Capítulo I - um novo horizonte
Parte da série Universitários do sexo
Você não pode imaginar o quão gratificante é passar em uma faculdade de medicina. Na verdade, enquanto eu estava no cursinho, eu sonhava com a sensação e tinha alguns calafrios, mas nada se comparou ao que senti quando vi o meu nome na lista de aprovados – isso realmente foi uma experiência avassaladora. Nesse momento, tudo o que eu conseguia pensar era: “eu não acredito, eu não acredito”.
Depois do impacto inicial, vem a fase que eu chamo de “expectativas e apreensões”. É um pouco assim que eu me sentia, ansioso e apreensivo. Uma nova cidade, novas matérias, novos amigos, um totalmente novo estilo de vida. Assustador e excitante. Era exatamente isso o que eu precisava. Como seria morar sozinho? Eu conseguiria me enturmar? Como ficaria o meu namoro? Eram muitas perguntas, poucas respostas.
Para iniciar a respondê-las, liguei para o meu namorado. Disse, bem entusiasmado:
– Amor, eu passei!
– Meu Deus, Ricardo, eu disse que você conseguiria! Estou muito orgulhoso de você. Você merece!
– Bem, tem um problema... – disse, quebrando um pouco os ânimos dele ¬– eu não passei aqui, é em outra cidade, e eu vou me mudar o mês que vem.
Um silêncio tomou conta da ligação por um momento.
– A gente consegue passar por isso. – Ele enfim respondeu. – O nosso amor é maior que alguns quilômetros.
Fiquei aliviado com a sua resposta, e não consegui encontrar frase melhor a ser dita do que um simples e sincero:
– Eu te amo!
– Eu também te amo!
– Eu vou fazer matrícula semana que vem. Se você quiser, pode dormir aqui no sábado.
– Ahn... eu não posso, eu tenho que estudar. Bem, talvez eu consiga passar na mesma faculdade que você ano que vem.
– Você consegue sim, Felipe, eu tenho certeza que você consegue.
Nos despedimos e desligamos os telefones. Fechei os meus olhos muito forte e depois relaxei. Eu estava feliz, muito feliz.
Acabei pegando no sono. Quando acordei, peguei meu computador para abrir a lista de aprovados de novo. Era como se tudo aquilo havia sido um sonho, e eu tivesse simplesmente acordado. Mas não, era tudo real. O meu nome continuava lá, muito bem escrito. Decidi então abrir o meu Facebook, so para ver se alguém havia notado que eu passara na faculdade. Quando abri, o que encontrei foi muitas mensagens de um menino que eu não conhecia, chamado Paulo Gonzalez:
“Olá, bixo
Tudo blz?
Bem, eu sou da turma 80 na sua faculdade, e vi que vc passou aqui
Parabéns pela aprovação, bixao.
O povo da minha sala é lerdo pra escolher bixo, mas eu n sou desses não
Então eu espero que você deseje cursar o curso, pq gostei do teu perfil e vou ser seu padrinho aqui
Tudo certo?”
Pensei: meu Deus, que povo rápido. Então, mais que depressa, respondi o meu futuro padrinho:
“Oi Paulo, tudo bem?
Obrigadoo, to muito feliz
Tenho ctz que vc será um ótimo padrinho.”
Enquanto ele não respondia, abri o seu perfil. Era um cara bonito, tinha os cabelos loiros, barba cheia, olhos verdes. O sorriso me era um pouco familiar, me lembrava um professor que eu tive no ensino médio. Havia algumas fotos dele com a família, outras com os amigos, e algumas sozinho.
Ele me interrompeu, respondendo:
“Paulo não, senhor veterano pra vc
E pede bencao, bixo
Aqui não é brincadeira não”
Assustei um pouco em como ele estava sendo autoritário. Mas aquilo também acendeu uma coisa em mim, algo que eu ainda não havia entendido no momento. Humildemente, respondi:
“Me desculpe, senhor veterano.
Benção!
Vai ser um prazer ser o seu bixo”
Antes de eu poder digitar a próxima frase, Paulo já respondeu:
“O prazer vai ser todo meu, bixo
Pra ser meu bixo tem que me mamar qnd eu quiser
Ou vc quer que eu te difame e tu fique sem padrinho?
Pq eu posso fazer isso se eu quiser.”
Ele estava falando sério? Eu não sabia como responder a isso. Então, dei como desculpa uma verdade:
“Eu não posso fazer isso, tenho namorado”
Ele me respondeu, secamente:
“Eu não ligo
O que acontece na faculdade, fica na faculdade”
Decidi que não iria respondê-lo. De jeito nenhum eu iria trair o meu namorado com ele. Fechei a aba da conversa e voltei ao feed do meu Facebook. Entretanto, a tentação de ver melhor o seu perfil foi maior do que a minha fidelidade. “Que mal uma olhada me faria?”, pensei. Abri a seção “fotos com amigos” e encontrei uma foto dele na piscina com outros dois meninos. Ele estava do lado esquerdo, sem camisa. Pude então analisar o seu corpo: suas panturrilhas eram grossas, com alguns pelos bem claros; seu tronco e seus braços eram fortes, musculosos, embora não definidos; ele devia ser aquele tipo de cara que malhava mas não fazia questão de manter uma dieta, então tinha o corpo grande, mas não definido; sua pele era levemente bronzeada.
Não consegui segurar uma ereção. E então me senti culpado de estar excitado por um cara que “deu em cima” de mim enquanto eu tinha namorado. Fechei o seu perfil e concentrei-me em amolecer o meu pau. E então, para o meu desespero, ele me enviou uma outra mensagem: uma imagem com a legenda “tem certeza que vai recusar, bixo?”.
A imagem era de seu pau, ereto. Não pude deixar de me excitar ainda mais com aquele mastro. Era um digno pau. Bem branco e veiúdo, devia ter uns dezoito ou dezenove centímetros. E era muito grosso. A cabeça estava exposta, muito rosadinha, como um pirulito de tutti-frutti. Na imagem, as mãos de Paulo abaixavam a cueca de modo a mostrar o pinto totalmente duro e babão. Também dava pra ver os pelos pubianos do garoto, que eram loiros e espessos. Além disso, o menino tinha uma marca de sunga deliciosa.
Coloquei a minha mão em meu pênis e me masturbei até gozar, olhando aquele pinto gostoso. Ele, cheio de si, enviou, segundos após eu ter ejaculado:
“tá batendo uma pra mim, né safado
Sua puta”
Assim que gozei, o meu tesão diminuiu um pouco e comecei a pensar mais claramente. “Eu não posso trair o meu namorado”, pensei. E então, sem respondê-lo, desliguei o meu computador. Simplesmente não era certo!