Meu vizinho me comeu
Oii gente! Hoje eu vou contar mais uma parte da minha vida antes de conseguir ser uma pessoa normal, bem resolvido na vida e cheio de sorrisos, como vocês que estão lendo.
E sem mais delongas, vamos à história.
(OS NOMES FORAM ALTERADOS PARA PRESERVAR A IDENTIDADE DAS PESSOAS ENVOLVIDAS.)
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Quanto eu completei oito anos, minha mãe resolveu voltar a estudar. Quando ela tinha 15 anos, ficou grávida de um sargento da base aérea (não me pergunte como isso aconteceu. Eu não perguntei e nem tenho curiosidade). Logicamente, ela teve que parar de estudar, arranjou um emprego de secretária de médico, ganhava seu dinheiro, conheceu meu pai, engravidou de novo (aí nasceu o lindo que vos escreve. rsrsrs), pediu demissão por que o medico a assediou... enfim. E quando eu completei oito anos, ela voltou a estudar. Terminou o ensino médio, começou uma faculdade de psicologia, e como não tinha como eu ficar em casa com alguém (minha avó trabalhava, meu pai sumia e só voltava quando queria, minha tia tinha 16 anos e vivia dando pro primeiro que aparecesse), ela me deixava na casa dos vizinhos. E um desses vizinhos era o Marcondes, que todo mundo chamava de “GORDO”. Era um negro, muito gordo, gay assumido, com seus 40 e poucos anos, que não trabalhava e vivia com a mãe, dona Sônia e um filho de 14 anos, chamado Adão (moreno alto, magro, barriga lisinha, cabelo ondulado, meio bonitinho), que ele teve por que engravidou uma filha de outra vizinha e... ENFIM. Confusão geral. Ele só não casou com a menina porque todo mundo sabia que ele era gay.
Continuando: minha mãe só tinha o trabalho de me levar na escola e depois ia pra escola estudar. (nunca entendi como ela estudava até às 18 horas). O gordo é quem tinha que ir me buscar, e me levar para a casa dele. Adão me dava banho bem demorado, alisava muito meu bumbum e meu pau, ensaboando com vontade (ele ficava de pau duro enquanto me dava banho), trocava minha roupa e brincava comigo até a hora de ele ir para a escola. Dona Sônia me dava comida e ia trabalhar. Ficávamos somente eu e o Gordo em casa. E ele sempre pedia, depois que todo mundo saía, que eu ficasse só de cueca e sentasse no colo dele. Eu, muito ingênuo, mesmo já tendo sido estuprado com um dildo, fazia isso. E sempre sentia o pau dele me cutucar. Eu perguntava por que e ele dizia que era alegria em me ver. Eu ignorava e me ligava no desenho que estivesse passando na tevê.
Em um dia normal, sem nada de especial, Adão foi passar uns dias com a mãe em Manicoré - AM e o Gordo foi quem me deu banho nesse dia. Me ensaboava, passava xampu, tudo na maior paciência e com um carinho estranho de se ver. E repetia o tempo inteiro:
que bundinha bonita você tem, sabia garoto? É muito linda mesmo... Titio tá adorando dar banho em você...
D. Sônia já tinha saído então ele me sentou nu mesmo na cama dele, me deu almoço e disse que eu poderia dormir ali com ele. Ele tirou a roupa e ficou nu também, com um pau feio, torto, curto e muito preto em riste. Se deitou atrás de mim e disse:
- eu quero te ensinar uma brincadeira muito legal, que você nunca mais vai esquecer na sua vida. (e não esqueci mesmo.) Pega aqui no pinto do tio, pega...
Eu não queria, mas ele me forçou a segurar aquela coisa nojenta e bater punheta pra ele.
— que mãozinha gostosa... isso... bate com força... continua... delícia... põe a boquinha agora...
— eu não quero colocar a boca nisso não, tio.
— bota logo a boca, moleque! Antes que eu te dê um tapa!
Sem outra alternativa, chupei aquilo. O gosto era horrível, o cheiro, pior. Parecia que ele não tomava banho a muito tempo. E toda vez que eu parava de chupar, levava um cascudo pra continuar.
—ahhhnnn... uuuuuhhnnnn... boca gostosa... engole, vai... já chega. Agora deita.
Ele me deitou com de bruços, com um travesseiro embaixo, pegou um camisinha, e enfiou um dedo no meu rabinho. Ficou brincando com o dedo ali e eu chorando, dizendo pra parar, que doía, e ele me segurando firme pra não sair correndo.
—relaxa que vai parar de doer... relaxa esse cú, moleque! Porra de cu apertado da porra! Relaxa, caralho!
— tá doendo, tio! Para! Para!
— tá doendo nada! Para de escândalo! Cala a boca, porra!
Como o quarto era nos fundos do quintal, era impossível alguém me ouvir chorando. Ou melhor, era impossível ouvir qualquer coisa ali.
Sem qualquer aviso, já cansado de tanto me dedar o rabo, ele colocou a camisinha e socou no meu cuzinho sem qualquer dó. Me desesperei ainda mais, porque eu senti começar a sangrar e não tinha lubrificação alguma. Aquilo ardia, queimava, sangrava e ele não dava a mínima pra nada disso.
—paraaaaaaa, tio! Aaaaaaaiiii! Aaaaaaiii! Tá doendo! Paaaaara! Paaaara!
— cala a boca, caralho! Tá doendo nada! Num to sentindo... (e ele dava uma risada sádica e doentia. Até hj ainda me arrepia e me dá asco.)
De repente, meu corpo anestesiou. Parece que eu assistia aquilo tudo de fora. Não sentia mais o meu próprio corpo. Aquilo tudo era alheio pra mim. Não me lembro de qualquer outra coisa que tenha acontecido após isso. Somente senti quando ele gozou, saiu de dentro de mim, e o ar frio entrou em mim, me fazendo voltar a mim e sentir o sangue já coagulado descer de dentro do meu rabinho violentado e totalmente estourado de tanta força que ele fazia pra me comer.
Ele saiu, e me deixou do mesmo jeito. Nú e sem qualquer sentido puro do que tinha acontecido. O dia passou sem qualquer diferença pra mim. Ele voltou, me vestiu, virou o colchão, trocou a roupa de cama, e me entregou pra minha mãe. Minha avó se aposentou alguns dias depois, e eu passei a ficar com ela em casa. O Gordo foi preso alguns dias depois, acusado de estuprar um outro garoto e o próprio filho. Ele morreu na rebelião que teve no presídio José Mário Alves da Silva, conhecido como URSO BRANCO. (existe um vídeo que foi gravado na época = http://www.youtube.com/watch?v=RTCFkChBOJc. eu soube que o Gordo foi degolado e pendurado pelos pés em cima da caixa d’água do presídio. Não sei se foi uma morte justa, mas também não me sinto bem lembrando isso.)
Enfim, esse é mais um episódio da minha vida que eu precisava desabafar.
Obrigado por lerem. Beijos no Luuh, no bumbum. :D