Momentos 3.0 - 1x16
Parte da série Os altos e baixos de um adolescente.
~~~~~~I'm back, bitches! Depois de um longo período sem publica nada, resolvi voltar para terminar o meu conto. Peço desculpa, de verdade, para os meus fãs. Love u, guys. Boa leitura!~~~~~~
---Jason---
Eu fiquei abraçado com ele ali por longos minutos sentindo-o fazer cafuné no meu cabelo. A presença dele me transmitia uma paz tão grande que nada ali me incomodava: o cheiro, o horror que era o banheiro daquela escola, nada!
O mundo tinha acabado e eu estava curtindo de camarote.
• Isto está tão bom
Não respondi, apenas o abracei mais forte e continuei a sentir o cheiro de sexo que continuava forte nele e em mim.
Infelizmente, tudo que é bom, dura pouco. Meu celular começou a tocar alto, fazendo com que eu me levantasse bem rápido com um susto.
“puta que pariu, logo agora?”
Eu saí do abraço do Paulo e comecei a procurar a minha calça e não a via em nenhum lugar, mas aquela porra continuava tocando, era provável que toda a escola aparecesse só para saber o que era aquele barulho horroroso. E aquele safado não me ajudava, só ficava rindo do meu desespero e me deixando envergonhado. O triste é que o sorriso dele é muito lindo, eu não consigo ficar com raiva dele por muito tempo.
Quando, enfim, achei o celular eu atendi sem nem olhar o nome na tela.
• Alô – falei seco
• Oiê, irmãozinho! – a voz da Júlia veio alto no ouvido
• Não precisa gritar! Eu já ouvi – falei irritado
• Ranzinza. Escuta, preciso de um favor. Passa no mercado e compra mais fraldas para a Julhinha, ok? Ok, e obrigada – ela desligou sem me deixar responder
A Júlia era assim. Sempre foi a mimada da família, se ela queria uma coisa você era obrigado a fazer e pronto – uma dama, diga-se de passagem.
Eu olhei para o Paulo e ela estava me olhando com um sorriso maroto, e já estava apertando o pau dele.
• Nem vem! Tô todo dolorido – falei rindo – E nós já temos que voltar
• Vaaai...por favor! Olha como ela tá! – ele falou fazendo biquinho
Estava bem duro mesmo, não sei como ele conseguiu ficar assim depois da nossa transa.
• Não mesmo – falei firme antes de ouvi-lo reclamar em desaprovação
Só para provocar, vesti minha roupa bem devagar. Coloquei a cueca e apertei a bunda levemente enquanto sentia o olhar dele em cima de mim. Subi as calças sem nenhuma pressa, apenas deixando ela preencher aos poucos.
• Assim você tá me pedindo para te abusar – falou no meu ouvido enquanto me envolvia
Deu para sentir o pau dele me pressionando por trás. Naquela hora eu senti um tesão desgraçado, mas não podia por causa da dor.
• Que pena – falei dando uma reboladinha
Eu saí do abraço dele, vesti a camisa e esperei que ele fizesse o mesmo.
• Pode ir na frente, eu tenho um trabalhinho aqui – ele falou apontando pro pau dele
Eu não pude deixar de conter o sorriso, ele é muito cafajeste.
Saí de lá voando com o maior sorriso do mundo, e tinha que voltar logo para a sala sem dar muita bandeira. Não sei quanto tempo fiquei lá dentro, alguém podia desconfiar.
O recreio já tinha acabado, todos já estavam de volta nas salas. Bem, todos menos Amanda que estava de olhão para cima de mim na saída para o pátio.
• Pode contar o que aconteceu! – ela olhou maliciosamente – Eu vi vocês entrando no banheiro
Meu rosto mudou de branco para vermelho na hora. Eu fiquei sem saber o que dizer, e silêncio já estava confirmando que rolou alguma coisa.
