capitulo 11
Parte da série Snoopy & Woodstock - Piloto.
E o meu menino se foi. sem me olhar, sem mais nenhuma palavra.
Olhar a cama vazia do meu lado me fazia chorar mais ainda.
Os dias começaram a não ter mais sentido pra mim. Tudo era vazio, sem cor, sem gosto, sem vida alguma.
E decidiram que já era hora de me mandarem para casa. Eu só liguei pra minha mãe. Ela veio, e me levou pra casa.
Foram dias difíceis. Em nenhum deles, o Pierre veio me ver. Ele devia estar muito bravo comigo, mas poderia ao menos ter vindo me ver.
E eu perguntava isso diariamente pra minha mãe.
— ele já veio mãe?
— não, meu filho. Não.
— eu acho que ele me odeia.
— mas vocês se amam tanto, meu filho. Porque ele te odiaria.
Eu contei pra ela. Ela ouviu e não mudou em nada a expressão serena que ela tem.
— meio difícil de entender, mas isso nem foi traição, se foi assim mesmo como você disse.
— juro que é a pura verdade, mãe.
E ela começou a falar do infeliz morto. Ai... que saco! Mas eu tento suportar.
— e porque ele não aparece? Eu to com saudade. — faço bico.
— ele vai aparecer, meu bebê... — disse a voz que eu mais amo no mundo. A dele, claro, MEU PIERRE. (emoção.)
— amor, que saudade meu sol... porque demorou?
— estar com ódio é um bom motivo?
— acho que sim. Kk já me perdoou?
— não sei... Dona Silvia, a senhora pode dar uma licencinha rápida?
— ah, sim. Claro. — sorridente mamãe.
— se não foi mesmo culpa sua, eu perdoo. Mas eu to triste.
— porque amor?
— você ainda tá dodói. Mas se você melhorar logo... — ele vem chegando perto do meu ouvido — vou deixar você fazer tudo comigo. Tudo que conseguir imaginar...
— eu gosto disso... vou ganhar uma surra é? — digo, malicioso.
— claro. Uma surra de bunda. Não é isso que você quer, seu puto? — foi a primeira vez que ele me chamou assim. E eu gamei nisso. Admitamos. Eu sou mesmo um puto. Mas aquele sorrisinho safado nunca mais me sai da mente.
— claro que é. Tranca a porta, e coloca uma musica ali pra gente.
— você ainda não pode fazer isso, seu louco!
— vai lá. Confia em mim.
— tudo bem. Mas olha lá, hein? Sou um menino de família... — e ele dá uma pancadinha, empinando o bumbum pra mim.
Clic. A porta é trancada. Xás! As cortinas são arrastadas, e uma sombra predomina em tudo, mas uma luz tênue sem lugar por onde entrar, se espalha pelo cômodo. Uma música leve, embalada, suave, toma tudo sem pedir licença.
Faz Parte do Meu Show
Cazuza
Te pego na escola e encho a tua bola
Com todo o meu amor
Te levo pra festa e testo o teu sexo
Com ar de professor
Faço promessas malucas
Tão curtas quanto um sonho bom
Se eu te escondo a verdade, baby
É pra te proteger da solidão
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor
Confundo as tuas coxas com as de outras moças
Te mostro toda a dor
Te faço um filho
Te dou outra vida pra te mostrar quem sou
Vago na lua deserta das pedras do Arpoador
Digo 'alô' ao inimigo
Encontro um abrigo no peito do meu traidor
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor
Invento desculpas, provoco uma briga, digo que não estou
Vivo num clipe sem nexo
Um Pierrot retrocesso
Meio bossa nova e rock'n roll
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor
Confundo as tuas coxas com as de outras moças
Te mostro toda a dor
Te faço um filho
Te dou outra vida pra te mostrar quem sou
Vago na lua deserta das pedras do Arpoador
Digo 'alô' ao inimigo
Encontro um abrigo no peito do meu traidor
Faz parte do meu show
Faz parte do meu show, meu amor
Meu amor, meu amor, meu amor
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CHEGO POR CIMA DELE, E O BEIJO SUAVEMENTE. SUA BARBA MALFEITA ME EXCITA, E ME ESFREGO SENSUALMENTE NELE. O RITMO DA MUSICA AJUDA. A LETRA, NEM TANTO. SUSSURRO UM “EU TE AMO” NO OUVIDO DELE ANTES DE BEIJAR SEU PESCOÇO. ELE SOLTA UM GEMIDO ROUCO, BAIXO, PROFUNDO. UM GEMIDO DE HOMEM COM PRAZER. UM GEMIDO DE MACHO DOMINANTE QUANDO É DOMINADO. UM GEMIDO GUTURAL QUE ME FAZ DESEJAR TODA A POTENCIA DELE.
(EU SEI QUE TO FICANDO MUITO COMPORTADINHO. RS É O RESULTADO DA FACULDADE GENTE. DISFARÇA.)
ELE TIRA MINHA BERMUDA, E EU ESFREGO MINHA EXCITAÇÃO NO CORPO DELE. DE CUECA, CLARO. E SINTO ELE ME DESEJAR CADA MINUTO MAIS. SEU PAU PULSA, DURO, DOMINANTE, ESCONDIDO SOB UM FINO CALÇÃO DE SEDA.
— MEU HOMEM MAIS LINDO DO MUNDO... SÓ MEU. E EU VOU TE MOSTRAR ISSO. — SORRIO PRA ELE. E SEI QUE ISSO FAZ ELE SE DERRETER.
— SÓ SEU...
— SHHH! QUIETO. EU QUERO QUE VOCE MOSTRE ISSO.
DESMONTO DA BARRIGA DELE, E SEGURO FIRME O PAU QUE ME PERTENCE. E ELE ARFA FORTE. É GROSSO DEMAIS PRA CABER INTEIRO NA MINHA MÃO. APENAS AFASTANDO O CALÇÃO, APARECE AQUELE MEMBRO QUE ME FAZ SALIVAR SÓ EM OLHAR. DELICIOSO SÓ EM OLHAR.
E O CHUPO. SEU GOSTO É DIVINO. O PRE-GOZO QUE SAI É DOCE, FORTE. E ME ENCHE COM CADA VEZ MAIS VONTADE. VOU ATÉ O FUNDO. ELE RESPIRA CADA VEZ MAIS RAPIDO E FORTE. O SEGURO PELO SACO, E COLOCO CADA BOLA NA BOCA, BRINCANDO GENTIL E FORTE. SEM MACHUCAR, MAS MOLHANDO MUITO. SINTO SEU GOZO CHEGANDO. TUDO NELE PULSA FORTE. SUAS COXAS ENTESAM, E SEUS BRAÇOS AGARRAM A LATERAL DA CAMA E O LENÇOL, RESPECTIVAMENTE. E ELES CHEGAM. AQUELA PORRA BRANCA, QUE EU FAÇO QUESTÃO DE PROVAR, E O ORGASMO QUE ELE TANTO ESPERAVA. SEU URRO É ABAFADO POR UMA MUSICA QUE EU SEQUER CONHEÇO, MAS QUE VEM EM BOA HORA. E ELE DESABA.