03. Perdas

Conto de Luã como (Seguir)

Parte da série O garoto da mesa 09

Fala galera! Tudo bom? Segue abaixo o terceiro capítulo da segunda temporada. É um pouco menor do que os outros, mas vem carregado de emoção. Espero que gostem! Boa leitura (:

Estou com meus olhos para o lado de fora da janela, tentando fixar meus pensamentos em qualquer coisa que não seja a noite de hoje. Eu estou com tanta raiva, e sei que se eu falar apenas uma palavra com Felipe vamos acabar brigando. A única coisa que eu quero agora é ir pra casa. Será que Felipe não vê o quanto sua amizade com esse cara está me fazendo mal?

- ei, você quer conversar?

Eu balanço a cabeça negativamente, sem nem me virar pra ele.

- seja lá o que for que você esteja pesando, me fala.

Eu não posso falar Felipe. Não posso pois se não eu vou acabar chorando e eu não quero ser um babaca que chora por coisas bobas.

- me deixa quieto.

- por que Edu? O que aconteceu lá pra ter te deixado assim?

- caramba Felipe! Você é cego?

Essa hora, minha voz se eleva e eu estou aos berros, soltando pra fora toda a minha raiva e minha mágoa, causadas por Caio.

- você ta com ciúmes do Caio, eu sei, mas...

- não, você não sabe de nada. Não é só ciúmes do Caio, Felipe. Eu me sinto inseguro. Eu comecei a me cuidar, fazer exercícios, cuidar o que eu como, tudo pra ficar mais bonito pra você. Você não percebe? O quanto o Caio fica se atirando pro seu lado? Se ele faz isso na minha frente, quem dirá como ele age quando eu não estou perto.

- Eduardo, assim você me ofende. Eu nunca faria nada que te desrespeitasse. O Caio é só um colega.

- pra você ele pode ser só um colega, mas pra ele você não é só isso. E eu não acredito que você não veja. Felipe, ele estava até excitado dançando com você lá na boate. Que merda.

Ele parece surpreso.

- tava?

- tava! E ele não parava de te olhar como se você fosse uma presa dele.

Nesse momento eu estou lutando contra as linhas lágrimas que insistem em transbordar dos meus olhos.

- Edu, não chora.

- eu não to chorando Felipe. Eu só quero ficar quieto.

Ele tenta me encostar com uma das suas mãos, mas eu o evito. Ele então volta sua atenção para a estrada, e eu fico com meu coração apertado, inundado em nosso silêncio agonizante até chegarmos em casa. Saio do elevador e subo direto para o quarto. Tiro minha roupa e levo até o cesto de roupa suja no banheiro, e tomo uma ducha rápida só pra tirar o suor do corpo. Retorno ao quarto e me deito em meu lugar, tentando ficar o mais longe possível de Felipe, que já estava deitado em silêncio, com uma expressão triste. Eu odeio brigar com ele. Odeio ter que ficar sem conversar, nesse clima chato. Mas esse é o único modo que eu encontro para ele perceber o quão mal eu estou por tudo isso. Como era de se esperar, minha noite não é das melhores. Demoro para acalmar a velocidade dos meus pensamentos, e luto toda hora para tirar a imagem de Caio dançando todo suado em frente a Felipe. Encontro uma brecha para meu sono, e adormeço após muito custo.

Porto Alegre amanhece chuvosa. É domingo, meu ultimo dia de descanso antes de começar a trabalhar na livraria. O barulho da chuva caindo é tentadora, e eu penso em ficar mais um pouco na cama. Felipe não está mais no quarto, e eu me pergunto o porquê de ele ter acordado cedo. Provavelmente não deve ter dormido bem, assim como eu. Me espreguiço e tento espantar o sono para que meu dia possa ser produtivo. Desço as escadas e vou até a cozinha. Felipe está sentado na mesa, com o olhar distante. Meu coração se aperta. Ele também está péssimo por ontem. Vou até a geladeira, e meu movimento o faz se assustar quando eu passo por ele.

- bom dia.

- bom dia.

