12. Em pratos limpos (penúltimo capítulo)

Conto de Luã como (Seguir)

Parte da série O garoto da mesa 09

Fala galera! Como vocês estão? Eu estou muito ansioso, pois o próximo capítulo que eu postar aqui vai ser o desfecho dessa primeira etapa de Eduardo e Felipe. Espero que vocês gostem. Boa leitura!

Caramba, o ano passou rápido. Semana passada foram as provas finais, e o ano escolar já terminou. Parece que foi ontem que eu esbarrei em Felipe na secretaria, e agora estamos eu e ele, vestindo nossa beca de formatura, junto com nossos outros colegas ansiosos pra colação de grau. De repente me vem um aperto no peito por pensar que não vou ficar o tempo todo com Felipe como agora. A partir de hoje, nossas vidas se separam em carreiras diferentes, faculdades diferentes, e a gente vai só se ver de noite. Pretendo me mudar pra Porto Alegre apenas mês que vem. Quero passar o natal e o ano novo com minha família, e só então ir embora.

- ei, tá pensativo. Tá tudo bem?

Felipe me tira de meus devaneios, e eu volto à realidade.

- é, tava pensando no futuro. Em como tudo passou rápido.

- isso é bom né? Eu digo, agora tá mais perto de você realizar seu sonho.

- claro, só me bateu um aperto em pensar que vou deixar meus pais aqui. A vida adulta me assusta um pouco.

- você vai tirar de letra, meu amor. E você pode vir pra cá todo final de semana se quiser, pra ver eles.

Eu lhe dou um sorriso e o abraço, tentando esquecer essas neuras. Essa noite é uma das mais importantes da minha vida. A cerimônia está marcada para as 20h, e já são 19:33. Já tiramos fotos com os familiares e agora todos aguardam no auditório. Vejo Alexandre e Gabriel se aproximando. Fazia tempo que não via eles juntos. Gabriel está com um olhar nada amistoso.

- olha só quem tá aqui. Os dois viadinhos...

- Gabriel, não. Ja deu disso.

Alexandre o interrompe, que por sua vez fica surpreso o olhando, e sai bufando, visivelmente irritado.

- obrigado Alexandre.

- não tem por quê agradecer. Essa briga já deu.

Ele sorri para a gente, e eu me sinto tão bem por isso.

- e como vai seu pai?

- bem, graças a Deus. Já está com um nutricionista que o acompanha. Foi mais fácil conseguir pelo posto de saúde lá do bairro, e meu pai mesmo foi atrás. Ele tá empolgado com os resultados da cirurgia.

- que bom, eu fico feliz.

Posso ver o quanto Alexandre mudou. Está com mais luz, mais vida em seus olhos.

- bem, eu vou indo então. A gente se vê lá no auditório.

- até mais.

Decido pegar meu celular e registrar esse momento meu e de Felipe. Apesar de termos nossas fotos do álbum de formatura, quero uma só nossa, de um momento só nosso. Nossos sorrisos mostram o quanto estamos felizes e orgulhosos com o fim dessa etapa em nossas vidas. Quando a cerimônia está quase começando, nos organizamos por ordem de entrada, onde chamariam nossos nomes, um a um, turma por turma. E então, estamos todos aqui, perto da porta do auditório, e meu coração bate acelerado. Como somos a primeira turma, meus colegas logo começam a entrar, ao som de uma música animada que eu não sei o nome. Quando chega minha vez, eu respiro fundo tentando me acalmar, e entro no auditório. Está cheio de gente, e eu procuro os rostos dos meus pais na multidão. E lá estão eles, no lado direito, bem no meio, me olhando emocionados, minha mãe chora, emotiva como sempre. Ao lado está minha tia, César, Lívia e Pedro.

