DESPEDIDA DE SOLTEIRO CAPÍTULO 8 – 24 HORAS DE AMOR

Parte da série DESPEDIDA DE SOLTEIRO

Narrado por Cristiano

“Preparado tiozinho? Se segura em mim ein” Falei caindo na gargalhada. Ele revidou “oooolha, você está pegando pesado”. “Hahahhahahaha! Você ainda não viu nada amor”, disparei em alta velocidade e gritei feliz da vida “Fernando eu te amooooooooooo”.

Era engraçado ver um homem daquele tamanho com medo. Só assim eu me senti poderoso perto dele. O levei direto para uma feira popular que tinha perto de minha casa. Comprei um peixe delicioso chamado “dourado” e outros paramentos para preparar um almoço espetacular. Passamos numa padaria onde comprei mais algumas coisas e o levei pra meu modesto apartamento. Quando entramos, percebi que ele olhou tudo rapidamente e esboçou um sorriso “foi você que decorou tudo?”, perguntou. “Sim, fui decorando aos poucos e com a minha cara” respondi. “você tem um ótimo gosto Cris” falou impressionado. “Bem, não é um apartamento luxuoso desses que você constrói, mas é o que cabe no meu orçamento”. “Parabéns, teu espaço é lindo”. “Você vai ficar aí parado me elogiando ou vai entrar?” Falei guardando as compras e o puxando para dentro.

Neste momento eu fiquei de frente para ele e coloquei as mãos em volta do seu pescoço e falei “eu nunca trouxe nenhum homem pra cá, você é o primeiro e espero que seja o único”. O beijei. Foi um beijo de acolhida, de boas vindas. Ele correspondeu. Sabe aquele beijo calmo, romântico, sem pressa, onde a gente curte o momento? Foi assim. Mas como não estou falando de um cara comportadinho as mãos dele já foram descendo pelas minhas costas e acariciando minha bunda. “Calma Nando, vou fazer um café pra gente, você deve estar com fome” falei retirando sua mão boba. “Eu estou com fome de outra coisa”, falou me apertando. “Calma, hoje vai ser do meu jeito. Relaxa um pouco que vou preparar nosso café”. Dirigi-me a minha minúscula cozinha e fui preparando tudo. Ele só me olhava, como que encantado. Coloquei uma música pra tocar e eu dançava enquanto terminava nosso café da manhã. Lembrei de minha mãe que sempre me dizia “Cris, peguei teu pai pelo estômago, alguma mulher vai te pegar assim meu filho”, ela nem imaginava que era eu que estava usando suas artimanhas pra conquistar meu homem. “Obrigado mãezinha pelas dicas” pensei comigo mesmo e rindo sozinho. Ele chegou por trás e me encochou, me dando beijos no pescoço e me acompanhando na dança. Depois de tudo pronto servi seu café e o meu, comemos bastante e discretamente. Um clima muito agradável estava no meu lar e senti que Nando estava adorando aquilo.

Depois de um tempo ele foi se aproximando de mim, me puxando para seu corpo. “Agora eu posso?”. Respondi “Sim, mas hoje quero do meu jeito, quero te fazer uma surpresa”. Ele me fitou com muito amor e disparou “uau, adoro surpresa. Você vai fazer uma posição diferente hoje?”. Não falei nada e o joguei em cima da cama. Subi em cima dele e fui tirando sua camisa, sua bermuda e cueca. O safado já estava de cacete muito duro e saindo um pouco de líquido. Resolvi saborear seu corpo passando a língua, começando pelas orelhas, pescoço, axilas, peito (saboreei de mais aqueles pelos). Fui mordendo os músculos dos seus braços e beijando seu abdome. Rocei meu rosto em suas coxas e encontrei seu pau, que batia na minha cara. Nossa realmente Fernando tinha um corpo de dar inveja a qualquer homem, mas em mim causava desejo. Segurei firme com a mão e comecei a lamber e a chupar a cabeça rosada. Ele delirava e fazia força pra eu engolir tudo, o que eu por três vezes consegui.