Eu não dou brechas para uma possível conversa, e ele não insiste. Não estou com fome, então apenas sirvo um copo de leite com achocolatado e depois sigo para a sala, ligo o notebook e começo a organizar minha lista de leitura da faculdade. Não posso deixar acumular conteúdos, ainda mais no início. Meu telefone toca, me tirando da minha concentração. É Marina.

- ei.

- e aí caipira. Como tá?

- um pouco melhor, eu acho.

- conversou com o Felipe?

Olho para a cozinha para ver se ele está por perto. Não o vejo, mas por via das dúvidas vou para perto da janela para poder conversar em privacidade.

- na verdade, a gente brigou.

- eu te falei pra esfriar a cabeça.

- eu sei, mas não consegui. Eu estava guardando muita coisa pra falar há tempos.

- e como ele reagiu?

- ele tá péssimo, e a gente não tá conversando. Somos dois orgulhosos.

- quer dar uma volta? Esfriar a cabeça um pouco, conversar. Dessa vez só nós dois.

- parece ótimo. Mas e a chuva?

- você tem medo de chuva?

Eu sorrio. O temperamento de Marina era algo que eu teria que me acostumar.

- não.

- então deixa de frescura. Me passa seu endereço direitinho por mensagem que eu vou te buscar daqui a uma hora.

- tudo bem.

Desligo e mando um SMS como ela me pediu. Depois vou até Felipe avisar que eu iria sair.

- Marina me ligou. A gente vai dar uma volta.

- tudo bem. Tem horas pra voltar?

- não. Mas não se preocupa, eu não vou fazer nada de errado.

Ele me olha com a expressão dura, e eu sei que não precisava ter falado isso, mas eu não poderia perder a chance.

- apenas se cuide.

Eu viro as costas e subo para me arrumar. Marina é pontual, e eu desço para encontrá-la. Entro no carro e passo a mão no meu cabelo, bagunçando-o e tirando as gotículas de chuva que eu peguei da aba do prédio até o carro.

- e aí.

- e aí. Onde vamos?

- tava pensando em irmos numa cafeteria no centro. Sempre vou lá, acho que você vai gostar.

Seguimos nosso caminho conversando sobre coisas aleatórias, e eu sei que ela está tentando me distrair. Eu fico grato por ela me entender e tenta tirar meus pensamentos tristes, mas é em vão. Tento me animar, mas sei que não estou sendo convincente. Logo chegamos ao nosso destino. Entramos na cafeteria e como eu imaginava, estava praticamente vazia. A chuva sempre espanta as pessoas. É um espaço muito charmoso, com estofados em couro e grandes janelas revelando a chuva lá fora, típico de cafeterias tradicionais. Nos sentamos bem no fundo, e eu tiro meu casaco e o pouso ao meu lado no banco. Aqui dentro está aconchegante, nos livrando do frio repetindo que veio junto com o mau tempo. Pedimos dois cafés; o meu com leite e o dela preto com pouco açúcar. Me sinto frustrado em estar com esse ânimo. Queria estar mais alegre, e não inundar nossas conversar com Caios e Felipes a todo o momento. Mas ela cumpre seu papel de boa amiga e me ouve desabafar enquanto eu conto tudo desde o almoço daquele maldito dia em que conheci o bastardo.

- talvez você não tenha sido claro o suficiente com o Felipe sobre seu posicionamento quanto ao Caio.

- pode ser. Mas acho que qualquer um poderia ver as intenções dele com o Felipe. Você viu sem eu ter que falar muita coisa. Não acho que Felipe seja tão ingênuo assim.

- pode ser que ele não seja ingênuo, Edu, mas ele não faltou com o respeito em nenhum momento, faltou?

Balaço a cabeça dizendo que não.

- então. Eu sei que você tem todo o direito de estar assim. Caio é um babaca total. Mas não desconta no Felipe. Tenho certeza que você também vai conhecer garotos legais e atraentes na faculdade e vai ter amizade com eles. O Felipe também não vai gostar disso. Vocês tem que aprender a controlar esses sentimentos de posse. Cada um precisa dar confiança um ao outro. Transmitir isso é o suficiente pra que esse tipo de coisa não aconteça, entende?

