Já?

Parte da série Triste amor

Eu estou nervoso. Estar sentado ao lado de um garoto lindo assim me mata. Não sei o porquê, mas algo me puxa a ele. Isso estava me irritando. Me viro de lado e vejo que ele estava conversando com uma garota, ela era linda. Tinha cabelos loiros longos e lhos castanhos claros. Ela não tinha mais que minha idade, e não era maior que eu, mas era linda. Deveria ser a namorada dele. Isso me matava. Eu estava na duvida, queria saber se estavam juntos ou separados. Se eram amigos ou mais que isso. Meus olhos se prendem nos dois, meus ouvidos se atentam a eles. Tento descobrir o wue conversavam, tendo descobrir o que diziam um para o outro, mas não conseguia. Volta a me virar para a frente. "Nunca vai rolar" disse a mim mesmo."Ele não é como eu".

Alguns minutos se passam e o sinal toca. Foi barulhento e incomodante. Assim que tocou, muitas pessoas entraram na sala de aula. Parecia que nem 20% dela estavam ali antes. Olho ao redor, procuro alguem para me familiariazar, mas não consigo. Não tinha ninguem que parecia ser como eu naquela loja. Eu estava desconfortado. Eu estava com medo de não conseguir evitar a verdade as pessoas. "Porque você não é você mesmo?" Perguntei a mim. "Porquê ninguem iria ser amigo do viadinho da sala". Eu era rude comigo mesmo em relação a minha sexualidade. Eu não tinha controle dos meus pensamentos. Tudo parecia tão confuso pra mim.

-Guardem os celulares, sentem-se em seus lugares e peguem o material, temos muitas atividades para hoje - diz a professora entrando na sa e colocando uma bolsa de couro preta, linda, em cima da mesa.

Alan se levanta. Ele anda lentamente até a professora. Par seu lado e cochicha algo em seus ouvidos. Após um tempo, ela olha para ele com uma cara de surpresa. Seus olhos se encontram e ele sorri para ela. Ela sorri para ele. Ele volta a se sentar ao meu lado. Ele olhava fixamente para frente e sora de um jeito e começava a me dar medo. Após alguns segundos, enquanto a turma ainda estava agitada, Allan se vira para mim e pergunta:

-Você é muito envergonhado?

-Bastante. Acho que posso vomitar se as pessoas começarem a pronunciar meu nome.

-Então acho melhor se preparar e segurar o vomito. -Ele vira para frente com um sorriso maligno.

Quando me viro, a professora está olhando fixamente para mim. Ele me chama com a mão de forma discreta. Me levanto/da carteira e vou até ela. Ela segura minha mão e me vira para a turma.

-Este é Lucas - começou a pronunciar-el será a partir de hoje nosso mais novo aluno desta classe. Espero que todos vocês possam conviver em paz com este garoto. Agora, eu quero que façamos nosso grito de comemoração aos alunos novos. É um... dois... tres...

Um grito veio da classe em minha direção. "Bem vindo a classe" gritavam os alunos. Era incrível. Parecia ser o jardim de infância. Eu me volta para o meu lugar. Me sento e vejo a professora com um sorriso no rosto. Olho para todos ao meu redor. Todos menos Allan. Não sei porque mas desde de velo conversando com a garota tenho tentado evita-lo. Sinto-me estranho. Um forte de estar sendo vigiado toma conta de mim. Olha para os lados e então olho para o Allan, que parece que subitamente, abaixa a cabeça. Me viro para a frente. A sensação foi embora a pouco tempo. Presto atenção na professora, que mesmo assim, estava em silencio.

-Gostou disso? - Allan me perguntará.

-Não sei. Nunca gostei de ser o centro das atenções em lugar nenhum.

-Porquê, é tão legal aparecer. É tão bom sentir todos os olhares virados para você.

-Não, não é. As pessoas ficam olhando esperando que você faça algo de interessante e você fica olhando para elas com cara de tacho.

-Ahh... sua cara não foi tão ruim assim.

-Você só esta sendo gentil. Eu já não sou bonito, ali então a situação ficou preta.

Allan riu. Eu gostava de velo rir. Ele tinha um rosto de bebê enquanto ria. Seu sorriso não deixava de parecer igual. Ele me seduzia de todas as formas, possíveis e impossíveis. Porque ele me seduzia? Eu não podia ter me apaixonado por ele. Podia? É me primeiro dia de aula e isso acontece.

A hora passava e eu esperava apenas por Allan falar comigo. Ele conversava com todos, principalmente a loira. Aquela garota estava me dando nos nervos. Eu tinha que faze algo. Mas o quê? Se eu queria ser hetero naquela escola eu não poderia faze nada. Pego um pedaço de papel e começo a escrever nele.

