DESPEDIDA DE SOLTEIRO – CAPÍTULO 32 – ALMAS GÊMEAS

Parte 1 – Eu e meu delegado - Narrado por por Jonas

Depois do jantar inusitado em minha casa eu comecei a perceber que realmente tudo estava dando certo. Minha vida estava uma brisa maravilhosa e suave. Meu pai adorou o Cláudio, minha mãe começou a olhá-lo com outros olhos. E eu? Estava completamente apaixonado pelo meu homem. Melhor ainda era saber que ele era louquinho por mim também. Sim, a felicidade existe e eu que esperei tanto por ela, quando veio me premiou com o que tinha de melhor: um homem forte, viril, macho, pauzudo, honesto e apaixonado.

No trabalho o clima era tranquilo, apesar do corre-corre da vida. Próximo da minha viagem com Brunno eu recebo meu contracheque e levo um susto. Fui correndo ao departamento pessoal.

“Vitória houve algum engano, eu não ganho isso”.

“Agora ganha Jonas. Dr. Brunno Benevides mandou triplicar teu salário”.

“Como é que é? O Brunno mandou fazer isso? Mas por que?”.

“Vai ver que ele não quer um assessor liso perto dele. Jonas eu não estou acreditando, você é a única pessoa no mundo que reclama por ter recebido um aumento desse tipo”.

“Tá bom, eu vou lá falar com ele”.

Eu realmente não estava gostando nada dessa história. Algo estava errado, pois nenhum patrão manda aumentar o salário de um funcionário assim, de uma maneira tão grandiosa, pode parecer loucura, mas eu iria tirar satisfação sim.

“É isso mesmo Jonas. Eu não só autorizei o aumento, como ordenei triplicar teu salário. Quero que você tenha todas as condições financeiras pra me acompanhar aqui na empresa”.

“Mas Brunno, isso é irreal. Ninguém ganha um salário tão alto assim aqui na empresa. Isso pode trazer problemas depois”.

“Agora você ganha Jonas. E não estou fazendo nenhum favor. Só estou valorizando meu melhor funcionário. Você está ganhando apenas à altura da sua formação e do seu potencial”.

“Mas todo mundo vai ficar falando. Vão ficar comentando sobre o meu salário, vai haver desconforto com os outros profissionais, que também se dedicam muito à empresa”.

“Você precisa desse aumento. Eu conheço tua família. Você não é rico. Claro, também não é pobre. Eu sei que você ajuda nas despesas da tua casa. Faz quanto tempo que você não troca de carro?”.

“Faz exatamente 5 anos. Mas o que isso tem que ver com o assunto”.

“Tá na hora de você trocar seu carro. Não quero meu assessor sênior andando por aí numa lata velha. E não fique grilado, não estou fazendo nenhum favor. Só estou valorizando meu melhor homem. Claro que eu gostaria de te dar tudo o que você merece, mas infelizmente eu não posso. Agora pode ir. Temos muita coisa pra encaminhar até a vigem”.

“Falando em viagem, eu preciso te dizer...”.

“Não você não vai falar nada. Pode ir”.

Não gostei nada dessa história, mas também ninguém em sã consciência pode recusar dinheiro. Ele agia de maneira tão enigmática e educada que eu realmente comecei a ficar confuso. À noite mostrei meu contracheque para Cláudio que teve um piti.

“Agora você está ganhando mais do que eu Jonas? Só pode ser armação daquele fdp. E você já disse pra ele que não vai viajar?”.

“Amor eu não posso fazer isso. Eu tenho que viajar pra esse congresso. É importante pra mim também. Muitas pessoas gostariam de ir no meu lugar, mas ele é meu chefe e está irredutível”.

Cláudio sentou no sofá da sala dele e colocou as duas mãos no rosto, como se estivesse chorando.

“Amor não fica assim, é só uma viagem”.

Ele começou a lagrimar “ele está usando todo o poder que ele tem pra te tirar de mim Jonas. Como é que você quer que eu fique? Eu não tenho a grana desse cara e nem o poder de fogo dele. Ele está se fazendo de bonzinho pra se aproximar de ti amor. Ele só mudou a tática”.