- entendo. Mas o que eu posso fazer pra que o Caio pare de se meter entre a gente?

- conversa com o Felipe. Conversar sempre é o melhor jeito de resolver as coisas. Ele não vai poder parar de conversar com o Caio, porque eles são colegas de trabalho. Mas eles podem ter uma relação mais profissional, deixando essa intimidade toda de lado.

- você tem razão.

Ela sorri, e eu me sinto feliz por ela estar aqui. Seus conselhos são ótimos. É tão bom ter uma amiga pra desabafar. Mas eu não quero ficar assim o dia todo. Tenho que tentar me animar e aproveitar meu dia da melhor maneira possível.

- mas eu não quero ficar aqui conversando coisas depressivas. Como a Bárbara tá?

- melhor, graças a Deus. Hoje ela acordou mais bem disposta, mas foi passar o dia com a família.

- e o seu irmão? Você não me falou muito dele.

- o Bernardo? Ele é muito gente boa. Muito tímido, às vezes até demais, o que me irrita porque ele não sai de dentro de casa, mas ele é um garoto de bom coração. Nos damos muito bem.

- como ele e seus pais reagiram quando você se assumiu?

- na verdade ele também é gay. Ele foi o primeiro a saber de mim, e eu fui a primeira a saber dele. Contamos juntos, e acho que assim foi mais fácil. Nossos pais ficaram um pouco surpresos no começo, e demoraram para absorver a situação, mas nunca nos destrataram por nada. E os seus?

- minha mãe aceitou numa boa. Meu pai não. Ele teve uma reação super negativa, eu até sai de casa por uns tempos. Mas depois a gente se acertou.

É engraçado contar isso na maior naturalidade agora, pensando em como isso foi o fim do mundo pra mim naquela época. E assim passamos por horas, conversando sobre um pouco de tudo. Almoçamos e depois continuamos jogando papo fora. Isso me distrai e me acalma. O tempo voa, e vejo que já são quase 17h. Acho que já quero ir pra casa. Estou com saudades de Felipe. Marina me leva de volta, e me deixa na porta do prédio.

- obrigado pela companhia. Isso me ajudou bastante.

- que isso. Eu que agradeço. Agora nosso próximo encontro vai ser com a Bárbara. Ela quer muito te conhecer.

- se ela não ir eu mesmo vou buscar ela a força.

Ela sorri, e eu lhe dou um abraço, me despedindo e saindo de volta pra chuva gelada. Corro até entrar na portaria, e vejo seu carro arrancando rua abaixo. Enquanto subo pelo elevador até o último andar, fico ansioso para vê-lo. Assim que piso na sala o vejo deitado no sofá, assistindo televisão embaixo das cobertas. Isso me parece tão depressivo. Ele me olha assim que ouve o meu barulho largando minhas coisas na pequena mesa de vidro na entrada e parece estar aliviado por eu ter chegado. Me aproximo dele, tentando esconder, sem sucesso, minha felicidade de estar ao seu lado novamente.

- ei.

- ei. Como foi o passeio?

- foi bom. Me diverti bastante.

- e como a Marina está?

- bem.

Ele se ajeita no sofá, se sentando e ficando perto de mim.

- eu senti sua falta.

Eu não consigo ficar bravo com ele por nada. Eu me odeio por isso, mas eu o amo tanto. Minha armadura cai imediatamente.

- eu também.

Sem pestanejar, ele me beija forte, com saudade. Nossas línguas se encostam e eu sinto faíscas. Uma corrente elétrica percorre o meu corpo, e eu estou tão feliz por senti-lo perto de mim novamente, por inteiro.

- odeio ficar brigado com você. – ele me diz ente os beijos.

- eu também.

Eu o prendo perto de mim e sinto o calor de seu corpo, seu coração batendo. A sensação é inebriante.

- me desculpa por não ter feito nada a respeito. Se a minha relação com Caio te incomoda, eu vou conversar com ele apenas sobre trabalho, e dentro da agência.

