CAPÍTULO 4

Conto de Marlon como (Seguir)

Parte da série O NOVATO

Quando abri a porta que entrei, vi Dalila e sua amiga no maior amasso, as duas estavam no que parecia ser um ótimo beijo, quando falei e elas me viram ficaram muito surpresas e ficaram muito vermelhas, sua amiga quase não olhava pra mim de tanta vergonha as duas estavam de cabeça baixa, até que Dalila resolveu falar

- Davi, eu posso explicar. – Falou ela se levantando da cama.

- Então explica. – Disse encarando ela.

- Bo-bom, é que... – Ela tentava falar mais não saia nada.

Ela tentava explicar, mas não conseguia, até que eu tive a ideia de brincar um pouco com ela, quando ela olhou novamente pra mim fiz uma cara feia e falei.

- Como você teve coragem de fazer uma coisa dessas Dalila, você não tem vergonha não? Beijando uma menina, você me chama aqui dizendo que precisava falar comigo, fiquei até preocupado por que você não foi pra escola pensei que tivesse acontecido algo grave e quando chego aqui vejo você agarrada com outra menina se beijando. – Estava olhando serio pra ela, mas quando vi a cara que ela fez fiquei com muita vontade de rir, mas consegui segurar.

- Desculpa Davi, não queria que você tivesse visto, tinha te chamado aqui pra falar exatamente sobre isso, ela já estava indo embora quando você chegou, por favor me perdoa.

Dalila já estava quase chorando e a menina que estava sentada na cama já tinha começado a chorar, então quando olhei novamente pra cara de Dalila não consegui me controlar e comecei a rir, Dalila olhando pra mim com cara de quem não estava entendendo nada, me perguntou.

- De que você esta rindo?

- De você. – Falei rindo mais ainda.

- De mim por quê? – Ela ainda estava sem entender nada.

- Por que a cara que você fez foi muito engraçada, quando eu comecei a reclamar com você e você ficou querendo chorar tentei me controlar para não rir, mas depois não consegui mais.

- Quer dizer que isso foi uma brincadeira? – Ela olhava pra mim perplexa.

- É claro sua boba, você acha que eu iria brigar com você por causa de uma besteira dessas? Você é a minha melhor amiga, nunca que eu iria ficar de mal com você por causa disso, se eu falo com o Fernando por que que eu iria ficar sem falar com você?

- Davi eu te mato, como você faz isso comigo! Quando te vi entrar no quarto tive um susto pensei até que fosse minha mãe, mas quando vi que era você achei que fosse ficar tudo bem, ai vem você e me fala uma coisa dessas, você quer me matar?

- Clama, não precisa se estressar, era brincadeira.

A menina ainda continuava sentada na cama olhando pra gente com cara de quem não entendia nada, acho que ela estava pensando se ria ou se chorava.

- Você não vai me apresentar sua amiga?

- Com o susto que você me deu até esqueci de fazer isso, essa daqui é a Cristina minha amiga.

- Ela é amiga mesmo? Pelo que eu vi acho que ela é mais que amiga.

- Ela é.... ela é minha namorada, tá feliz agora que falei?

- Agora sim. – Falei dando uma risadinha.

- Cristina esse é o Davi um dos meus melhores amigos, e Davi essa é a Cristina minha.... A você sabe.

- Prazer Cristina. – Fala ela se levantando da cama

- Prazer Davi. – Falamos, e nos cumprimentamos com um beijo no rosto.

Cristina era uma menina muito bonita tinha 18 anos, branca, era loira, tinha os olhos azuis e 1,74 de altura e me lembrava alguém que conhecia mas não estava me lembrando de quem era, assim que nos cumprimentamos dona Olga entrou no quarto e nos chamou pra irmos à cozinha tomar um lanche, quando descemos e nos sentamos pra comer, a mãe de Dalila disse que iria ao supermercado e que iria demorar um pouco, ela deu um beijo na filha se despediu da gente e foi embora, quando ela já tinha saído Cristina me fez uma pergunta que me surpreendeu.

- Davi, posso te fazer uma pergunta?

- Claro que pode. – Falei tomando um gole de suco.

- Você é gay?

Na hora que ela me perguntou isso, me engasguei com o suco fiquei muito vermelho e com vergonha, pois não sabia o que dizer.

- Amigo não fica chateado comigo, mas eu queria saber, sempre tive vontade de te perguntar mas ficava com medo de você ficar bravo comigo, nunca te vi ficando ou namorando com nenhuma menina.

- Claro que não sou eu gosto de menina, e nunca namorei com nenhuma por que ainda não tive a chance.