Eu me ajoelhei na frente dele, tirei suas mãos do rosto e falei “ei, confia em mim. Ele pode fazer o que quiser, mas não irá conseguir nada. Somos um do outro e ninguém vai nos separar”.

Ele estava lagrimando e disse “eu estou morrendo de medo de te perder amor, eu te amo tanto meu pequeno e eu sei que esse cara joga sujo”. Eu o abracei e ficamos assim juntinhos. Dei muito carinho pra ele, beijava seus cabelos. Eu sabia do que ele precisava pra aliviar sua tensão.

Ele estava sentado de frente pra mim. Eu sentei em suas coxas de frente pra ele, passando meus braços em volta do seu pescoço. Comecei a lamber seu bigode. Passei a morder de leve seus lábios e sugar sua saliva. Meu amor foi delirando e sua barraca foi ficando armada e eu em cima do seu pau.

Ele não me deixou sair de cima dele. Começou a me beijar bruscamente e a tirar minha roupa. Eu fiquei nuzinho em pelo. Ele tirou sua bermuda e ficamos na mesma posição que estávamos. Nossos corpos começaram a se atrair como um imã. Eu comecei a sentar bem levemente em na cabeça do seu pau. Ele cuspiu em sua mão e passou no meu cuzinho, enfiando um e depois dois dedos. Eu delirei e sentei aos poucos, fazendo movimentos rebolativos e circulares.

Eu sentei e abocanhei todo o pau do Cláudio com o meu anel. Seus pentelhos batiam em minha bunda. Estava enterrado até o talo. Eu não me mexi de imediato, apenas olhei em seus olhos e lagrimando confessei “eu te amo, meu corpo é teu, meu tesão é teu, você é meu macho”. E finalmente comecei a rebolar no pau dele.

Era uma delícia poder subir e descer no pau dele. Eu estava de cócoras em sua coxa e Cláudio só gemia. Eu não deixei ele fazer nada. Ele apenas segurava em minha cintura e me dava forças pra eu subir e descer. Nossas bocas se atracavam e meu peito ficava junto do dele. Por vezes ele lambia e mordia e eu delirava com aquilo.

Eu comecei a intensificar a subida e a descida e meu macho me segurava forte. O tesão era muito grande. Até que meu corpo foi ficando mais quente e eu comecei a ter espasmos de um orgasmo louco, sem me tocar. Eu lambuzei seu peito. Desta vez ele tomou conta da situação e foi metendo muito forte, até que me segurou firme, beijou minha boca e derramou seu esperma dentro de mim, me inundando todo.

Ficamos mais um tempo assim. Até que ele se levantou sem me tirar dessa posição e me levou pro banheiro, dando-me um banho maravilhoso. Nossos corpos se atracavam por baixo do chuveiro. Saímos de lá e fomos direto pra cama, onde ele fez a coisa que eu mais amava, me colocou em cima do corpo dele e eu repousei nele.

“Jonas eu te amo tanto. Eu nunca pensei que fosse possível amar tanto uma pessoa assim. Antes eu pensava que eu era apaixonado pela minha ex, mas hoje eu vejo que paixão mesmo é só com você. Por isso eu tenho tanto medo de te perder, que me falta o ar só de pensar”.

Eu olhei nos olhos dele e disse “eu juro pela minha vida que eu nunca irei te trair Cláudio Mattos. Você foi meu primeiro e será o único homem da minha vida, assim como meu pai foi o único da minha mãe. Eu sou homem de um homem só e serei fiel a ti pela minha vida inteira”.

E ficamos assim a noite toda. No fundo eu sabia que ele tinha suas razões. Não podíamos confiar em Brunno, mas eu não iria abrir mão do meu sucesso profissional. Eu enfrentaria aquele dragão de cabeça erguida. Sou delicado, mas sou forte e dono da minha vida.

Passaram-se dois dias e eu encontrei com Brunno no aeroporto. Ele estava belíssimo como sempre, chamando a atenção de homens e mulheres, o bofe era realmente tudo de bom, diria que só perdia pro Fernando em termos de beleza, por que em outros aspectos ele perdia feio pra Cláudio, Cris e euzinho também.