Caramba, a Lívia veio! Fico feliz por Felipe. Mas nada de Paula. Sei que ele deve estar sentindo falta dela nesse dia tão importante. Aceno para todos um pouco tímido, e logo chego até o palco onde estão os meus outros colegas, sentados em cadeiras colocadas lado a lado, em fileiras. Atrás das cadeiras está um telão passando algumas fotos da nossa turma. Vejo uma minha e de Felipe na sala de aula, acho que era algum dos trabalhos em dupla que fizemos. Estamos sorridentes, sentados um do lado do outro. Muitas lembranças desse ano vem em minha cabeça, e eu me seguro para não chorar. Caramba, eu não costumo ser emotivo assim. É a formatura que está me deixando desse jeito. Me viro e espero Felipe surgir lá em cima. Quando a porta se abre e ele aparece, nossos olhos se encontram e sorrimos ao mesmo tempo. Ele está tão lindo com a beca e aquele chapéu. Ele olha para ver sua família também, e quando os vê, sorri acenando, bem mais a vontade do que eu. Ele chega e senta perto de mim, separados por duas meninas pela droga da ordem alfabética. Mas estamos bem perto. Esperamos até que todos os alunos de todas as turmas venham, e então a colação começa com um belo discurso do diretor. No telão, imagens aleatórias dos formandos das quatro turmas. Então, após uma salva de palmas de todos presentes, os discursos das turmas começam. Eu fui escolhido como orador da minha turma. Havia preparado meu discurso há alguns dias, mas estou nervoso demais pra me lembrar. Chego no palanque e acabo torcendo para meu improviso dar certo.

- boa noite pais, formandos e professores. Essa é uma noite muito importante pra todos e caramba, como eu estou nervoso. Até esqueci o meu texto que havia ensaiado tanto.

Todos começam a rir. Meus batimentos ainda estão muito acelerados.

- mas acho que num momento tão especial assim, não precisamos de palavras ensaiadas. Tudo flui naturalmente. Chegou o momento que tantos esperavam. O futuro. Mas o que é o futuro? Uma boa universidade? Um ótimo emprego, com um ótimo salário? Um casamento perfeito? Não sabemos, pois o futuro de cada um aqui presente é único e diferente de todos. Temos sonhos diferentes, ambições diferentes, caminhos diferentes. Quando éramos pequenos, era muito mais fácil. Queríamos apenas ser gente grande. Mas agora, que estamos virando gente grande, nós descobrimos que ser isso o que queríamos é muito mais difícil. Mas independente do caminho que escolheremos a partir de agora, tenham orgulho do que conquistamos até aqui. Estamos apenas no começo, mas pelo menos estamos em algum lugar sólido. E vocês só terão um futuro pra alcançar, se tiverem sonhos. Busquem seus sonhos, mesmo que alguns sejam impossíveis. E não tenham medo de errar. Comecem uma, duas, três vezes se necessário. Achem seu caminho. Vocês não podem ter medo de errar. Vocês precisam ter medo de não aprender com seus erros. E espero que todos aqui que estão se formando comigo tenham futuros brilhantes, cada um à sua maneira. Que sejam felizes pra caramba, e que possam olhar pra trás com orgulho do que se tornaram, independente do caminho que escolheram. Obrigada.

E então, mais uma salva de palmas. Olho para meus pais que estão emocionados na plateia. Felipe me aplaude orgulhoso. Volto para meu lugar feliz de ter conseguido falar bem.

- parabéns.

Vejo Felipe falando enquanto passo, e sorrio para ele.

Os discursos continuam até a entrega dos canudos. Começa outra música animada, que eu também não sei o nome. Estão todos eufóricos, e eu não consigo acreditar que estou me formando. Porto Alegre está tão perto de mim que me deixa ansioso.

- Eduardo Cardoso.

Ouço a professora Hermes anunciando meu nome, e me levanto para pegar meu diploma. Ela está linda com esse vestido de festa vinho. Lhe abraço emocionado, agradeço e poso pra foto ao lado dela, segurando o canudo. Logo quando me sento é a vez de Felipe. E quando todos recebem seus diplomas, a tradicional jogada dos chapéus de formatura pra cima. Esse é um momento que eu sempre sonhei também. Essa noite pra mim é um sonho.