"É tão ruim ter que ser hetero. Eu queria ser apenas eu mesmo. As pessoas acham que sabem sobre mi. Mas não sabem. Elas me julgam só por eu ser gay. Eu sou normal. Apenas escolhi me relacionar com homens. Escolhi não. Eu nasci assim. Apenas descobri que nasci para ficar com homens. Nada deveria me machucar. Eu sou tão legal com as pessoas. Eu sou tão simpático, tão gentil, tão amável. Porque as pessoas só me vêem como o gay do colégio? Eu não quero viver uma vida dupla. Essa vida me irrita. Mas não, eu não vou sofrer bullying de novo. Não agora que acabei de sair da depressão. Eu me recuperei. Prefiro ser quem não sou do que voltar pra lá."

Escrevi isso em um papel e guardei-o na mochila. Voltei a prestar atenção na aula. Ou melhor. Parei de escrever e entrei em um mundo do qual s eu faço parte e me isolei la dentro pra pensar.

-Podem guardar o material e irem para o intervalo, devagar, sem correr e aproveitem. - a professora encerrou sua aula.

Estava sentado pegando minha carteira com dinheiro dentro da mochila quando Allan sentou-se na minha mesa e falou:

-Vamos dar uma volta pelo colégio?

-Eu prefiro conhecer ele se não se importa.

Nos dois rimos. Ele me olhou de um jeito estranho e depois saiu da mesa. Estendeu um braço. Eu passei enquanto ele colocava seu braço em cima de meu ombro. Nossa, isso me matou por dentro. Quase tive um ataque cardíaco com isso. Andamos a escola inteira. Ele me mostrava onde ficava cada canto do colégio. Andamos, andamos e continuamos a andar até pararmos na dra do colégio.

-Você joga bola? Perguntou ele.

-Não. Quando era pequeno deu jeito no joelho e nao posso mais jogar. -Menti. Eu nunca havia jogado futsal na vida, e nem tinha vontade. Esse esporte é ridículo. Correr atras de uma bola só para fazer gol. Só isso. Na verdade eu nunca fui fã de esporte nenhum.

-Poxa, que triste. Sabe nossa ultima prova de educação física nos iremos jogar futsal. Se voce quiser que eu te ensine algo para ela eu...

Eu estou nervoso. Estar sentado ao lado de um garoto lindo assim me mata. Não sei o porquê, mas algo me puxa a ele. Isso estava me irritando. Me viro de lado e vejo que ele estava conversando com uma garota, ela era linda. Tinha cabelos loiros longos e lhos castanhos claros. Ela não tinha mais que minha idade, e não era maior que eu, mas era linda. Deveria ser a namorada dele. Isso me matava. Eu estava na duvida, queria saber se estavam juntos ou separados. Se eram amigos ou mais que isso. Meus olhos se prendem nos dois, meus ouvidos se atentam a eles. Tento descobrir o wue conversavam, tendo descobrir o que diziam um para o outro, mas não conseguia. Volta a me virar para a frente. "Nunca vai rolar" disse a mim mesmo."Ele não é como eu".

Alguns minutos se passam e o sinal toca. Foi barulhento e incomodante. Assim que tocou, muitas pessoas entraram na sala de aula. Parecia que nem 20% dela estavam ali antes. Olho ao redor, procuro alguem para me familiariazar, mas não consigo. Não tinha ninguem que parecia ser como eu naquela loja. Eu estava desconfortado. Eu estava com medo de não conseguir evitar a verdade as pessoas. "Porque você não é você mesmo?" Perguntei a mim. "Porquê ninguem iria ser amigo do viadinho da sala". Eu era rude comigo mesmo em relação a minha sexualidade. Eu não tinha controle dos meus pensamentos. Tudo parecia tão confuso pra mim.

-Guardem os celulares, sentem-se em seus lugares e peguem o material, temos muitas atividades para hoje - diz a professora entrando na sa e colocando uma bolsa de couro preta, linda, em cima da mesa.

Alan se levanta. Ele anda lentamente até a professora. Par seu lado e cochicha algo em seus ouvidos. Após um tempo, ela olha para ele com uma cara de surpresa. Seus olhos se encontram e ele sorri para ela. Ela sorri para ele. Ele volta a se sentar ao meu lado. Ele olhava fixamente para frente e sora de um jeito e começava a me dar medo. Após alguns segundos, enquanto a turma ainda estava agitada, Allan se vira para mim e pergunta:

-Você é muito envergonhado?

-Bastante. Acho que posso vomitar se as pessoas começarem a pronunciar meu nome.

-Então acho melhor se preparar e segurar o vomito. -Ele vira para frente com um sorriso maligno.

Quando me viro, a professora está olhando fixamente para mim. Ele me chama com a mão de forma discreta. Me levanto/da carteira e vou até ela. Ela segura minha mão e me vira para a turma.

-Este é Lucas - começou a pronunciar-el será a partir de hoje nosso mais novo aluno desta classe. Espero que todos vocês possam conviver em paz com este garoto. Agora, eu quero que façamos nosso grito de comemoração aos alunos novos. É um... dois... tres...