- Você tem certeza? Pode contar pra gente, pode confiar.

- É, vai fala. – Fala Cristina.

- Eu não sou eu gosto de menina. – Falei tomando outro gole de suco

- Então está bem já que você esta dizendo, não vou insistir, você vai no jantar na casa do Yan?

- Vou sim.

Nós três ficamos conversando por bastante tempo sobre, e quando vi já estava ficando tarde.

- Bom meninas tenho que ir que já esta ficando tarde.

- Fica mais um pouco. – Fala Dalila me segurando pelo braço.

- Não posso, tenho que ir. Você vai agora Cristina? – Digo olhando pra ela.

- Vou não, vou ficar mais um pouco e aproveitar enquanto a mãe dela não volta. – Quando ela disse isso, as duas se olharam com cara de quem iam aprontar.

- Então esta bem, cuidado com o que vão fazer em! – Disse dando uma risadinha.

- Vamos ter. – Falaram as duas ao mesmo tempo.

Fui para casa, quando cheguei não quis comer subi para o meu quarto tomei um banho, coloquei uma cueca e fui dormir. No dia seguinte era o dia do jantar na casa do Yan, me levantei fiz minha higiene pessoal como sempre, tomei um banho e fui tomar café, quando cheguei a minha mãe já estava comendo

- Bom dia meu filho, ainda vai no jantar de hoje ou já desistiu?

- Vou sim. – Falei me sentando.

- Que bom saber que você vai, você vai amar o Roberto e a esposa dele, são ótimas pessoas.

O dia foi passando normalmente fui para escola e Dalila contou sobre a novidade a Fernando, que ficou muito feliz até mais que a própria Dalila, não tinha visto o idiota do João Pedro hoje na escola mas isso não importava muito a aula acabou e fui para casa, até que chegou a hora de ir pra casa do Yan, tomei um banho, não sabia muito bem o que vestir então coloquei uma cueca Box branca, uma blusa vermelha muito bonita, uma calça jeans azul escura colada e um sapato cano alto, quando estava pronto desci e fui para a sala esperar minha mãe, quando vejo ela descendo a escada estava muito bonita, ela usava um vestido até a altura dos joelhos o vestido tinha uns detalhes que o deixavam belíssimo, ela estava com um salto e uma bolça de mão preta que combinava com o vestido e estava com uma gargantilha de pedras que completava o look.

- Olha só como meu bebê esta lindo.

- A senhora também esta mãe e, por favor, não me chama de bebê na frente deles.

- Esta certo meu bebê, quer dizer meu filho.

- Vamos logo então.

- Vamos.

Saímos de casa e fomos para a do Yan, como ele morava do outro lado da rua logo chegamos. Quando minha mãe tocou a campainha ele veio nos atender, estava muito bonito vestia uma camisa azul meio clara, uma calça preta apertada também e um sapato meio azul cominando com a blusa e estava muito cheiroso também, quando entramos o pai e a mãe dele estavam na sala nos esperando, o pai dele estava de terno e a mãe com um vestido vermelho muito lindo também na altura dos joelhos e um colar de perolas, a mãe dele era alta e tinha os cabelos pretos o pai dele também tinha os cabelos pretos e também era alto e muito bonito, antes do jantar nos sentamos e minha mãe e os pais do Yan ficaram conversando então ele me chamou para conhecer a casa dele até que chegamos em seu quarto, era um quarto grande bem arrumado e cheio de coisas quando olho de lado vejo um armário cheio de coisas de Harry Potter, viro pra ele e digo

- Você é fã de Harry Potter?

- Muito, adoro ele tenho varias coisas.

- Sério? Eu também sou muito fã dele.

- Nossa que coincidência.

- Posso pegar um livro pra ver?

- Claro que pode.

Pegamos cada um, um livro e nos sentamos na cama dele, eu estava lendo o livro quando ele fala.

- Tá calor hoje né?

- Tá um pouco.

- Vou até tirar a blusa pra não soar.

Quando vejo ele sem camisa, volto a sentir as mesmas sensações que senti quando o vi pela primeira vez, ele era um pouco definido acho que fazia academia, então ele se deitou do meu lado só de calça não conseguia parar de olhar pra ele e de vez em quando ele passava a mão por cima do peitoral, quando vou pegar um livro que estava do outro lado bato sem querer no pal dele que estava duro, fico com vergonha e solto o livro dizendo que precisamos voltar pois o jantar já ia ser servido, quando me levando que vou chegando perto da porta ele pega meu braço e me vira de frente pra ele.

- Espera um pouco. – Ele fala e me encosta na parede me segurando.

CONTINUA.....

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