Quando a colação termina, seguimos para a festa em um clube do centro. Ao chegarmos, uma decoração impecável em dourado e branco, com luzes e Dj, um telão mostrando as mesmas fotos da formatura e uma mesa com coquetel. Estou me servindo junto com Felipe, e vejo que ele está um tanto quieto.

- o que foi?

- nada, só que...

- sua mãe, certo?

Ele confirma com a cabeça.

- eu sei que é triste ela não estar aqui, mas eu tenho certeza que ela está muito orgulhosa de você agora. Se ela não veio é porque ela não pode.

Tento mentir pra ele e pra mim mesmo que ela não veio porque estava ocupada, e não por minha causa. É triste ver Felipe assim em um dia tão marcante. Voltamos para a mesa junto com nossos pais, e fico aliviado ao ver que ele relaxou um pouco.

Estão todos muito elegantes, mas Lívia está sensacional nesse vestido preto de festa, com o cabelo solto e levemente ondulado caindo em seus ombros. Senti falta dela. Acho que seríamos ótimos amigos se ela morasse perto de mim.

- tá pronta pra dividir seu filho com Porto Alegre Helena?

César brinca com minha mãe, que está sentada de frente pra ele.

- ainda estou torcendo o nariz pra isso, mas sei que é o sonho dele. Vou sentir falta, mas a gente cria os filhos pra terem asas.

- o Edu é um menino responsável. Sei que vai se sair bem. Tenho pena dele porque vai ter trabalho dobrado, tendo que cuidar do Felipe. Esse sim eu tenho minhas duvidas.

Felipe revira os olhos, e todos da mesa riem.

- eu também sei me cuidar pai.

- como aquela vez que você ficou sem papel higiênico no banheiro da escola e ficou chorando e gritando por meia hora até que eu tava passando e escutei e tive que entrar lá pra te salvar?

- bem lembrado, Lívia.

Todos voltam a rir. Nossas famílias estão bastante entrosadas, e eu me sinto realizado. O assunto entre meu pai e César parece não ter fim. Conversam sobre futebol, política, economia, violência, tudo. Minha mãe e minha tia conversam sobre o restaurante, preocupadas com algo que eu não sei o que é. E Felipe, Lívia e eu estamos combinando nossa viagem para conhecer São Paulo. O fotógrafo vem até nossa mesa e nos ajeitamos pra tirar uma foto. E é incrível como que parecemos uma só família. Estou do lado de Felipe, e sei que essa é de longe uma de minhas fotos favoritas, sem nem vê-la ainda. Depois, todas as turmas se juntam para mais algumas fotos, e eu não saio de perto de Felipe. Quando vejo, Alexandre está de pé em nosso lado.

- ei, vamos tirar uma foto?

Fico surpreso e feliz ao mesmo tempo.

- claro.

Posamos nos três para a foto, e depois ele fala que tem alguém que quer me ver.

Olho sobre seu ombro e vejo seu pai. A diferença é gigantesca, mas ainda posso reconhecê-lo. Ele chega até a mim e me da um abraço, e depois abraça Felipe.

- viram? Parece que tiraram vinte quilos de pele de mim.

Ele gira em seu calcanhar, sorrindo bobo feito criança. Todos nós rimos, felizes por ele estar bem.

- obrigado meninos. O que vocês fizeram por mim não tem palavras. Agradeço a Deus por essa segunda chance, e agradeço a vocês pelo empenho. Fico feliz em saber que meu filho tem amigos assim perto dele.

Alexandre nos olha, e sorri.

- é, totalmente.

- bem, eu vou indo então. Se cuidem crianças.

- boa noite, Luiz.

Logo a pista de dança é liberada, e os mais corajosos fazem a frente. Eu fico com um pouco de vergonha no começo, mas Felipe insiste e eu acabo cedendo. É minha formatura, devo fazer tudo o que posso sem me arrepender. Estamos em um momento onde nada em nossa volta importa, somos apenas eu e ele dançando e sorrindo por nossa conquista. Estamos indo juntos em mais uma etapa de nossas vidas, e fico feliz de tê-lo como companhia.

