavam antes de o restaurante abrir. Mesmo estando preocupado, o jovem continuou a trabalhar, sorrindo para todos os clientes que entravam, mesmo não sentindo vontade para fazer tal coisa.

Na medida que as horas foram passando, mais sua preocupação aumentava. Como ele não conhecia os hábitos do Yan, não sabia o porque estava tão preocupado com o cara, preocupado até mais do que estava com Pedro, que nem um telefonema havia dado.

O dono do restaurante só foi aparecer por volta das sete da noite, preocupado até o último fio de cabelo.

A primeira coisa que ele fez ao entrar no restaurante foi o revirar a procura de alguma coisa. Olhou em todos os cômodos adjacentes, na cozinha, no escritório, e a medida que não encontrava, mais sua preocupação aumentava.

― O Yan não apareceu aqui hoje? ― Foi a primeira coisa que Pedro disse desde que chegou.

― Não... Ele ainda não chegou... ― Renato disse, temendo o que teria acontecido.

― Meu Deus... Onde meu irmão se meteu... ― Pedro estava visivelmente nervoso.

― Ele sumiu? ― Renato pergunta.

― Sim. Ele não apareceu na casa da minha mãe ontem... Ele está morando lá desde que largou as drogas. ― Pedro realmente estava preocupado. ― Eu já o procurei no antigo apartamento, na igreja, na minha casa, nos dois restaurantes, na rua, e nada. ― Renato começa a acompanhar Pedro, indo até o escritório e fechando a porta. ― Você que o viu por último ontem. Sabe onde ele pode estar?

― Olha Pedro, a última vez que o vi foi no estacionamento da igreja. Eu o deixei lá e fui embora.

― Ele não te levou em casa? Ele sabe que a cidade a noite é perigosa... ― Pedro para e absorve o que disse. ― Ele pegou o Yan, ele pegou... ― Pedro começa a se apavorar. ― O Yan... ― Ele derrama uma lágrima.

― Pedro, ei... ― Renato chega perto do homem.

― Isso não pode ter acontecido com ele, não pode... ― Ele começa a chorar.

― Ele vai aparecer, eu tenho certeza... ― Renato resolve se confessar. ― A culpa é minha...

― A culpa não é sua Renato, você não faria mal a ninguém...

― A gente brigou ontem. Eu saí da igreja chorando e acabamos discutindo no estacionamento. Falei tudo o que estava entalado na minha garganta... Ele deve ter ficado com raiva, não quis ver minha cara e por isso deu uma sumida, mas ele vai voltar, eu sei que vai. ― Renato se apegou as pequenas imagens que teve do seu futuro, onde um Yan diferente estava nela.

― Tomara que você esteja certo e que esse seja o motivo... ― Pedro abraça Renato, que retribui. ― Obrigado Renato. Eu não sei o que seria de mim sem você do meu lado, sendo meu braço direito. Obrigado por tudo...

― Não precisa me agradecer, estou fazendo meu trabalho... ― Renato sorri em timidez.

― Nós já ultrapassamos a linha entre funcionário e patrão há alguns dias. ― Ele dá um meio sorriso. ― Considero você de mais.

― Eu também considero você, e não se preocupe, ele vai aparecer, eu sei. ― Renato olha para a cara de abatido de Pedro. ― Vai embora, descanse, e qualquer coisa eu te aviso. Se ele aparecer aqui eu te ligo, pode ser?

― Sim, obrigado...

― De nada... ― Renato olha para o estado de Pedro. ― Você consegue dirigir? Está muito abatido, tremendo... ― Ele olha para as mãos de Pedro, que tremiam.

― Consigo...

― Você pode pegar um taxi? Por favor, por mim. Estou preocupado...

― Tudo bem... ― Ele diz, ainda tremendo. ― Estou nervoso...

― Eu sei Pedro, mas ele vai aparecer... Agora vai descansar, vai pra casa.

― Tudo bem. ― Ele sorri e se vai.

No momento em que a porta do escritório se fecha, Renato se sente extremamente culpado, em altos níveis.

Se ele não tivesse tido aquela discussão com Yan e não tivesse falado tudo aquilo na cara do rapaz, ele provavelmente estaria aqui hoje, trabalhando normalmente, e não em uma balança da desgraça, onde um lado pende para uma recaída as drogas e o outro para um assassinato a sangue frio. Por mais que Renato não quisesse pensar nisso, ele torcia com todas as forças para que fosse apenas uma recaída, algo que seria infinitamente melhor do que perder Yan, e só foi falar em perder que Renato se sentiu estranho outra vez. O rapaz lhe causa algo que ele ainda não sabia o que era, e não tinha certeza se iria descobrir tão cedo.

― Onde você está Yan, estou preocupado com você... ― Renato fecha os olhos, e em segundos, sua resposta chega.

Tudo o que Renato conseguia ver era uma casa abandonada, cheia de pessoas pelo chão, aparentando estarem fracas. As imagens em tons de sépia azul reforçaram a afirmação de que aquilo era uma visão, e sabendo do que Caled havia lhe contado, sobre Renato apenas ver o que acontecia com o próximo escolhido, o jovem teve certeza, dessa vez, que se tratava de Yan, que estava no chão, assim como todos os outros, e ele não aparentava estar bem.

Com sua cabeça em chamas, Renato tentava a todo custo prolongar o que estava vendo. Ele forçava a sua mente a continuar com aquele vislumbre, e isso fez com que ele fosse de joelhos ao chão, não sentindo dor, mas um extremo cansaço.

Quando Renato passou a ouvir um sino ao longe, sua mente passa a clarear mais ainda. Na visão era como se ele estivesse lá, então o rapaz tratou de expandir o horizonte, tentando saber onde estava, e quando conseguiu passar além da janela, soube que Yan estava em uma escola abandonada em frente a antiga igreja católica da cidade, localizada em um bairro de índole duvidosa, e sabendo a fama que o bairro tinha, o jovem sentiu medo, mesmo sabendo que nada aconteceria a ele, mas o medo não era exatamente por sua pele, e sim por Yan, que parecia estar em um péssimo lugar, e precisava da ajuda de alguém, de alguém que se importava, e por mais que Renato tente negar, ele se importava com Yan, e até o momento, não sabia exatamente o porque, se era pelas visões ou se estava se apaixonando pelo estranho, mas independente da resposta, ele faria de tudo para ir até aquele local e tirar Yan de lá, nem que para isso tenha que passar por situações de extremo perigo.

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OBS: Estou postando ‘Comum & Extraordinário’ no Wattpad. Quem quiser me dar uma força, vai lá e vota... E eu criei uma capa para a história, então se estiverem curiosos, passem na minha conta ‘@matheusn1992’ ou simplesmente procurem pelo título. Um beijão.

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