- tudo bem meu amor. Já passou. E obrigado. Isso significa muito pra mim. Sinto muito por minha reação imatura, mas espero que você entenda.

- eu entendo completamente. Não precisa pedir desculpas.

Nos separamos de nosso abraço e ele me analisa por uns instantes.

- eu te amo.

- eu também te amo.

Fico o admirando por alguns segundos. Como podemos nos apegar tanto a uma pessoa, em tão pouco tempo? Hoje eu não me vejo mais sem Felipe. Estamos descobrindo o outro lado de uma relação; o lado das brigas, do ciúme, da convivência, dos detalhes. Ele encosta a ponta dos dedos em sua testa, fazendo uma expressão de dor.

- o que foi?

- eu estou morrendo de dor de cabeça.

- já tomou remédio?

- não.

- por que você não? Tem comprimidos pra dor lá no quarto.

- comprimido? Eu não consigo. Se eu tento engolir eu vomito. Sempre tive essa dificuldade.

Essa é mais uma novidade pra mim. Penso que vai ser um sacrifício quando Felipe precisar tomar remédio, já que ele tem esse problema no mínimo curioso.

- o problema é que não temos mais nada de remédio em casa. Tem alguma farmácia aqui perto?

- não precisa se preocupar, já já passa. Eu estava angustiado por você estar fora, e acabei me atacando dos nervos. Agora que você tá aqui eu já me sinto melhor. Daqui a pouco passa.

Ando até ele e lhe planto um beijo na testa, e decido ficar de olho nele. Se caso ele não melhorar, eu vou procurar alguma farmácia por perto mesmo assim.

- você está com fome?

- não muito. Acho que não vou comer nada por hora.

- eu também não estou, mas precisamos comer alguma coisa. Garanto que você não comeu nada o dia todo.

Ele balança a cabeça em concordância, e eu o olho duro.

- provavelmente tá aí o motivo de você estar mal. Faz assim, vai lá pro quarto descansar um pouco quietinho. Eu vou preparar alguma coisa pra gente comer e depois eu te chamo. Combinado?

- me parece ótimo. Obrigado.

Ele me dá um beijo breve e vai em direção às escadas enquanto eu penso no que fazer para o jantar. Penso em como seria a vida de Felipe morando sozinho sem eu estar por perto. Ele definitivamente não sabe se virar por conta própria. Esse é um reflexo de sempre ter tudo nas mãos, sempre alguém pra fazer as coisas pra ele. Fico feliz por ele tentar. Lembro do jantar romântico que ele fez outro dia, e imagino o quanto deve ter sido difícil pra ele. Nesse momento eu agradeço a meus pais por eles terem que me deixar em casa sozinho por conta do restaurante. Assim morar sozinho não é algo assustador pra mim, não tanto quanto deve ser pra Felipe.

Vou até a geladeira pegar alguns gomos de linguiça para fazer um arroz carreteiro. Coloco-a para descongelar enquanto pico tudo o que vou precisar pro tempero. Refogo tudo na panela e depois coloco o arroz, e deixo a água finalizar depois. Enquanto isso, preparo salada pra acompanhar. Em pouco tempo o jantar está pronto, e eu estou com água na boca. Rio de mim mesmo, pois a minha ideia de comer coisas saudáveis não durou muito tempo. Acho que finalmente eu percebi que não preciso mudar em nada o que eu sou para conquistar o que já é meu. Felipe me ama do jeito que eu sou, e apesar da minha insegurança, é a maior verdade pra mim agora. Subo para avisá-lo que tudo está pronto, e quando entro no quarto ele está dormindo. Fico com pena de acordá-lo, então decido tomar um banho para relaxar. Vou até ele cobri-lo com o cobertor, e quando encosto nele ele se mexe, e eu me afasto. Mas não adianta, ele acaba acordando. Seus olhos pequenos de sono, a cara amassada do breve cochilo, tudo deixa-o ainda mais lindo.

- desculpa te acordar, eu tava te cobrindo.

- tudo bem, só tava descansando os olhos.

- o jantar está pronto, eu só vou tomar um banho e a gente desce ok?

- tá bom.

