Prólogo
Parte da série O homem esguio.
Pode parecer um absurdo eu estar teclando aqui no escuro. Meus dedos formigam, por conta horas a afinco que me prestei a escrever. Tenho vontade de parar, mas sei que esse será meu último ato. Por um instate paro e observo as sombras, a luminosidade do notebook que golpeia meus olhos me atrapalha, impedindo quase toltamente de enxergar. Sei que ele está lá na sombras me observando. Há qualquer momento ele poderia avançar, mas prefere continuar com esse jogo. Tenho vontade de chorar, infelizmente lágrimas já não saem, e tudo que faço é soltar grunhido baixo. Olho para a barra de bateria do computador que possui quatro porcento de carga. E no escuro aguardo bateria zerar.