Me canso de tanto virar pra lá e pra cá na cama e me levanto, enquanto ainda nem amanheceu. Em cima da minha escrivaninha, a passagem de ônibus pra Porto Alegre, que eu havia comprado antecipado, tamanha é minha ansiedade. Hoje é a prova da UFCSPA, e eu estou morrendo de aflição. Eu me preparei o ano todo pra isso. Decido tomar um banho pra ver se a tensão passa um pouco. Já está fazendo 17 graus, e são quase 6h da manhã. Pelo jeito o dia vai ser quente. A água do chuveiro cai em meu corpo ainda tenso, enquanto meu pensamento vai desacelerando um pouco. Tento me focar apenas no que estou fazendo. Saio do banho um pouco melhor. Visto minha roupa e pego tudo o que preciso. Chego na cozinha e minha mãe já está de pé.

- caiu da cama mãe?

- ah, oi filho. Acabei levantando cedo pra te esperar com o café da manhã pronto.

- não precisava mãe, mas obrigado.

- ansioso?

- nem dormi direito.

- tente se acalmar. A ansiedade vai só te atrapalhar, principalmente na hora da prova.

- é, eu sei.

Tomamos nosso café da manhã conversando sobre assuntos banais. Finalmente consigo deixar de lado totalmente a ansiedade, pelo menos por enquanto. Minha mãe tem esse dom de me acalmar. Quando chega perto das 7:30, saímos de casa. Meu ônibus parte as 8h. Estamos em frente à rodoviária, e meu coração volta a ficar agitado. Estamos dentro do carro, e estou me livrando do cinto de segurança.

- bom, vou indo nessa.

Eu lhe dou um abraço e ela me beija na bochecha.

- boa sorte filho. Você vai se sair bem, tenho certeza. Tente ficar calmo, e pensar bem antes de responder as questões. Te espero ansiosa aqui.

- obrigada mãe.

Saio do carro e lhe aceno, e ela responde. Vou em direção ao box indicado no bilhete, e já vejo o ônibus estacionado, com algumas pessoas entrando. São 7:50, e eu puxo meu celular e meus fones de ouvido. Me ajudaria a acalmar durante o caminho. Logo o ônibus sai, e estamos na rodovia. A paisagem é muito bonita, e o trajeto me faz lembrar da primeira viagem a Porto Alegre, com Felipe e sua família. A adrenalina corre em minhas veias. Esse é um dos dias mais marcantes da minha vida. Decido dar um cochilo antes de chegar na cidade. Meu cochilo dura quase o caminho todo. Quando acordo, já vejo os viadutos, um tráfego intenso de carros e os prédios ao fundo. Olho para o relógio e já são quase 11h. Estamos em Porto Alegre. Dou um sorriso em um misto de alegria e ansiedade. Desço do ônibus e vou até a fila de táxis pra ir até a UFCSPA. Um simpático homem me leva até lá, e eu não consigo me acostumar com a cor excêntrica dos táxis da cidade. Falo pra ele que meu pai também trabalha no ramo e ele diz que está cada vez mais perigoso, e eu falo que em minha cidade está do mesmo jeito. Ao chegar ele me deseja boa sorte e eu saio. Como ainda é cedo procuro um restaurante por perto para almoçar. Decido não comer lanche e nem nada muito pesado para não correr o risco de passar mal. Encontro um lugar que serve buffet, e me sinto em casa. Pego bastante comida, porém tudo leve, pra não sentir fome depois. Recebo uma mensagem no celular. É Felipe.

“Boa sorte hoje meu amor, vai dar tudo certo. Estou com meus pensamentos ai contigo. Te amo.”

Eu suspiro e sinto uma saudade repentina dele. Queria muito que ele estivesse aqui comigo, mas ele também tem as coisas dele pra fazer.

“Obrigado meu amor, já estou com saudades. Também te amo, até logo.”

