04. Tal pai, tal filho

Conto de Luã como (Seguir)

Parte da série O garoto da mesa 09

Fala galera! Segue abaixo o quarto capítulo da história de Edu e Felipe. Como vocês acompanharam no terceiro, as coisas começaram a ficar mais complicadas aentre a relação deles. Dessa vez, Edu faz algo que muda muita coisa na sua vida. Boa leitura! (:

04. Tal pai, tal filho

Rolo na cama inquieto. Já é tarde, mas não consigo pregar o olho. Deus, o que foi aquilo hoje pela manhã? Estive na cama o dia todo. A gripe e a tristeza estavam em complô contra mim. Eu não sei como vou reagir quando eu ver o Felipe amanhã de manhã. A verdade é que eu sempre soube que eu não era igual aos outros meninos. Na verdade, eu nunca havia beijado ninguém. Nem meninas. Elas nunca me atraíram. Já tentei com todas as forças reprimir esse sentimento, mas quando eu via algum garoto atraente eu ficava diferente. Eu sempre me senti um doente, anormal, e acho que também foi por isso que acabei me fechando do mundo. E talvez seja por isso que lá no fundo, eu esteja querendo tanto sair dessa cidade. Ter minha paz. Passar esses dias com Felipe foi a melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos, e eu temo que isso tenha acabado, pois eu não posso ficar perto de alguém que eu não posso ter. Me vem uma vontade imensa de chorar, mas me acalmo. Olho para o celular, nenhuma mensagem. Isso estava me consumindo. Queria tanto ligar, mas me controlo. Preciso tanto dormir. Tento acalmar um pouco minha cabeça, olhando pro teto. Havia um pouco de claridade do poste entrando pela janela, e a sombra da rua criavam formas que me distraíram um pouco.

A campainha toca. É de manhã. Caramba, o tempo voou. Quem será? Desço sonolento até ouvir o segundo toque.

- já vai.

Ao abrir, era ele. Meu coração dispara. Eu não estava preparado pra isso.

- antes de mais nada, eu só preciso que você me escute.

Nem que eu quisesse eu falaria algo, meu coração estava muito agitado, e eu tentava acalmá-lo.

- posso entrar?

Estendo o braço pra dentro de casa, para ele entrar. Seu olhar é triste.

- antes de mais nada, queria pedir desculpas pelo que eu fiz ontem. Eu não quero que nossa amizade mude em nada. E eu sei qu...

Não me contenho, e o beijo. Beijo forte, com vontade. Sinto lágrimas escorrendo do meu rosto. O agarro no rosto, o beijo mais e mais. Seu perfume está intenso, e eu amo o cheiro.

E então, meu despertador toca.

“Droga. Droga. Droga.”

Meu coração está acelerado, foi um sonho muito real. Meu peito se aperta. Meu Deus, o que eu vou fazer hoje? Me levanto quase me arrastando, e vou direto pro banho. Deixo a água cair pelo meu corpo me aquecendo, enquanto encosto minha cabeça no vidro do box. Meus pensamentos voam, e eu não consigo me concentrar em nenhum deles. Me enxugo e visto minha roupa. Vou até o espelho e analiso meu rosto. Estou com olheiras. Minha noite de sono foi péssima, estou com mais cara de doente ainda. Mas em compensação, a gripe começa a dar trégua.

- oi filho, como você tá? – minha mãe está na cozinha terminando de passar o café. Meu pai está lendo o jornal na mesa.

- oi mãe, to melhor, obrigado.

Ela franze a testa, me analisando por um momento.

- o que foi?

- você não parece melhor. Na verdade, está parecendo que piorou. Vou levar você no medico.

Reviro os olhos. Não queria começar uma discussão logo de manhã cedo.

- mãe, eu não estou mais com febre, nem dor de garganta. Meu nariz ainda tá escorrendo um pouco, mas já tá quase bom. Confia em mim. Eu só não dormi direito de noite, por isso que eu estou assim.

- hum. Se você diz.