Fui descendo devagarinho e me acabei naquele saco cheiroso e grande. Fernando deu um urro de prazer e eu por minha vez fui descendo mais um pouco e cheguei em seu buraquinho virgem, comecei a passar minha língua. Era peludinho, mas sem exageros. Ele se espantou e disse “o que você está fazendo Cris?”. Falei com a voz rouca “só estou dando prazer ao meu homem, e hoje eu quero você, quero te possuir”. Ele retrucou com muito tesão “mas eu sou virgem”. “E hoje você vai perder essa virgindade pra mim”. Comecei a enfiar mais minha língua e a morder seu anel “e se eu não aguentar?” falou com medo “você vai aguentar, quero ser teu macho por completo Nando, me dar esse prazer amor?”. Ele disse “então vem, me come” e me puxou pra cima dele. Coloquei um travesseiro em baixo de sua bunda, vesti a camisinha e passei bastante lubrificante nela e em seu buraquinho. Percebia nele excitação e medo e aquilo me atiçava ainda mais.

Meu pau estava muito duro como rocha e eu estava louco para possuí-lo. Fui encostando devagar numa dança cadenciada e Fernando rebolava. Fui metendo a cabecinha que entrou e ele deu um grito “aí”. Olhei em seus olhos e disse “calma amor, eu te amo, não vou te machucar”. Ele tomado por uma loucura lançou as duas mãos em minha bunda e me empurrou pra cima dele, o que fez meu pau entrar com tudo. Ele deu um urro de dor e eu fiquei parado olhando em seus olhos, esperando ele se acostumar com aquele invasor dentro dele.

Fui mexendo devagar e ele não reclamou, até que chegou um momento que percebi que ele mesmo se mexia e rebolava pra mim. Comecei aumentar o ritmo e comecei a falar “amor, aí, to te possuindo, sou teu macho”. Ele falou cheio de tesão “então me come meu macho, é muito gostoso, me mata de prazer vai”. Beti a língua em sua boca e intensifiquei as metidas. Fernando suava, urrava, gemia e pedia mais. Ele mesmo colocou as mãos nas minhas coxas pra me ajudar com aquele delicioso exercício. Meti muito, por uns quinze minutos, por vezes com força, outras vezes bem lento, mordia seus ombros e lambia seu peito. Comecei a meter bem forte e profundo, metendo tudo e tirando quase o pau todo de seu buraquinho preenchido pelos meus 20 cm. Foi aí que Fernando anunciou o gozo “ai meu amor, Cris, mete mais que eu vou gozar, tô gozando, aaaaaaaaaaahhhhhhhhhh”. Gozou sem se tocar, apertando meu pau com seu anel. Foi inevitável, gozei em seguida “Fernando eu te amoooooo. Tô gozando amooooorrrrrr). Caí em cima dele exausto. Estávamos suados, cansados e profundamente saciados. Meu pau saiu e eu continuei em cima dele. Era como se Fernando tivesse desmaiado de tanto prazer.

Fui saindo de cima dele aos poucos e ficamos deitados de lado, mas de frente um pro outro. Ele me olhava nos olhos e acariciava meu rosto. O cheiro de sexo e suor exalava pela casa e era o melhor perfume da terra. O silêncio pairava sobre nós e a cumplicidade é que falava. Até que ele falou “eu não sabia que era possível ter um prazer tão grande assim dessa forma”. Falei com carinho “agora sou teu homem por completo” ele replicou “o primeiro e o único. Mas não se iluda garotinho eu ainda vou te comer muito”. Revidei “e eu quero muito isso. Tu és meu homem Fernando, o único homem que eu amo por inteiro”. E dali pra frente só foram palavras de carinho e ternura, demoramos um tempão nos declarando um pro outro. Às vezes fazíamos piadas e cócegas. Parecíamos duas crianças e talvez fôssemos mesmo naquele momento. Até que me toquei do horário. Eram 12 horas e eu precisava fazer nosso almoço.

