Capitulo 14 - Divagações e homenagens. Desonrosas.

Conto de luuh_seven_tones como (Seguir)

Parte da série Snoopy & Woodstock - Piloto.

Desculpa ter demorado tanto, gente. Eu estava meio de férias prolongadas, e numa letargia enorme e deprimido. to meio sem inspiração, ou melhor, sem inspirador(a) e isso torna o trabalho mais lento. mas eu vou continuar sempre o meu fã numero 2 (VITUUU) me pressionar. kkk

quem é o fã numero 1? eu, claro.

bom, esse é o primeiro com titulo, e logo vcs vão entendê-lo.

obrigado, e boa leitura.

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— obrigado pela informação. Mas o que você ganharia com isso? Você mesmo disse que acha isso tudo um desperdício.

— bom, é claro que tudo tem seu preço... mas não agora. Quero você em divida comigo. Vocês vão faz o que a respeito?

— ainda não sei. Provavelmente, conseguir adiar até ele fazer 18. Mas isso só vai acontecer daqui a duas semanas.

— é. Mas não sei se vai dar de esperar isso tudo.

Chorei. De desespero, de não saber o que fazer, de ainda estar meio preso a uma cama, de tudo que tinha acontecido, e do que não poderia mais acontecer.

— ow, Luh. Não chora. A gente vai dar um jeito. Não vou deixar você sofrer assim.

Ela se sentou, próxima a mim, acariciando meu rosto com a mão esquerda. Eu nem lembrava quando tinha sido a ultima vez que uma mulher que não fosse minha mãe havia me tocado. E, decididamente, havia naquele carinho algo de sensual, morno e chamativo. Meus olhos se fecharam automaticamente, e aquele cheiro de mulher no cio, que eu conhecia tão bem, me tomou pelas narinas de modo automático e arrebatador. Eu podia, sem sequer mover as mãos, sentir o cheiro da excitação que vinha dela.

— eu sei que você me deseja... — ela sussurrava no meu ouvido. — eu sei. E é assim que você vai me pagar esse favor. Me dando todo o prazer que você dá ao meu irmão...

— não, eu não posso... — eu tentei afastá-la, e conter a ereção iminente que ameaçava explodir em mim.

— sim, você pode... eu sei que me quer.

— não, eu não quero. Você é irmã do meu namorado. Seria uma traição enorme contra ele. E contra mim também. Eu não posso. Obrigado pela ajuda, mas sai daqui agora. Por favor.

— você ainda vai me dever mais. Não se preocupe. e o meu pagamento será prazeroso.

Ela saiu rebolando ao som de uma musica que só ela ouvia. E pela primeira vez eu reparei que apesar de pequena, Raquel já era quase uma mulher. Tinha curvas acentuadas, uma bunda grande, coxas grossas, seios fartos, que fariam qualquer um a desejar na hora. Mas era minha cunhada, irmã do meu amor. E eu não poderia fazer nada. Nunca.

A vontade enorme de me masturbar, e gozar, gozar, gozar, até não poder mais, pra matar todo aquele tesão que havia se instaurado em mim só fazia aumentar. E negar aquilo a mim mesmo já começava a criar uma dor incomoda. E que passava a ser um martírio quase excruciante. Lentamente, fui até a porta, e a tranquei. A dor que vinha dos meus pés sequer se assemelhava a que tomava conta do saco. Liguei meu note, e fui parar numa das inúmeras paginas hétero que eu tinha salvado no navegador.

Uma... duas... três... quatro... já não saia mais nada, mas a vontade só crescia. Eu estava exausto. Pus o pc em hibernação, e me limpei. Gritei pela minha mãe, pedindo algo pra comer. Ela me trouxe algo, que eu comi com tanta rapidez que nem prestei atenção no que era. E dormi. Cansado.

Um beijo tão cheio de amor e carinho me acordou. Aquele cheiro de talco e leite, com um leve toque de hortelã que eu conhecia tão bem, me fez abrir os olhos de súbito.

— Oi, amor. — ele me disse, sorrindo com um olhar tão brilhante e apaixonado que me fez amá-lo ainda mais. Se é que isso é possível.

— Oi, minha vida. Como foi seu dia?

— muito bom. Seria melhor com você comigo.

— eu já terminei a escola faz tempo, céu. Não me encaixaria lá de novo.

— e por mim? — ele disse, com olhar safadinho no rosto.

— por você a gente arranja um jeito. Já comeu?

— ainda não. e você?

— menos. A sobremesa eu já tenho... só falta o primeiro prato.

— não esquece que sua mãe tá lá embaixo...

— não sei se ela gostaria de assistir a isso... — disse, o beijando suavemente.

— você precisa escovar os dentes. Se não, não tem beijo.

— to indo, capitão da escova.

Eu escuto meu celular anunciar uma nova mensagem no Whats. Mas eu não tinha nada a esconder, e continuo não tendo. Eu jã tinha saído de todos os grupos de sacanagem por ele. Ele valia milhões de vezes mais que todas aquelas garotas que mandavam fotos nuas. Mas eu, sinceramente, não esperava por aquele grito me chamando.

— LUIS CARLOS SIDNEY COSTA! O QUE PORRA ESSA FOTO DA MINHA IRMÃ PELADA TÁ FAZENDO NO SEU CELULAR?

Gente, eu juro por Deus que eu nunca tinha visto aquela foto antes ali. Também, ela tinha acabado de mandar.

— amor, te juro que eu não tenho nada com isso. Nunca sequer passei meu numero pra ela. Olha só a hora. Ela acabou de mandar. Ela se ofereceu pra mim, disse que ia me ajudar a você ficar comigo se transasse com ela. Mas eu não quero. Nunca te trairia. Nunca.

Ele me olhava com cara de POR QUE EU DEVERIA ACREDITAR EM VOCE? JÁ FEZ ISSO UMA VEZ...

Tive de novo vontade de chorar. eu não poderia perder meu amor por causa da propria irmã. não poderia.

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