Apenas pego uma maçã e me despeço deles. Ainda era cedo, mas eu queria ir logo. O vento está um pouco frio, mas tem sol. Pego meus fones, e coloco minhas musicas no modo aleatório. Ando com as mãos nos bolsos, e sigo meu caminho perdido em pensamentos.

Chego na escola, e involuntariamente meus olhos o procuram. Sem sucesso. Chego na sala e me sento em meu lugar. O primeiro sinal toca, nada dele. Meus colegas começam a chegar. Segundo sinal, nada dele. Meu estômago dói. Será que ele não vai vir? Foi pelo que aconteceu ontem? Claro que sim. A professora chega, e eu me afundo na cadeira. Parte de mim fica aliviada por ele não ter ido e eu não precisar lidar com a situação agora, mas outra fica triste pois eu queria vê-lo.

A manhã demora pra passar, como esperado. Na aula de educação física, a diretora nos informa que o professor faltou e que não havia substituto. Aula vaga. Sigo até a biblioteca comemorando por dentro por não ter que jogar nada hoje.

No restaurante, minha cabeça não consegue focar no trabalho, embora eu tente. No total derrubo uns quatro copos no chão e anoto um pedido de cliente errado. Droga.

Estou sentado no meu lugar, e há apenas duas colegas minhas na sala. De repente, ele surge na porta, fazendo meu estômago embrulhar. Nossos olhos se encontram, um pouco antes de se desviarem.

- ei Eduardo. Eu vou dar uma festa na minha casa na sexta. Você vai?

Paloma está parada em pé do meu lado, me olhando com um sorriso simpático.

- hum, festa? Sexta? – olho para Felipe e percebo que ele está me olhando, o rosto indecifrável. – claro.

- ótimo, depois eu te passo o endereço.

Ela segue pela sala convidando os demais que chegaram em um momento que eu não vi. Logo após o sinal toca, e a aula começa.

No intervalo, estou saindo da sala quando sinto alguém pegar no meu braço.

- Edu. Precisamos conversar. – seus olhos eram suplicantes.

- não tem o que conversar Felipe.

- eu não aguento mais ficar assim. Por favor.

Estamos no pátio, atrás do ginásio. Ninguém ia lá.

- o que foi?

- o que foi? Eduardo, a gente não se fala mais desde quando a gente... quando eu te beijei. Eu deveria ter me controlado, me desculpa.

- não precisa se desculpar, tá tudo bem.

- como que tá tudo bem, Eduardo? – seu tom de voz se eleva. – você não fala mais comigo, finge que eu não existo, e isso tá me matando por dentro.

- eu só acho que é melhor a gente não se falar mais. – minha voz soa completamente fria, embora meus olhos estejam lacrimejando. Eu nunca consigo esconder nada.

- por que?

- porque é melhor, Felipe. Me deixa eu ir embora, por favor.

Tento cruzar por ele, mas ele me segura, os olhos agora lacrimejantes também.

- só me diz por quê.

- porque eu não posso ficar com você, Felipe. Eu não posso assumir em público quem eu sou. Já pensou se a minha mãe sabe? Ou pior, se meu pai sabe?

- então a gente fica escondido, eu não sei. Ou no pior das hipóteses, a gente fica só amigos. Isso vai me machucar muito, mas eu prefiro isso do que me afastar de você.

- justamente por isso, Felipe. Isso vai machucar muito. Você não tem noção do quanto eu gosto de você. E eu não posso te ter, então é melhor a gente ficar longe.

Ele fica uns segundos em silêncio, vejo algumas lágrimas caírem direto no chão.

- tudo bem.

Ele abre passagem, e eu sigo para o prédio. Me sinto destruído, mas ainda acho que fiz a coisa certa. E desde então, é como se fôssemos estranhos.

Estou no banheiro, em frente ao espelho, e analiso minha aparência. Parece que não durmo há semanas. As olheiras aumentaram, e acho que perdi peso. Minha barba está crescendo. Mas vou deixá-la. Me da um ar mais velho. Apenas a desenho, deixando um aspecto limpo. Seco meu cabelo e visto a roupa que eu escolhi pra festa. Uma camisa jeans clara, quase branca, uma calça também jeans só que escura, e um sapatênis grafite.