Levantei, fui ao banheiro rapidamente e tratei de preparar tudo. Ele voltou do banho e disse que queria me ajudar. Coloquei-o pra cortar as verduras e os legumes, o que ele fez com muita dificuldade, pois não sabia fazer nada, eu ria muito e ele ficava puto. Enquanto preparávamos o almoço ouvíamos o som de Zeca Pagodinho, Fernando cantava todas as músicas do cd. Lembrei muito de meus pais, da cumplicidade que eles tinham nas coisas mais simples da vida, sim, meus coroas se amavam tanto que causavam inveja aos outros. Era assim que eu estava me sentindo ao lado dele naquele momento: livre, feliz, completo. Percebia que ele sentia a mesma coisa. Ali eu estava conhecendo um Fernando bem diferente, simples, menino, travesso. Diferente de um executivo e de um homenzarrão musculoso. Ele era simplesmente meu Nando e eu era o Cris. A comida estava deliciosa e Fernando comeu como um leão. Mais um ponto pra mim, rs. Ele elogiou muito. Fiz um dourado ao molho de dendê com camarão, acompanhado de uma farinha temperada e um arroz com brócolis. Ele lambia os beiços, elogiava e comia. Foi muito engraçado. Ele perguntou onde eu aprendi a cozinhar tão bem e eu falei que era filho de pescador, por isso conhecia todos os tipos de peixes e pratos deliciosos.

À tarde Fernando e eu fomos ao Amazonas Shopping, um dos mais antigos de Manaus. Ele queria comprar roupa, pois não estava a fim de voltar pra casa e nem eu queria que ele fosse embora. Saímos de táxi, pois ele se recusou a andar na minha moto. Percebi que Fernando era bem mão aberta, comprou camisas, calças, bermudas, cuecas, sapatos e queria me dar muito presente. Aceitei alguns e recusei a maioria. Não queria que ele pensasse que eu estava me aproveitando do dinheiro dele. Ele brigava comigo por eu recusar. Nesta saída com ele pude perceber realmente como ele era assediado. As mulheres o olhavam da cabeça aos pés e as bibas de contorciam todas. Seria muito engraçado, se eu não já estivesse com uma pontinha de ciúmes subindo em minha cabeça. Veio-me na cabeça o quanto Sabrina deve ter sofrido com ciúmes dele, mas pouco importava, ele estava era comigo agora e eu também não era feio.

Voltamos para o apartamente e ele fez questão de pedir comida de um restaurante para que eu não fosse pra cozinha. Fizemos amor novamente e dessa vez foi eu que entrei na pica. Adorei é claro. Nada me dava mais prazer do que me entregar para Fernando. Nossa química era incrível. Ele por sua vez ficou vidrado em me possuir na minha cama e disse que me queria em todos os cantos da casa. Depois do jantar assistimos em casa mesmo um filme chamado “Oração para Bob” de temática GLS com Sigourney Weaver (eu recomendo) e Fernando deu uma de durão, mas vi que seus olhos estavam cheios de lágrimas. Eu por minha vez nunca aguento e choro todas as vezes que assisto a esse filme. No fundo queria apresentar meu mundo pra ele e como a vida gay não necessariamente tem de ser anormal, pelo contrário, somos iguais aos outros.

Mais tarde Fernando teve vontade de sair comigo e me perguntou onde eu queria ir, falei que adorava karaokê, Liguei para meu amigo Jonhy para saber um lugar legal e ele sugeriu um chamado de “buracão do Parque Dez”. Fernando riu com o nome e perguntei para ele se eu poderia convidar meu amigo. Ele não viu problemas.

Fomos pegar Jonhy de taxi em sua casa e fomos direto para o karaokê. Para nossa surpresa o lugar era bem legal, cheio de gente bonita e simpática. Fernando acabou encontrando uns amigos, mas não quis ficar com eles, o que eu agradeci muito. Enquanto ele foi falar com seus conhecidos Jonhy disparou “Andrew você ficou louco brow, esse cara é muito bonito, tu tá fudido mano, ele não é pra ti”. Aquilo me encheu “o que é mano, tá me tirando é? Eu e o Fernado estamos juntos, também não sou nenhum ogro não porra”. “Fala a verdade né brow, você está com ele pela grana né? Tu sabe que não pode se apaixonar por esse cara, ele é casado, rico e bonito de mais meu” Falei em disparada “na boa Jonhy, gosto de ti pra caramba brow, mas não vem me colocar pra baixo não, ou tu tá com inveja?”. No meio da discussão Fernando chega, percebe um clima, mas a gente disfarça.