Ele quando me viu esboçou um sorriso singelo e falou “preparado parceiro? Do jeito que nos preparamos iremos fazer o maior sucesso Jonas”. Num impulso ele me abraça e eu sinto todo seu corpo e seu perfume. Ele não era alto como o Cláudio e o Nando, mas com certeza era enorme na minha frente (que tenho corpo de menininho).

Quando já estávamos nos dirigindo pra sala de embarque eu ouço “Jonas, meu amor”.

Cláudio se aproximou, pegou em minhas mãos. Percebi que Brunno ficou com um semblante sério e meu amor me entregou uma corrente de ouro, colocou em meu pescoço, havia também uma medalha as iniciais JC.

Ele falou “boa viagem meu amor, teu homem vai ficar te esperando com o coração cheio de amor pra te dar” e simplesmente me deu um beijo na frente de todo mundo. Até então foi a maior prova de paixão que eu tive em toda a minha vida...

Continua...

Parte 2 – Almas Gêmeas - Narrado por Cristiano

Alma Gêmea (Fábio Jr)

Quantas vezes no seu canto

Em silêncio você busca

O meu olhar

E me fala sem palavras

Que me ama, tudo bem

Tá tudo certo

De repente você põe

A mão por dentro

E arranca o mal pela raiz

Você sabe como me fazer feliz...

Carne e Unha

Alma Gêmea, bate coração

As metades, da laranja

Dois amantes, dois irmãos

Duas forças, que se atraem

Sonho lindo, de viver

Tô morrendo, de vontade

De você!...(2x)

http://letras.mus.br/fabio-jr/45819/

Quando cheguei ao prédio onde Fernando morava foi fácil entrar, pois ninguém sabia que estávamos separados e ele não havia restringido minha entrada. Eu toquei a campainha. Ele não atendeu de imediato, eu insisti e sai de frente do olho mágico. Ele abriu e eu de supetão fiquei em sua frente. Ele estava lindo como sempre, de bermuda, regata e sandália havaiana.

Eu disse “agora Fernando, eu é que preciso conversar com você”. Ele me olhava profundamente e lágrimas começaram a brotar em seus olhos. O silencio pairou entre nós. Até que ele mesmo disse “entra”. Eu entrei e ficamos nos olhando. Minha vontade era logo abraçá-lo e beijá-lo, mas não poderia botar tudo a perder. Quando menos esperamos chega Marcos “Fernando você sabe onde está... Desculpe”.

Então eu disse “desculpe eu não sabia que você estava com visita e perdão também por ter vindo sem avisar”.

Marcos falou “eu vou dar uma caminhada. Vocês precisam conversar”. E saiu.

Eu repeti o pedido de desculpas “desculpe eu não sabia que você estava com visita”.

Então ele começou a falar “embora não seja da tua conta, o Marcão não é uma visita. Ele está passando uns dias aqui, até arrumar um lugar pra ficar. Ele rompeu com a família”.

Eu até imaginei o motivo da briga e confesso que senti ciúmes sim, especialmente dele, mas não era hora pra fraqueza e se eu estava ali era com a ajuda do Marcos.

“Vocês estão juntos?”. Perguntei na lata.

“Embora também não seja da sua conta. Eu vou responder: o Marcão é só um amigo, um irmão que está precisando de ajuda e não estamos juntos como namorados”.

“Claro, eu não tenho nada com sua vida. Desculpe”.

“Então? O que é que você veio fazer aqui?”.

“Eu não sei nem como começar. Mas dane-se. Eu vim aqui te pedir perdão. Eu descobri que o flagra que eu te dei com aquele garoto foi tudo armação da Sabrina e do Jonhy”.

Ele colocou a mão na testa, num gesto como se estivesse pensando “eu sabia. Eu bem que desconfiei dos dois. Você tem certeza disso? E como você descobriu?”.

“Eu tive muita ajuda. Marcos, Jonas, Mattos, Luana e Mário. Todos acreditavam na tua inocência. Nos unimos, seguimos Jonhy e vimos ele e Sabrina juntos. Eu obriguei o Jonhy a confessar tudo”.