Desço as escadas e mando uma mensagem pra minha mãe, mais uma vez agradecendo-lhe por me liberar do restaurante. Sigo para a casa de Paloma. Ficava perto da escola.

Ao chegar, já havia algumas pessoas. Era uma casa bonita, de dois andares. Na sala havia um jogo de luzes coloridas e um mini bar improvisado em uma mesa. Estava tocando música eletrônica. Vou até a cozinha e deixo a sacola com refrigerante e energético em cima da mesa. Paloma surge na porta e vem ate a mim.

- oi Edu! Como você tá? Achei que você não vinha.

- oi Paloma, eu disse que vinha. Aliás, obrigado pelo convite. Você sabe se o Felipe vem?

A última pergunta sai involuntária. Preciso me controlar.

- acho que vem. Ele não deu certeza.

- hum, obrigado.

Sigo até a sala e sirvo um copo de refrigerante, que estava em cima da mesa, dentro de uma caixa térmica junto com as outras bebidas, com um monte de gelo seco. Me sento em uma poltrona perto da janela, e ali eu fico. Não sei o que me deu na cabeça. Eu nunca tive nenhum tipo de contato com essa gente, mas me sinto tão sozinho nesses últimos dias que acho que seria legal eu me enturmar um pouco.

Olho pra porta e vejo ele entrando. Meu coração para por uns instantes. Eu sabia que ele viria. Acho que eu só vim pra ver se ele viria. O filho da mae está lindo como sempre; usando uma pólo cinza escura e calça jeans. Ele me enxerga, sua expressão se entristece. Acho que a minha também. Acho que deveria ir embora, mas daria muito na cara. Decido ficar. Acho que sobrevivo ficando no mesmo espaço que ele por um tempo. Mas só refrigerante não me ajudaria. Vou ate a mesa, e sirvo um copo de vodka com energético. O gosto é bom, desce quente na garganta, apesar de estar gelado. Essa é minha primeira vez bebendo, e não é tão ruim. Volto ao meu lugar e começo a entrar no clima. Perco o Felipe de vista, e que se dane ele. A música começa a ficar mais agitada, e eu começo a bater meus pés no ritmo. Minha bebida acaba, vou buscar mais. O gosto parece melhor ainda do que antes. Bebo goles maiores. A música está muito boa pra ficar sentado. Vou até o meio da sala, onde uma pista de dança havia se formado, e me junto aos demais. Todos gritam em comemoração, e me incentivam a dançar. Eu acabo me soltando conforme a música passava. Minha bebida acaba de novo, vou buscar mais. A música melhora. Minha bebida acaba de novo. Só mais um pouco. Olho pro lado e vejo Felipe escorado na parede, com um copo do que parecia ser refrigerante, me olhando. Olha só o senhor certinho, o senhor sóbrio. Eu bebo por você também. E lá vai mais um copo.

- Eduardo, vai com calma na bebida. – de repente ele está bem do meu lado.

- oi? Falou comigo? – as palavras saem engraçadas.

- meu Deus Eduardo você já está bêbado. Chega de bebida.

Ele tenta tirar o copo da minha mão, e eu dou um passo pra trás, encostando em seu braço.

- cai fora.

- tá certo, que se dane.

Ele sai em direção a cozinha furioso. Eu quero dar um soco em sua cara. Moleque sem noção. Virou minha mãe? Não precisa ficar me policiando não, babaca. Bebo mais. A raiva começa a passar. Mas sinto que estou perdendo o equilíbrio. A música que tá tocando é perfeita. Começo a me movimentar mais, e então, caio no chão. O copo cai perto de mim, espalhando bebida por todo o lado. Graças a Deus o copo era de plástico.

Vejo uma roda de gente se formando em cima de mim, e eu começo a rir. Felipe surge no meio e me puxa, me deixando de pé novamente.

- chega Eduardo, vamos embora.

Não consigo ficar em pé, então cambaleio e ele me segura.

- me deixa Felipe, que saco. – eu estou com a língua pesada. A sensação é estranha.

- vem, vamos.