Eu estava precisando de uma ducha relaxante pra terminar o dia. A água desce quente em um fluxo contínuo em meu corpo, e eu me sinto relaxado. Fico pensando em como vai ser amanhã, e eu já fico ansioso. Meu telefone toca, e eu não estou nem um pouco afim de sair debaixo da água para atender.

- Lipe, atende pra mim?

- claro.

Ele grita do quarto e logo o toque se silencia. Acho que escuto ele falando com minha tia. Estranho. Minha tia ligando a essas horas? De repente não consigo mais escutar nada. Meu coração se aperta. Estou com um mal pressentimento. Será que aconteceu algo? Pouco depois Felipe entra no banheiro, seus olhos úmidos, a expressão arrasada. Meu estômago se embrulha.

- aconteceu alguma coisa?

Ele não fala nada, apenas me olhando e tentando formar alguma frase.

-hein?

- Edu...

- fala Felipe!

- seu pai. Ele foi assaltado agora de tarde no taxi. Foi baleado.

Minhas pernas amolecem, e sinto meu coração parar por alguns segundos.

- mas ele tá bem, ne? Já foi atendido no hospital?

Felipe começa a chorar, abaixando a cabeça, e meu mundo cai. Não sinto mais nada debaixo dos meus pés.

- meu pai morreu?

Felipe não responde. Eu sinto um nó na garganta, e começo a chorar violentamente. Não posso acreditar. Por que? Ele estava tão bem. Ele não havia tomado mais nada de bebida alcoólica e estava indo toda a semana nos alcoólicos anônimos. Ate agora a pouco eu esperava ansioso pela promessa da minha mãe de uma visita deles. Mas agora meu pai está morto. Eu não consigo fazer mais nada a não ser chorar. Lembro da última vez que o vi, na calçada de casa, se despedindo de mim. Eu não achava que aquela despedida era definitiva. Eu achava que o veria em breve, e poderia tentar aprender a fazer churrasco tão bem quanto ele faz. Mas não vou mais poder. Eu começo a soluçar e Felipe me abraça, pouco se importando com o fato de eu estar molhado. Por dentro, estou seco. Devastado. Meu pai se foi, e eu nem pude me despedir. Sinto que um pedaço de mim acaba de ser arrancado, e eu nem sei o que pensar ou fazer. Só quero ficar enrolado nesse abraço pra sempre, e torcer para que isso seja um pesadelo, e que logo eu acordarei e meu pai vai estar vivo, e eu poderei ligar pra ele e escutar sua voz e ficar aliviado pelo fato de tudo estar bem.

Comentários

Há 5 comentários.

Por Dougglas em 2015-12-25 21:30:59
Essas discussões em que os dois são orgulhosos são um perigo. Se não tiver ninguém de fora pra poder ajudar, acabam passando tempos sem se falar. Mas ainda bem que eles se resolveram. E cara, eu senti o baque da notícia sobre o pai do Edu. Realmente, muito triste. Esses réus suspenses no final dos capítulos só me deixam mais ansiosos.
Por Luã em 2015-09-09 02:33:32
Oi gente! Estou muito feliz por estar conseguindo postar pelo menos 3 vezes por semana. Eu queria postar mais, mas os capítulos são mais extensos e com mais detalhes, o que me ocupa mais tempo e atenção. Mas é muito gratificante pra mim saber que vocês gostam. Escrever tem sido uma paixão pra mim, e o apoio de vocês aqui nos comentários é meu combustível! Obrigado galera, de coração. Ah, e tem capítulo novo. Corre laaaaaa! Abraços (:
Por Niss em 2015-09-09 01:20:29
Choquei!!! Poxa eu estava tão feliz por eles terem voltado ao normal e sou surpreendido!!! Affs, espero pelo proximo!!1
Por luan silva em 2015-09-07 09:19:21
o pai dele estava indo tão bem ele ñ merecia isso :'(
Por diegocampos em 2015-09-07 04:06:40
Capitulo bem triste fiquei feliz porque ele é o Felipe se acertaram, mas muito triste pelo pai dele muito bom o capítulo