E eu contei pra ele tudo o que havia acontecido, com todos os detalhes. Ele ouvia atentamente e as vezes fazia sim com a cabeça. Seu jeito era enigmático.

“Por isso eu vim te pedir perdão Fernando. Eu sei que eu fui um idiota. Eu deveria ter te ouvido”.

“Tudo bem. Você está perdoado. A minha vida toda eu passei sendo acusado de coisas que eu não fiz. Até de ser o responsável pela morte da minha mãe. Ser acusado de uma foda é fichinha. Se é só isso. Você pode ir embora”.

“Agindo desse jeito você não está me perdoando. Suas palavras não condizem com seu sentimento e ações”.

“Ah, eu estou te perdoando sim. Pode acreditar. Eu no seu lugar talvez fizesse a mesma coisa. Não esquenta, tá tudo bem, eu não guardo mágoas. Agora se você me der licença eu tenho umas coisas pra fazer”.

Seu jeito indiferente fez meu coração ficar apertado. Eu comecei a lagrimar. Peguei em suas mãos e falei “me perdoa meu amor. Me perdoa tudo o que eu fiz com você. Eu te amo Fernando”.

Minhas palavras não foram em vão, senti que ele balançou. Mas puxou suas mãos e falou “você acha que é só você vir aqui, pedir desculpas e vai ficar tudo bem? Eu tenho sentimentos cara. Você não me contou nenhuma novidade. Eu sabia que eu era inocente. Você é que me achava culpado”.

“O que eu posso fazer pra você me olhar de novo? Pra você me amar de novo?”.

“Nada. Você já fez o que você podia Cristiano. Você fez o que podia pra acabar com a gente. É claro que a Sabrina e o Jonhy armaram tudo isso e eu já desconfiava que tinha o dedo de um deles, e acredite, eles irão pagar caro por isso. Mas você colaborou muito com os planos deles”.

Eu já estava chorando muito “eu fui ingênuo, fui burro, fui um idiota, mas eu estou aqui amor, implorando teu perdão, eu te amo Fernando, me perdoa, eu não tenho vergonha de me humilhar pra você”.

Falei isso e fiquei de joelhos. Ele segurou minhas mãos e me levantou bruscamente “deixa de besteiras Cristiano. Esse tipo de cena nem combina com você”.

Eu fiz que sim com a cabeça, olhei em seus olhos e falei “você nunca vai me perdoar pelo fato de eu ter terminado com você por causa disso não é? Você nunca vai esquecer”.

“Você está enganado Cristiano, mais uma vez você está enganado. O que me magoou não foi o fato de você ter terminado comigo e nem de você ter acreditado na cilada. Talvez se fosse comigo eu também teria caído”.

“Então, então me perdoa”.

“Sabe o que eu não consigo te perdoar? Eu vou te falar. Três coisas eu não consigo perdoar:

“a primeira é você ter me virado as costas sem nenhuma chance de defesa”;

“a segunda foi você ter tripudiado do meu amor, dos meus sentimentos, se agarrando com outro na minha frente, sabendo que eu estava sofrendo. Como é que você acha que eu me senti vendo aquele cara passar a mão na tua bunda? Te agarrando? Te beijando?”.

Eu revide “mas eu juro, eu não transei com ele. Quando você foi embora com a Sabrina eu disse que não queria ficar com ele, que ficou puto e foi embora”.

“A questão não é transar ou não transar Cristiano. A questão é que você sabia que eu estava sofrendo e fez isso pra me magoar ainda mais. Quem ama não machuca por querer”.

“a terceira e a maior delas - depois de tanto tempo Cristiano, depois de tudo o que a gente passou e enfrentou pra ficar junto, depois de tanto amor, você não me conhece. Você demonstrou que não me conhece. Você não conhece a minha essência, você não sabe quem é o Fernando de verdade. Você só me considerou um cara galinha, incapaz de se entregar de verdade pra uma só pessoa”.

“São essas três coisas que eu não consigo perdoar. Talvez um dia eu te perdoe, mas agora não”.