Um grito veio da classe em minha direção. "Bem vindo a classe" gritavam os alunos. Era incrível. Parecia ser o jardim de infância. Eu me volta para o meu lugar. Me sento e vejo a professora com um sorriso no rosto. Olho para todos ao meu redor. Todos menos Allan. Não sei porque mas desde de velo conversando com a garota tenho tentado evita-lo. Sinto-me estranho. Um forte de estar sendo vigiado toma conta de mim. Olha para os lados e então olho para o Allan, que parece que subitamente, abaixa a cabeça. Me viro para a frente. A sensação foi embora a pouco tempo. Presto atenção na professora, que mesmo assim, estava em silencio.

-Gostou disso? - Allan me perguntará.

-Não sei. Nunca gostei de ser o centro das atenções em lugar nenhum.

-Porquê, é tão legal aparecer. É tão bom sentir todos os olhares virados para você.

-Não, não é. As pessoas ficam olhando esperando que você faça algo de interessante e você fica olhando para elas com cara de tacho.

-Ahh... sua cara não foi tão ruim assim.

-Não precisa. -enterrompi ele. - Vamos para a cantina eu to com uma fome.

-Claro.- ele veio correndo para o meu lado e juntos fomos para a cantina. Iso era legal. Estávamos nos tornando amigos. Ou estava apenas transformando as coisas na minha mete.

Chegando a fila da cantina, ela estava pequena. Esperamos lá até possamos comprar. Aquela conversa a quadra havia deixado um clima meio estranho no ar. Não sabia se era eu, ele ou nós dois.

-E ai, o que eu devo escolher? -pergunto a ele.

-Você que escolhe, eu hein.

-Oi, aluno novo aqui pedindo opinião.

-Eu compraria um salgado de forno e um suco de maracujá. -disse ele rindo.

Eu peço o que ele sugeriu. Por algum acaso ele pedi o mesmo. Nós saimos de lá com o lanche em mãos. Andamos devagar. Procurávamos os amigos dele e eu sairia de lá assim que eles estivessem juntos. Andamos até o corredor mortal, aquele do qual eu encontrei Allan pela manha.

-E ai, aonde você mora? -perguntou ele puxando conversa.

-Não é muito longe. Há umas duas quadras daqui. Não sei muito bem o nome do lugar. Eu cheguei de São Paulo ontem.

-Há umas quadras daqui? Não sei porque mas tenho a impressão de que ja te conheço.

-Bom, se você conhece vi ficar na impressão mesmo. Eu não gosto muito de falar com as pessoas.

-Você ta falando comigo?

-Mas é diferente, tipo, você falou primeiro. Eu nao vou puxar conversa com os outros nunca, a não ser que seja caso de vida ou morte.

-Nossa que legal isso. -falou ele rindo e mordendo um pedaço de seu salgado.

Logo a frente, um grupo de pessoas estavam em torno de alguem, fazendo alguma coisas. Pelo número de pessoas parecia ser legal. Fico curioso. O que deveria ser.

-Allan, o que ê aquilo? -pergunto esperando uma resposta do gato.

-De vez em quando fazem isso pra brincar com os outros. Vamos lá ver.

Andamos até mais perto do grupo de amigos. Parecia ser tão engraçado, algo tão divertido, todos riam, de longe eu escutei um garoto gritar "Eu sou o aluno novo". Uma faca atravessa meu peito. Minhas pernas param. Eu nao ando. Ele estava lendo o papel.

"É tão ruim ter que ser hetero. Eu queria ser apenas eu mesmo. As pessoas acham que sabem sobre mi. Mas não sabem. Elas me julgam só por eu ser gay. Eu sou normal. Apenas escolhi me relacionar com homens. Escolhi não. Eu nasci assim. Apenas descobri que nasci para ficar com homens. Nada deveria me machucar. Eu sou tão legal com as pessoas. Eu sou tão simpático, tão gentil, tão amável. Porque as pessoas só me vêem como o gay do colégio? Eu não quero viver uma vida dupla. Essa vida me irrita. Mas não, eu não vou sofrer bullying de novo. Não agora que acabei de sair da depressão. Eu me recuperei. Prefiro ser quem não sou do que voltar pra lá."

Ao termino da leitura, todos estavam rindo, até mesmo Allan. Ele tenta tocar meu braço, mas estou muito longe dele para isso. Ele se vira a minha procura. Ele me olha. As lágrimas escorriam pelo meu rosto. Meus olhos ardiam em chamas. Minha vida tinha sido destruíra. Ele olha para mim sem entender. Ele pergunta para o vago:

- É você?

Meu coração havia se partido. Em milhões e milhões de pedaços. Eu me viro e corro, corro sem pensar para onde ir. Corro sem saber aonde vou parar. Corro sem me preocupar com o amanha. Eu só queria morrer.

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