Ele me leva até a varanda, me deixando sentado, encostado no pilar. Encostei minha cabeça nele. Estava gelado, e isso era tão bom.

- pode ter certeza que na segunda feira o assunto vai ser você.- Felipe rosna enquanto saca o celular do bolso.

- e dai, eu não ligo. Não ligo pro que eles pensam. Foda-se o que eles pensam.

- tem certeza, Eduardo? Porque não é o que você me disse esses dias. Você liga muito pro que eles pensam, pro que seus pais pensam, pro que todo mundo pensa. Isso que impede a gente de ficar juntos.

Me sinto humilhado. Simplesmente abaixo a cabeça e fico calado. De repente, vejo tudo começar a girar, e meu estômago se embrulha violentamente. Felipe está chamando o taxi, e eu começo a vomitar. Isso é muito nojento. Felipe termina a ligação e vai até mim segurar minha cabeça. Nessa hora a vergonha me invade. E eu não paro de vomitar. O cheiro de álcool é muito forte. Meu estômago dói de tanto vomitar. Após um tempo, consigo uma trégua. O táxi chega, ainda estou com dificuldade pra andar, então ele apoia meu braço em volta de seu pescoço e me coloca no banco de trás. Em seguida, senta do meu lado. O rosto do motorista é estranho, então agradeço por não ser nenhum taxista do meu pai. Coloco minha cabeça bem perto da janela pra tomar ar fresco. Ao chegar em casa, Felipe me adverte.

- não faz barulho Eduardo, não quero que sua mãe acorde e veja você assim.

Pego minha chave no bolso e dou pra ele. Seguimos direto pro banheiro do primeiro andar. Ao me apoiar no box enquanto Felipe liga o chuveiro, trombo com meu pé no vidro, fazendo um barulho alto. Começo a rir.

- shhhhhhh.

- desculpa. – mas não consigo parar de rir, mesmo tentando.

Então, minha mãe surge na porta, e ao me ver, coloca a mão na boca, horrorizada. Agora, estou sentado no chão com a água caindo sobre mim.

- oi dona Helena. Meu nome é Felipe. O Eduardo bebeu muito na festa, e acabou passando mal. Eu tentei impedir, mas ele é cabeça dura. Desculpe o transtorno.

Minha mãe começa a chorar. Eu fecho os olhos, estou me sentindo péssimo.

Felipe me levanta e me seca. Estou de cueca, então não é tão humilhante quanto podia ter sido. Ele e minha mãe me levam até meu quarto e me deitam na cama. Minha mãe veste uma camiseta em mim e me cobre com o cobertor. Então, eu pego no sono.

Mal abro os olhos e sinto minha cabeça doer. Estou com náusea, mas não tenho vontade de vomitar. Menos mal. Logo o flash de memórias do que aconteceu ontem vem em minha cabeça, me fazendo ficar com muita vergonha e raiva de mim mesmo. Preciso me desculpar com minha mãe e com Felipe. Lavo bem meu rosto no banheiro e escovo meus dentes, tirando o resto do cheiro de bebida que ainda restava. Desço até a cozinha e vejo ela sentada na mesa, o olhar vago. Ela me vê e seu rosto se fecha. Meu coração se aperta.

- oi mãe.

Não tenho resposta.

- eu sei que você deve estar muito brava comigo, mas eu...

- eu não estou brava com você, Eduardo. Eu estou decepcionada. O que foi aquilo ontem? Você fez exatamente a mesma coisa que seu pai fez esses dias atrás. Já não é suficiente eu ter um marido alcoólatra, meu filho tem que começar a seguir o mesmo caminho?

Tento responder, mas não consigo achar nenhuma palavra adequada. Ela está totalmente certa. Vejo que seus olhos se umedecem.

- não chora mãe, por favor. Desculpa.

- o que tá acontecendo meu filho? Me conta por favor. Você tá totalmente diferente nesses últimos tempos, e eu não sei o que se passa.

Não posso falar pra ela. Eu quero muito, mas não posso. Tenho medo de sua reação.

- Edu...

- mãe, eu não posso.