E eu apelei “eu vou te fazer as mesmas perguntas que você me fez. Eu não tenho mais chance? Essa é sua palavra final?”.

“Pois eu, diferente de você, não vou saber te responder isso. Não sei se é minha palavra final Cristiano. Por que eu não posso negar o sentimento que eu tenho por ti. É claro que eu acho você um rapaz maravilhoso, muito correto, muito íntegro, mas eu não sei se a gente tem condições de ficar juntos novamente”.

E dessa vez eu revidei, olhei bem forte pra ele e disse “pois eu, diferente de você, hoje tenho essa certeza. Nós fomos feitos um para o outro Fernando. A nossa felicidade depende um do outro. Nós somos almas gêmeas, separados somos incompletos”.

Ele esboçou um sorriso triste e respondeu “Um amigo meu, que é kardecista me disse que as almas gêmeas se encontram, têm uma atração muito forte uma pela outra, se amam, mas não conseguem ficar juntas.”

“Seu amigo está enganado, um dia as almas gêmeas ficam juntas pra sempre. Um dia elas se encontram e são felizes para sempre. É assim que vai acontecer com a gente Fernando. Por mais que a gente queira se separar, nós não conseguiremos. Nosso amor não é só nosso, ele é divino e nenhum de nós dois pode fugir disso. Pode passar o tempo que passar, mas nós iremos ser felizes juntos”.

Ele voltou a me olhar com profundidade e eu continuei “aqui eu trago o meu pedido de perdão, por enquanto é a única coisa que eu posso fazer pela gente”.

Fernando me falou “eu tenho uma coisa pra você”. Foi ao quarto e voltou com as alianças e me deu “toma, faz disso uma coisa boa. Vende e dar todo o dinheiro pro teu pai. Ele vai poder comprar outro barco de pesca e tua família vai poder ficar muito bem financeiramente. Saiba que eu os amo muito”.

Eu voltei a lagrimar com aquele gesto altruísta dele e respondi “eu aceito ficar com isso, mas com uma condição”.

“Qual condição Cristiano?”.

“Essa”. O puxei pelo pescoço e dei um longo beijo em sua boca. Ele correspondeu, fechou os olhos e me abraçou. Nossas línguas se enroscaram e trocamos o gosto da paixão. Eu flutuei. Senti um pequeno gosto do céu enquanto beijava o homem da minha vida, fomos parando aos poucos, eu o olhei se saí. Olhei pra trás e ele estava parado, me olhando.

Fui embora levando o símbolo do nosso amor e o gosto do nosso beijo. Antes de ligar a moto e partir eu tirei as alianças do bolso e lembrei do dia que ele me pediu em namoro.

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Ele disse “Preparado para o terceiro presente?”. Eu fiz que sim com a cabeça e ele tirou do bolso duas alianças de prata, com pedras vermelhas (minha cor favorita por eu ser torcedor do Boi Garantido, de Parintins). “Cris, esse presente é pra nós dois”. Mergulhou as duas alianças na taça de vinho, as tirou, as beijou, colocou uma em sua boca e outra na minha, pra gente saborear o vinho. Ele me deu um beijo um demorado e molhado, minhas lágrimas não paravam de sair. Ele Olhou profundamente em meus olhos, pegou minha mão e foi colocando a aliança enquanto dizia “Cristiano Buzaglo, eu Fernando Alberto Villaverde, estou te pedindo oficialmente em namoro, quero você na minha vida, aceita ser meu companheiro? Aceita compartilhar a vida comigo? E em breve ser meu marido?”.

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Aquelas lembranças me trouxeram lágrimas nos olhos de novo. Se alguém pensa que eu desistirei dele algum dia de novo, está muito enganado. Seremos um só novamente. Peguei as alianças e disse.

“Eu sinto muito Fernando. Minha família que me perdoe, mas eu não vou me desfazer do símbolo do nosso amor. As alianças irão voltar pros nossos dedos novamente, por que nós fomos feitos um para o outro, desde sempre, eu te amo Fernando e nós somos almas gêmeas”...

Continua...

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