• Eu...eu...só...estava...é... – as palavras não vinham de jeito nenhum
Ela, pelo menos, percebeu meu nervosismo e tentou me acalmar um pouco. Mas a Amanda é tão louca que acabou me deixando mais nervoso ainda.
• Calma, calma...
• Eu tô calmo, desgraça
• Então fala viado, deixar de ser bicha egoísta com os segredos
• Olha quem fala!
• Eu te conto tudo depois, mas me fala o bafão do momento agora!
Eu detalhei tudo para ela, desde o começo com o Victor até o agora. Ela fazia cara de surpresa às vezes, mas, geralmente, dava um sorriso safado.
• E foi isso que houve – falei, por fim
• E você só veio me contar agora, seu cachorro
• Podia ter dito antes se você não tivesse se agarrando com seus machos embaixo de tudo que é canto – HÁ!
Nós dois rimos, e muito. A sorte é que não tinha ninguém no corredor para ver dois loucos rindo histericamente.
• Olha, o teu boy tá vindo
Engraçado que o Paulo chegou tímido, nem parecia o cara que estava comigo minutos atrás.
• Ele já sabe sobre a gente – falei para ele
Ele ficou vermelho na hora, foi tão fofo que eu soltei um risinho. Eu aproveitei que não tinha ninguém ali além de nós e dei um beijinho na bochecha dele.
• Que bonitinhos, o casal do mês – Amanda falou rindo – Mas chega disso. Venham, temos que voltar – ela completou
E voltamos, juntos. Mesmo que a aula estivesse sendo horrível, ela não conseguiu tirar o sorriso estampado da minha cara.
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Eu e o Paulo já estávamos ficando há duas semanas. Nossa, estava tudo tão perfeito. Eu perdia a primeira aula apenas para ficar perto dele, eu me sentia bem com sua presença.
Ele tentou me dar uma flor uma vez, mas tinha uma abelha em cima dela e ele não viu. Nossa, nunca vi alguém correr tanto na minha vida. Ele levantava os braços e pulava tentando se esquivar da abelha, quase que a criatura caia. Eu, claro, não controlei as gargalhadas. Ok, não é engraçado, ele é alérgico – mentira, foi engraçado sim.
Eu o convidei para a festa de uma semana de vida da Júlia Júnior - Sim, teve festa, e foi ideia do louca da minha irmã. O meu pai achava que ele era só um amigo, mas o Jackson já sabia que estava acontecendo, ele apenas olhos para mim e disse que teríamos uma conversa depois. #Medo. A Júlia nem deu muita bola, ela mal falava conosco, só se preocupa em tirar milhares de fotos da Julhinha. Era, literalmente, um suspiro e uma foto. O Paulo se deu incrivelmente bem o Jackson e meu pai, ele até me deixou de lado – e isso para falar de carro. Vê se pode?
O triste é que nenhum de nós tinha coragem de dar o próximo passo. Eu já estava quase enlouquecendo, eu queria pedir, mas tinha medo da recusa. Tinha sempre algo na minha mente dizendo que ia dar errado e eu seria rejeitado. A dúvida já estava começando a corroer minha alma.
• Que foi, menino? Você ficou calado o dia todo – Ele me perguntou curioso
E tinha mesmo. Não tinha falado com ninguém, e foi num dia ruim, pois a Amanda estava toda tagarela falando da viagem que faria para o Japão. O Arthur, coitado, aguentou sozinho tudo que ela tinha para dizer. Só uma coisa a dizer: se fudeu. Kkkk
• Não, nada não – falei, mas minha voz me entregou
Ele parou na minha frente e perguntou:
• Agora de verdade. O que foi? – falou autoritário
Aí eu não aguentei mais, era tudo ou nada. Me ajoelhei ali mesmo.
• Paulo – falei olhando nos olhos dele – Quer namorar comigo?
~~~~~~É isso por hoje, povinho! Logo, logo voltarei com a continuação. Abraços e até mais! <3 ~~~~~~