E então, começo a chorar como nunca antes. Eu estou desesperado, com um peso nas costas e um nó na garganta, e eu não tenho ninguém pra desabafar. Me senti assim minha vida inteira, mas com a chegada de Felipe as coisas só pioraram.

- seja lá o que for, filho, me conta.

Ela apoia uma mão em meu ombro, e outra acaricia minhas costas. Tento formar uma frase pra começar a falar.

- desde pequeno, eu nunca tive muitos amigos. Nunca gostei de jogar futebol, nem nunca apresentei nenhuma namoradinha pra família. Eu comecei a crescer, e vi que havia alguma coisa de errado. Eu nunca senti atração por mulheres mãe. O que eu deveria sentir por elas, eu sinto por homens.

Nesse momento, ela parece reorganizar os pensamentos. Eu fico ansioso por sua resposta. Mas apreensivo também. Deus, esse era o momento mais tenso da minha vida.

- no fundo, eu sempre soube, Edu. Mãe sempre sente tudo. Eu nunca te perguntei, quis respeitar seu espaço e fazer você se descobrir sozinho. Eu quero que você saiba que pra mim, nada muda. Você é um menino incrível, e independente do que você gosta ou não, eu te amo.

Então eu choro mais. Mas dessa vez, é um choro de alívio e de felicidade. Abraço ela forte e a agradeço.

- mas isso não significa que vai ser fácil. O preconceito é grande, ainda mais aqui na cidade. Eu não quero ver você sofrendo, filho. Vamos manter isso só entre eu e você. E seu pai não pode saber em hipótese nenhuma.

- saber o que?

A voz de meu pai me faz gelar da cabeça aos pés. Merda.

- hein Helena? O que eu não posso saber?

Olho para minha mãe, que parece ter desaprendido como se fala. Tenho que pensar em algo. Rápido. Mas minha mente não funciona sob pressão. Merda de novo.

Comentários

Há 6 comentários.

Por Dougglas em 2015-12-25 06:53:13
Eu não vou julgar a atitude do Edu na conversa, porque as vezes a gente acha que o melhor é se afastar mesmo. Mas ele podia ter pegado leve como Felipe. E também não vou julgar o porre que ele tomou na festa. Afinal, que jovem nunca se embebedou em uma festa por motivos sentimentais? Fiz isso mês em outubro kkkkkkkkkkkkkk. E adorei a cena dele se assumindo pra mãe dele. Fiquei com um pouco de inveja, mas tudo bem kkkkkkkkkk.
Por Klaytton em 2015-08-22 18:38:52
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, esse capitulo esta incrível, começando pela forma como o Edu falou com o Fellipe, que não podiam ficar juntos, a bebedeira, contar pra mãe, o pai ouvir o final, e o sonho, muio bom, você esta de parabéns.
Por Luã em 2015-08-03 05:24:53
Fala galera! Tudo bom? Agradeço os comentários, eu adoro quando eu vejo que vocês gostam da série. E sempre me deem o feedback ok? Ai eu sei o que eu posso mudar um pouco pra melhorar. Eu sei que sou suspeito pra falar, mas a história começa a ficar mais interessante a cada capítulo. Já tem capítulo novo. Conferem lá? Ah e eu já posso adiantar: a segunda parte do capítulo 05 acontece algo super importante pros dois. Abraços galera!
Por Niss em 2015-08-02 22:44:11
Minha nossa, agr fudeu pro Edu; Me desculpe não ter comentado antes, sai da cidade um tempo cheguei agr. Bjs, Niss.
Por Salvatore em 2015-08-01 09:25:43
Não posso negar que senti a vergonha do Edu quando ele caiu bebado na festa. Claro que eu ri muito pela idiotice que foi ele beber tanto e pagar mico. Mas ainda bem que ele tinha o Felipe. Own! Esse é definitvamente um fofo. Pena que na hora do banho é cliche que o bebado banhe só de cueca, bem que poderia ter rolado alguma coisa kkkk Tá, parei! Ótima a história. Bjo.
Por Lycan em 2015-07-31 14:46:49
Muito bom ansioso pelo próximos capítulos qual sera a escupa que sairá dai em ?