Meu amor gostava de fartura, pediu cervejas, tiragostos e músicas. Ele cantava super bem, fato que foi uma surpresa para mim. Já Jonhy desandou a desafinar, acabamos rindo muito e dando apoio a ele. Eu por minha vez, modéstia à parte arrasei, cantei muito e tirei nota 100. Músicas da Adele e Roupa Nova. Percebi em nossa programação que não Jonhy tirava os olhos de Fernando e não era só ele que o olhava, muitas mulheres também. Teve um loiro que foi tão indiscreto que não conseguiu disfarçar, Fernando percebeu e perguntou na lata “que foi amigo? Tá encarando a gente por que, não vê que ele tá acompanhado?” falou apontando pra mim. O rapaz pediu desculpas e disse que era engano. “Porra esses cara não estão vendo que você está acompanhado?” Ri bastante e, peguei em sua mão por baixo da mesa e disse “Nando, se toca amor, ele estava olhando era para você e não pra mim”. Jonhy ficou olhando com cara de espanto enquanto Nando disparava “que seja, eu também estou acompanhado”. Reparei que Fernando não olhava pra ninguém, pois só tinha olhos pra mim e eu me sentia todo orgulhoso. O que me deixava cismado mesmo era o jeito do Jonhy.

Lá pelas três da madrugada fomos embora novamente de taxi, tentamos deixar Jonhy que pediu pra dormir no apartamento, fiquei com vergonha de dizer não e percebi que Fernando não gostou nada disso. Como eu tinha um colchonete eu coloquei na parte da sala. Meu amor, claro, dormiu comigo na cama. Sem condições por ter alguém ali, mas com muita vontade, não transamos. Fernando apagou literalmente, dormindo abraçadinho comigo. Lá pelo início da madrugada percebi um movimento estranho e quando abro olho vejo Jonhy alisando as coxas de Nando e eu reagi na hora, gritando baixinho “que porra é essa Jonhy, que você está fazendo alisando meu namorado mano?” Ele meio grogue e sonolento inventou uma desculpa “que isso brow, pensei que era você, eu tava tentando te acordar por que já amanheceu e eu quero ir pra casa”. Puxei-o pelo braço e o levei pra cozinha “pow cara, tu tá querendo furar meu olho mano, é isso? Você acha que eu não vi o jeito que tu olhavas pra ele a noite toda? De boa brodher vai embora mesmo, não quero brigar contigo”. Ele pediu mil desculpas e saiu em disparada. “que cara vacilão meu!”. Voltei pra dormir com meu amor, que roncava e eu ria. Seu ronco era música pros meus ouvidos (paixão é foda...).

Acordei por volta das 09 horas da manhã e tinha que ir pegar uma encomenda de meus pais no porto. Claro que preparei um delicioso café da manhã pro meu amor. Deixei um bilhe bilhete em cima da cama que dizia

“Nando meu amor, nunca ninguém me fez tão feliz em toda a minha vida. Você é meu ar, meu sol, meu tudo. Sei que nos conhecemos em sua despedida de solteiro na qual eu fiz um programa com você, desde aquele dia minha vida mudou, meu coração mudou, não quero mais essa vida pra mim, quero ser tua companhia e teu amor pra vida toda. Te amo muito. PS. Tem café prontinho e delicioso feito especialmente para você amor. Volto logo. As. Cris”.

Dei um beijo em seus lábios e disse baixinho em seu ouvido sem acordá-lo “continue dormindo meu anjo, te amo”.

Continua….

Comentários

Há 3 comentários.

Por em 2013-05-23 03:45:12
DESPEDIDA DE SOLTEIRO CAPÍTULO 8 – 24 HORAS DE AMOR
Por em 2013-04-04 14:35:12
d+ kara queria um nando desses
Por em 2013-04-04 00:13:07
maaaaaaaaaaaaaaaaaais *-*