Depois de terminar meu almoço, volto para a frente da universidade e espero os portões abrirem. Sou um dos primeiros a chegar. Quando chega 12h, os portões abrem e eu entro procurando minha sala. É um prédio ainda mais lindo por dentro. Chego em minha sala e apresento meu documento para o fiscal da prova, que me pede para assinar o documento de presença. Me sento em minha carteira e espero pelos próximos minutos que pareciam ser anos. Quando chega 13h, a prova se inicia. Eu me acalmo o máximo que posso, e começo a responder as questões. São realmente muito poucas as coisas que me batem dúvida, já que quase tudo o que tem na prova eu havia estudado em algum momento esse ano. Termino a prova alguns minutos antes de terminar o tempo. Pego minhas coisas e saio da sala um tanto aliviado. Primeira etapa está cumprida, agora só falta esperar o resultado. De repente, Paula surge em minha cabeça. Estou em Porto Alegre, e ela também. Lembro de como Felipe está sofrendo com sua ausência, e sei que posso fazer algo pra mudar isso. Precisamos avançar com nossas desavenças. Decido ir em seu apartamento tentar conversar. Essa conversa precisa acontecer, e eu não vejo hora mais apropriada do que essa. Cara a cara, guarda baixa. Pelo menos de minha parte. Chego na frente do prédio e respiro fundo. Espero que ela esteja em casa. O porteiro me recepciona, e eu peço para falar com Paula Queiroz, da cobertura. Ele liga para o apartamento, e me anuncia.

- pode subir.

Enquanto o elevador me leva até meu destino, penso em inúmeras formas de iniciar essa conversa. Mas não sei como. Será que ela ainda está brava por eu namorar Felipe? Será que ela está arrependida do que fez? Ela vai me receber bem? Não sei. Eu só espero que corra tudo bem. As portas se abrem, e lá está ela, linda como sempre, mas com algo diferente. Seu olhar é triste, vago.

- oi Paula.

- Eduardo.

Nós olhamos alguns segundos, tentando analisar nossas reações. Simplesmente não sei qual o próximo passo devo dar, e acho que ela também não.

Comentários

Há 7 comentários.

Por Dougglas em 2015-12-25 08:40:58
Um capítulo mais bonito que o outro. Passei esse sentindo a sensação de realização que o Edu sentia. A formatura foi linda, as duas famílias unidas, o Alexandre e o pai dele. Ainda bem que o Edu não teve tanto problema com a prova, e confesso que não tô conseguindo comentar direito pq tô ansioso pra ler o próximo capítulo. Até lá
Por Luã em 2015-08-20 12:34:45
Oi gente! Obrigado pelo carinho. O último capítulo acabou de sair, e eu estou até com um aperto no peito, e ansioso pela reação de vocês. Mas estou feliz que consegui terminar essa primeira parte do projeto. E que venha a segunda! Abraços <3
Por Niss em 2015-08-20 01:20:52
Genteee, fiquei muito feliz de ver as familias se unindo, esses momentos magicos de formatura, os dois são tão linfoss.. *-*. So falta a Paula voltar ao normal. Isso só veremos no proximo capitulo. Amo eles dois!!! Kisses, Niss.
Por Fortes_ em 2015-08-20 00:06:57
Sensacional o seu dom pra escrita! Estou totalmente envolvido com a história, e já sinto como vou sofrer até que lance a segunda parte do projeto!! hahah Além de parabenizar, quero agradecer por nos presentear com uma história tão boa!!
Por diegocampos em 2015-08-19 19:38:40
Também espero que de tudo certo
Por Alvinho em 2015-08-19 17:48:52
To pasmo com o seu conto. Você mandou muito bem, espero o próximo ansiosamente e a próxima temporada também rsrs espero que Paula caia em si e volte para casa logo.
Por luan silva em 2015-08-19 17:08:38
espero q d tudo certo com a mae do felipe, ta td tao perfeito e eu to mega ansioso pelo proximo.